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0 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) LEIA ANTES DE ACESSAR - Esse caderno foi criado por Alice Póvoas (dradentinhos_) baseado na bibliografia das apostilas disponíveis para compra. - Esse caderno representa uma propriedade intelectual da autora, sendo assim, respaldado em direito sob garantias de PLÁGIO (Crime de Violação aos Direitos Autorias no Art. 184 – Código Penal). - Todo o conteúdo foi escrito retirado dos livros de referência, os desenhos foram feitos pela autora - É PROIBIDA a venda ou distribuição gratuita deste conteúdo por outra pessoa que não seja a autora, também se enquadrando em crime contra a propriedade intelectual. Sumário Anestesiologia Anestésicos .......................................................................... 06 Anestesiologia ...................................................................... 07 Cálculo anestésico ................................................................ 07 Vasoconstrictores ................................................................ 08 Anestesio especial ............................................................... 09 Critérios de escolha da solução ........................................... 10 Técnicas anestésicas ............................................................ 11 Dicas para uma boa anestesia ............................................. 13 Locais de inserção da agulha ............................................... 14 Aspiração da carpule ............................................................ 15 Cirurgia oral menor Campo cirúrgico ................................................................... 16 Classificação de Winter ........................................................ 16 Classificação de Pell & Gregory ............................................ 17 Tipos de retalho ................................................................... 17 Retalho cirúrgico .................................................................. 18 Número das lâminas ............................................................ 18 Número dos fórceps ............................................................ 19 Exodontia - passo a passo .................................................... 19 Pericoronarite ...................................................................... 20 Manobra de Valsava ............................................................. 21 Pós operatório ..................................................................... 21 1 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Alveoloplastia ...................................................................... 22 Manobra de Chompret ........................................................ 22 Tórus mandibular ................................................................. 23 Tórus palatino ...................................................................... 23 Complicações pós-cirúrgicas ............................................... 24 Retalhos de terceiro molar inferior .................................... 25 Dentistica Cárie dentária ....................................................................... 27 ICDAS ................................................................................... 28 Lesões não cariosas ............................................................. 28 Classes de Black ................................................................... 29 Diagnóstico fluorose ............................................................ 30 Tipos de mancha branca ...................................................... 30 Cores das pontas ................................................................. 31 Remoção de tecido cariado ................................................. 31 Sistemas adesivos ................................................................ 32 Restauração com resina composta ..................................... 32 Clareamento de consultório ................................................ 33 Tratamento expectante ....................................................... 33 Cimento de ionômero de vidro ............................................ 34 Proteção do complexo ........................................................ 35 Isolamento absoluto ............................................................ 35 Profilaxia e aplicação de flúor ............................................. 36 Paredes da cavidade ............................................................ 37 Cúspides posteriores ........................................................... 37 Coroa anatômica X Clínica ................................................... 38 Dentes posteriores .............................................................. 38 Anatomia oclusal ................................................................. 39 Paredes da cavidade (2) ....................................................... 39 Classificação das cavidades ................................................. 40 Microabrasão ....................................................................... 40 Restauração de amálgama .................................................. 41 Polimento de resina composta ............................................ 42 Notação dentária ................................................................. 42 Propriedades da cor ............................................................. 43 Condicionamento ácido ....................................................... 43 Clareamento ......................................................................... 44 Brocas e pontas.................................................................... 44 Defeitos de esmalte ............................................................. 44 Lóbulos dos dentes .............................................................. 45 Tipos de cúspides posteriores ............................................. 45 Capeamento direto e indireto ............................................. 46 Cimento de hidróxido de cálcio ........................................... 46 Cimento de OZE ................................................................... 47 Clareamento caseiro ............................................................ 47 Polimento ............................................................................ 48 Pinça palmer ......................................................................... 48 Hidroxido de cálcio (dycal) .................................................. 49 Cimento resinoso dual ......................................................... 49 Endodontia Testes de vitalidade ............................................................. 50 Diagnóstico pulpar ............................................................... 50 Lesões endo-perio ................................................................ 51 Abscesso endo x perio ......................................................... 51 Acesso endodôntico ............................................................ 52 Canais radiculares ................................................................ 53 2 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Anatomia do canal ............................................................... 56 Passo a passo: endo ............................................................. 57 Medicação intracanal ........................................................... 58 Técnica mista de molares .................................................... 58 Trauma dentário .................................................................. 59 Retratamento endodôntico ................................................ 60 Configuração dos canais ......................................................61 Limas endodônticas ............................................................. 61 Obturação dos canais radiculares ....................................... 62 Séries das limas .................................................................... 63 MTA ...................................................................................... 63 Pulpotomia ........................................................................... 64 Vias de disseminação ........................................................... 