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NOME DA DOENÇA INTRODUÇÃO ETIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA PATOGENIA SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO CONTROLE/ PROFILAXIA SAÚDE PÚBLICA RAIVA ❖ Doença infecciosa viral.de mamíferos; ❖ É uma encefalomielite progressiva aguda ❖ 100% letal ❖ É uma Zoonose ❖ Familia: Rhabdoviridae ❖ Genero: Lyssavirus ❖ Não resiste no ambiente ❖ Sensível: calor, luz solar, detergentes, éter. ❖ Resistente: 70°C por vários anos e a 4°C por 24 hs ❖ Susceptíveis: Todos mamíferos de sangue quente; ❖ Transmissão: Saliva, urina e fezes, transfusão ou transplantes; ❖ Período de transmissibilidade: Cães e gatos: 6-7 dias, incubação: 10- 60 dias e eliminação: 2-6 dias. Herbívoros: incubação: semanas a meses e eliminação: 2-10 dias ❖ Inoculação → Replicação em céls musculares e neurônios motores →migração para encéfalo e se replica de novo →difusão por via nervosa → perda das funções motoras ❖ Período prodrômico (similares entre as espécies): intranquilidade, ataxia, sialorreia e hidrofobia. ❖ Período agudo: Forma paralitica: bovinos: Paralisia maxilar inferior, boca entreaberta, salivação, paralisia membros posteriores. Morte súbita. Forma furiosa: cães: Latem sem motivo; agridem pessoas conhecidas; perversão do apetite; instinto sexual exaltado; paralisias; latidos roucos; salivação ❖ Clínico: pode ser confundido com outras enfermidades. ❖ Laboratorial: após exame post mortem – as amostras devem ser acondicionadas em frasco com tampa ou saco plástico duplo deve ser refrigeradas ou congeladas; 1) Inoculação em camundongos; 2) Imunofluorescê ncia direta; 3) PCR; 4) Sequenciament o de RNA ❖ Não há tratamentos; ❖ Animais são sacrificados ou óbito ❖ Sistema de informação e vigilância epidemiológica ❖ Vacinação anual dos animais/silvestres ❖ Vacinação de humanos ❖ Identificação e sacrifício dos animais doentes ❖ Controle populacional dos silvestres transmissores ❖ Tratamento humanos: vacinação (0,3,7,14), soro antirrábico, protocolo de milwaukee. NOME DA DOENÇA INTRODUÇÃO ETIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA PATOGENIA SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO CONTROLE/ PROFILAXIA SAÚDE PÚBLICA ENCEFALOMIELITE EQUINA ❖ Complexo de 3 enfermidades infecciosas ❖ EEL – Leste ❖ EEO – Oeste ❖ EEV – Venezuelana ❖ Ocasionam sintomatologia nervosa ❖ Transmitida por vetores ❖ Doença limitada as américas ❖ Familia: Togaviridae ❖ Genero: Alphavirus ❖ Sensível: éter, detergentes, altas temperaturas, pH abaixo de 5,5 e formol a 5% ❖ Resistente: poucas hs no ambiente ❖ EEL e EEO - FI: aves silvestres/locais infectados -VE: Sangue - VT: Indireta: vetores (culex/aedes) PE: Via cutânea - S: Aves e mamíferos (equinos e humanos são hospedeiros terminais) ❖ EEV - FI: Equinos, humanos e roedores silvestres infectados -VE: Sangue e secreções oronasais - VT: Direta e Indireta (aerossóis e vetores) PE: Via cutânea e mucosa - S: equinos, humanos e animais silvestres são hospedeiros amplificadores) ❖ EEO e EEl: Replicação em céls do m. esquelético →viremia →dissemina ção em vários órgãos (EEO não) → degeneraçã o de neuronios ❖ EEV Replicação em céls de Langerhans →viremia →dissemina ção em vários órgãos (EEO não) → degeneraçã o de neuronios ❖ Depressão e