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ABRIL DE 2022 (1)

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A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É 
CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO 
CÓDIGO PENAL) 
 
LEIA ANTES DE ACESSAR 
- Esse caderno foi criado por Alice Póvoas (dradentinhos_) 
baseado na bibliografia das apostilas disponíveis para compra. 
- Esse caderno representa uma propriedade intelectual da 
autora, sendo assim, respaldado em direito sob garantias de 
PLÁGIO (Crime de Violação aos Direitos Autorias no Art. 184 – 
Código Penal). 
- Todo o conteúdo foi escrito retirado dos livros de referência, 
os desenhos foram feitos pela autora 
- É PROIBIDA a venda ou distribuição gratuita deste conteúdo 
por outra pessoa que não seja a autora, também se 
enquadrando em crime contra a propriedade intelectual. 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
Anestesiologia 
Anestésicos .......................................................................... 06 
Anestesiologia ...................................................................... 07 
Cálculo anestésico ................................................................ 07 
Vasoconstrictores ................................................................ 08 
Anestesio especial ............................................................... 09 
Critérios de escolha da solução ........................................... 10 
Técnicas anestésicas ............................................................ 11 
Dicas para uma boa anestesia ............................................. 13 
Locais de inserção da agulha ............................................... 14 
Aspiração da carpule ............................................................ 15 
Cirurgia oral menor 
Campo cirúrgico ................................................................... 16 
Classificação de Winter ........................................................ 16 
Classificação de Pell & Gregory ............................................ 17 
Tipos de retalho ................................................................... 17 
Retalho cirúrgico .................................................................. 18 
Número das lâminas ............................................................ 18 
Número dos fórceps ............................................................ 19 
Exodontia - passo a passo .................................................... 19 
Pericoronarite ...................................................................... 20 
Manobra de Valsava ............................................................. 21 
Pós operatório ..................................................................... 21 
1 
 
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CÓDIGO PENAL) 
Alveoloplastia ...................................................................... 22 
Manobra de Chompret ........................................................ 22 
Tórus mandibular ................................................................. 23 
Tórus palatino ...................................................................... 23 
Complicações pós-cirúrgicas ............................................... 24 
Retalhos de terceiro molar inferior .................................... 25 
Dentistica 
Cárie dentária ....................................................................... 27 
ICDAS ................................................................................... 28 
Lesões não cariosas ............................................................. 28 
Classes de Black ................................................................... 29 
Diagnóstico fluorose ............................................................ 30 
Tipos de mancha branca ...................................................... 30 
Cores das pontas ................................................................. 31 
Remoção de tecido cariado ................................................. 31 
Sistemas adesivos ................................................................ 32 
Restauração com resina composta ..................................... 32 
Clareamento de consultório ................................................ 33 
Tratamento expectante ....................................................... 33 
Cimento de ionômero de vidro ............................................ 34 
Proteção do complexo ........................................................ 35 
Isolamento absoluto ............................................................ 35 
Profilaxia e aplicação de flúor ............................................. 36 
Paredes da cavidade ............................................................ 37 
Cúspides posteriores ........................................................... 37 
Coroa anatômica X Clínica ................................................... 38 
Dentes posteriores .............................................................. 38 
Anatomia oclusal ................................................................. 39 
Paredes da cavidade (2) ....................................................... 39 
Classificação das cavidades ................................................. 40 
Microabrasão ....................................................................... 40 
Restauração de amálgama .................................................. 41 
Polimento de resina composta ............................................ 42 
Notação dentária ................................................................. 42 
Propriedades da cor ............................................................. 43 
Condicionamento ácido ....................................................... 43 
Clareamento ......................................................................... 44 
Brocas e pontas.................................................................... 44 
Defeitos de esmalte ............................................................. 44 
Lóbulos dos dentes .............................................................. 45 
Tipos de cúspides posteriores ............................................. 45 
Capeamento direto e indireto ............................................. 46 
Cimento de hidróxido de cálcio ........................................... 46 
Cimento de OZE ................................................................... 47 
Clareamento caseiro ............................................................ 47 
Polimento ............................................................................ 48 
Pinça palmer ......................................................................... 48 
Hidroxido de cálcio (dycal) .................................................. 49 
Cimento resinoso dual ......................................................... 49 
Endodontia 
Testes de vitalidade ............................................................. 50 
Diagnóstico pulpar ............................................................... 50 
Lesões endo-perio ................................................................ 51 
Abscesso endo x perio ......................................................... 51 
Acesso endodôntico ............................................................ 52 
Canais radiculares ................................................................ 53 
2 
 
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CÓDIGO PENAL) 
Anatomia do canal ............................................................... 56 
Passo a passo: endo ............................................................. 57 
Medicação intracanal ........................................................... 58 
Técnica mista de molares .................................................... 58 
Trauma dentário .................................................................. 59 
Retratamento endodôntico ................................................ 60 
Configuração dos canais ......................................................61 
Limas endodônticas ............................................................. 61 
Obturação dos canais radiculares ....................................... 62 
Séries das limas .................................................................... 63 
MTA ...................................................................................... 63 
Pulpotomia ........................................................................... 64 
Vias de disseminação ........................................................... 64 
Farmacologia 
Medicamentos com repercussões orais .............................. 66 
Prescrição ............................................................................. 68 
Analgésicos .......................................................................... 69 
Anti-inflamatórios ................................................................ 69 
Antibioticoterapia ................................................................ 70 
Doenças de tecido mole ...................................................... 71 
Posologia da dor .................................................................. 71 
Sedação mínima ................................................................... 72 
Interação medicamentosa com álcool etílico ..................... 73 
Antifúngicos ......................................................................... 73 
Antissépticos ........................................................................ 74 
Antivirais .............................................................................. 74 
Corticosteroides .................................................................. 75 
Abscessos periodontais ....................................................... 75 
Cirurgias bucais eletivas ....................................................... 76 
Formas farmacêuticas sólidas.............................................. 77 
Isotretinoína oral ................................................................. 77 
Endocardite infecciosa ......................................................... 78 
Paciente renal crônico ......................................................... 78 
Oclusão 
Oclusão ................................................................................. 79 
Chaves de oclusão ................................................................ 80 
Classes de Angle ................................................................... 80 
Mal oclusões ........................................................................ 81 
Dimensão vertical ................................................................ 81 
Curva de Spee ...................................................................... 82 
Curva de Wilson ................................................................... 82 
Pontos de contato oclusal ................................................... 83 
Odontopediatria 
Relação distal ....................................................................... 85 
Arcos de Baume ................................................................... 86 
Espaços primatas ................................................................. 86 
Estágios de Nolla .................................................................. 86 
Erupção dental ..................................................................... 87 
Comunicação na odontopediatria ....................................... 88 
Manejo odontopediatria ...................................................... 88 
Restauração com ionômero de vidro .................................. 89 
Selante resinoso ................................................................... 89 
Selante ionomérico .............................................................. 90 
Aplicação de verniz fluoretado ............................................ 90 
Aplicação de flúor gel/mousse ............................................. 91 
3 
 
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CÓDIGO PENAL) 
Cariostático .......................................................................... 91 
Pulpotomia ........................................................................... 92 
Analgésicos odontopediatria............................................... 92 
Anti-inflamatórios odontopediatria .................................... 93 
Grampos de isolamento absoluto ....................................... 93 
Antibióticos odontopediatria .............................................. 94 
Cálculo de antibioticos ......................................................... 95 
Tratamento endodôntico .................................................... 95 
Dentes decíduos .................................................................. 96 
Dentes natais ....................................................................... 97 
Fissuras palatinas ................................................................. 97 
Notação dentária ................................................................. 98 
Cálculo anestésico ............................................................... 98 
Sinais vitais ........................................................................... 99 
Ulotomia .............................................................................. 99 
 
Patologia e estomatologia 
Lesões fundamentais ........................................................... 100 
Anomalias dentárias ............................................................ 101 
Herpes .................................................................................. 102 
Descrição de lesões ............................................................. 102 
Patologias não neoplásicas ................................................. 103 
Manifestações de doenças sistêmicas ................................ 104 
Lesões cancerizáveis ............................................................ 104 
Indicações de biópsias ......................................................... 105 
Mucocele X Rânula .............................................................. 105 
Manifestações orais do HIV ................................................. 106 
Tumores odontogênicos ..................................................... 106 
Diascopia positiva ................................................................ 110 
Cistos de desenvolvimento .................................................. 111 
Cistos odontogênicos .......................................................... 112 
Neoplasias malignas............................................................. 113 
Granulos de fordyce ............................................................. 114 
Doença de Crohn.................................................................. 114 
Periodontia 
Linhas do sorriso .................................................................. 115 
Classificação de Miller .......................................................... 116 
Perda óssea vertical ............................................................. 116 
Mobilidade dental ................................................................ 117 
Envolvimento de furca ......................................................... 117 
Diagnóstico perio ................................................................. 118 
Raspagem periodontal ........................................................ 121 
Exame de PSR ...................................................................... 121 
Periograma ........................................................................... 122 
Doenças periodontais necrosantes ..................................... 122 
Índice de placa visível........................................................... 123 
Classificação de Placek ......................................................... 123 
Anatomia do periodonto ..................................................... 124 
Anatomia da gengiva ........................................................... 124 
Abscessos .............................................................................125 
Propedêutica 
Sinais vitais ........................................................................... 126 
Terços faciais ........................................................................ 127 
Glicemia em jejum ................................................................ 127 
Sinais de fratura ................................................................... 128 
4 
 