64 Farmacologia Medicamentos com repercussões orais .............................. 66 Prescrição ............................................................................. 68 Analgésicos .......................................................................... 69 Anti-inflamatórios ................................................................ 69 Antibioticoterapia ................................................................ 70 Doenças de tecido mole ...................................................... 71 Posologia da dor .................................................................. 71 Sedação mínima ................................................................... 72 Interação medicamentosa com álcool etílico ..................... 73 Antifúngicos ......................................................................... 73 Antissépticos ........................................................................ 74 Antivirais .............................................................................. 74 Corticosteroides .................................................................. 75 Abscessos periodontais ....................................................... 75 Cirurgias bucais eletivas ....................................................... 76 Formas farmacêuticas sólidas.............................................. 77 Isotretinoína oral ................................................................. 77 Endocardite infecciosa ......................................................... 78 Paciente renal crônico ......................................................... 78 Oclusão Oclusão ................................................................................. 79 Chaves de oclusão ................................................................ 80 Classes de Angle ................................................................... 80 Mal oclusões ........................................................................ 81 Dimensão vertical ................................................................ 81 Curva de Spee ...................................................................... 82 Curva de Wilson ................................................................... 82 Pontos de contato oclusal ................................................... 83 Odontopediatria Relação distal ....................................................................... 85 Arcos de Baume ................................................................... 86 Espaços primatas ................................................................. 86 Estágios de Nolla .................................................................. 86 Erupção dental ..................................................................... 87 Comunicação na odontopediatria ....................................... 88 Manejo odontopediatria ...................................................... 88 Restauração com ionômero de vidro .................................. 89 Selante resinoso ................................................................... 89 Selante ionomérico .............................................................. 90 Aplicação de verniz fluoretado ............................................ 90 Aplicação de flúor gel/mousse ............................................. 91 3 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Cariostático .......................................................................... 91 Pulpotomia ........................................................................... 92 Analgésicos odontopediatria............................................... 92 Anti-inflamatórios odontopediatria .................................... 93 Grampos de isolamento absoluto ....................................... 93 Antibióticos odontopediatria .............................................. 94 Cálculo de antibioticos ......................................................... 95 Tratamento endodôntico .................................................... 95 Dentes decíduos .................................................................. 96 Dentes natais ....................................................................... 97 Fissuras palatinas ................................................................. 97 Notação dentária ................................................................. 98 Cálculo anestésico ............................................................... 98 Sinais vitais ........................................................................... 99 Ulotomia .............................................................................. 99 Patologia e estomatologia Lesões fundamentais ........................................................... 100 Anomalias dentárias ............................................................ 101 Herpes .................................................................................. 102 Descrição de lesões ............................................................. 102 Patologias não neoplásicas ................................................. 103 Manifestações de doenças sistêmicas ................................ 104 Lesões cancerizáveis ............................................................ 104 Indicações de biópsias ......................................................... 105 Mucocele X Rânula .............................................................. 105 Manifestações orais do HIV ................................................. 106 Tumores odontogênicos ..................................................... 106 Diascopia positiva ................................................................ 110 Cistos de desenvolvimento .................................................. 111 Cistos odontogênicos .......................................................... 112 Neoplasias malignas............................................................. 113 Granulos de fordyce ............................................................. 114 Doença de Crohn.................................................................. 114 Periodontia Linhas do sorriso .................................................................. 115 Classificação de Miller .......................................................... 116 Perda óssea vertical ............................................................. 116 Mobilidade dental ................................................................ 117 Envolvimento de furca ......................................................... 117 Diagnóstico perio ................................................................. 118 Raspagem periodontal ........................................................ 121 Exame de PSR ...................................................................... 121 Periograma ........................................................................... 122 Doenças periodontais necrosantes ..................................... 122 Índice de placa visível........................................................... 123 Classificação de Placek ......................................................... 123 Anatomia do periodonto ..................................................... 124 Anatomia da gengiva ........................................................... 124 Abscessos .............................................................................125 Propedêutica Sinais vitais ........................................................................... 126 Terços faciais ........................................................................ 127 Glicemia em jejum ................................................................ 127 Sinais de fratura ................................................................... 128 4 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Cardiopatas .......................................................................... 128 Classificação ASA ................................................................. 129 Gestantes e lactantes .......................................................... 129 Urgências clínicas ................................................................. 130 Adequação de meio ............................................................. 