encefalite ❖ Febre ❖ Desidratação e anorexia ❖ Cegueira ❖ Tremores musculares ❖ Paralisia ❖ morte ❖ Clínico: indistinguível exceto pela tx de mortalidade ❖ Laboratorial: DIRETO Isolamento, imunofluorescência e PCR INDIRETO: ELISA, PCR. ❖ DIAGNOSTICO DIFERENCIAL: -Raiva - Toxoplasmose - Febre do Nilo - Intoxicação - Herpes virus ❖ Não há tratamento ❖ Sistema de informação e vigilância epidemiológica ❖ Vacinação anual dos equinos ❖ Isolamento dos doentes ❖ Controle de aves migratórias ❖ Combate a vetores ❖ Quarentena ❖ Proibido transito de animais infectados ❖ Descarte correto de carcaças ❖ Maior morbidade entre <15 anos e > de 50 anos ❖ Sinais súbitos: febre e vomito, conjuntivite, encefalite ❖ LETALIDADE - EEL = 65% - EEO = 4% - EEV = 40% NOME DA DOENÇA INTRODUÇÃO ETIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA PATOGENIA SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO CONTROLE/ PROFILAXIA SAÚDE PÚBLICA ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA ❖ Doença infecciosa crônica e degenerativa do SNC causadas por prions, que levam a ataxia severa e alterações comportamentais –“Doença da Vaca Louca”. ❖ Doenças de notificação obrigatória imediata de qualquer caso suspeito ❖ PRION: proteína infecciosa, forma anormal de protéina do SNC, constituição conformacional diferente, sem genoma e não induz resposta imune e nem inflamatória. ❖ Sensível: fenol, soda, éter e hipoclorito de sódio. ❖ Resistente: congelamento, dessecação, radiação UV, digestão por enzimas proteolíticas e calor - FI: Bovinos com BSE, e ovinos com Scrapie -VE: cérebro, medula, olhos tecidos e ossos - VT: Indireta farinha de carne e ossos. DIRETA: hereditária PE: mucosa oral - S: bovinos, ovinos, caprinos e humanos ❖ Causa degeneração htdropica ❖ Entra pelo trato DIGESTIVO → tecido linfoide→ destruição direta da medula oblongada/hipota lamo/nucleo paraventricular ❖ P de incubação de 2 a 8 anos. ❖ MORTE: 1-14 semanas. ❖ Alterações comportamentais ❖ Hiperestesia (reflexo aumentado) ❖ Hipermetria (passos longos) ❖ Ataxia ❖ Diminuição dos movimentos ruminais ❖ bradicadia ❖ Clínico: alterações de comportamento e neurológico ❖ Anatomopatologi co: sem lesões ou alterações na necropcia ❖ Laboratorial: INDIRETO e HISTOPATOLOGIC O – POST MORTEM ❖ DIAGNOSTICO DIFERENCIAL: -Raiva -Listeriose -Botulismo -Encefalites por herpes vírus -BVD -Tumores intracraniais ❖ Não há tratamento ❖ Sacrificio e descarte dos animais infectados ❖ Descarte correto de carcaças ❖ Rastreamento e monitoramento de animais importados ❖ Diagnostico clinico ❖ Detecção da mutação NOME DA DOENÇA INTRODUÇÃO ETIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA PATOGENIA SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO TRATAMEN TO CONTROLE/ PROFILAXIA SAÚDE PÚBLICA BRUCELOSE BOVINA ❖ Doença infecto- contagiosa provocada por bactérias do gênero Brucella ❖ É uma infecção das cels do sistema mononuclear fagocitário ❖ É uma zoonose ❖ Provoca muitas perdas econômicas: abortos, baixos índices reprodutivos ❖ Familia: Brucella spp ❖ Genero: Brucella abortus – bovinos, bubalinos, homem, ovinos, caprinos ❖ Cocobacilos GRAM – ❖ Imóveis ❖ Aeróbias ❖ Sensível: - pasteurização - fenol, cloro e formol - Hipoclorito de sódio ❖ Resistente: -4 dias: urina e roupas -7 dias: leite cru -14 dias carne