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DI - leptospirose

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Leptospirose
Introdução
- Gênero leptospira
- Bactérias gram negativas
- Espirilos móveis
- Capaz de penetrar em pele não lesionada
- Classificação sorológica é baseada na reatividade diferencial de isolados bacterianos a determinados soros específicos
- Sorovares relacionados antigenicamente são agrupados em sorogrupos
- Sorovar é uma variante de leptospira (como uma cepa)
- Classificação atual é baseada em estudos genéticos (a partir da analise do gene 16S rRNA) (existem mais de 250 sorovares conhecidos)
Como ocorre a variação sorológica entre bactérias de uma mesma espécie?
- Lipopolissacarídeo
- Lipídeo + carboidrato
- Parede celular bacteriana
Estrutura do LPS
- Porção localizada na parede externa
- Antígeno O
Hospedeiros
- Mamíferos (cães, suínos, equinos, felinos)
- Hospedeiros de manutenção: espécie que é suscetível à infecção, mas não adquire a doença, apesar de eliminar o agente no ambiente (ex: roedores)
- Hospedeiros terminais: se infectam com a doença, mas há pouca eliminação do agente no ambiente (eliminação intermitente)
> Habitat: túbulos renais dos hospedeiros de manutenção
 Ambiente (solo encharcado e coleções de água)
> Resistencia no ambiente:
- sensibilidade à luz solar direta, desinfetantes comuns e anti-sépticos
- Sobrevivência na água varia de acordo com o pH, salinidade e temperatura
- Multiplicação ótima em ph 7,2 7,4
- Em condições ideias pode sobreviver na água por 180 dias
- Sobrevive ao congelamento (-20°C) por ate 100 dias
> Transmissão:- direta: individuo se infecta tendo contato direto por meio de sangue, urina, leite, sêmen, etc. de indivíduos infectados (maior importância veterinária)
- Indireta: por meio do contato com ambiente contaminado (maior importância epidemiológica)
> Etiologia:
- Leptospira interrogans
- Sorogrupos: icterohaemorrahgiae
 Canicola
> Patogenia:
- Pulmões: lesão intravascular causando vasculite, hemorragia, pneumonia, deficiência repsiratoria aguda
- Coração: vasculite, petequis, sufusões em epicárdio e endocárdio. Miocardite, pericardite
- Intestinos: enterite hemorrágica
- Sistema nervoso central: meningite
- Olhos: uveite (manifestação crônica)
- Rins: insuficiência renal aguda
- Fígado: hepatite
> Sinais clínicos: 
- Balanço entre virulência da bactéria e o estado imune do hospedeiro
- Animais jovens e idosos são mais suscetíveis
- Período de incubação é de 7 a 8 dias
- Inicio com sinais inespecíficos (febre, apatia, anorexia, etc.)
- Febre, vomito, diarreia, pulso rápido e irregular, hemorragias, icterícia, dor abdominal
- urina escura (devido a bilirrubinemia/bilirrubinuria)
- ulceras na mucosa oral e língua devido à uremia
> Diagnóstico:
- pode ser sugestivo através da patologia clinica 
- confirmatórios:
- diferenciais: intexicações
 Babesiose
 Erliquiose
 Anemia hemolítica autoimune
 Neoplasia hepática
> Prognostico: - reservado
> Tratamento
- deve ser iniciado a partir da suspeita, mesmo sem a confirmação por meio de exames da infecção
> profilaxia e controle
- combater roedores
- higiene ambiental
- vacinação
> Vacinas para cães:
> Protocolo de ação:
> Sinais clínicos em gatos:
- raro
- Poliúria
- Polidipsia
- Hematúria
- Letargia
- Anorexia
* Na necropsia, se encontra nefrite
* Na ultrassonografia, se encontram alterações na morfologia renal
Leptospirose em animais de produção
> Etiologia
- Bovinos e bubalinos (Pomona, Wolfii, Hardjo)
- Suínos (Canicola, tarassovi, Bratislava)
- Caprinos e ovinos (Hardjo, Wolfii, Pyrogenes)
- Equinos (Pomona, Bratislava, Icterohaemorrhagiae)
> Sinais clínicos
1) Bovinos adultos:
- infertilidade
- Aborto e natimorto
- Mastite
- Febre
- Anemia hemolítica
- Hemoglobinuria e icterícia
- Congestão pulmonar
2) Em bovinos jovens
- Febre alta
- Anemia hemolítica e hemoglobinúria
- Ictericia
- Congestão pulmonar
- Meningite
- Morte
3) Súinos jovens
- Febre
- Anorexia
- Prostração
- Ictericia
- Conjuntivite
- Hemoglobinuria
- Aborto
4) Suínos adultos
- Doença inaparente
5) Caprinos e ovinos
- raro
- Anorexia
- Dificuldade respiratória
- Anemia hemolítica
- Ictericia
- Hemoglobinuria
- Febre
6) Equinos
- Apatia
- Perda de apetite
- Febre
- Conjuntivite
- Ictericia
- Petéquias
- Encefalite (potros)
- Aborto
- Uveíte, panoftalmia, cegueira
- Infecção crônica (até 2 anos após a manifestação dos primeiros sinais)
- Hipersensibilidade III
> Diagnóstico
1) Direto:
- Microscopia de campo escuro
- Isolamento microbiológico
- Tecnicas moleculares
2) Indireto
- Soroalgutinação microscópica (SAM)
- ELISA
> Amostras para análise
- Sangue colhido em pico febril
- Urina
- Sêmen
- Fetos abortados (inteiros)
> Tratamento
1) Bovinos, caprinos, ovinos e suínos
- Oxitetraciclina (20-40mg/kg, IM, 2 doses c/ 10 dias de intervalo; para suínos 3-5 dias de tratamento e doses diárias)
- Estreptomicina (25mg/kg, IM, de 3 a 5 dias)
* Panoftalmia periódica: corticoides de uso tópico na cojuntiva)
> Controle e profilaxia
- Cuidado com a introdução de novos animais
- Manejo higiênico básico (remoção de restos fetais e abortos; drenagem adequada dos pastos; armazenamento adequado de rações e sais minerais)
- Vacinação
* Vacinas para cães:
- associadas a antígeno de outros agentes como o vírus da cinomoso, adenovírus ou parvovírus
- vacina contem 2 sorovares (canicola e icteroharmorrahgiae) ou mais

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