130 Orientação de higiene bucal ................................................ 131 Notação dentária ................................................................. 131 Terços do dente ................................................................... 132 Saturação de oxigênio ......................................................... 132 Prótese Classificação de Kennedy ..................................................... 133 Próteses fixas ....................................................................... 134 Localização dos conectores menores ................................. 134 PPR planejamento ............................................................... 135 Alginato ................................................................................ 136 Tipos de gesso ..................................................................... 137 Modificações de Kennedy ................................................... 138 Silicone de condensação ..................................................... 138 Conectores maiores ............................................................. 139 Modelo de estudo ................................................................ 140 Modelo de trabalho ............................................................. 141 Montagem em ASA .............................................................. 142 Radiologia Cartela radiográfica ............................................................. 144 Filme radiográfico ................................................................ 145 Qual o lado da radiografia? .................................................. 145 Revelação radiográfica ........................................................ 146 Angulação vertical ............................................................... 146 Posição da cabeça ................................................................ 147 Técnica de Clark ................................................................... 147 Densidade do objeto ............................................................ 148 Erros de processamento ...................................................... 148 Paralelismo ........................................................................... 150 Bissetriz ................................................................................ 150 Anomalias dentárias ............................................................ 151 Manual de sutura Sutura simples ...................................................................... 153 Sutura em X .......................................................................... 154 Sutura em 8 .......................................................................... 154 Sutura continua .................................................................... 155 Sutura festonada ................................................................. 155 Sutura em colchoeiro horizontal ......................................... 156 Suspensória .......................................................................... 156 Suspensória interrompida ................................................... 157 Suspensória continua ........................................................... 157 Pacientes com necessidades especiais Diabéticos ............................................................................ 158 Cardiopatas .......................................................................... 159 Hipertensão arterial ............................................................. 160 Gestantes ............................................................................. 161 Esclerose múltipla ................................................................ 162 Contra-indicacao de anestésicos ......................................... 163 Bronquite crônica ................................................................ 164 5 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Usuário de antiagregante ou coagulante ............................ 164 Guia de instrumentais Cirurgia ................................................................................. 165 Kit acadêmico ...................................................................... 169 Kit clinico .............................................................................. 169 Periodontia .......................................................................... 170 Dentistica ............................................................................. 171 6 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Anestésicos dose máxima mg/kg dose máxima absoluta dose máxima absoluta Articaína 4% 7mg/kg 500mg 6,9 Prilocaína 3% 6mg/kg 400mg 7,4 Lidocaína 2% 4,4mg/kg 300mg 8,3 Lidocaína 3% 4,4mg/kg 300mg 5,5 Mepvacaína 2% 4,4mg/kg 300mg 8,3 Mepivacaína 3% 4,4mg/kg 300mg 5,5 Bupvacaína 0,5% 1,3mg/kg 90mg 10 7 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Anestesiologia Anestésico Vasoconstrictor [] Tempo anestésico inf./bloq Lidocaína Sem vaso 3% 5-10m não indicado Lidocaina Adren. 1:50.000 2% 40- 60m 120-150m Lidocaína Adren. 1:100.000 2% 40- 60m 120-150m Mepivacaína Sem vaso 3% 20m 40m Mepivacaína Adren. 1:50.000 2% 40- 60m 120-150m Mepivacaina Adren. 1:100.000 2% 40- 60m 120-150m Mepivacaina Adren. 1:200.000 2% 40- 60m 120-150m Prilocaína Feliprissina 0,03 UI/ml 3% >30m >60m Articaína Adren. 1:100.000 4% 100- 150m 5-6h Articaina Adren 1:200.000 4% 100- 150m 5-6h Bupivacaína Adren. 1:200.000 0,5% 4h 12h Calculo anestésico Ex: lidocaína 2% - paciente de 65kg Se a concentração do anestésico é "2%", significa que existem 2g de anestésico a cada 100ml de líquido 2g ----- 100ml Igualamos as grandezas e fazemos uma regra de 3: 2000mg ----- 100ml X ----- 1ml X = 20mg Resultado: há 20mg a cada 1ml de líquido. Se um tubete tem 1,8ml, fazemos outra regra de três para descobrir quantos mg tem em um tubete 20mg ----- 1ml X ----- 1,8ml X = 36mg Significa que cada tubete de lidocaína 2% contém 36mg de anestésico. Guardamos esse valor pra depois. Pegamos a dose máximo em mg/kg do anestésico para descobrirmos a dose máxima que esse paciente pode receber. 65kg . 4,4 = 286mg (Se esse valor ultrapassa a dose máxima absoluta, ela seria escolhida) 8 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Calculo anestésico Pegamos o valor da dose máxima e dividimos pelo primeiro valor (quantidade do anestésico em um tubete) 286 / 36 = 7,9 Significa que esse paciente pode levar até 7 tubetes de lidocaína 2%. Vasoconstritores Adrenalina = epinefrina 1:100.000Contraindicações - Hipertensos grau II - História de infarto agudo no miocárdio - Período menor de 6 meses após AVE - Cirurgia recente de ponte artéria coronária - Angina no peito instável - Certos tipos de arritmias - Insuficiência cardíaca não tratada/controlada - Hipertireoidismo não controlado - História de alergia a sulfitos - Usuários contínuos de anfetaminas - Feocromocitoma Noradrenalina = noreprinefina Contraindicações - Aumenta risco de necrose em áreas pouco vascularizadas, exemplo palato Feliprissina Contraindicações: - Gestantes (risco de contração no útero) 9 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Anestesio especial Asmáticos - Lidocaina 2% com epinefrina 1:100.000 (max 2 tubetes) - Prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/ml Doença renal - Lidocaína 2% com epinefrina - Usar no máximo 2 tubetes por sessão - Lembrar que a maioria são hipertensos Gestantes - Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 (máximo 2 tubetes) Diabéticos - Epinefrina 1:100.000 na mínima dose possível - Descompensados: Prilocaína com felipressina Hipotireoidismo - Compensados: pode-se empregar epinefrina, no máximo 2 tubetes por sessão - Descompensados: é contraindicado o próprio tratamento odontológico Feocromocitoma - Doença rara caracterizada pela presença de tumores benignos que produzem catecolaminas (epinefrina e norepinefrina), localizados principalmente na medula das glândulas suprarrenais - O tratamento odontológico não é indicado nesses casos História de alergia a sulfitos - Prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/mL - Mepivacaína 3% (sem vasoconstritor) 10 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Critérios de escolha Procedimentos