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Profª MONICA DALMACIO Coordenação da regulação dos processos digestório Controle da digestão Importante entender os processos que controlam a digestão Controlam todo o processo: desde a entrada do alimento na nossa boca até o final da digestão SNA • Sistema Nervoso Autónomo (SNA) é constituído por dois componentes clássicos: • Sistema Nervoso Simpático (SNAS) • Sistema Nervoso Parassimpático (SNAPS). • O SNA assume uma função de manutenção da homeostasia, influenciando desde a função cardiovascular, respiratória e gastrointestinal até ao controlo dos níveis glicémicos e a temperatura corporal. Sistema Nervoso Autônomo O que é o Sistema nervoso autônomo (SNA)? É a parte do sistema nervoso que está relacionada ao controle homeostático da vida, ou seja, controla funções como a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e digestão. EMERGÊNCIA SISTEMA NERVOSO AUTONOMO (SNA) • O SNA tem influência na frequência cardíaca e na pressão arterial a fim de garanFr um adequado funcionamento dos órgãos do corpo para que suas reais necessidades sejam supridas. • Esse sistema pode ser avaliado pela variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e reflete ao longo do tempo a capacidade do coração de reagir frente às mudanças autonômicas. 2018 Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO É constituído por um conjunto de neurônios que se encontram na medula e no tronco encefálico. Através de gânglios periféricos, coordenam a atividade da musculatura lisa, da musculatura cardíaca e de inúmeras glândulas exócrinas. Sistema Nervoso Autônomo Se comunicam Estímulos do SNA no processo de digestão Existem componentes específicos do sistema nervoso autônomo, responsáveis apenas pela percepção de estímulos físico- químicos, como pressão, pH, tensão, temperatura e sensoriais... Estímulos do SNA no processo de digestão Estímulo sensorial - SNC Liberação de salivaglândulas salivares Mistura o alimento com a amilase salivar Liberação de saliva glândulas salivares Estimula as células estomacais a liberarem, principalmente, pepsinogênio (células principal) e o HCl (célula parietal) – pH ideal. A partir da chegada o alimento no estômago há o estímulo a produção de hormônios reguladores Chegada do alimento no estômago Estimula a liberação do hormônio gastrina produzida pelas próprias células G estomacais Funções gastrina: 1 - Estimula as próprias células estomacais (parietais) produzirem HCl 2 – Estimula contrações do esfíncter pilórico impedindo que o alimento chegue rapidamente ao intestino delgado. Estimula a liberação do hormônio secretina pelas células enteroendócrinas Chegada do quimo no duodeno Funções secretina: 1 – Desestimular a liberação de gastrina pelas células estomacais. 2 – Estimula as glândulas acessórias, pâncreas (suco pancreático) e fígado (bile), a liberar secreções digestivas. 3 – Estímulo a liberação do suco entérico pelas próprias células intestinais (rico em enzimas digestivas) Controle da digestão: hormônios Controle da digestão: hormônios 1 – Presença de gorduras e proteínas no duodeno Estimula a liberação do hormônio Colecistoquinina (CCK). Ação sobre o pâncreas e vesícula biliar Colecistoquinina as células do duodeno estimula a liberação do inibidor gástrico Estimula a redução das contrações do estômago, reduzindo os movimentos peristálticos para que o quimo passe mais vagarosamente pelo duodeno Por que a permanência do alimento no duodeno é importante? Controle da digestão: hormônios Hormônios Local de produção Local de ação Ação Gastrina Estômago Estômago Liberação do suco gástrico Secretina Intestino Estômago Inibição da secreção do suco gástrico Secretina Pâncreas e Fígado Estimulação de suco pancreático e bile Secretina Intestino Redução dos movimentos peristálticos e liberação de suco entérico Colicistoquinina Intestino delgado Pâncreas Secreção de suco pancreático Colicistoquinina Vesícula biliar Contração da vesícula biliar Inibidor gástrico Intestino Estômago Inibição da contração do estômago Motilidade