refrigerada -60 dias: queijo fresco -120 dias: fezes na sombra -180 dias: feto abortado -200 dias: exsudato uterino - meses a anos: a 4°C - FI Animais infectados, gestantes assintomáticas. -VE: membranas e líquidos fetais, secreções vaginais e uterinas, sêmen, leite, fezes e urina. -VT: contato direto, indireto e transplacentária. -PE: mucosas oral, nasal e genital. -S: mamíferos, incluindo o homem e animais silvestres ❖ Entrada nas mucosas → multiplicação no interior de cels fagocitarias→linf onodos regionais→ disseminação via hematogena→ animais maduros (úbere e útero/testículo) e animais jovens (fígado, linfonodo e baço) -Na fêmea: placentite ne- crosante, multi- plicação bac- teriana em parte dos placen-tomas, impede a passagem de nutrientes e O2 da mãe para o feto, provocam infecção maciça do feto por B. abortus, pós o parto latência em linfonodos regionais e tecido mamário até nova gestação, diminui intensidade ❖ VACAS REPRODUTORAS: ❖ Aborto❖ Deslocamento da plcenta ❖ Retenção da placenta ❖ Parto prematuro ❖ Mastite subclínica ❖ Artrite ❖ MACHOS ❖ Orquite ❖ Infertilidade ❖ Artrite ❖ Clínico: ❖ Laboratorial: INDIRETO: - Teste de triagem: antígeno acidificado tamponado (AAT) e Anil em leite - Teste confirmatório: 2 merceptoetanol Teste de soroaglutinação em tubos Fixação do complemento DIRETO: -coloração de gram -isolamento PCR HISTOPATOLOGICO – POST MORTEM ❖ DIAGNOSTICO DIFERENCIAL: -Raiva -Listeriose -Botulismo -Encefalites por herpes vírus -BVD -Tumores intracraniais ❖ Vacinas B19 e RB51. -Riscos vacinais: não recomendada para machos (orquite) e em fêmeas prenhes abortam. O homem é susceptível. -Identificação e descarte de animais positivos. ❖ Doença profissional e ingestão de leite cru e derivados contaminados NOME DA DOENÇA INTRODUÇÃO ETIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA PATOGENIA SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO CONTROLE/ PROFILAXIA SAÚDE PÚBLICA FEBRE AFTOSA ❖ Uma virose aguda e altamente contagiosa causada pelo vírus da Febre Aftosa ❖ Acomete os animais biungulados ❖ Alta morbidade ❖ Baixa mortalidade em adultos e média em animais jovens ❖ Implicações socioeconômicas: - Queda produção de carne e leite - Abortos - Mortes - Menor capacidade produtiva - Maior prejuízo no:mercado internacional de produtos de origem animal -Gastos com vacinação ❖ Familia: Picornaviridae ❖ Genero: Aphthovirus ❖ Não envelopado resistente no ambiente ❖ Resistente: -◦ Baixas temperaturas ◦ Locais com relativa umidade ◦ Leite e produtos lácteos após a Pasteurização ❖ Sensível: ◦ pH abaixo de 6,5 e acima de 11 ◦ Radiação solar ◦ Dessecação ❖ Inativado: hidróxido de sódio (2%) ◦ carbonato de sódio (4%) ◦ ácido cítrico (0,2%) - FI Animais infectados, -VE: secreções e excreções. -VT: contato direto, Indireto: aerossóis, alimentos, fomites -PE: mucosas -S: bovinos, bubalinos, suínos, ovinos e caprinos ❖ 1-3 dias = Exposição→repli cação viral→infecção de cels da boca, cascos ❖ 3-4 dias = febre→salivação →claudicação ❖ 5 dias = ruptura das vesículas→ intensificação dos sintomas→produ ção de anticorpos ❖ 8-15 dias = cura das lesões→desapar ecimento do vírus→ maior produção de anticorpos ❖ CURA COMPLETA ❖ Período de incubação 3 a 14 dias ❖ Depressão ❖ Anorexia ❖ Salivação excessiva ❖ Descarga nasal serosa ❖ Diminuição