de curta a média duração (<30 minutos) - Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000. - Mepivacaína 2% com epinefrina 1:100.000. - Articaína 4% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000. - Prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/mL. EM PROCEDIMENTOS COM NECESSIDADE DE HEMOSTASIA, PREFERIR EPINEFRINA 1:100.000 Procedimentos muito invasivos ou de maior duração Intervenções na maxila - Bloqueio regional com Lidocaína 2% ou mepivacaína 2% com epinefrina 1:100.000 Técnica infiltrativa - Articaína 4% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000. Intervenções na mandíbula - Bloqueio regional com Lidocaína 2% ou mepivacaína 2% com epinefrina 1:100.000 OU Bupivacaína 0,5% com epinefrina 1:200.000 Contraindicações absolutas do uso de epinefrina Com duração até 30 minutos - Mepivacaína 3% (sem vasoconstritor). Quando o procedimento demandar anestesia pulpar com duração > 30 minutos - Prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/mL 11 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Técnicas anestésicas Bloqueio do nervo alveolar superior posterior Alveolar superior posterior e seus ramos: - Polpas do terceiro, segundo e primeiro molares superiores (menos raiz mésio-vestibular do 1º) + tecido periodontal vestibular e osso sobrejacente a esses dentes Altura da prega mucovestibular acima do segundo molar superior - Avançar a agulha para cima, dentro e trás num só movimento, com um ângulo de 45º Bloqueio do nervo alveolar superior médio Alveolar superior médio e seus ramos: - Polpas do primeiro e segundo pré-molares superiores, raiz mesio-vestibular do primeiro molar superior e tecidos periodontais vestibulares e osso sobrejacente a esses dentes Altura da prega mucovestibular acima do segundo pré-molar superior - Penetrar e avançar até que a extremidade da agulha chegue ao ápice do segundo pré-molar Bloqueio do nervo alveolar superior anterior Alveolar superoanterior e superior médio, nervo infraorbitário - Polpas do incisivo central superior até canino superior do lado da injeção, periodonto vestibular e osso sobrejacente a esses dentes - Pálpebra inferior, aspecto lateral do nariz e lábio superior Altura da prega mucovestibular em direção ao forame infraorbital, geralmente diretamente sobre o primeiro pré - Introduzir agulha e orientar a seringa ao forame, aproximadamente 16mm Bloqueio do nervo palatino maior Palatino maior - Parte posterior do palato duro e os tecidos moles sobrejacentes, posteriormente ao primeiro pré e medialmente até a linha média. - Tecidos moles levemente anteriores ao forame palatino maior (fica entre segundo e terceiro molar) - Profundidade de penetração: aproximadamente 5mm 12 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Bloqueio do nervo nasopalatino Nervos nasopalatinos bilateralmente - Porção anterior do palato duro (tecidos moles e duros) bilateralmente desde a face mesial do primeiro pré direito à face mesial do oposto Mucosa palatina imediatamente lateral à papila incisiva - Aproximar o local de injeção com um angulo de 45º em direção à papila, penetrando 5mm Bloqueio do nervo mentual Mentual, ramo terminal do nervo alveolar inferior - Membrana mucosa bucal, anteriormente ao forame mentual até a linha média e pele do lábio inferior Prega mucobucal do forame mentual ou imediatamente anterior ao mesmo - Avançar agulha até chegar no forame, com profundidade de 5 a 6mm Bloqueio do nervo alveolar inferior Alveolar inferior, nervo incisivo, nervo mentual, nervo lingual - Dentes mandibulares até a linha média - Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo - Mucoperiósteo bucal, membrana mucosa anteriormente ao forame mentual - Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade - Periósteo e tecidos moles linguais Trígono retromolar, na rafe pterigomandibular - A seringa deve partir dos pré-molares do lado antagonista, penetrando 20 a 25mm 13 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Técnicas anestésicas Maxila Bloqueio do nervo infraorbitário Bloqueio do nervo alveolar superior anterior Bloqueio do nervo nasopalatino Bloqueio do nervo alveolar superior médio Bloqueio do nervo alveolar superior posterior Bloqueio do nervo palatino maior Mandíbula Bloqueio do nervo bucal Bloqueio do nervo alveolar inferior Bloqueio do nervo incisivo Boa técnica anestésica Dicas - Fazer uso de anestésicos tópicos - Tencionar bem o tecido - Balançar o lábio do paciente para que ele se distraia - Conversar e acalmar o paciente - Inserir cerca de 1mm da agulha, injetar e depois continuar a trajetória - Todas as técnicas PODEM ser feitas com agulha curta, mas em alguns casos a técnica do alveolar inferior requer uma agulha longa - Tenha sempre um ponto de apoio firme 14 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Local de inserção B. N. A. SUPERIOR POSTERIOR B. N. A. SUPERIOR MEDIO B. N. A. SUPERIOR ANTERIOR B. N. PALATINO MAIOR B. N. NASOPALATINO B. N. A. INFERIOR B. N. MENTUAL 15 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Aspiração da carpule - Ao realizar a anestesia local, deve-se ter cuidado para não injetar a solução anestésica diretamente no vaso sanguíneo - Carpules com refluxo tem um sistema automático de aspiração, porem as sem refluxo devem ser feitas manualmente Protocolo - Assim que inserir a agulha no local desejado, puxar o embolo da carpule durante 1 segundo - Verificar dentro do tubete se há vestígios de sangue, que aparecem como uma linhavermelha - Se houver, retirar a carpule do local e descartar o anestésico, pois o sangue pode influenciar em suas propriedades - Se não houver, pode-se continuar a técnica anestésica 16 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Montagem de campo , Classif. de Winter De acordo com a direção do terceiro molar VERTICAL HORIZONTAL MESIOANGULAR DISTOANGULAR INVERTIDO VESTIBULOANGULAR 17 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Pell & Gregory Borda anterior do ramo x posição do dente CLASSE I CLASSE II CLASSE III Altura do terceiro molar x altura do segundo POSIÇÃO A POSIÇÃO B POSIÇÃO C Tipos de retalhos Envelope em arco (partsch) Newmann em l newmann modificado Em y ou t semilunar (partsch) 18 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Retalho cirúrgico Princípios que precisam ser seguidos - O ápice nunca deverá ser maior que a base - A extensão do retalho não deve ser maior que duas vezes a largura da base - Deve-se incluir um suprimento sanguíneo axial na base do retalho - A base não deve ser excessivamente torcida ou distendida - Deve ser realizado em osso sadio - Evitar dilaceração Número de lâminas 19 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Números dos fórceps Dentes superiores 1: incisivos e caninos superiores 18R: molares superiores do lado direito 18L: molares superiores do lado esquerdo 150: incisivos, pré-molares e raízes superiores Dentes inferiores 16: molares inferiores com destruição coronária 17: molares inferiores 151: incisivos, pré-molares e raízes inferiores Raízes residuais 68 e 69 Exodontia simples - Medir sinais vitais do paciente para prosseguir - Fazer cálculo anestésico - Previamente, pegar todos os instrumentais necessários, gaze, tubetes anestésicos, fio de sutura, lâmina de bisturi, etc - Lavagem das mãos - Vestir a luva estéril - Abrir o campo cirúrgico, vestir avental e preparar o campo da mesa, foco e sugador - Posicionar instrumentais na mesa seguindo as etapas cirúrgicas - Preparar a alta rotação com broca 702 - Soro fisiológico e iodo nas cubas metálicas - Pedir para o paciente bochechar clorexidina - Passar iodo nos tecidos do paciente - Anestesia de acordo com o posicionamento do dente e nervos adjacentes, sempre afastando com minnesota e visão indireta com espelho clínico - Fazer incisão com bisturi acoplado ao cabo (se necessário) - Descolar a gengiva com descolador de Molt - Se necessário, realizar osteotomia e odontosecção - Fazer luxação com elevadores, com movimento de alavanca - Se preciso, terminar de luxar o dente com os movimentos do fórceps - Irrigar o alvéolo com soro fisiológico - Curetar o alvéolo com cureta de Lucas 20 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) - Com a lima para osso ou alveolótomo, remover espículas ósseas - Suturar Pericoronarite