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CÓDIGO PENAL) 
Cardiopatas .......................................................................... 128 
Classificação ASA ................................................................. 129 
Gestantes e lactantes .......................................................... 129 
Urgências clínicas ................................................................. 130 
Adequação de meio ............................................................. 130 
Orientação de higiene bucal ................................................ 131 
Notação dentária ................................................................. 131 
Terços do dente ................................................................... 132 
Saturação de oxigênio ......................................................... 132 
Prótese 
Classificação de Kennedy ..................................................... 133 
Próteses fixas ....................................................................... 134 
Localização dos conectores menores ................................. 134 
PPR planejamento ............................................................... 135 
Alginato ................................................................................ 136 
Tipos de gesso ..................................................................... 137 
Modificações de Kennedy ................................................... 138 
Silicone de condensação ..................................................... 138 
Conectores maiores ............................................................. 139 
Modelo de estudo ................................................................ 140 
Modelo de trabalho ............................................................. 141 
Montagem em ASA .............................................................. 142 
 
Radiologia 
Cartela radiográfica ............................................................. 144 
Filme radiográfico ................................................................ 145 
Qual o lado da radiografia? .................................................. 145 
Revelação radiográfica ........................................................ 146 
Angulação vertical ............................................................... 146 
Posição da cabeça ................................................................ 147 
Técnica de Clark ................................................................... 147 
Densidade do objeto ............................................................ 148 
Erros de processamento ...................................................... 148 
Paralelismo ........................................................................... 150 
Bissetriz ................................................................................ 150 
Anomalias dentárias ............................................................ 151 
Manual de sutura 
Sutura simples ...................................................................... 153 
Sutura em X .......................................................................... 154 
Sutura em 8 .......................................................................... 154 
Sutura continua .................................................................... 155 
Sutura festonada ................................................................. 155 
Sutura em colchoeiro horizontal ......................................... 156 
Suspensória .......................................................................... 156 
Suspensória interrompida ................................................... 157 
Suspensória continua ........................................................... 157 
Pacientes com necessidades especiais 
Diabéticos ............................................................................ 158 
Cardiopatas .......................................................................... 159 
Hipertensão arterial ............................................................. 160 
Gestantes ............................................................................. 161 
Esclerose múltipla ................................................................ 162 
Contra-indicacao de anestésicos ......................................... 163 
Bronquite crônica ................................................................ 164 
5 
 
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Usuário de antiagregante ou coagulante ............................ 164 
Guia de instrumentais 
Cirurgia ................................................................................. 165 
Kit acadêmico ...................................................................... 169 
Kit clinico .............................................................................. 169 
Periodontia .......................................................................... 170 
Dentistica ............................................................................. 171 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
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CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO 
CÓDIGO PENAL) 
 
Anestésicos 
 
dose 
máxima 
mg/kg 
dose 
máxima 
absoluta 
dose 
máxima 
absoluta 
Articaína 4% 7mg/kg 500mg 6,9 
Prilocaína 3% 6mg/kg 400mg 7,4 
Lidocaína 2% 4,4mg/kg 300mg 8,3 
Lidocaína 3% 4,4mg/kg 300mg 5,5 
Mepvacaína 2% 4,4mg/kg 300mg 8,3 
Mepivacaína 3% 4,4mg/kg 300mg 5,5 
Bupvacaína 0,5% 1,3mg/kg 90mg 10 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
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CÓDIGO PENAL) 
Anestesiologia 
Anestésico Vasoconstrictor [] Tempo anestésico 
inf./bloq 
Lidocaína 
Sem vaso 3% 5-10m não 
indicado 
 
Lidocaina 
Adren. 1:50.000 2% 40-
60m 
120-150m 
Lidocaína 
Adren. 1:100.000 2% 40-
60m 
120-150m 
Mepivacaína 
Sem vaso 3% 20m 40m 
Mepivacaína 
Adren. 1:50.000 2% 40-
60m 
120-150m 
Mepivacaina 
Adren. 1:100.000 2% 40-
60m 
120-150m 
Mepivacaina 
Adren. 1:200.000 2% 40-
60m 
120-150m 
Prilocaína 
Feliprissina 0,03 
UI/ml 
3% >30m >60m 
Articaína 
Adren. 1:100.000 4% 100-
150m 
5-6h 
Articaina 
Adren 1:200.000 4% 100-
150m 
5-6h 
Bupivacaína 
Adren. 1:200.000 0,5% 4h 12h 
Calculo anestésico 
Ex: lidocaína 2% - paciente de 65kg 
 
Se a concentração do anestésico é "2%", significa que 
existem 2g de anestésico a cada 100ml de líquido 
2g ----- 100ml 
Igualamos as grandezas e fazemos uma regra de 3: 
2000mg ----- 100ml 
X ----- 1ml 
X = 20mg 
Resultado: há 20mg a cada 1ml de líquido. Se um tubete tem 
1,8ml, fazemos outra regra de três para descobrir quantos mg 
tem em um tubete 
20mg ----- 1ml 
X ----- 1,8ml 
X = 36mg 
Significa que cada tubete de lidocaína 2% contém 36mg de 
anestésico. Guardamos esse valor pra depois. 
 
Pegamos a dose máximo em mg/kg do anestésico para 
descobrirmos a dose máxima que esse paciente pode 
receber. 
65kg . 4,4 = 286mg 
(Se esse valor ultrapassa a dose máxima absoluta, ela seria 
escolhida) 
8 
 
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CÓDIGO PENAL) 
Calculo anestésico 
 
Pegamos o valor da dose máxima e dividimos pelo 
primeiro valor (quantidade do anestésico em um 
tubete) 
286 / 36 = 7,9 
Significa que esse paciente pode levar até 7 tubetes de 
lidocaína 2%. 
 
 
 
 
 
 
Vasoconstritores 
Adrenalina = epinefrina 1:100.000Contraindicações 
- Hipertensos grau II 
- História de infarto agudo no miocárdio 
- Período menor de 6 meses após AVE 
- Cirurgia recente de ponte artéria coronária 
- Angina no peito instável 
- Certos tipos de arritmias 
- Insuficiência cardíaca não tratada/controlada 
- Hipertireoidismo não controlado 
- História de alergia a sulfitos 
- Usuários contínuos de anfetaminas 
- Feocromocitoma 
Noradrenalina = noreprinefina 
Contraindicações 
- Aumenta risco de necrose em áreas pouco vascularizadas, 
exemplo palato 
Feliprissina 
Contraindicações: 
- Gestantes (risco de contração no útero) 
 
 
9 
 
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CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO 
CÓDIGO PENAL) 
Anestesio especial 
Asmáticos 
- Lidocaina 2% com epinefrina 1:100.000 (max 2 tubetes) 
- Prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/ml 
Doença renal 
- Lidocaína 2% com epinefrina 
- Usar no máximo 2 tubetes por sessão 
- Lembrar que a maioria são hipertensos 
Gestantes 
- Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 (máximo 2 tubetes) 
Diabéticos 
- Epinefrina 1:100.000 na mínima dose possível 
- Descompensados: Prilocaína com felipressina 
Hipotireoidismo 
- Compensados: pode-se empregar epinefrina, no máximo 2 
tubetes por sessão 
- Descompensados: é contraindicado o próprio tratamento 
odontológico 
Feocromocitoma 
- Doença rara caracterizada pela presença de tumores 
benignos que produzem catecolaminas (epinefrina e 
norepinefrina), localizados principalmente na medula das 
glândulas suprarrenais 
- O tratamento odontológico não é indicado nesses casos 
História de alergia a sulfitos 
- Prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/mL 
- Mepivacaína 3% (sem vasoconstritor) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É 
CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO 
CÓDIGO PENAL) 
Critérios de escolha 
Procedimentos de curta a média duração (<30 
minutos) 
- Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000. 
- Mepivacaína 2% com epinefrina 1:100.000. 
- Articaína 4% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000. 
- Prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/mL. 
EM PROCEDIMENTOS COM NECESSIDADE DE HEMOSTASIA, 
PREFERIR EPINEFRINA 1:100.000 
Procedimentos muito invasivos ou de maior 
duração 
Intervenções na maxila 
- Bloqueio regional com Lidocaína 2% ou mepivacaína 2% com 
epinefrina 1:100.000 
Técnica infiltrativa 
- Articaína 4% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000. 
Intervenções na mandíbula 
- Bloqueio regional com Lidocaína 2% ou mepivacaína 2% com 
epinefrina 1:100.000 OU Bupivacaína 0,5% com epinefrina 
1:200.000 
 
 
 
