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Afecções cirúrgicas do sistema locomotor de grandes animais

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Aparelho Locomotor Grandes Animais
1- Problemas de dígitos
1.1 Dermovilite exsudativa vegetante/cancro (equinos)
● Inicialmente se assemelha a pododermatite séptica, ferida úmida e fétida, na parte de
ranilha/bulbos, podendo assumir aspecto vegetativo (aspecto de couve flor);
● Em caso mais crônico tem hipertrofia de tecido;
● Relacionado às más condições de higiene do ambiente (úmidos, urina e fezes, matéria
orgânica, pastos pantanosos);
● Difícil de isolar mas está associado a bactérias gram negativas;
● Sinais clínicos: sem sinais no início, mas agrava-se quando acomete regiões mais
profundas, devido a miíases, infecções secundárias, logo começa apresentar
claudicação;
● Diagnóstico: com base nos sinais clínicos, já que é difícil isolar o agente devido às
infecções secundárias;
● Tratamento: casqueamento, ressecção cirúrgica do tecido necrótico (em alguns casos
pode ser feito com animal em estação em outros precisam de sedação, deve-se fazer
anestesia local com lidocaína associando antibiótico, semelhante a téc. de bier) e após
fazer cauterização porque sangra muito. Além disso, fazer curativo com antisépticos
pode ser feito uma botinha com algodão ortopédico (em torno de 1 a 2 semanas) ou
gesso (usar quando não têm mais infecção, após 3 a 4 semanas) a cocheira deve ser
macia, piquete que não tem lama.
1.2 Calcificação de cartilagens colaterais/alares (equinos)
● Consequência de problemas podais, quando as cartilagens inflamam por trauma na
região de coroa/quartela, aprumos de casco inadequados devido casqueamento e
ferrageamento errados ou por ascensão do casco tendem a calcificar e ossificando.
● Acaba ocupando o espaço interfalangeana distal e começa a doer.
● Sinais clínicos: claudicação de apoio, dor a palpação, deformidade sem edema,
encastelamento ( redução da expansão do casco), abscesso de coroa secundariamente
aos traumas e ferimentos perfurantes. Sinais secundários são necrose, fraturas e
solução de continuidade.
● Diagnóstico: com base nos sinais clínicos, bloqueios podem ser utilizados e a
radiografia é bastante útil para confirmar o processo de calcificação.
● Tratamento: às vezes o animal não tem clínica, pode ser um achado incidental
radiográfico. Inicialmente é tratado de forma conservadora, terapias anti
inflamatórios, gelo, AINES, casqueamento e ferrageamento terapêutico.
Posteriormente é indicado a remoção cirúrgica na região de coroa e faz a curetagem,
se tiver aumento de volume e necrótico às vezes precisa abrir a muralha do casco para
drenar o abscesso. A curetagem deve ser realizada acima da linha de crescimento
porque pode atrapalhar o crescimento do casco.
1.3 Amputação de dígito em bovino
● Tratamento mais radical para comprometimentos digitais de infecções podais que não
conseguem tratar clinicamente ou cirurgicamente, são processos dolorosos que levam
a queda de produção.
Mar�� �a����na L����m
● O principal fator desses problemas de casco é ambiental, lamas, rochas e pedras
pontiagudas que causam lesões podais.
● Origem exógena: trauma, objetos perfurantes, evolução infecção interdigital
(flegmão);
● Origem endógena: mastite e metrite.
● Causas que levam a amputação: úlcera de sola, abscessos subsolares, dermatites
interdigitais, artrite séptica, laminite, osteomielites, fraturas falangeanas,
principalmente em casos de inflamações graves e osteomielite.
● Sinais clínicos: feridas ulceradas, edema, fístulas, exposição ao tecido nobre,
claudicação, febre, anorexia, emagrecimento/queda de produção.
● Contraindicações de amputação: em caso de sepse das articulações do boleto,
envolvimento de ambos os dedos, animais muito pesados.
● Avaliação pré-operatória: hemograma, radiografia, antibioticoterapia, AINES,
bioquímicos.
● Preparação do animal: jejum, decúbito lateral direito, sedação e tricotomia,
antissepsia, faz o torniquete e faz uma anestesia regional/local (lidocaína +
antibiótico).
● Técnica cirúrgica: incisão pele ao longo da superfície abaxial e axial da banda
coronária, faz divulsão da pele e serra o osso mais próximo possível do casco para
sobrar mais pele para fechar. Deve serrar a segunda falange ao meio, deve-se evitar
retirar a articulação por causa da produção de líquido sinovial o que pode atrapalhar a
cicatrização.
● Pós operatório: pomada e bandagem até a cicatrização ( trocar a cada 2 dias), pode
impermeabilizar com alcatrão, antibioticoterapia até a lesão estar granulosa e AINES.