Sinais e sintomas - Processo inflamatório de caráter agudo ou crônico, purulenta, que se desenvolve nos tecidos gengivais que recobrem as coroas dentais - Dor constante e aguda, trismo, celulite, febre - Dor irradiada para ouvido e garganta - Doloroso à palpação Protocolo -Anestesia local com bloqueio regional e infiltração - Remover cálculos e placas + drenagem - Irrigar com solução fisiológica estéril, e em seguida, com digluconato de clorexidina 0,12% - Desgaste oclusal do antagonista - Prescrever bochechos com 15mL de uma solução de digluconato de clorexidina 0,12%, não diluída, a cada 12h, por uma semana - Prescrever dipirona (500mg a 1g) com intervalos de 4h, pelo período de 24h SE A DOR PERSISTIR, PRESCREVER UM AINE (P. EX., NIMESULIDA 100MG OU CETOROLACO 10MG POR VIA SUBLINGUAL, A CADA 12H) 21 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Manobra de Valsava Utilizada na extração de molares superiores, para verificar se houve comunicação bucosinuval Técnica - O paciente deve fechar o nariz e fazer força para assoar - Se houver comunicação, irá ocorrer saída de ar, pus ou sangue do alvéolo Pós-operatório Ficar em repouso, evitando esforço ou atividades físicas Preferir alimentos pastosos ou líquidos, frios ou mornos Evitar bebidas alcoólicas Evitar fumar Evitar exposição solar prolongada Evitar usar canudos, pois sucção pode fazer a ferida sangrar Tomar os remédios nos horários e período indicados pelo dentista Evitar ter relações sexuais por conta do esforço 22 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Alveoloplastia Tratamento cirúrgico das correções dos rebordos alveolares - Tem como objetivos reduzir as irregularidades alveolares, arredondar bordos e septos e eliminar papila e mucosas excedentes, Protocolo - Incisão e descolamento - Regularização do rebordo com pinça goiva (alveolótomo) e/ou brocas maxicut/minicut, regularizando o rebordo removendo saliências ósseas alveolares e interdentais (o osso entre um dente e outro é removido) - Pode usar também uma lima para osso para dar um acabamento final - A papila também deve ser cortada para ficar com a incisão linear, em seguida é fechada com suturas. Manobra Chompret - Alveoloplastia simples após extração dentaria Contraindicações Alvéolos que passarão por reabilitação com implante e pacientes idosos (risco de fratura da tábua óssea e reabsorção) Protocolo - Após exodontia, limagem e curetagem: - Comprimir tábuas vestibular e palatina/lingual com os dedos indicador e polegar - Com cuidado, sem usar força 23 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Tórus mandibular Protocolo - Anestesia do nervo alveolar inferior e lingual - Incisão intrasulcular (se houver dentes) OU - Incisão retilínea sob rebordo (se não houver dentes) - Não fazer relaxantes para lingual por conta do nervo e a artéria lingual - Descolamento com cuidado (mucosa fina) - Ostectomia e osteoplastia: confeccionar canaletas com broca tronco cônica e retirar o osso em pedaços - Regularização com a broca maxicut tipo pêra. - Sutura Tórus palatino Protocolo - Anestesia dos nervos nasopalatino, palatino maior bilateral e alveolar superior posterior e médio. - Incisão para tórus pequenos e medianos: Winter ou Avellanal - Incisão para tórus grandes e medianos: em Y ou de Dorrance (duplo Y) - Intrasulcular para torus laterais. - Lembrar de ter cuidado com a artéria palatina maior quando for realizar procedimento na região posterior do palato - Divulsão e afastamento cuidadosos - Ostectomia e osteoplastia com broca tronco cônica, confeccionar canaletas com broca tronco cônica e retirar o osso em pedaços com alveolotomo ou cinzel de Lucas - Regularização com a broca maxicut tipo pêra - Sutura 24 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Complic.pos-cirúrgicas Alveolite - Anestesia local por meio de bloqueio regional, evitando-se infiltrar a solução anestésica ao redor do alvéolo dentário A SOLUÇÃO DE BUPIVACAÍNA 0,5% COM EPINEFRINA 1:200.000 É INDICADA POR PROMOVER MAIOR DURAÇÃO DA ANESTESIA DOS TECIDOS MOLES (7H, EM MÉDIA) E MAIOR PERÍODO SEM DOR APÓS A INTERVENÇÃO CLÍNICA - Irrigar o alvéolo abundantemente com solução fisiológica estéril - Com uma cureta de Lucas, inspecionar cuidadosamente o alvéolo, removendo corpos estranhos - Fazer nova irrigação com solução fisiológica e, em seguida, com uma solução de digluconato de clorexidina 0,12% - Não usar sutura - Prescrever dipirona (500mg a 1g) a cada 4h, pelo período de 24h - Prescrever lavagem (sem bochecho) de digluconato de clorexidina 0,12%, a cada 12h por 2 dias ORIENTAR PACIENTE A FAZER ALIMENTAÇÃO FRIA E PASTOSA, EVITAR BOCHECHOS E CANUDOS, EVITAR ESFORÇO FISICO POR 3 DIAS Complic. pos-cirúrgicas Hemorragia - Anestesiar, preferencialmente por meio de bloqueio regional, empregando solução de lidocaína 2% ou mepivacaína 2% com epinefrina 1:100.000 - Limpar a área por meio de irrigação com soro fisiológico - Remover a sutura quando presente - Tentar localizar o ponto de sangramento ou avaliar se a hemorragia é difusa - Comprimir, tamponando o local com auxílio de uma gaze estéril e aguardar por 5min - Conter o sangramento com medidas locais: compressão de vasos intraósseos, correção de lacerações de tecido mole e suturas oclusivas. Tamponar o alvéolo com esponja de gelatina absorvível (Gelfoam®) ou cera óssea - Em caso de melhora do sangramento, orientar o paciente a “morder” uma gaze sobre o local, mantendo-o sob observação por 15min Parestesia Prevenção - Se o paciente sentir um “choque elétrico” durante a anestesia, movimentar a agulha para fora do local onde o anestésico estava sendo injetado - Não imergir os tubetes anestésicos em soluções desinfetantes 25 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) - Evitar o uso da articaína 4% nas técnicas anestésicas de bloqueio regional Cuidados - Informar ao paciente antes do procedimento que a parestesia é uma complicação em geral temporária, embora, raramente, possa ser definitiva - Por meio de estímulos mecânicos, avaliar a extensão e a profundidade da parestesia a cada 15-20 dias, anotando no prontuário clínico, para acompanhar a evolução e resolução do problema, que pode levar semanas ou meses Retalhos 3 molares 26 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Carie dentaria Diagnostico Esmalte Mancha branca Ativa Opaca e porosa Inativa Lisa e brilhante Dentina Cavitação Ativa Clara, macia e com dor Inativa Escura, dura e sem dor Tipos de dentina Primária: é de natureza fisiológica, formada desde a primeira camada até a raiz estar formada Secundária: depositada fisiologicamente após a formação da raiz, ao longo da vida Terciária: resposta da polpa à agentes externos, podendo ser reacional (quando o agente é agudo) ou reparadora (quando o agente é crônico) Esclerosada: resposta da dentina à agentes externos, como a cárie. 27 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) ICDAS Sistema Internacional de Detecção e Avaliação de Cárie CÓDIGO – CLÍNICO 0 Após secagem por 5 segundos - hígido 1 Após secagem por 5 segundos, opacidade ou sulco enegrecido 2 Mesmo molhado com saliva, opacidade ou sulco enegrecido 3 Microcavidade em esmalte 4 Sombreamento da dentina 5 Exposição da dentina 6 Destruição coronária Lesões não cariosas Atrição Desgaste das bordas incisais e oclusais dos dentes, causada principalmente pelo ranger dos dentes. Abrasão Desgaste da estrutura dental através de força mecânica, como escovação com força excessiva ou uso de palitos de dente. Provoca desgaste na superfície cervical com recessão gengival abfração Perda da estrutura dentaria associada ao estresse oclusal. A força mastigatória leva a perda de tecido na cervical do dente erosão Desgaste químico causado por ácidos (refrigerante, limão, vinho...) 