gastrointestinal Movimento do conteúdo alimentar ao longo do TGI em resposta a contrações musculares Principais funções: 1- Propelir o alimento ao longo do TGI 2- Degradar mecanicamente o alimento 3- Misturar o alimento com as secreções gastrointestinais Fatores determinantes: Características da parede do TGI Propriedades da musculatura do TGI Musculatura lisa do Trato Gastrointestinal (TGI) A musculatura lisa do TGI será excitada a partir de atividade elétrica intrínseca nas membranas das fibras musculares Amigdala cerebral atua na região da emoção e aprendizado, comportamento sexual e agressividade. Sistema Nervoso Entérico (SN entérico) A musculatura lisa do TGI será excitada a partir de atividade elétrica intrínseca nas membranas das fibras musculares O que isso quer dizer??? O TGI possui um sistema nervoso próprio para que ocorra a contração e os movimentos peristálticos. SN entérico Aproximadamente 100 milhões de neurônios Funções: movimentação, contração e secreções gastrointestinais Sistema Nervoso Entérico (SN entérico) Se estende do esôfago até o ânus Componentes básicos do SNE 1 – Plexo mioentérico Cadeia de neurônios Motilidade 2 – Plexo submucoso Cadeia de neurônios Secreções Sistema Nervoso Entérico (SN entérico) Plexo mioentérico Responsável pela contração muscular Aumento do tônus muscular Aumento da velocidade de contração Aumento da intensidade de contração Ou seja, potencializa as contrações musculares do sistema digestório Também, o relaxamento dos esfíncteres quando necessário a passagem do alimento Plexo submucoso Responsável pelos estímulos das secreções intestinais Controla os músculos das vilosidades intestinais Sistema Nervoso Entérico (SN entérico) Neurotransmissores liberados pelos neurônios entéricos Acetilcolina Noradrenalina Paralisa a movimentação do sistema digestório Acelera o trânsito intestinal Aumenta o peristaltismo Relaxa músculo esquelético e contrai sistema digestivo e excretor Sistema nervoso simpático Sistema nervoso parassimpático Motilidade do TGI Quando nos alimentamos dois tipos de movimentos existem no nosso TGI: mistura e propulsão Propulsão Desloca o alimento por todo o TGI em um tempo suficiente para que os processos digestão e absorção ocorram Movimentos peristálticos Caracterizado por certa quantidade de tônus no TGI Motilidade do TGI :Movimentos peristálticos Peristaltismo Qualquer conteúdo que esteja a frente será direcionado de acordo com o movimento do anel contrátil – deslocamento do alimento Quando fazemos uma refeição Alimento estaciona em algum lugar do TGI Distensão da parede intestinal Ativa o SN entérico Plexo mioentérico vai trazer uma resposta de tônus ALIMENTOS RICOS EM FIBRAS E GORDURAS Motilidade do TGI :Movimentos peristálticos Motilidade do TGI: Movimentos de mistura Segmentação (tritura o alimento) Digestão mecânica Mistura do quimo com enzimas e outras secreções Propelir as fezes Motilidade do TGI Motilidade do TGI • Distensão do reto com a chegada de fezes liberação autonômica de oxido nítrico e relaxa o esfíncter interno. • Esfíncter anal externo é voluntário (músculo estriado), auxiliado pela contração abdominal. 47 Fisiologia da ingestão alimentar. Consequências metabólicas da inanição. Propriedades da musculatura lisa do TGI Ritmicidade: fator determinante para a atividade elétrica Ondas Lentas e potencial em espícula Mas primeiro vamos recordar o potencial de repouso das células Se houver uma variação para mais positivo nesse potencial de repouso negativo, por exemplo -40 mV (variação de 15 mV para positivo), teremos a existência do primeiro tipo de onda: Onda lenta Potencial de membrana:ondas lentas Potencial de membrana: ondas lentas Quanto mais abertura de canais de Na maior é o potencial de ação da célula Ativação dos canais de cálcio/Na Potencial de membrana: potencial em espícula Permite a contração das fibras musculares lisas do TGI Diferentes dos neurônios que o potencial de ação é atingido somente pela entrada de Na+ Potencial de membrana: potencial em espícula
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