da produção de leite Claudicação e resistência a movimentar-se ❖ Abortamentos ❖ Vesiculas na boca, narinas, tetos, cascos ❖ Pequenos ruminantes podem NÃO apresentar sinais clínicos, mas mantem o virus ❖ Clínico: ❖ ANATOMOPATOL ÓGICO: - Vesiculas no rumem - vesilculas simples ou múltiplas - Em animais jovens miocárdio apresenta estrias amarelas e acinzentadas = coração tigrado ❖ LABORATORIAL: - DIRETO: ELISA, Isolamento viral e PCR -INDIRETO: ELISA e soroneutralização ❖ DIAG DIFERENCIAL: ❖ Estomatite vesicular ❖ Doença vesicular suína ❖ Peste bovina ❖ Doença das mucosas ❖ Língua azul ❖ Diarreia viral bovina ❖ NÃO há tratamento efetivo ❖ Sacrificio dos animais ❖ Vacinação ◦ Bovinos e bubalinos ◦ Ambos os sexos, a partir de 3 meses de idade ◦ Profilaticamente ou para o controle de um surto ◦ vírus inativado, bi ou trivalente ❖ Notificação das autoridades ❖ Quarentena e desinfecção ❖ Eutanasia de animais infectados ❖ Destruição dos cadáveres ❖ Não é considerada um problema de saúde publica NOME DA DOENÇA INTRODUÇÃO ETIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA PATOGENIA SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO CONTROLE/ PROFILAXIA SAÚDE PÚBLICA ESTOMATITE VESICULAR ❖ é uma doença infecciosa que acomete animais domésticos ungulados e biungulados -Desenvolvimento de vesículas em boca, tetos e cascos ❖ Maior morbidade em animais adultos ❖ Baixa mortalidade ❖ Lista da OIE ❖ Zoonose ❖ Mais frequente no verão e climas temperados ❖ Acarreta em consequências socioeconômicas: - queda na produção - interfere no comercio internacional (sêmen e embriões) ❖ Familia: Rhabdoviridae ❖ Genero: Vesiculovirus ❖ Envelopado NÃOresistente no ambiente ❖ Resistente: -pH 4,0 e 10,0 ◦ sobrevive baixas temperaturas ◦ Até 2 semanas no meio ambiente ❖ Sensível: -58 °C durante 30 minutos ◦ éter e outros solventes orgânicos ◦ formalina (1%) - FI Animais infectados, -VE: secreções das vesículas, sangue e saliva -VT: contato direto, Indireto: aerossóis, alimentos, fômites, vetores (phlebotomus e aedes) -PE: mucosas e via cutanea -S: bovinos, bubalinos, suínos, ovinos, equinos e humanos ❖ Instalaçao viral→viremia→i nfecção dos nódulos linfáticos→infecç ão das cels da cavidade oral, casco→sinais clínicos→recupe ração em 2 semanas ❖ Período de incubação 2 a 8 dias ❖ Salivação excessiva ❖ Vesículas – vermelhas a esbranquiçadas, elevadas ou abertas ❖ Cavalos: vesículas na língua, lábios e ao redor dos olhos,gengivas, casco e narinas ❖ Bovinos: língua, lábios, gengiva, palato duro, focinho e narina Lesões em tetos no gado leiteiro ❖ Diminuição da produção ❖ Mastite ❖ Lesões que dificultam a locomoção ❖ Clínico: ❖ ANATOMOPATOL ÓGICO: ❖ LABORATORIAL: - DIRETO: ELISA, PCR e FC -INDIRETO: ELISA e FC ❖ DIAG DIFERENCIAL: ❖ Língua azul ❖ Diarreia viral bovina ❖ Febre aftosa ❖ Doença vesicular suína ❖ Rinotraqueite infecciosa bovina ❖ NÃO há tratamento efetivo ❖ Tratamento sintomatico ❖ Não existe vacina ❖ identificação e isolamento doentes ❖ Restringir a movimentação de animais ❖ Descontaminação de veículos e fômites ❖ Controle de insetos e manter os animais secos ❖ Notificação as autoridades ❖ Sinais clínicos de gripe de curta duração NOME DA DOENÇA INTRODUÇÃO ETIOLOGIA EPIDEMIOLOGI A PATOGENIA SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO CONTROLE/ PROFILAXIA SAÚDE PÚBLICA PAPILOMATOSE BOVINA ❖ Doença infecto- contagiosa crônica, altamente transmissível, que acomete geralmente animais jovens ◦ “Verruga, figueira, verrucose, fibropapilomatose” ❖ Manifesta-se por tumores benignos ou malignos ❖ Ocorre em meses de inverno e animais estabulados ❖ Perdas econômicas ◦ Mau cheiro ◦ Ocorrência de miíase ◦ Porta de entrada de infecções secundárias ◦ Interfere na estética anima ❖ Familia: Papovaviridae ❖ Genero: Papilomavirus ❖ NÃO Envelopado resistente no ambiente ❖ Resistente: -temperaturas abaixo de 20°C - pH entre 3 a 7 ❖ Sensível: - formol 2% - FI Animais infectados, -VE: sangue e fuido das verrugas (abrasão na na pele ao se coçar) -VT: contato direto e Indireto: -PE: pele lesionada -S: bovinos. ❖ Pele lesada→replicação nas cels basais do epitélio→proliferaçao de cels basais→lesoes malignas ou beningnas ❖ Presença de lesões na pele ❖ Verrugas ❖ vesiculas ❖ Clínico: ❖ ANATOMOPATO LÓGICO: ❖ LABORATORIAL: - DIRETO:PCR e imunofluorescência direta -INDIRETO: ELISA e histopatologico ❖ Doença auto- limitante ❖ Retirada cirúrgica e cauterização ❖ Homeopatia ❖ Vacina autógena ❖ Hemoterapia ❖ Papilomax ❖ Evitar aquisição de animais doentes ❖ Isolar e tratar os bovinos acometidos ❖ Esterilização de materiais cirúrgicos ❖ Uso de agulhas descartáveis NOME DA DOENÇA INTRODUÇÃO ETIOLOGIA EPIDEMIOLOGI A PATOGENIA SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO CONTROLE/ PROFILAXIA SAÚDE PÚBLICA VARIOLA BOVINA ❖ doença contagiosa caracterizada pelo aparecimento de lesões cutâneas localizadas no úbere e tetos de vacas em lactação ❖ Alta morbidade entre vacas lactantes ❖ Baixa mortalidade ❖ Zoonose ❖ Prejuízos econômicos ◦Mastite ◦ Queda na produção de leite ◦ Gastos com medicamentos ◦ Afastamento do ordenhador do trabalho ◦ Emagrecimento de bezerros❖ Familia: Poxviridae ❖ Genero: Orthopoxvirus ❖ Duplo Envelope resistente no ambiente ❖ Resistente: -Viável por muitos meses no meio ambiente -exposição à luz natural -Pode sobreviver em descamações de pele por meses ou anos ❖ Sensível: - 30 a 60 minutos à temperatura de 56°C - Cloro e soda cáustica 1% - FI Animais infectados, -VE: sangue e secreções das lesões do teto -VT: contato direto e Indireto: -PE: feridas nos tetos -S: bovinos e humanos ❖ Invasão viral→infecção na pele→multipl viral local→viremia→ vai para linfonodos→linfo adenopatia ❖ VACAS: Eritema cutâneo ◦ Pequenas manchas que evoluem para vesículas ◦ Ulceras e Crostas escuras nos tetos ◦ Cicatrizam dentro de 15 a 20 dias ◦Mastite ◦Linfoadenopatia ❖ BEZERROS: -lesões na boca, no focinho e nos lábios ❖ Clínico: ❖ ANATOMOPATO LÓGICO: ❖ LABORATORIAL: - DIRETO:PCR e ISOLAMENTO VIRAL -INDIRETO: ELISA e soroneutralização ❖ Doença auto- limitante ❖ Tratamento sintomático ❖ Não utilizar pomada à base de corticoide ❖ Utilizar iodo glicerinado nas lesões do úbere, não deixando o bezerro mamar ❖ Não existe vacina ❖ Isolar doentes e implantar linha de ordenha ❖ Higiene durante a ordenha ❖ Contatar o serviço de saúde do município e informar sobre a ocorrência da doença na região ❖ Interromper o trânsito de vacas em lactação e bezerros em aleitamento ❖ Infecção através do contato com as lesões presentes nos tetos dos animais doentes: febre ◦ dor ◦mal-estar ◦ linfoadenopatia ◦ lesões ulcerativas