Contraindicações absolutas do uso de epinefrina 
Com duração até 30 minutos 
- Mepivacaína 3% (sem vasoconstritor). 
Quando o procedimento demandar anestesia pulpar com 
duração > 30 minutos 
- Prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/mL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
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CÓDIGO PENAL) 
Técnicas anestésicas 
Bloqueio do nervo alveolar superior posterior 
Alveolar superior posterior e seus ramos: 
- Polpas do terceiro, segundo e primeiro molares 
superiores (menos raiz mésio-vestibular do 1º) + 
tecido periodontal vestibular e osso 
sobrejacente a 
esses dentes 
Altura da prega mucovestibular acima do segundo molar 
superior 
- Avançar a agulha para cima, dentro e trás num só movimento, 
com um ângulo de 45º 
Bloqueio do nervo alveolar superior médio 
Alveolar superior médio e seus ramos: 
- Polpas do primeiro e segundo pré-molares 
superiores, raiz mesio-vestibular do primeiro 
molar superior e tecidos periodontais 
vestibulares 
e osso sobrejacente a esses dentes 
Altura da prega mucovestibular acima do segundo pré-molar 
superior 
- Penetrar e avançar até que a extremidade da agulha chegue 
ao ápice do segundo pré-molar 
 
Bloqueio do nervo alveolar superior anterior 
Alveolar superoanterior e superior médio, nervo 
 infraorbitário 
- Polpas do incisivo central superior até canino 
superior do lado da injeção, periodonto 
vestibular 
e osso sobrejacente a esses dentes 
- Pálpebra inferior, aspecto lateral do nariz e lábio superior 
Altura da prega mucovestibular em direção ao forame 
infraorbital, geralmente diretamente sobre o primeiro pré 
- Introduzir agulha e orientar a seringa ao forame, 
aproximadamente 16mm 
Bloqueio do nervo palatino maior 
Palatino maior 
- Parte posterior do palato duro e os tecidos 
moles 
sobrejacentes, posteriormente ao primeiro 
pré 
e medialmente até a linha média. 
- Tecidos moles levemente anteriores ao forame 
palatino maior (fica entre segundo e terceiro molar) 
- Profundidade de penetração: aproximadamente 5mm 
 
 
 
12 
 
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CÓDIGO PENAL) 
Bloqueio do nervo nasopalatino 
Nervos nasopalatinos bilateralmente 
- Porção anterior do palato duro (tecidos 
moles 
 e duros) bilateralmente desde a face mesial 
do 
primeiro pré direito à face mesial do oposto 
Mucosa palatina imediatamente lateral à papila incisiva 
- Aproximar o local de injeção com um angulo de 45º em direção 
à papila, penetrando 5mm 
Bloqueio do nervo mentual 
Mentual, ramo terminal do nervo alveolar 
inferior 
- Membrana mucosa bucal, anteriormente 
ao 
forame mentual até a linha média e pele do 
lábio inferior 
Prega mucobucal do forame mentual ou 
imediatamente anterior ao mesmo 
- Avançar agulha até chegar no forame, com profundidade de 
5 a 6mm 
 
 
 
Bloqueio do nervo alveolar inferior 
Alveolar inferior, nervo incisivo, nervo mentual, 
 nervo lingual 
- Dentes mandibulares até a linha média 
- Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo 
- Mucoperiósteo bucal, membrana mucosa 
anteriormente ao forame mentual 
- Dois terços anteriores da língua e assoalho 
da cavidade 
- Periósteo e tecidos moles linguais 
Trígono retromolar, na rafe pterigomandibular 
- A seringa deve partir dos pré-molares do lado antagonista, 
penetrando 20 a 25mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
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Técnicas anestésicas 
Maxila 
Bloqueio do nervo infraorbitário 
Bloqueio do nervo alveolar superior anterior 
Bloqueio do nervo nasopalatino 
Bloqueio do nervo alveolar superior médio 
Bloqueio do nervo alveolar superior posterior 
Bloqueio do nervo palatino maior 
Mandíbula 
Bloqueio do nervo bucal 
Bloqueio do nervo alveolar inferior 
Bloqueio do nervo incisivo 
 
 
Boa técnica anestésica 
Dicas 
- Fazer uso de anestésicos tópicos 
 - Tencionar bem o tecido 
 - Balançar o lábio do paciente para que ele se distraia 
- Conversar e acalmar o paciente 
- Inserir cerca de 1mm da agulha, injetar e depois continuar a 
trajetória 
- Todas as técnicas PODEM ser feitas com agulha curta, mas em 
alguns casos a técnica do alveolar inferior requer uma agulha 
longa 
- Tenha sempre um ponto de apoio firme 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Local de inserção 
B. N. A. SUPERIOR 
POSTERIOR 
B. N. A. SUPERIOR MEDIO 
 
B. N. A. SUPERIOR 
ANTERIOR 
B. N. PALATINO MAIOR 
 
 
B. N. NASOPALATINO B. N. A. INFERIOR 
 
 
B. N. MENTUAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Aspiração da carpule 
 - Ao realizar a anestesia local, deve-se ter cuidado para não 
injetar a solução anestésica diretamente no vaso sanguíneo 
- Carpules com refluxo tem um sistema automático de 
aspiração, porem as sem refluxo devem ser feitas 
manualmente 
Protocolo 
- Assim que inserir a agulha no local desejado, puxar o embolo 
da carpule durante 1 segundo 
- Verificar dentro do tubete se há vestígios de sangue, que 
aparecem como uma linhavermelha 
- Se houver, retirar a carpule do local e descartar o anestésico, 
pois o sangue pode influenciar em suas propriedades 
- Se não houver, pode-se continuar a técnica anestésica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CÓDIGO PENAL) 
Montagem de campo 
, 
Classif. de Winter 
De acordo com a direção do terceiro molar 
 VERTICAL HORIZONTAL MESIOANGULAR 
 DISTOANGULAR INVERTIDO VESTIBULOANGULAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Pell & Gregory 
Borda anterior do ramo x posição do dente 
 
 CLASSE I CLASSE II CLASSE III 
Altura do terceiro molar x altura do segundo 
 
 POSIÇÃO A POSIÇÃO B POSIÇÃO C 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de retalhos 
Envelope em arco (partsch) 
 
 
 
 
 
Newmann em l newmann modificado 
 
 
 
 
 
 
 
Em y ou t semilunar (partsch) 
 
 
 
 
 
 
 
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Retalho cirúrgico 
Princípios que precisam ser seguidos 
- O ápice nunca deverá ser maior que a base 
- A extensão do retalho não deve ser maior que duas vezes a 
largura da base 
- Deve-se incluir um suprimento sanguíneo axial na base do 
retalho 
- A base não deve ser excessivamente torcida ou distendida 
- Deve ser realizado em osso sadio 
- Evitar dilaceração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número de lâminas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
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Números dos fórceps 
Dentes superiores 
1: incisivos e caninos superiores 
18R: molares superiores do lado direito 
18L: molares superiores do lado esquerdo 
150: incisivos, pré-molares e raízes superiores 
Dentes inferiores 
16: molares inferiores com destruição coronária 
17: molares inferiores 
151: incisivos, pré-molares e raízes inferiores 
Raízes residuais 
68 e 69 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exodontia simples 
- Medir sinais vitais do paciente para prosseguir 
- Fazer cálculo anestésico 
- Previamente, pegar todos os instrumentais necessários, gaze, 
tubetes anestésicos, fio de sutura, lâmina de bisturi, etc 
- Lavagem das mãos 
- Vestir a luva estéril 
- Abrir o campo cirúrgico, vestir avental e preparar o campo da 
mesa, foco e sugador 
- Posicionar instrumentais na mesa seguindo as etapas 
cirúrgicas 
- Preparar a alta rotação com broca 702 
- Soro fisiológico e iodo nas cubas metálicas 
- Pedir para o paciente bochechar clorexidina 
- Passar iodo nos tecidos do paciente 
- Anestesia de acordo com o posicionamento do dente e nervos 
adjacentes, sempre afastando com minnesota e visão indireta 
com espelho clínico 
- Fazer incisão com bisturi acoplado ao cabo (se necessário) 
- Descolar a gengiva com descolador de Molt 
- Se necessário, realizar osteotomia e odontosecção 
- Fazer luxação com elevadores, com movimento de alavanca 
- Se preciso, terminar de luxar o dente com os movimentos do 
fórceps 
- Irrigar o alvéolo com soro fisiológico 
- Curetar o alvéolo com cureta de Lucas 
20 
 
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CÓDIGO PENAL) 
- Com a lima para osso ou alveolótomo, remover espículas 
ósseas 
- Suturar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pericoronarite 
Sinais e sintomas 
- Processo inflamatório de caráter agudo ou crônico, purulenta, 
que se desenvolve nos tecidos gengivais que recobrem as 
coroas dentais 
- Dor constante e aguda, trismo, celulite, febre 
- Dor irradiada para ouvido e garganta 
- Doloroso à palpação 
Protocolo 
-Anestesia local com bloqueio regional e infiltração 
- Remover cálculos e placas + drenagem 
- Irrigar com solução fisiológica estéril, e em seguida, com 
digluconato de clorexidina 0,12% 
- Desgaste oclusal do antagonista 
- Prescrever bochechos com 15mL de uma solução de 
digluconato de clorexidina 0,12%, não diluída, a cada 12h, por 
uma semana 
- Prescrever dipirona (500mg a 1g) com intervalos de 4h, pelo 
período de 24h 
 