● Profilaxia: casqueamento de rotina, pedilúvios, manejo do ambiente.
2- Tenotomias e desmotomias
● Desmotomia do ligamento patelar medial, utilizado também para tratamento de
laminite e síndrome do navicular, aliviando a tensão sobre a 3ª falange ou sobre o
osso navicular.
● Laminite faz tenotomia do flexor digital profundo
● A Síndrome do navicular faz a desmotomia do ligamento acessório.
● São utilizados nas contraturas os flexores digitais, superficial e profundo, nas
desmotomias dos acessórios quanto a tenotomias dos flexores. No arpejamento é
realizado a tenectomia ou miotenectomia do extensor digital longo.
2.1 Fixação dorsal de patela (equinos e bovinos)
● Causa mais frequente de claudicação;
● Ocorre hiperextensão de um ou ambos membros pélvicos, resultante do
aprisionamento temporário ou permanente da patela na tróclea medial do fêmur. O
animal fica arrastando a pinça, impossibilitado de flexionar o membro.
● É comum acontecer em animais com flacidez muscular, pouco condicionamento
físico, em fêmeas no pós parto.
Mar�� �a����na L����m
● Equinos: prevalência maior em jovens e pôneis (perdem escore corpóreo),
frequentemente é bilateral, alteração de origem hereditária pode predispor, além disso
predispões luxação coxofemoral.
● Bovinos: prevalência é menor, mas é visto em fêmeas acima de 3 anos, fêmeas com
hiperestrogenismo;
● Animais com membros mais retos são predispostos ou com menos tônus do
quadríceps femoral.
● Uma vez ocorrido, há estiramento do ligamento e a reincidência é comum.
● Sinais: hiperextensão de membros pélvicos com incapacidade de flexionar joelho e
tarso e flexão do dígito, claudicação dos demais membros pode aparecer por excesso
de apoio, emagrecimento e queda de produção.
● Tratamento: tem tratamento conservativo, se for intermitente em casos brandos, o
condicionamento físico pode ajudar. Existe injeção de produtos cáustico no ligamento
1-2 m de iodo promove desmite e consequentemente processo inflamatório e posterior
à contração do ligamento, porém é pouco eficiente.
● A indicação muitas das vezes é cirúrgica através da desmotomia do ligamento patelar
medial, pode ser realizado com animal contido no tronco, a desmotomia desse
ligamento não atrapalha o animal porque ele não é responsável pela sustentação do
peso, nesse caso é o intermédio.
● Técnica: com animal com anestésico local é feita a incisão de pele 3cm entre o
intermédio e medial , divulsionando-o e feita a secção do ligamento e faz a rafia.
● Pós operatório: manter o animal em local com espaço reduzido até 2 a 3 meses,
manter um condicionamento físico conservador. Não há necessidade de
antibioticoterapia.
2.2 Laminite:
● Há processo inflamatório das lâminas dos cascos.
● Existem teorias para sua ocorrência: teoria vascular (onde a disfunção da
vascularização digital o suprimento sanguíneo diminui e começa a necrosar as
lâminas por falta de oxigênio), a teoria tóxica metabólica ( ação de endotoxinas
ocorrendo nas células, essa endotoxinas são em decorrência, por exemplo, de
desbalanço da microbiota intestinal morte de de algumas bactérias da microbiota, e
outras bactérias produtoras de ácidos láctico sobressaem ocasionando na queda do pH,
há mais morte bacteriana morte de gran negativa liberando endotoxinas causando
endotoxemia, essa toxinas agem diretamente nas células epidérmicas do casco ou na
corrente sanguínea fazendo com que haja liberação de citocinas inflamatórias que
causam vasoconstrição e vasodilatação periférica. Por fim, a teoria enzimática
(produção excessiva de enzimas metaloproteinases que atuam nas células dérmicas
fazendolise celular causando alteração no tecido levando à laminite).
● Fase do desenvolvimento> precede a fase aguda da doença, não há sinais clínicos,
mas o evento que irá levar a laminite já está acontecendo (24,48,60 h)
● Aguda> Começa a doer, há sinais clínicos (24-72h) é imprescindível iniciar o
tratamento com crioterapia.
● Subaguda> até 3 meses se não tiver rotação.
● Crônica> quando já tem rotação da 3ª falange.
Mar�� �a����na L����m
● Técnica cirúrgica: tenotomia do flexor digital profundo para estabilizar a 3ª falange.
● Sinais clínicos: claudicação dos membros torácicos bilaterais, se for unilateral irá
fugir da causa sistêmica. Aumento de temperatura do casco, alteração da
conformidade do casco do estojo córneo. Na radiografia avalia o grau de rotação e
afundamento da 3ª falange.