28 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Classes de Black Classe i Classe ii - Regiões de má coalescência de esmalte: cicatrículas e fissuras sem envolver faces proximais - Face oclusal de pré-molares e molares - 2/3 oclusais da face vestibular dos molares - Face lingual de incisivos superiores - Face palatina de molares superiores - Quando há envolvimento das faces proximais de pré- molares e molares. Classe iii - Faces proximais dos incisivos e caninos, sem envolvimento do ângulo incisal Classe iv Classe v - Faces proximais dos incisivos e caninos, com envolvimento do angulo incisal - Terço cervical, não de cicatrículas, das faces vestibular e lingual de todos os dentes 29 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Fluorose Normal - Esmalte com superfície lisa, brilhante, branca ou bege pálida questionável - Pequena translucidez - Poucas manchas esbranquiçadas, ocasionais muito leve - Áreas pequenas opacas de cor branca e porosas - Irregulares sobre o dente - Envolve menos de 25% da superfície vestibular leve - Opacas de cor branca - Envolve mais de 25% e menos de 50% da superfície moderado - Desgaste evidente do esmalte, manchas acastanhadas - Alteração da anatomia Severo - Superfície bastante afetada, hipoplasia evidente, manchas acastanhadas generalizadas com corrosão Manchas brancas Lesão de cárie ativa - Mancha branca opaca, rugosa e porosa localizada nas cervicais dos dentes, oclusais ou proximais lesão de carie inativa - Mancha branca lisa e brilhante localizada nas cervicais dos dentes, oclusais e proximais fluorose dentária - Manchas brancas ou brancas-acastanhadas nas faces livres dos dentes, geralmente localizadas no meio ou na incisal/cúspides - São bilaterais (dentes homólogos apresentam as mesmas manchas) mancha (lesão fundamental) - Pontos brancos únicos em dentes não homólogos, localizados no meio ou na incisal dos dentes Hipomineralização - Opacidades demarcadas causadas por sensibilização dos ameloblastos na amelogenese - Uni ou bilaterais - Esmalte com espessura normal, porém com defeito na qualidade 30 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Cores das pontas Remoção seletiva Objetivo Remover seletivamente a dentina infectada (mole e com bactérias) da dentina afetada (dura e passível de remineralização) Protocolo - Profilaxia - Seleção do tipo e cores do material restaurador - Anestesia (se necessário) - Isolamento absoluto - Colocação de matriz e cunha, caso necessário - Acesso à lesão (se necessário) - Remoção seletiva do tecido cariado e preparo minimamente invasivo: nas paredes circundantes remover toda a dentina necrótica e desmineralizada. Nas paredes de fundo (pulpar/axial) com escavadores manuais, remover a dentina necrótica e manter a dentina mineralizada - Acabamento das margens em esmalte 31 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Sistemas adesivos Sistemas convencionais - Condicionamento total prévio - Pode ser detrês ou dois passos Sistemas autocondicionantes - Não é preciso condicionamento ácido, pois o primer é ácido - Pode ser de 2 ou 1 passo Sistema universal - Tem na forma convencional e na autocondicionante - É feito um condicionamento ácido coletivo do esmalte e adesivo no esmalte e dentina Resina composta Protocolo – classes i, ii, iii e iv - Seleção do tipo e cores da resina composta - Determinação dos contatos oclusais e proximais - Anestesia e isolamento, colocação de matriz - Acesso à lesão, remoção e preparo minimamente invasivo - Acabamento das margens em esmalte sem suporte - Se for Classe III ou IV, confecção de bisel - Proteção do complexo - Aplicação do sistema adesivo Condicionamento ácido - 15s em dentina e 30s em esmalte Lavar 15s e secar com bolinha de algodão Aplicar o sistema adesivo Fotopolimerizar - Inserção incremental da resina (incrementos de 2mm) - Fotopolimerização - Ajuste oclusal - Acabamento e polimento 32 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Resina composta Classe v - Seleção do tipo e cores da resina composta - Anestesia e isolamento, colocação de matriz e fio retrator - Acesso à lesão, remoção e preparo minimamente invasivo - Acabamento das margens em esmalte - Proteção do complexo - Aplicação do sistema adesivo - Condicionamento ácido - 15s em dentina e 30s em esmalte Lavar 15s e secar com bolinha de algodão Aplicar o sistema adesivo Fotopolimerizar - Acabamento e polimento Clareamento de consultório Agente clareador - Peróxido de hidrogênio Protocolo - Profilaxia com pedra polmes - Registro da cor inicial - Arcflex - Aplicar dessensibilizante durante 10 minutos - Secar a gengiva e aplicar barreira gengival (cobrir 4mm da gengiva - fotopolimerizar a cada 3 dentes) - Preparar a mistura do agente clareador de acordo com as instruções do fabricante FGM WHITENESS PERFECT: 3 DE PEROXIDO PARA 1 DE ESPESSANTE / TEMPO DE AÇÃO: 15 MINUTOS - Ao final do tempo, remover o gel com sugador (sem lavar) - Repetir o processo 3x - Aplicação tópica de flúor durante 4 semanas - Para diminuir porosidades do esmalte, fazer polimento na última sessão TEMPO ENTRE SESSÕES: 48H A 1 SEMANA ENTRE CADA 33 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Tratamento expectante Protocolo - Anestesia, isolamento e colocação de matriz e cunha - Acesso à lesão e preparo minimamente invasivo - Remoção de tecido cariado em duas fases separadas (4 a 6 semanas), realizada em lesões profundas em dentina, na maioria sob risco de exposição, sem sintomas de patologia pulpar 1ª fase: - Remoção da cárie nas paredes circundantes removendo toda a dentina necrótica e desmineralizada. - Nas paredes de fundo, axial, remover a dentina necrótica apenas em extensão suficiente para possibilitar espessura para o material provisório - Proteção do complexo - Inserção do cimento provisório (CIV convencional) - Ajuste oclusal 2a fase (4 a 6 semanas após) - Remover o cimento provisório e a dentina residual da parede de fundo da cavidade, mantendo a dentina desmineralizada - Proteção do complexo - Sistema adesivo - Inserção incremental de resina - Fotopolimerização C. ionômero de vidro Propriedades - Adesividade - Efeito bacteriostático - Biotolerância - Liberação de flúor Classificação QNT. A COMPOSIÇÃO QNT. A INDICAÇÃO CIV convencional CIV reforçado por metais CIV resino modificado Tipo I – cimentação (C) Tipo II – restauração (R) Tipo III – forramento (F) Protocolo de restauração - Condicionar com ácido poliacrílico a 10% por 10 a 20 segundos, e depois lavar por 30 segundos para obter redução da smear layer - No caso de restauração ou selamento de fissuras, depois de inserido no dente, proteger a superfície contra a perda/ganho de água com verniz, resina fluida ou esmalte de unha incolor 34 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Proteção do complexo Depende da extensão da cavidade Isolamento absoluto Regra do isolamento - Dentes posteriores: o dique deve incluir no mínimo dois dentes a distal daquele que vai ser tratado e o restante para mesial, até o canino do hemiarco do lado oposto - Dentes anteriores: deve-se isolar sempre uma extensão que vai de pré-molar de um hemiarco ao pré-molar do lado oposto Protocolo - Com a borracha presa pelo arco, marca-se com caneta esferográfica diretamente na boca a posição dos dentes a serem isolados de acordo com a regra geral - Perfurar no lençol de acordo com os dentes correspondentes aos orifícios na perfuradora - Vaselinar dentes para facilitar a entrada do lençol - Colocação do dique + grampo 35 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Isolamento absoluto Grampos 200 a 205: molares 206 a 209: pré-molares 210 e 211: dentes anteriores Perfurador de ainsworth Profilaxia e flúor Profilaxia - Posicionar sugador da bochecha do paciente OPCIONAL: utilizar evidenciador de placa - Fazer uso do fio dental em todas as interproximais - Para a profilaxia, é utilizada pasta profilática profissional - Com escova de Robinson, escovar oclusais e interproximais - Com taça de borracha, escovar faces livres Aplicação tópica de flúor - Uma arcada por vez - Isolar com rolinhos de algodão e posicionar sugador - Com o dedo ou rolinho de algodão, passar o flúor em todas as superfícies dentárias - Esperar o tempo de aplicação do fabricante, geralmente 1 minuto - Retirar excesso com rolinho de algodão ou gaze - Lavar os dentes com seringa tríplice - Pedir para o paciente cuspir abundantemente 36 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Paredes da cavidade Cúspides posteriores Amarela: cúspide vestibular Vermelha: cúspide palatina Laranja: cúspide mesio-vestibular Verde: cúspide disto-vestibular Azul: cúspide médio-vestibular Lilás: cúspide mesio-lingual Rosa: cúspide disto-lingual 37 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Coroa dentaria Coroa anatômica Coroa clinica