SE A DOR PERSISTIR, PRESCREVER UM AINE (P. EX., 
NIMESULIDA 100MG OU CETOROLACO 10MG POR VIA 
SUBLINGUAL, A CADA 12H) 
 
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CÓDIGO PENAL) 
Manobra de Valsava 
Utilizada na extração de molares superiores, para verificar se 
houve comunicação bucosinuval 
 Técnica 
- O paciente deve fechar o nariz e fazer força para assoar 
- Se houver comunicação, irá ocorrer saída de ar, pus ou sangue 
do alvéolo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pós-operatório 
Ficar em repouso, 
evitando esforço 
ou atividades 
físicas 
 
Preferir alimentos 
pastosos ou 
líquidos, frios ou 
mornos 
 
Evitar bebidas 
alcoólicas 
 
Evitar fumar 
 
Evitar exposição 
solar prolongada 
 
Evitar usar 
canudos, pois 
sucção pode fazer 
a ferida sangrar 
 
Tomar os remédios nos 
horários e período indicados 
pelo dentista 
 
Evitar ter relações sexuais 
por conta do esforço 
 
 
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Alveoloplastia 
Tratamento cirúrgico das correções dos rebordos alveolares 
- Tem como objetivos reduzir as irregularidades alveolares, 
arredondar bordos e septos e eliminar papila e mucosas 
excedentes, 
Protocolo 
- Incisão e descolamento 
- Regularização do rebordo com pinça goiva (alveolótomo) 
e/ou brocas maxicut/minicut, regularizando o rebordo 
removendo saliências ósseas alveolares e interdentais (o osso 
entre um dente e outro é removido) 
- Pode usar também uma lima para osso para dar um 
acabamento final 
- A papila também deve ser cortada para ficar com a 
incisão linear, em seguida é fechada com suturas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manobra Chompret 
- Alveoloplastia simples após extração dentaria 
Contraindicações 
Alvéolos que passarão por reabilitação com implante e 
pacientes idosos (risco de fratura da tábua óssea e reabsorção) 
Protocolo 
- Após exodontia, limagem e curetagem: 
- Comprimir tábuas vestibular e palatina/lingual com os dedos 
indicador e polegar 
- Com cuidado, sem usar força 
 
 
 
 
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CÓDIGO PENAL) 
Tórus mandibular 
Protocolo 
- Anestesia do nervo alveolar inferior e lingual 
- Incisão intrasulcular (se houver dentes) OU 
- Incisão retilínea sob rebordo (se não houver dentes) 
- Não fazer relaxantes para lingual por conta do nervo e a 
artéria lingual 
- Descolamento com cuidado (mucosa fina) 
- Ostectomia e osteoplastia: confeccionar canaletas com broca 
tronco cônica e retirar o osso em pedaços 
- Regularização com a broca maxicut tipo pêra. 
- Sutura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tórus palatino 
Protocolo 
- Anestesia dos nervos nasopalatino, palatino 
maior bilateral e alveolar superior posterior e médio. 
- Incisão para tórus pequenos e medianos: Winter ou Avellanal 
 - Incisão para tórus grandes e medianos: em Y 
ou de Dorrance (duplo Y) 
- Intrasulcular para torus laterais. 
- Lembrar de ter cuidado com a artéria palatina maior quando 
for realizar procedimento na região posterior do palato 
- Divulsão e afastamento cuidadosos 
- Ostectomia e osteoplastia com broca tronco cônica, 
confeccionar canaletas com broca tronco cônica e retirar o 
osso em pedaços com alveolotomo ou cinzel de Lucas 
- Regularização com a broca maxicut tipo pêra 
- Sutura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Complic.pos-cirúrgicas 
Alveolite 
- Anestesia local por meio de bloqueio regional, evitando-se 
infiltrar a solução anestésica ao redor do alvéolo dentário 
 
A SOLUÇÃO DE BUPIVACAÍNA 0,5% COM EPINEFRINA 
1:200.000 É INDICADA POR PROMOVER MAIOR DURAÇÃO DA 
ANESTESIA DOS TECIDOS MOLES (7H, EM MÉDIA) E MAIOR 
PERÍODO SEM DOR APÓS A INTERVENÇÃO CLÍNICA 
 
- Irrigar o alvéolo abundantemente com solução fisiológica 
estéril 
- Com uma cureta de Lucas, inspecionar cuidadosamente o 
alvéolo, removendo corpos estranhos 
- Fazer nova irrigação com solução fisiológica e, em seguida, 
com uma solução de digluconato de clorexidina 0,12% 
- Não usar sutura 
- Prescrever dipirona (500mg a 1g) a cada 4h, pelo período de 
24h 
- Prescrever lavagem (sem bochecho) de digluconato de 
clorexidina 0,12%, a cada 12h por 2 dias 
 
ORIENTAR PACIENTE A FAZER ALIMENTAÇÃO FRIA E 
PASTOSA, EVITAR BOCHECHOS E CANUDOS, EVITAR ESFORÇO 
FISICO POR 3 DIAS 
Complic. pos-cirúrgicas 
Hemorragia 
- Anestesiar, preferencialmente por meio de bloqueio regional, 
empregando solução de lidocaína 2% ou mepivacaína 2% com 
epinefrina 1:100.000 
- Limpar a área por meio de irrigação com soro fisiológico 
- Remover a sutura quando presente 
- Tentar localizar o ponto de sangramento ou avaliar se a 
hemorragia é difusa 
- Comprimir, tamponando o local com auxílio de uma gaze 
estéril e aguardar por 5min 
- Conter o sangramento com medidas locais: compressão de 
vasos intraósseos, correção de lacerações de tecido mole e 
suturas oclusivas. Tamponar o alvéolo com esponja de gelatina 
absorvível (Gelfoam®) ou cera óssea 
- Em caso de melhora do sangramento, orientar o paciente a 
“morder” uma gaze sobre o local, mantendo-o sob observação 
por 15min 
Parestesia 
Prevenção 
- Se o paciente sentir um “choque elétrico” durante a 
anestesia, movimentar a agulha para fora do local onde o 
anestésico estava sendo injetado 
- Não imergir os tubetes anestésicos em soluções desinfetantes 
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CÓDIGO PENAL) 
- Evitar o uso da articaína 4% nas técnicas anestésicas de 
bloqueio regional 
Cuidados 
- Informar ao paciente antes do procedimento que a parestesia 
é uma complicação em geral temporária, embora, raramente, 
possa ser definitiva 
- Por meio de estímulos mecânicos, avaliar a extensão e a 
profundidade da parestesia a cada 15-20 dias, anotando no 
prontuário clínico, para acompanhar a evolução e resolução do 
problema, que pode levar semanas ou meses 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Retalhos 3 molares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Carie dentaria 
Diagnostico 
Esmalte Mancha branca Ativa Opaca e porosa 
 Inativa Lisa e brilhante 
 
Dentina Cavitação Ativa Clara, macia e com dor 
 Inativa Escura, dura e sem dor 
Tipos de dentina 
Primária: é de natureza fisiológica, formada desde a primeira 
camada até a raiz estar formada 
Secundária: depositada fisiologicamente após a formação da 
raiz, ao longo da vida 
Terciária: resposta da polpa à agentes externos, podendo ser 
reacional (quando o agente é agudo) ou reparadora (quando o 
agente é crônico) 
Esclerosada: resposta da dentina à agentes externos, como a 
cárie. 
 
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CÓDIGO PENAL) 
ICDAS 
Sistema Internacional de Detecção e Avaliação de 
Cárie 
CÓDIGO – CLÍNICO 
0 Após secagem por 5 segundos - hígido 
1 Após secagem por 5 segundos, 
opacidade ou sulco enegrecido 
2 Mesmo molhado com saliva, opacidade 
ou sulco enegrecido 
3 Microcavidade em esmalte 
4 Sombreamento da dentina 
5 Exposição da dentina 
6 Destruição coronária 
 
 
Lesões não cariosas 
Atrição 
Desgaste das bordas incisais e oclusais dos dentes, causada 
principalmente pelo ranger dos dentes. 
Abrasão 
Desgaste da estrutura dental através de força mecânica, como 
escovação com força excessiva ou uso de palitos de dente. 
Provoca desgaste na superfície cervical com recessão gengival 
abfração 
Perda da estrutura dentaria associada ao estresse oclusal. A 
força mastigatória leva a perda de tecido na cervical do dente 
erosão 
Desgaste químico causado por ácidos (refrigerante, limão, 
vinho...) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Classes de Black 
Classe i Classe ii 
 
 
- Regiões de má coalescência 
de esmalte: cicatrículas e 
fissuras sem envolver faces 
proximais 
- Face oclusal de pré-molares 
e molares 
- 2/3 oclusais da face 
vestibular dos molares 
- Face lingual de incisivos 
superiores 
- Face palatina de molares 
superiores 
 
- Quando há envolvimento 
das faces proximais de pré-
molares e molares. 
 