● Tratamento: inicialmente é tratar a causa que pode predispor a laminite ( retenção de
placenta, colite, alimentação) com AINEs, antitóxicos, vasodilatadores. Na fase aguda
é importante direcionar para fase subaguda controle da dor com gelo AINES e
manutenção da 3ª falange no local dando aporte para o casco. Na fase crônica deve
estabilizar a falange distal com ferrageamento terapêutico com ângulo maior nos
talões e apoio para ranilha e sola ou cirúrgico.
● Técnica cirúrgica: tenotomia do flexor digital profundo, há duas abordagens sendo
uma na quartela e outra no metacarpiano, o animal pode estar em estação com
bloqueio local.
● Faz a incisão no terço médio do metacarpiano, divulsiona-se a bainha tendínea
identifica o tendão e faz sua secção (é preferível fazer nessa abordagem);
● Pós operatório: manter bandagem compressiva por 2 meses e manter a técnica de
ferrageamento para manutenção da angulação do casco, restrição de movimento.
2.3 Síndrome do navicular/podotrocleose/sesamoidite distal:
● O processo é basicamente o mesmo da anterior, é diminuir a tensão do flexor digital
profundo só que não mais na 3ª falange, mas no osso navicular o qual passa na face
palmar e plantar do osso exercendo sua pressão.
● Há algumas teorias para causar a inflamação do osso navicular e leve aos sinais
clínicos.
● As estruturas envolvidas são o aparato podotroclear ( 2ª e 3ª falange, osso navicular,
ligamentos sesamoidianos e tendão flexor digital profundo, bursa do navicular);
● Quando o osso começa a inflamar é possível ver algumas erosões no osso e formações
de cistos.
● Teorias das causas: alterações circulatórias, biomecânica e degenerativas (estas
últimas são mais aceitas).
● Pressão contínua do tendão sobre o osso, se o tendão tiver tendinite pode acometer as
estruturas adjacentes inflamando o osso.
● Sinais clínicos: claudicação intermitente e de apoio, claudicação crônica, maior
frequência é bilateral e em graus diferentes, diferencial para osteoartrite, calcificação
da cartilagem colateral, o animal tem encastelamento com aumento do talão.
● Diagnóstico: com base nos sinais clínicos, teste da rampa aumenta o grau de
claudicação, teste do bloqueio o animal para de mancar, radiografia, ultrassom
transcuneal.
● Tratamento: conservativo-redução da dor, vasodilatadores, proteção do casco e
diminuição da tensão biomecânica.
● Técnica cirúrgica: pode ser feito a desmotomia do ligamento suspensor do navicular,
ou do ligamento acessório do tendão flexor digital profundo ou ainda pode fazer
neurectomia do digital palmar ( este é o último recurso).
Mar�� �a����na L����m
● No caso da desmotomia do ligamento suspensor do navicular deve fazer o acesso
bilateral medial e lateral seccionando o ligamento.
● No caso da desmotomia do check inferior (acessório do tendão flexor digital
profundo), no terço médio do carpo faz incisão lateral identifica o ligamento acessório
e faz a secção.
● Caso não foi o suficiente para dar conforto para o animal, pode optar pela
neurectomia bilateral, porém os possíveis problemas são a insensibilidade podendo ter
lesão mais grave, por não ter noção da sensibilidade no tato, outro problema é dor
neurológica porque o nervo tenta cicatrizar e pode formar o calo neuroma como se
fosse uma cicatrização e pode ser mais doloroso. Uma técnica para evitar a formação
do neuroma é fazer neurorrafia, dobrando o coto proximal no próprio epineuro ou na
própria musculatura.
● Pós operatório: curativo simples e retirada dos pontos, AINES e analgésicos.
2.4 Constrição do ligamento anular:
● O ligamento anular abraça os tendões flexores, os sesamóides e o ligamento suspensor
do boleto.
● Processos inflamatórios principalmente de tendões flexores acabam transferindo o
processo para região do boleto e esse aumento de volume das bainha tendíneas e o
ligamento faz constrição e a vascularização tende ficar comprometida.
● Pode ser em decorrência de feridas incisas, sequelas de tendinites crônicas, trauma
direto no boleto.
● A desmotomia tem que ter certo cuidado porque ela está em cima de articulações e
pode acontecer infecções.
● Sinais clínicos: distensão de bainhas tendíneas proximais, espessamento do ligamento
e formação de cinta, claudicação crônica e pode ter agudização da inflamação, pode
ser confirmado pela ultrassom acima de 5 mm está inflamado, acima de 5 mm tenta
medicamento alternativos, acima de 8 mm fica indicado a desmotomia.
● Técnica cirúrgica: acesso na face plantar ou palmar faz incisão de pele entre os
sesamóides identifica o ligamento faz a secção do ligamento.