Parte do dente revestida por esmalte, até a junção amelo- cementaria Parte do dente que fica exposta à cavidade oral, limitada pela margem gengival Dentes posteriores Pré-molares superiores Pré-molares inferiores Molares superiores Molares inferiores 38 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Anatomia oclusal Paredes da cavidade Circundantes Paredes laterais da cavidade e recebem o nome da face que correspondem De fundo Corresponde ao assoalho da cavidade, sendo chamada de axial (A) quando paralela ao eixo e longitudinal do dente e pulpar (P), quando perpendicular ao eixo 39 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Classif. das cavidades Simples Uma face (exemplo: oclusal) Composta Duas faces (exemplo: MO – oclusal e mesial) Complexa A partir de três faces Microabrasão Protocolo - Isolamento absoluto envolvendo os dentes que passarão pelo procedimento - Profilaxia profissional com pedra polmes - Aplicar o produto com taça de borracha, um dente por vez - Friccionar o produto por cerca de 10 segundos, como se tivesse lixando - Lavar abundantemente com água e repetir os passos 3 e 4 cerca de 12 vezes por sessão40 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Amalgama Protocolo clinico - Anestesiar o paciente - Realizar profilaxia da unidade a ser restaurada - Realizar isolamento absoluto - Realizar o preparo cavitário com brocas cilíndricas (ex: 56,556) ou pontas diamantadas tronco cônicas (ex: 1090,1092) ou brocas de baixa rotação para remoção do tecido cariado - Acabamento do preparo com instrumentos cortantes manuais - Inserção do amalgama com porta amálgama - Calcar o material contra as paredes do preparo, iniciando com calcador de menor tamanho e finalizando com calcador de maior tamanho - Brunidura pré‐escultura - Esculpir com esculpidor de Hollemback e de Fran - Brunidura pós‐escultura - Remoção do isolamento - Checar a oclusão com papel carbono e pinça de Muller e fazer os ajustes necessários com esculpidor - Realizar o polimento após as primeiras 24hs. Polimento - Realizar isolamento relativo - Realizar o polimento das restaurações de acordo com a seguinte sequência: • Brocas multilaminadas para polimento de amálgama em baixa rotação no sentido anti‐horário. • Borrachas para polimento de amálgama juntamente com gel lubrificante ou vaselina. Utilizar da maior para a menor abrasividade (marrom, verde e azul). • Taça de borracha + pasta de pedra-pomes e água 41 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Polimento de resina composta - Realizar isolamento relativo. - Realizar o acabamento e polimento das restaurações de acordo com a seguinte sequência: • Lâminas de bisturi para remoção de excessos mais grosseiros • Utilizar as pontas diamantadas de granulação fina e ultrafina ou as brocas multilaminadas em alta rotação. • Utilizar os discos flexíveis de óxido de alumínio (Soft‐Lex ou TDV) em ordem decrescente de abrasividade ou utilizar as pontas siliconadas abrasivas • Para o polimento final utilizar o disco de feltro com pasta de polimento Notação dentaria Superior direito superior esquerdo Inferior direito inferior esquerdo 42 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Propriedades óticas Matiz - É a cor dominante de um objeto - “Vermelho”, “verde”, “azul” - Na escala VITA, são representados pelas letras, e há 4 tipos de matiz: - MATIZ A: AMARELO-AMARRONZADO - MATIZ B: AMARELO COM UM POUCO DE MARROM - MATIZ C: CINZA COM POUCO DE MARROM - MATIZ D: ROSA AVERMELHADO COM UM POUCO DE MARROM Valor - É a escala de cinza, ou luminosidade da cor - É a qualidade pela qual distinguimos uma cor clara de escura - Está relacionado à quantidade de pigmento branco existente - Quanto mais branco o objeto, maior o valor, e mais claro é Croma - Descreve a saturação ou intensidade de um determinado matiz - O qual “forte” ou “fraca” uma determinada cor é - Por exemplo, o vermelho pode variar de “escarlate”, com alta saturação, à um “rosa claro”, com baixa saturação - É representado pelo número da escala VITA. Quanto maior o número, maior a saturação Condicionamento acido Objetivos - O ácido fosfórico remove 10 mícrons de esmalte, criando uma superfície com alta energia, altamente retentiva - As resinas podem infiltrar a camada superficial desmineralizada pelo ácido, com fibras colágenas expostas, formando uma camada de dentina infiltrada por resina com alta resistência coesiva, chamada camada hibrida Passo a passo - Aplicar o ácido fosfórico 37% em todo o esmalte e esperar agir por 15 segundos - Aplicar o ácido na dentina e esperar 15 segundos - Lavar abundantemente até remover todo o ácido - Secar com bolinhas de algodão estéreis NUNCA SECAR A DENTINA COM JATO DE AR; DEIXA-LA UM POUCO ÚMIDA AO FINAL DO CONDICIONAMENTO 43 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Clareamento Concentrações que podem ser substituídas - Peróxido de Carbamida 35% por Peróxido de Hidrogênio 10,5% - Peróxido de Carbamida 30% por Peróxido de Hidrogênio 9% - Peróxido de Carbamida 22% por Peróxido de Hidrogênio 6,6% - Peróxido de Carbamida 16% por Peróxido de Hidrogênio 4,8% - Peróxido de Carbamida 10% por Peróxido de Hidrogênio 3% Brocas e pontas Broca x ponta - Brocas carbide são feitas para corte de tecido - Pontas diamantadas são feitas para desgaste de tecido Siglas - FG: Alta rotação (utiliza-se na caneta de alta rotação, porém com um adaptador dá pra usar no contra ângulo também) - HL: haste longa (são pontas com haste aumentada) - CA: contra ângulo (na ponta contrária à ponta ativa, há um encaixe que se adapta ao contra ângulo - PM: pontas para peça de mão Defeitos de esmalte Hipoplasia - Defeito quantitativo de esmalte (defeito na quantidade) - Alteração na deposição da matriz - Diminuição da espessura de esmalte - Ocorre formação deficiente ou incompleta Hipomineralização - Alteração qualitativa (alteração na qualidade) - Esmalte apresenta espessura normal, porem com diferenças na sua translucidez 44 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Lóbulos dos dentes - Os mamelos são ligeiras eminencias nas bordas incisais dos dentes anteriores, podendo desaparecer ao longo da vida por conta do desgaste - O número de lóbulos depende de cada dente. Os anteriores são formados por três lóbulos vestibulares e um lingual, chamado de cíngulo. Nos dentes posteriores, cada lóbulo de desenvolve formando uma cúspide. Tipos de cúspides Cúspide piramidal de base quadrangular Formada por quatro planos inclinados ou vertentes que se convergem para um vértice. Formam as cúspides vestibulares de molares e pré-molares Cúspide piramidal de base triangular Formada por três planos inclinados ou vertentes. Formam as cúspides linguais/palatinas de pré-molares e molares Cúspide conóide Tem base circular, se encontra formando as cúspides linguais ou palatinas de pré-molares e molares 45 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Capeamento Capeamento direto - Quando há exposição acidental da polpa dentaria durante a remoção de lesão cariosa da parede pulpar Protocolo - Lavar cavidade com soro fisiológico e/ou água misturado com hidróxido de cálcio PA na bolinha de algodão estéril - Colocar hidróxido de cálcio PA diretamente no ponto da exposição - Forrar com hidróxido de cálcio pasta - Forrar com CIV Capeamento indireto - Quando a lesão de cárie está profunda e há chances de exposição pulpar - Remover cárie seletivamente e forrar com hidróxido de cálcio pasta + CIV Cimento de hidróxido de cálcio - A principal característica do cimento hidróxido de cálcio consiste em estimular a deposição de dentina Indicações - Capeamento pulpar direto e indireto - Pulpotomia - Forramento cavitário de cavidade profundas - Cimentação provisória. Manipulação - O cimento de hidróxido de cálcio é fornecido comercialmente em um sistema de duas pastas de cores diferentes, a pasta- base e a pasta catalisadora - Ambas devem ser dispensadas em quantidades iguais sobre uma placa de vidro ou bloco de papel impermeável descartável - Para a manipulação/mistura, utiliza-se uma espátula metálica nº 72 ou similar 46 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Cimento de OZE Indicações - É utilizado principalmente como cimento temporário, base ou forramento,restaurador provisório e na obturação de canais radiculares