Classe iii 
 
 
 
 
 
 
- Faces proximais dos incisivos e caninos, sem envolvimento do 
ângulo incisal 
 
Classe iv Classe v 
 
- Faces proximais dos incisivos 
e caninos, com envolvimento 
do angulo incisal 
 
- Terço cervical, não de 
cicatrículas, das faces 
vestibular e lingual de todos 
os dentes 
 
 
 
 
 
 
 
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Fluorose 
Normal 
- Esmalte com superfície lisa, brilhante, branca ou bege pálida 
questionável 
- Pequena translucidez 
- Poucas manchas esbranquiçadas, ocasionais 
muito leve 
- Áreas pequenas opacas de cor branca e porosas 
- Irregulares sobre o dente 
- Envolve menos de 25% da superfície vestibular 
leve 
- Opacas de cor branca 
- Envolve mais de 25% e menos de 50% da superfície 
moderado 
- Desgaste evidente do esmalte, manchas acastanhadas 
- Alteração da anatomia 
Severo 
- Superfície bastante afetada, hipoplasia evidente, 
manchas acastanhadas generalizadas com corrosão 
 
 
Manchas brancas 
Lesão de cárie ativa 
- Mancha branca opaca, rugosa e porosa localizada nas 
cervicais dos dentes, oclusais ou proximais 
lesão de carie inativa 
- Mancha branca lisa e brilhante localizada nas cervicais dos 
dentes, oclusais e proximais 
fluorose dentária 
- Manchas brancas ou brancas-acastanhadas nas faces livres 
dos dentes, geralmente localizadas no meio ou na 
incisal/cúspides 
- São bilaterais (dentes homólogos apresentam as mesmas 
manchas) 
mancha (lesão fundamental) 
- Pontos brancos únicos em dentes não homólogos, localizados 
no meio ou na incisal dos dentes 
Hipomineralização 
- Opacidades demarcadas causadas por sensibilização dos 
ameloblastos na amelogenese 
- Uni ou bilaterais 
- Esmalte com espessura normal, porém com defeito na 
qualidade 
30 
 
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CÓDIGO PENAL) 
Cores das pontas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Remoção seletiva 
Objetivo 
Remover seletivamente a dentina infectada (mole e com 
bactérias) da dentina afetada (dura e passível de 
remineralização) 
Protocolo 
- Profilaxia 
- Seleção do tipo e cores do material restaurador 
- Anestesia (se necessário) 
- Isolamento absoluto 
- Colocação de matriz e cunha, caso necessário 
- Acesso à lesão (se necessário) 
- Remoção seletiva do tecido cariado e preparo minimamente 
invasivo: nas paredes circundantes remover toda a dentina 
necrótica e desmineralizada. Nas paredes de fundo 
(pulpar/axial) com escavadores manuais, remover a dentina 
necrótica e manter a dentina mineralizada 
- Acabamento das margens em esmalte 
 
 
 
 
 
 
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Sistemas adesivos 
Sistemas convencionais 
- Condicionamento total prévio 
- Pode ser detrês ou dois passos 
 
 
 
 
Sistemas autocondicionantes 
- Não é preciso condicionamento ácido, 
pois o primer é ácido 
- Pode ser de 2 ou 1 passo 
 
 
 
 
Sistema universal 
- Tem na forma convencional e na 
autocondicionante 
- É feito um condicionamento ácido coletivo do 
esmalte e adesivo no esmalte e dentina 
 
 
Resina composta 
Protocolo – classes i, ii, iii e iv 
- Seleção do tipo e cores da resina composta 
- Determinação dos contatos oclusais e proximais 
- Anestesia e isolamento, colocação de matriz 
- Acesso à lesão, remoção e preparo minimamente invasivo 
- Acabamento das margens em esmalte sem suporte 
- Se for Classe III ou IV, confecção de bisel 
- Proteção do complexo 
- Aplicação do sistema adesivo 
Condicionamento ácido - 15s em dentina e 30s em esmalte 
Lavar 15s e secar com bolinha de algodão 
Aplicar o sistema adesivo 
Fotopolimerizar 
- Inserção incremental da resina (incrementos de 2mm) 
- Fotopolimerização 
- Ajuste oclusal 
- Acabamento e polimento 
 
 
 
 
 
 
 
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Resina composta 
Classe v 
- Seleção do tipo e cores da resina composta 
- Anestesia e isolamento, colocação de matriz e fio retrator 
- Acesso à lesão, remoção e preparo minimamente invasivo 
- Acabamento das margens em esmalte 
- Proteção do complexo 
- Aplicação do sistema adesivo 
- Condicionamento ácido - 15s em dentina e 30s em esmalte 
Lavar 15s e secar com bolinha de algodão 
Aplicar o sistema adesivo 
Fotopolimerizar 
- Acabamento e polimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clareamento de 
consultório 
Agente clareador 
- Peróxido de hidrogênio 
Protocolo 
- Profilaxia com pedra polmes 
- Registro da cor inicial 
- Arcflex 
- Aplicar dessensibilizante durante 10 minutos 
- Secar a gengiva e aplicar barreira gengival (cobrir 4mm da 
gengiva - fotopolimerizar a cada 3 dentes) 
- Preparar a mistura do agente clareador de acordo com as 
instruções do fabricante 
FGM WHITENESS PERFECT: 3 DE PEROXIDO PARA 1 DE 
ESPESSANTE / TEMPO DE AÇÃO: 15 MINUTOS 
- Ao final do tempo, remover o gel com sugador (sem lavar) 
- Repetir o processo 3x 
- Aplicação tópica de flúor durante 4 semanas 
- Para diminuir porosidades do esmalte, fazer polimento na 
última sessão 
TEMPO ENTRE SESSÕES: 48H A 1 SEMANA ENTRE CADA 
 
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CÓDIGO PENAL) 
Tratamento expectante 
Protocolo 
- Anestesia, isolamento e colocação de matriz e cunha 
- Acesso à lesão e preparo minimamente invasivo 
- Remoção de tecido cariado em duas fases separadas (4 a 6 
semanas), realizada em lesões profundas em dentina, na 
maioria sob risco de exposição, sem sintomas de patologia 
pulpar 
1ª fase: 
- Remoção da cárie nas paredes circundantes removendo toda 
a dentina necrótica e desmineralizada. 
- Nas paredes de fundo, axial, remover a dentina necrótica 
apenas em extensão suficiente para possibilitar espessura para 
o material provisório 
- Proteção do complexo 
- Inserção do cimento provisório (CIV convencional) 
- Ajuste oclusal 
 
2a fase (4 a 6 semanas após) 
- Remover o cimento provisório e a dentina residual da parede 
de fundo da cavidade, mantendo a dentina desmineralizada 
- Proteção do complexo 
- Sistema adesivo 
- Inserção incremental de resina 
- Fotopolimerização 
C. ionômero de vidro 
Propriedades 
- Adesividade 
- Efeito bacteriostático 
- Biotolerância 
- Liberação de flúor 
Classificação 
QNT. A COMPOSIÇÃO QNT. A INDICAÇÃO 
CIV convencional 
CIV reforçado por metais 
CIV resino modificado 
Tipo I – cimentação (C) 
Tipo II – restauração (R) 
Tipo III – forramento (F) 
Protocolo de restauração 
- Condicionar com ácido poliacrílico a 10% por 10 a 20 segundos, 
e depois lavar por 30 segundos para obter redução da smear 
layer 
- No caso de restauração ou selamento de fissuras, depois de 
inserido no dente, proteger a superfície contra a perda/ganho 
de água com verniz, resina fluida 
ou esmalte de unha incolor 
 
 
 
 
34 
 
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Proteção do complexo 
Depende da extensão da cavidade 
 
Isolamento absoluto 
Regra do isolamento 
- Dentes posteriores: o dique deve incluir no mínimo dois 
dentes a distal daquele que vai ser tratado e o restante para 
mesial, até o canino do hemiarco do lado oposto 
- Dentes anteriores: deve-se isolar sempre uma extensão que 
vai de pré-molar de um hemiarco ao pré-molar do lado oposto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Protocolo 
- Com a borracha presa pelo arco, marca-se com caneta 
esferográfica diretamente na boca a posição dos dentes a 
serem isolados de acordo com a regra geral 
- Perfurar no lençol de acordo com os dentes correspondentes 
aos orifícios na perfuradora 
- Vaselinar dentes para facilitar a entrada do lençol 
- Colocação do dique + grampo 
35 
 
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CÓDIGO PENAL) 
Isolamento absoluto 
Grampos 
200 a 205: molares 
206 a 209: pré-molares 
210 e 211: dentes anteriores 
 
Perfurador de ainsworth 
 
 
 
 
 