● Manutenção: ferrageamento terapêutico com prolongamento de talão como tratamento
conservador.
● Pós operatório: bandagem compressiva 2 a 4 semanas, AINES e repouso.
2.5 Harpejamento em equinos
● Diferente da fixação da patela que o animal ficava com membro hiperextendido, aqui
nesse caso acontece ao contrário há hiperflexão do membro posterior.
● Tem associação de ingestão de plantas tóxicas, neuropatia da musculatura extensora
dos membros pélvicos.
● Forma clássica: unilateral, origem é idiopática que leva a inflamação da musculatura
extensora.
● Forma australiano: bilateral, ocorre em surtos associados de plantas tóxicas (almeirão
do campo) que leva à degeneração neuromuscular.
● Em casos brandos as vezes retira o animal do local onde tem a planta e proporciona
condicionamento físico, porém pode não ser eficiente.
Mar�� �a����na L����m
● Técnica cirúrgica: feita a miotenectomia do extensor digital lateral. A técnica consiste
em duas incisões, sendo a primeira sobre o tendão extensor digital lateral (local de
inserção do tendão extensor digital longo) e a segunda sobre o músculo extensor
digital lateral.
2.6 Paresia Espástica em Bovinos
● Há contração espástica do músculo gastrocnêmio, fazendo com que o membro fique
estendido, muito semelhante ao sinal clínico da fixação de patela. Nesse caso, para
diferenciar é necessário o exame físico, se pegar o membro do animal e tentar
flexionar ele flexiona, diferente na fixação que trava.
● Caráter hereditário, prevalente em animais jovens, tem hiperreatividade biotática e
não tem dor e nem sinais de inflamação, apenas alteração da biomecânica.
● Tratamento cirúrgico: neurectomia parcial do nervo tibial ou tenectomia do tendão do
músculo gastrocnêmio. Normalmente tenta-se a neurectomia mas é mais complicada
devido aos ramos, para identificar qual está ligado ao gastrocnêmio. A técnica mais
fácil é a tenectomia, próximo ao jarrete na face caudolateral identifica o tendão do
músculo gastrocnêmio e secciona.
3. Desvios angulares e flexurais
● Deformidades flexurais tem aumento ou diminuição do ângulo de flexão dos
membros, observando no animal olhando ele de perfil ou deformidade angular são os
casos de animais “valgos” ou “varus” observando o animal de frente ou por trás que
são desvios da coluna óssea.
● Tratamento: no caso deformidades flexurais são ocasionado por contratura do tendão
flexor digital profundo, o animal pisa na pontinha do casco, deve ser feita tenotomia
do flexor digital profundo no terço médio do 3º metacarpiano ou metatarsiano, na
quartela não é desejável porque causa instabilidade alta e corre risco de subluxação,
além disso o pós operatórioé mais fácil. Outra opção é fazer a desmotomia do check
inferior.
● No caso de contratura do tendão flexor digital superficial há alteração do ângulo do
boleto, boleto mais em pé, o animal não pisa em pinça. Nesse caso a terapia é
diferente, a tenectomia é do superficial, mesmo acesso. Não pode fazer a desmotomia
do check inferior porque é do profundo e não do superficial, mas pode fazer do check
superior.
● Deformidades angulares olha o animal de frente são os casos de animais “valgos” ou
“varus” observando o animal de frente ou por trás que são desvios da coluna óssea.
● Alterações congênitas ou hereditários, mas o principal é problema nutricional, há
desbalanço de microminerais de fêmeas gestantes, os animais nascem são hiper
nutrição ricos em energia há desenvolvimento rápido desordenadamente. Além disso,
podem ser erros de casqueamento.
● Tratamento cirúrgico: valgos o sentido de crescimento é lateral, varus o sentido de
crescimento do osso é medial. Pode acelerar o crescimento do lado que está crescendo
menos fazendo irritação no lado da metáfise que está crescendo pouco, divulsionando
o periósteo, ou jeito é fazer furos transcutâneos para irritar o periósteo. A mais
eficiente é frear o crescimento do lado que está crescendo demais, colocando placa ou
grampo.
Mar�� �a����na L����m
Figura 1. Diagrama anatômico do membro anterior distal do cavalo. Mostrando os
principais tendões flexores.
Fonte: Imagem adaptada de Johnson M. (2014).
Figura 2. Diagrama anatômico do ligamento anular palmar, digital proximal e digital
distal, que integram o tendão flexor digital superficial (TFDS) e o tendão flexor
digital profundo (TFDP).
Fonte: Imagem adaptada de Elite Equicare (2014)
Mar�� �a����na L����m
Figura 3. Desvios Angulares
Fonte: AXIAL JR (2020)
Mar�� �a����na L����m

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