e pustulares NOME DA DOENÇA INTRODUÇÃO ETIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA PATOGENIA SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO CONTROLE/ PROFILAXIA SAÚDE PÚBLICA TUBERCULOSE BOVINA ❖ Caracteriza-se pelo desenvolvimento de lesões nodulares (tubérculos), pode se localizar em qualquer órgão e tecido ❖ É uma zoonose ❖ Doença crônica ❖ Importância econômica> - queda no ganho de peso - diminuição da produção de leite - condenação da carcaça no abate - descarte precoce e eliminação de animais de alto valor ❖ Familia: Mycobacteriac eae ❖ Genero: Mycobacteriu m ❖ Espécies: - M. bovis ⇒ bovinos e bubalinos (humana) -- M. tuberculosis ⇒ humano (bovinos) - M. avium⇒ aves (bovinos, suínos, equinos ❖ Não encapsulados ❖ Resistente: -NaOH ou HCl/15- 30 min- - Desinfetantes e dessecação -Altamente resistentes ao meio externo, permanece viável por vários meses no solo e em partículas de fezes ❖ Sensível: - Compostos fenólicos - Luz solar e irradiações UV - Pasteurização - FI Animais infectados, -VE: descargas nasais, fezes, leitre, urina e sêmen -VT: contato direto e Indireto Transmissão vertical da mãe para o feto -PE: 90% mucosa nasal, oral, genital e cutânea -S: bovinos, humanos, equinos, suínos, ovinos, caprinos, cães e gatos ❖ Caracteristicas das lesões: - Encontradas em linfonodos, pulmão e fígado - Coloração amarelada em bovinos - Esbranquiçadas em búfalos - Nódulos de 1 a 3 cm de diâmetro - Aspecto purulento ou caseoso ❖ BOVINOS ❖ M. bovis:: ◦ Emagrecimento progressivo ◦ Temperatura oscilante ◦ Hiperplasia de linfonodos ◦ Tosse e dispnéia ◦ Disfagia e diarréia ◦ Distúrbios reprodutivos ⇒ endometrite, infertilidade e aborto ◦ Mastite ◦ Disseminação para rins e fígado ❖ M. tuberculosis: ◦ Lesões mínimas não-progressivas ❖ Clínico: ◦ Histórico e sinais clínicos ❖ ANATOMOPATO LÓGICO: ◦ Inspeção de carcaça ou necropsia - Lesões ❖ LABORATORIAL: - DIRETO: ◦ Isolamento: Löwenstein-Jensen e Stonebrink-Lesslie ◦ PCR ◦ Coloração: Ziehl- Neelsen (BAAR)* -INDIRETOS: Diagnóstico Alérgico Cutâneo ◦ Teste da tuberculina ⇒ PNCEBT ◦ Imunidade celular - reação de hipersensibilidade retardada (tipo IV). ◦ Realizado em animais com idade igual ou superior a 6 Semanas ❖ TÉCNICAS DE REFERÊNCIA PELA OIE 1. Teste da prega caudal (TPC) 2. Teste cervical simples (TCS) 3. Teste cervical comparativo (TCC) - CONFIRMATÓRIO ❖ Não existe vacina ❖ Identificação das fontes de infecção ⇒ teste de tuberculina de rotina e abate dos animais reagentes ❖ Animais positivos: - Notificação em 24h - Sacrifício (30 dias) e afastado (leite) - Introdução de novos animais no rebanho: testar na origem e na entrada da unidade de criação ⇒ 60 dias entre os testes ❖ Saúde dos trabalhadores da propriedade: monitorada ❖ Descarte do leite ❖ Inspeção sanitária dos produtos de origem animal ❖ Higienizar e desinfetar materiais e instalações ❖ Monitoramento e controle dos produtos de origem animal. ❖ Tuberculose extra- pulmonar (cutânea) - Ingestão de leite ou produtos lácteos contaminados - Imunossuprimidos, idosos e crianças ❖ Tuberculose pulmonar - Doença profissional NOME DA DOENÇA ETIOLOGIA SUSCEPTILIDADE TRANSMISSÃO SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO CONTROLE/ PROFILAXIA CARBÚNCULO SINTOMATICO (MANQUEIRA) ❖ Bacteria: ❖ Clostridiu m cauvoei – vive em ambiente anaerobio ❖ Animais jovens (3 meses a 2 anos) ❖ RUMINANTES ❖ Ingestão do agente ❖ Invasão via ferimentos ❖ Esporos ❖ Febre ❖ Alterações comportamentais (depressão) ❖ Anorexia ❖ Diminuição dos movimentos ruminais ❖ Edema subcutâneo (grandes músculos) ❖ Miosite ❖ Hemorragia ❖ Claudicação ❖ Necrose ❖ Convulsão ❖ Morte ❖ Clínico: presença de lesões em grandes músculos e edema ❖ Laboratorial: - Isolamento - Imunifluorescencia direta ❖ ANATOMOPATO LOGICO ❖ Alto custo = inviável ❖ Afastamento dos animais doentes ❖ Higiene da baia ❖ vacina ❖ medidas higiênico- sanitario e de manejo correto ❖ eliminação imediato das carcaças ❖ uso de antisséptico ❖ manejo das pastagens ❖ suplementação alimentar GANGRENA GASOSA OU EDEMA MALIGNO ❖ causado por bactéria: ❖ C. septicum ❖ C.perfrigens tipo A ❖ C.sordellii ❖ C.novyi tipo A ❖ Animais de qualquer idade ❖ Ovinos ❖ Caprinos ❖ Suínos (raro) ❖ BOVINOS mais acometidos ❖ Invasão por feridas e fraturas ❖ ingestao ❖ claudicação ❖ edema nos membros ❖ febre ❖ depressão ❖ apatia ❖ perda de apetite ❖ taquicardia ❖ toxecemia ❖ morte ❖ Clínico: presença de lesões Laboratorial: Coleta do material dos ferimentos – raspado, sangue do coração e pedaços de figado ❖ ANATOMOPATO LOGICO ❖ ❖ Alto custo = inviável ❖ Afastamento dos animais doentes ❖ Higiene da baia ❖ vacina ❖ medidas higiênico- sanitario e de manejo correto ❖ eliminação imediato das carcaças ❖ uso de antisséptico ❖ manejo das pastagens ❖ suplementação alimentar BOTULISMO ❖ causado por bactéria: - C. botulinum tipos C e D ❖ animais de todas as idades (mais comum em animais adultos ❖ vacas gestantes e lactantes = maior mortalidade ❖ bovinos ❖ frangos ❖ HORIZONTAL INDIRETA: esporos no solo (fezes) ❖ DIRETA: ingestão de carcaças contaminadas ❖ Distúrbios neuromusculares ❖ Paresia e paralisia flácida dos músculos ❖ Parada cardíaca e respiratória ❖ Morte ❖ Fezes enegrecidas com muco e sangue ❖ Midríase ❖ Dificuldade de locomoção ❖ incoordenação ❖ sintomas clínicos ❖ dados epidemiológicos ❖ necroscópico não e possível detectar alterações – petéquias no miocárdio ❖ LABORATORIAL: - Isolamento ❖ Alto custo = inviável ❖ Afastamento dos animais doentes ❖ Higiene da baia ❖ vacina ❖ vacinação ❖ profilaxia com antibióticos. ❖ medidas higiênico- sanitário e de manejo correto ❖ manejo das pastagens ❖ suplementação alimentar ❖ eliminação imediato das carcaças NOME DA DOENÇA ETIOLOGIA SUSCEPTILIDADE TRANSMISSÃO SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO CONTROLE/ PROFILAXIA TÉTANO ❖ Bacteria: ❖ C. tetani ❖ Saprofita ❖ Esporos resistentes ❖ Equinos mais acometidos ❖ Bovinos ❖ Fezes (humanos e animais)esporos - solo ou materiais enferrujados ❖ Contaminação ocorre por ferimentos (condição anaeróbia) ❖ Feridas ❖ Hiperexcitabilida de ❖ Prolapso da 3ª pálpebra = olhos arregalados ❖ Corpo rígido ❖ Espasmos musculares de alta intensidade ❖ Convulsões ❖ Sudorese ❖ Taquipneia ❖ Diminuição do peristaltismo ❖ Parada respiratória ❖ morte ❖ Sinais clínicos ❖ Histórico ❖ Detecção de toxinas ❖ Alto custo = inviável ❖ Afastamento dos animais doentes ❖ Higiene da baia ❖ vacina ❖ medidas higiênico- sanitario e de manejo correto ❖ eliminação imediato das carcaças ❖ uso de antisséptico ❖ manejo das pastagens
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