Profilaxia e flúor 
Profilaxia 
- Posicionar sugador da bochecha do paciente 
OPCIONAL: utilizar evidenciador de placa 
- Fazer uso do fio dental em todas as interproximais 
- Para a profilaxia, é utilizada pasta profilática profissional 
- Com escova de Robinson, escovar oclusais e interproximais 
- Com taça de borracha, escovar faces livres 
Aplicação tópica de flúor 
- Uma arcada por vez 
- Isolar com rolinhos de algodão e posicionar sugador 
- Com o dedo ou rolinho de algodão, passar o flúor em todas as 
superfícies dentárias 
- Esperar o tempo de aplicação do fabricante, geralmente 1 
minuto 
- Retirar excesso com rolinho de algodão ou gaze 
- Lavar os dentes com seringa tríplice 
- Pedir para o paciente cuspir abundantemente 
 
 
 
 
 
 
36 
 
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Paredes da cavidade 
 
 
 
Cúspides posteriores 
 
Amarela: cúspide vestibular 
Vermelha: cúspide palatina 
Laranja: cúspide mesio-vestibular 
Verde: cúspide disto-vestibular 
Azul: cúspide médio-vestibular 
Lilás: cúspide mesio-lingual 
Rosa: cúspide disto-lingual 
 
 
 
37 
 
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Coroa dentaria 
Coroa anatômica Coroa clinica 
Parte do dente revestida por 
esmalte, até a junção amelo-
cementaria 
Parte do dente que fica 
exposta à cavidade oral, 
limitada pela margem 
gengival 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dentes posteriores 
Pré-molares superiores Pré-molares inferiores 
 
Molares superiores 
 
Molares inferiores 
 
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Anatomia oclusal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paredes da cavidade 
Circundantes 
Paredes laterais da cavidade e recebem o nome da face que 
correspondem 
De fundo 
Corresponde ao assoalho da cavidade, sendo chamada de axial 
(A) quando paralela ao eixo e longitudinal do dente e pulpar 
(P), quando perpendicular ao eixo 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
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Classif. das cavidades 
Simples 
Uma face (exemplo: oclusal) 
Composta 
Duas faces (exemplo: MO – oclusal e mesial) 
Complexa 
A partir de três faces 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Microabrasão 
Protocolo 
- Isolamento absoluto envolvendo os dentes que passarão pelo 
procedimento 
- Profilaxia profissional com pedra polmes 
- Aplicar o produto com taça de borracha, um dente por vez 
- Friccionar o produto por cerca de 10 segundos, como se 
tivesse lixando 
- Lavar abundantemente com água e repetir os passos 3 e 4 
cerca de 12 vezes por sessão40 
 
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Amalgama 
Protocolo clinico 
- Anestesiar o paciente 
- Realizar profilaxia da unidade a ser restaurada 
- Realizar isolamento absoluto 
- Realizar o preparo cavitário com brocas cilíndricas (ex: 
56,556) ou pontas diamantadas tronco cônicas (ex: 1090,1092) 
ou brocas de baixa rotação para remoção do tecido cariado 
- Acabamento do preparo com instrumentos cortantes 
manuais 
- Inserção do amalgama com porta amálgama 
- Calcar o material contra as paredes do preparo, iniciando com 
calcador de menor tamanho e finalizando com calcador de 
maior tamanho 
- Brunidura pré‐escultura 
- Esculpir com esculpidor de Hollemback e de Fran 
- Brunidura pós‐escultura 
- Remoção do isolamento 
- Checar a oclusão com papel carbono e pinça de Muller e fazer 
os ajustes necessários com esculpidor 
- Realizar o polimento após as primeiras 24hs. 
 
 
Polimento 
- Realizar isolamento relativo 
- Realizar o polimento das restaurações de acordo com a 
seguinte sequência: 
• Brocas multilaminadas para polimento de amálgama em 
baixa rotação no sentido anti‐horário. 
• Borrachas para polimento de amálgama juntamente com gel 
lubrificante ou vaselina. Utilizar da maior para a menor 
abrasividade (marrom, verde e azul). 
• Taça de borracha + pasta de pedra-pomes e água 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
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Polimento de resina 
composta 
- Realizar isolamento relativo. 
- Realizar o acabamento e polimento das restaurações de 
acordo com a seguinte sequência: 
• Lâminas de bisturi para remoção de excessos mais grosseiros 
• Utilizar as pontas diamantadas de granulação fina e ultrafina 
ou as brocas multilaminadas em alta rotação. 
• Utilizar os discos flexíveis de óxido de alumínio (Soft‐Lex ou 
TDV) em ordem decrescente de abrasividade ou utilizar as 
pontas siliconadas abrasivas 
• Para o polimento final utilizar o disco de feltro com pasta de 
polimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Notação dentaria 
Superior direito superior esquerdo 
 
Inferior direito inferior esquerdo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
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Propriedades óticas 
Matiz 
- É a cor dominante de um objeto 
- “Vermelho”, “verde”, “azul” 
- Na escala VITA, são representados pelas letras, e há 4 tipos de 
matiz: 
- MATIZ A: AMARELO-AMARRONZADO 
- MATIZ B: AMARELO COM UM POUCO DE MARROM 
- MATIZ C: CINZA COM POUCO DE MARROM 
- MATIZ D: ROSA AVERMELHADO COM UM POUCO DE MARROM 
Valor 
- É a escala de cinza, ou luminosidade da cor 
- É a qualidade pela qual distinguimos uma cor clara de escura 
- Está relacionado à quantidade de pigmento branco existente 
- Quanto mais branco o objeto, maior o valor, e mais claro é 
Croma 
- Descreve a saturação ou intensidade de um determinado 
matiz 
- O qual “forte” ou “fraca” uma determinada cor é 
- Por exemplo, o vermelho pode variar de “escarlate”, com alta 
saturação, à um “rosa claro”, com baixa saturação 
- É representado pelo número da escala VITA. Quanto maior o 
número, maior a saturação 
 
Condicionamento acido 
Objetivos 
- O ácido fosfórico remove 10 
mícrons de esmalte, criando 
uma superfície com alta 
energia, altamente 
retentiva 
- As resinas podem infiltrar 
a camada superficial 
desmineralizada pelo ácido, 
com fibras colágenas 
expostas, formando uma 
camada de dentina 
infiltrada por resina com 
alta resistência coesiva, chamada camada hibrida 
Passo a passo 
- Aplicar o ácido fosfórico 37% em todo o esmalte e esperar agir 
por 15 segundos 
- Aplicar o ácido na dentina e esperar 15 segundos 
- Lavar abundantemente até remover todo o ácido 
- Secar com bolinhas de algodão estéreis 
 
NUNCA SECAR A DENTINA COM JATO DE AR; DEIXA-LA UM 
POUCO ÚMIDA AO FINAL DO CONDICIONAMENTO 
43 
 
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Clareamento 
Concentrações que podem ser substituídas 
- Peróxido de Carbamida 35% por Peróxido de Hidrogênio 10,5% 
- Peróxido de Carbamida 30% por Peróxido de Hidrogênio 9% 
- Peróxido de Carbamida 22% por Peróxido de Hidrogênio 6,6% 
- Peróxido de Carbamida 16% por Peróxido de Hidrogênio 4,8% 
- Peróxido de Carbamida 10% por Peróxido de Hidrogênio 3% 
 
Brocas e pontas 
Broca x ponta 
- Brocas carbide são feitas para corte de tecido 
- Pontas diamantadas são feitas para desgaste de tecido 
Siglas 
- FG: Alta rotação (utiliza-se na caneta de alta rotação, porém 
com um adaptador dá pra usar no contra ângulo também) 
- HL: haste longa (são pontas com haste aumentada) 
- CA: contra ângulo (na ponta contrária à ponta ativa, há um 
encaixe que se adapta ao contra ângulo 
- PM: pontas para peça de mão 
 
 
Defeitos de esmalte 
Hipoplasia 
- Defeito quantitativo de esmalte (defeito na quantidade) 
- Alteração na deposição da matriz 
- Diminuição da espessura de esmalte 
- Ocorre formação deficiente ou incompleta 
Hipomineralização 
- Alteração qualitativa (alteração na qualidade) 
- Esmalte apresenta espessura normal, porem com diferenças 
na sua translucidez 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
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Lóbulos dos dentes 
- Os mamelos são ligeiras eminencias nas bordas incisais dos 
dentes anteriores, podendo desaparecer ao longo da vida por 
conta do desgaste 
- O número de lóbulos depende de cada dente. Os anteriores 
são formados por três lóbulos vestibulares e um lingual, 
chamado de cíngulo. Nos dentes posteriores, cada lóbulo de 
desenvolve formando uma cúspide. 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de cúspides 
Cúspide piramidal de base 
quadrangular 
Formada por quatro planos inclinados ou 
vertentes que se convergem para um vértice. 
Formam as cúspides vestibulares de molares e pré-molares 
 
Cúspide piramidal de base triangular 
Formada por três planos inclinados ou 
vertentes. Formam as cúspides 
linguais/palatinas de pré-molares e molares 
 
Cúspide conóide 
Tem base circular, se encontra formando as 
cúspides linguais ou palatinas de pré-molares 
e molares 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
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Capeamento 
Capeamento direto 
- Quando há exposição acidental da polpa dentaria durante a 
remoção de lesão cariosa da parede pulpar 
Protocolo 
- Lavar cavidade com soro fisiológico e/ou água misturado com 
hidróxido de cálcio PA na bolinha de algodão estéril 
- Colocar hidróxido de cálcio PA diretamente no ponto da 
exposição 
- Forrar com hidróxido de cálcio pasta 
- Forrar com CIV 
 
Capeamento indireto 
- Quando a lesão de cárie está profunda e há chances de 
exposição pulpar 
- Remover cárie seletivamente e forrar com hidróxido de cálcio 
pasta + CIV 
Cimento de hidróxido 
de cálcio 
- A principal característica do cimento 
hidróxido de cálcio consiste em 
estimular a deposição de dentina 
Indicações 
- Capeamento pulpar direto e indireto 
- Pulpotomia 
- Forramento cavitário de cavidade profundas 
- Cimentação provisória. 
Manipulação 
- O cimento de hidróxido de cálcio é fornecido comercialmente 
em um sistema de duas pastas de cores diferentes, a pasta-
base e a pasta catalisadora 
- Ambas devem ser dispensadas em quantidades iguais sobre 
uma placa de vidro ou bloco de papel impermeável descartável 
- Para a manipulação/mistura, utiliza-se uma espátula metálica 
nº 72 ou similar 
 
 
 
 
46 
 
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Cimento de OZE 
Indicações 
- É utilizado principalmente como 
cimento temporário, base ou 
forramento,restaurador provisório 
e na obturação de canais radiculares 
Classificação 
- Tipo I: cimento provisório (indicado para cimentações 
temporárias); 
- Tipo li: cimento definitivo (cimentações permanentes de 
restaurações indiretas); 
- Tipo III: materiais restauradores temporários e bases; 
- Tipo IV: forradores cavitários (proteção do complexo dentina-
polpa). 
Manipulação 
- A dosagem de pó e líquido deve ser feita de acordo com a 
aplicação/indicação de cada cimento, obedecendo às 
recomendações do fabricante. 
- Geralmente, para fins obturadores em endodontia, 
recomenda-se a mistura de uma porção de pó para 0,25 de 
líquido (1:0,25) 
- Tempo de mistura - 3 minutos; 
- Tempo de trabalho - cerca de 30 minutos; 
- Tempo de presa na placa de vidro - cerca de 2 horas. 
Clareamento caseiro 
Protocolo 
- Registro da cor inicial 
- Moldagem com alginato ou silicone de 
adição 
- Vazar em gesso 
- Recorte do gesso para apenas área de 
interesse 
- Confecção na plastificadora à vácuo 
- Recorte com tesoura íris reta e prova no paciente 
Modo de uso – instruções para o paciente 
- A moldeira deve ser utilizada preferencialmente a noite, 
depois na higiene bucal 
- A aplicação deve ser feita com uma gota na face vestibular de 
cada dente de interesse, geralmente de pré a pré 
- Pode ser feita remoção de excesso com cotonete para não 
queimar a gengiva 
- Não se alimentar nem beber água durante o uso 
- Evitar engolir o material 
- Ao retirar, bochechar com água e cuspir abundantemente 
 
 
 
 
47 
 
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CÓDIGO PENAL) 
Polimento 
Para obter um polimento mais delicado, deve-se passar a broca 
sob a superfície do dente no sentido contrário à rotação da 
ponta 
 
Ao contrário, a somatização das direções aumentara o poder 
de desgaste da ponta, resultando em dificuldade no controle 
do polimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pinça palmer 
Arcada superior 
- Segurar a pinça de tal 
forma que a 
ponta da mesma 
fique mais perto do dedo 
mindinho 
Arcada inferior 
- Segurar a pinça de tal forma que a 
ponta da mesma 
fique mais perto 
do polegar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
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Hidróxido de cálcio 
(DYCAL) 
indicações 
- Reduz a atividade antibacteriana da dentina afetada 
- Material forrador 
- Impede ação de agentes agressores 
- Capeamento pulpar indireto em cavidades profundas 
- Base/cimentação para restauração provisória ou definitiva 
Manipulação 
- Porções iguais de pasta base e catalizador 
- Espatular até obter cor homogênea e brilhante, cujo tempo 
total de trabalho é de 30 segundos 
- Aplicar camada fina com aplicador de hidróxido de cálcio, 
apenas na região profunda 
- Evitar tocar nas paredes (escurecimento) 
 
 
 
 
 
 
 
Cimento resinoso dual 
Indicação 
- Coroas e pontes de porcelana pura ou fundida a partes de 
metais preciosos, semi-preciosos ou não preciosos 
(metaloceramicas) 
- Inlays 
- Onlays 
- Overlays 
- Pinos radiculares 
Protocolo 
- Isolamento da unidade dentaria 
- Condicionamento com ácido fosfórico 37% 
- Sistema adesivo 
- Peça deve estar com jateamento de oxido de alumínio 
- Aplicar ácido fluorídrico na peça e enxaguar 
- Aplicar silano na peça, aguardar 1 minuto e secar com ar 
- Aplicar o cimento no interior da peça 
- Instalar a peça 
- Remover os excessos 
- Manter em posição por 3 a 5 minutos 
- Fotopolimerizar por 40 segundos em cada superfície 
- Acabamento e polimento 
 
49 
 
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Testes de vitalidade 
 
 
Pulpite 
reversível 
+ + 
Igual ao 
normal - - 
Pulpite 
irreversível 
+ + 
+ em 
altas 
correntes 
- - 
Necrose 
pulpar 
- - - 
Se 
houver 
lesão 
Se 
houver 
lesão 
 
 
 
50 
 
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Diagnostico pulpar 
Pulpite reversível 
Dor de curta duração, provocada, causa aparente (trauma, 
estresse oclusal). 
 pulpite irreversível 
Dor prolongada e irradiada, espontânea ou provocada, piora 
com calor, quando muito intensa o frio alivia. 
 pulpite hiperplásica 
Geralmente assintomática, dentes jovens, dor na mastigação, 
presença de pólipo pulpar (tecido parecido com gengiva saindo 
do dente) 
Necrose pulpar 
Testes de vitalidade negativos, ausência de dor e dente pode 
estar escurecido. 
Calcificação pulpar 
Assintomático, nódulo pulpar radiopaco, coroa amarelada 
 
 
 
 
 
 
Lesões endo-perio 
Lesão endodôntica periodontal 
- Endodôntica: primária; Periodontal: secundária 
- Também chamada de "Periodontite retrógrada 
Classe I" ou "Lesão endodôntica com 
envolvimento periodontal" 
- A necrose pulpar procede mudanças 
periodontais 
- Uma lesão periapical aguda pode drenar para 
cavidade bucal (pelo ligamento periodontal) e 
causar destruição do osso e LP. Pode 
ocasionar bolsa periodontal profunda e 
localizada. Teste de vitalidade negativo, presença 
de cárie, profundidade de sondagem 
aumentada e bem localizada 
lesão periodontal endodôntica 
- Periodontal: primária; Endodôntica: secundária 
- Também chamada de "Pulpite retrograda 
classe II" ou "Lesão periodontal com 
envolvimento endodôntico" 
- Bactérias da bolsa periodontal penetram 
canais acessórios ou forame apical, resultando em necrose 
pulpar 
51 
 
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- Perda de inserção, bolsas profundas em vários dentes, 
presença de biofilme, necrose pulpar ou pulpite 
Lesão endo-perio 
- Lesão periodontal e endodôntica com etiologia 
independente, levando a uma lesão conjunta 
- Necrose pulpar, perda de inserção 
periodontal 
generalizada, presença de biofilme, cárie ou 
restaurações extensas 
 
Abscesso endo X perio 
CARACTERISTICA ENDO PERIO 
Dor 
Pulsátil, constante 
e localizada 
Pouca dor. Difusa 
ou irradiada 
Percussão Percussão vertical 
Percussão 
horizontal 
Radiografia 
Espessamento 
apical do espaço 
do ligamento 
periodontal e/ou 
área de 
reabsorção óssea 
no periápice 
Perda óssea 
angular se 
estendendo ao 
longo da parede 
radicular em 
direção ao ápice 
 
Teste de vitalidade Negativo Positivo 
Acesso endodôntico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Acesso endodôntico 
Incisivos 
Ponto de eleição: cíngulo 
Direção de trepanação: perpendicular 
Forma de contorno: triangular 
 Caninos 
Ponto de eleição: cíngulo 
Direção de trepanação: perpendicular 
Forma de contorno: losangular 
primeiro pré-molar superior 
Ponto de eleição: fossa do sulco principal 
Direção de trepanação: paralela 
Forma de contorno: ovoide (v-p) 
Primeiro pré-molar inferior 
Ponto de eleição: fossa mesial do sulco principal 
Direção de trepanação: paralela 
Forma de contorno: ovoide ou circular 
Segundos pré-molares 
Ponto de eleição: fossa central do sulco principal 
Direção de trepanação: paralela 
Forma de contorno: ovoide (v-p) 
 
Primeiro molar superior 
Ponto de eleição: centro da fossa do sulco mesial 
Direção de trepanação: paralelo (inclinação palatina) 
Forma de contorno: triangular com base para V ou 
trapezoidal 
segundo molar superior 
Ponto de eleição: centro da fossa central 
Direção de trepanação: paralelo (inclinação palatina) 
Forma de contorno: triangular com base para V 
Primeiro molar inferior 
Ponto de eleição: centro da fossa central 
Direção de trepanação: paralelo (inclinação distal) 
Forma de contorno: triangular com base para M 
Segundo molar inferior 
Ponto de eleição: centro da fossa central 
Direção de trepanação: paralelo (inclinação distal) 
Forma de contorno: triangular com base para M 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
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CÓDIGO PENAL) 
Canais radiculares 
 
 
 
 
Canais radiculares 
 
 
 
 
54 
 
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Canais radiculares 
 
 
 
 
Canais radiculares 
 
 
 
 
55 
 
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Canais radiculares 
 
 
Anatomia do ápice 
 
 
 
56 
 
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CÓDIGO PENAL) 
Passo a passo: endo 
Odontometria 
- De posse a uma radiografia periapical e utilizando uma régua 
escolar, toma-se o Comprimento Aparente do Dente (CAD), 
traçando uma reta do vértice do ápice à incisal/oclusal 
- Utiliza-se o valor do CAD para transferir em uma lima, 
denominado Comprimento Real do Instrumento (CRI) 
CRI = CAD - 3 
Escalonamento coroa-ápice 
- Transferir o valor do CRI para o instrumento que fique justo 
no canal, sem forçar 
- Avançar com o instrumento com movimentos de limagem, 
diminuindo o calibre até que o cursor encoste na incisal/oclusal 
e radiografar 
- Após processamento da radiografia, pode haver um espaço 
entre a ponta da lima e o ápice, denominado X, que usaremos 
para descobrir o Comprimento Real do Dente (CRD) 
CRD = CRI + X 
- Com o CRD, indica-se o Comprimento de Trabalho (CT), 
diminuindo 1 a 2mm por conta do forâme 
CT = CRD - 1 
 
 
Batente apical 
- Começa de uma lima fina calibrada no CT, aumentando o 
calibre 
- Caso a polpa esteja viva, usa-se 4 limas e caso o dente seja 
necro, 5 limas. A última utilizada é chamada de lima memória 
Ex: polpa viva 
1ª lima: 20 - CT: 20mm 
2ª lima: 25 - CT: 20mm 
3ª lima: 30 - CT: 20mm 
4ª lima: 35 - CT: 20mm 
 LIMA MEMÓRIA 
ESCALONAMENTO APICE-COROA 
- Calibrar as limas no CT e fazer um aumento progressivo do 
calibre da lima, diminuindo 1mm no comprimento anterior e 
intercalando com a lima memória 
LIMA MEMÓRIA 
1ª lima: 40 - CT: 19mm 
LIMA MEMÓRIA 
2ª lima: 45 - CT: 18mm 
LIMA MEMÓRIA 
3ª lima: 50 - CT: 17mm 
LIMA MEMÓRIA 
Prosseguir até quando achar necessário. 
 
 
 
 
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CÓDIGO PENAL) 
Med. Intracanal 
Preparo químico-mecânico 
completo Incompleto 
bio necro bio necro 
- Hidróxido 
de cálcio 
- Hidróxido 
de cálcio 
- Otosporin - PMCC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica mista molares 
- Técnica para remover constrição cervical dos canais 
radiculares, para que lima penetre reta 
Preparo do terço cervical 
- Medir comprimento aparente de cada canal radicular 
- Dividir por 3, e multiplicar por 2 (2/3 do canal) 
- Com limas Hedströen (15, 20 ou até 25) calibradas nesses 2/3, 
realiza-se o movimento de limagem anticurvatura (fugindo da 
furca) 
- Utiliza-se Gates Glidden 1 e 2, também nesse comprimento e 
movimento 
- Continuar o tratamento a partir da radiografia para 
Odontometria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Trauma dentário 
Fraturas coronárias 
- Trincas de esmalte/fratura de esmalte e dentina: realizar 
restauração e acompanhamento por 5 anos 
- Fratura complicada de esmalte, dentina e polpa: capeamento 
pulpar; pulpotomia parcial; pulpotomia total ou pulpectomia 
Fraturas de coroa e raiz 
- Dentes jovens: capeamento pulpar; curetagem ou pulpotomia 
- Dentes de adultos: tratamento endodôntico convencional 
- Fraturas extensas: exodontia 
Fratura radicular 
- Horizontal: reposicionar e estabilizar com contenção flexível 
por 4 semanas; caso a fratura seja próxima da região cervical, 
estabilizar por até 4 meses; monitorar a vitalidade por no 
mínimo 1 ano 
Concussão 
- Lesão traumática sem perda de substância, mobilidade ou 
rompimento do LP 
- Controle e monitoramento 
Subluxação 
- Estiramento e rompimento de algumas fibras do ligamento 
- Sensível à percussão, mobilidade aumentada e sem 
deslocamento 
- Mastigação liquida e pastosa por 7 dias e monitoramento 
Luxação lateral 
- Deslocamento vestibular, lingual, distal ou incisal 
- Sensibilidade à palpação e percussão (som metálico e alto) 
- Reposicionar com dedos ou fórceps 
- Estabilização por contenção flexível por 1 mês 
Luxação extrusiva 
- Deslocamento na direção coronária, dente parece estar 
alongado 
- Sensibilidade à palpação e percussão 
- Mobilidade excessiva 
- Reposicionar e estabilizar por contenção flexível por 15 dias 
Luxação intrusiva 
- Deslocamento na direção apical, sensibilidade à palpação e 
som metálico à percussão 
- Reposicionar + contenção flexível por 2 a 3 
semanas 
- Polpa normalmente necrosa 
 
 
 
 
 
 
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Trauma dentário 
Avulsão dentaria 
- Limpar com água, soro ou clorexidina 
- Contenção flexível por até 15 dias 
- Endodontia após no máximo 10 dias após avulsão 
Leite: previne necrose por até 6 horas 
Soro: eficaz se o dente for colocado em até 10m 
Saliva ou água: não é ideal 
- Dente em meio adequado por menos de 1h: Limpar raiz com 
jato de soro e manter em soro, limpar alvéolo, reimplantar com 
pressão digital, contenção flexível por até 15 dias 
- Dente fora do alvéolo por mais de 1h: remover ligamento 
necrosado com gaze, realizar endodontia, remover coágulo do 
alvéolo, reimplantar e contenção flexível por até 1 mês 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Retratamento 
Desobstrução do canal 
- Em dentes unirradiculares, utilizar Gates Glidden até 2/3 do 
canal, e manter irrigado com eucaliptol 
- Em dentes multirradiculares, usar a Gates Glidden apenas na 
entrada do canal, ou no 1/3 cervical da raiz 
- Penetrar lima kerr com diâmetro compatível com o canal, que 
consiga penetrar até 3mm aquém do ápice 
- Re-instrumentação do canal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Config. Dos canais 
Os tipos são denominados a partir de sua morfologia em uma 
única raiz. Por exemplo, no tipo “2-1-2”, dois canais distintos 
deixam a câmara pulpar, fundem-se no corpo da raiz e se 
dividem em dois canais próximo ao ápice 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Limas endodônticas 
 
Primeira 
série 
15 20 25 30 35 40 
Segunda 
série 
45 50 55 60 70 80 
Terceira 
série 
90 100 110 120 130 140 
 
- A parte ativa da lima sempre terá 16mm, o que muda é o 
intermediário 
- A espessura da ponta da lima é o seu número dividido por 100 
LIMA 30 = 0,30mm 
- Cada milímetro perto do intermediário, a lima aumenta 
0,02mm em espessura. Para saber a espessura da lima em um 
determinado ponto, é só usar a fórmula: 
D(x) = 0,30 + 0,02 . X 
 
 
 
 
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CÓDIGO PENAL) 
Obturação 
Etapas previas 
- Irrigação da câmara pulpar 
- Retirada da medicação intracanal 
- Remoção da Smear Layer com EDTA 17% por três minutos 
- Neutralização do EDTA com hipoclorito de sódio 
- Secagem do canal com cones de papel 
- Desinfecção das guta-perchas utilizadas com hipoclorito de 
sódio 
Escolha do espaçador 
- O espaçador que deve ser utilizado é o de maior diâmetro, que 
possa penetrar livremente ao canal de 2 a 3mm aquém do 
comprimento de trabalho, sem transmitir força excessiva nas 
paredes do canal 
 
Seleção do cone principal 
- De acordo com o calibre da lima memoria, para que ele 
encaixe no batente apical e evite a sobreobturação, calibrado 
no comprimento de trabalho 
Preparo do cimento obturador 
- É feita utilizando placa de vidro e espátula metálica flexível, 
de acordo com as recomendações do fabricante 
Colocação do cone principal 
O cimento poderá

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