Classificação - Tipo I: cimento provisório (indicado para cimentações temporárias); - Tipo li: cimento definitivo (cimentações permanentes de restaurações indiretas); - Tipo III: materiais restauradores temporários e bases; - Tipo IV: forradores cavitários (proteção do complexo dentina- polpa). Manipulação - A dosagem de pó e líquido deve ser feita de acordo com a aplicação/indicação de cada cimento, obedecendo às recomendações do fabricante. - Geralmente, para fins obturadores em endodontia, recomenda-se a mistura de uma porção de pó para 0,25 de líquido (1:0,25) - Tempo de mistura - 3 minutos; - Tempo de trabalho - cerca de 30 minutos; - Tempo de presa na placa de vidro - cerca de 2 horas. Clareamento caseiro Protocolo - Registro da cor inicial - Moldagem com alginato ou silicone de adição - Vazar em gesso - Recorte do gesso para apenas área de interesse - Confecção na plastificadora à vácuo - Recorte com tesoura íris reta e prova no paciente Modo de uso – instruções para o paciente - A moldeira deve ser utilizada preferencialmente a noite, depois na higiene bucal - A aplicação deve ser feita com uma gota na face vestibular de cada dente de interesse, geralmente de pré a pré - Pode ser feita remoção de excesso com cotonete para não queimar a gengiva - Não se alimentar nem beber água durante o uso - Evitar engolir o material - Ao retirar, bochechar com água e cuspir abundantemente 47 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Polimento Para obter um polimento mais delicado, deve-se passar a broca sob a superfície do dente no sentido contrário à rotação da ponta Ao contrário, a somatização das direções aumentara o poder de desgaste da ponta, resultando em dificuldade no controle do polimento Pinça palmer Arcada superior - Segurar a pinça de tal forma que a ponta da mesma fique mais perto do dedo mindinho Arcada inferior - Segurar a pinça de tal forma que a ponta da mesma fique mais perto do polegar 48 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Hidróxido de cálcio (DYCAL) indicações - Reduz a atividade antibacteriana da dentina afetada - Material forrador - Impede ação de agentes agressores - Capeamento pulpar indireto em cavidades profundas - Base/cimentação para restauração provisória ou definitiva Manipulação - Porções iguais de pasta base e catalizador - Espatular até obter cor homogênea e brilhante, cujo tempo total de trabalho é de 30 segundos - Aplicar camada fina com aplicador de hidróxido de cálcio, apenas na região profunda - Evitar tocar nas paredes (escurecimento) Cimento resinoso dual Indicação - Coroas e pontes de porcelana pura ou fundida a partes de metais preciosos, semi-preciosos ou não preciosos (metaloceramicas) - Inlays - Onlays - Overlays - Pinos radiculares Protocolo - Isolamento da unidade dentaria - Condicionamento com ácido fosfórico 37% - Sistema adesivo - Peça deve estar com jateamento de oxido de alumínio - Aplicar ácido fluorídrico na peça e enxaguar - Aplicar silano na peça, aguardar 1 minuto e secar com ar - Aplicar o cimento no interior da peça - Instalar a peça - Remover os excessos - Manter em posição por 3 a 5 minutos - Fotopolimerizar por 40 segundos em cada superfície - Acabamento e polimento 49 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Testes de vitalidade Pulpite reversível + + Igual ao normal - - Pulpite irreversível + + + em altas correntes - - Necrose pulpar - - - Se houver lesão Se houver lesão 50 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Diagnostico pulpar Pulpite reversível Dor de curta duração, provocada, causa aparente (trauma, estresse oclusal). pulpite irreversível Dor prolongada e irradiada, espontânea ou provocada, piora com calor, quando muito intensa o frio alivia. pulpite hiperplásica Geralmente assintomática, dentes jovens, dor na mastigação, presença de pólipo pulpar (tecido parecido com gengiva saindo do dente) Necrose pulpar Testes de vitalidade negativos, ausência de dor e dente pode estar escurecido. Calcificação pulpar Assintomático, nódulo pulpar radiopaco, coroa amarelada Lesões endo-perio Lesão endodôntica periodontal - Endodôntica: primária; Periodontal: secundária - Também chamada de "Periodontite retrógrada Classe I" ou "Lesão endodôntica com envolvimento periodontal" - A necrose pulpar procede mudanças periodontais - Uma lesão periapical aguda pode drenar para cavidade bucal (pelo ligamento periodontal) e causar destruição do osso e LP. Pode ocasionar bolsa periodontal profunda e localizada. Teste de vitalidade negativo, presença de cárie, profundidade de sondagem aumentada e bem localizada lesão periodontal endodôntica - Periodontal: primária; Endodôntica: secundária - Também chamada de "Pulpite retrograda classe II" ou "Lesão periodontal com envolvimento endodôntico" - Bactérias da bolsa periodontal penetram canais acessórios ou forame apical, resultando em necrose pulpar 51 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) - Perda de inserção, bolsas profundas em vários dentes, presença de biofilme, necrose pulpar ou pulpite Lesão endo-perio - Lesão periodontal e endodôntica com etiologia independente, levando a uma lesão conjunta - Necrose pulpar, perda de inserção periodontal generalizada, presença de biofilme, cárie ou restaurações extensas Abscesso endo X perio CARACTERISTICA ENDO PERIO Dor Pulsátil, constante e localizada Pouca dor. Difusa ou irradiada Percussão Percussão vertical Percussão horizontal Radiografia Espessamento apical do espaço do ligamento periodontal e/ou área de reabsorção óssea no periápice Perda óssea angular se estendendo ao longo da parede radicular em direção ao ápice Teste de vitalidade Negativo Positivo Acesso endodôntico 52 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Acesso endodôntico Incisivos Ponto de eleição: cíngulo Direção de trepanação: perpendicular Forma de contorno: triangular Caninos Ponto de eleição: cíngulo Direção de trepanação: perpendicular Forma de contorno: losangular primeiro pré-molar superior Ponto de eleição: fossa do sulco principal Direção de trepanação: paralela Forma de contorno: ovoide (v-p) Primeiro pré-molar inferior Ponto de eleição: fossa mesial do sulco principal Direção de trepanação: paralela Forma de contorno: ovoide ou circular Segundos pré-molares Ponto de eleição: fossa central do sulco principal Direção de trepanação: paralela Forma de contorno: ovoide (v-p) Primeiro molar superior Ponto de eleição: centro da fossa do sulco mesial Direção de trepanação: paralelo (inclinação palatina) Forma de contorno: triangular com base para V ou trapezoidal segundo molar superior Ponto de eleição: centro da fossa central Direção de trepanação: paralelo (inclinação palatina) Forma de contorno: triangular com base para V Primeiro molar inferior Ponto de eleição: centro da fossa central Direção de trepanação: paralelo (inclinação distal) Forma de contorno: triangular com base para M Segundo molar inferior Ponto de eleição: centro da fossa central Direção de trepanação: paralelo (inclinação distal) Forma de contorno: triangular com base para M 53 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITAOU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Canais radiculares Canais radiculares 54 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Canais radiculares Canais radiculares 55 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Canais radiculares Anatomia do ápice 56 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Passo a passo: endo Odontometria - De posse a uma radiografia periapical e utilizando uma régua escolar, toma-se o Comprimento Aparente do Dente (CAD), traçando uma reta do vértice do ápice à incisal/oclusal - Utiliza-se o valor do CAD para transferir em uma lima, denominado Comprimento Real do Instrumento (CRI) CRI = CAD - 3 Escalonamento coroa-ápice - Transferir o valor do CRI para o instrumento que fique justo no canal, sem forçar - Avançar com o instrumento com movimentos de limagem, diminuindo o calibre até que o cursor encoste na incisal/oclusal e radiografar - Após processamento da radiografia, pode haver um espaço entre a ponta da lima e o ápice, denominado X, que usaremos para descobrir o Comprimento Real do Dente (CRD) CRD = CRI + X - Com o CRD, indica-se o Comprimento de Trabalho (CT), diminuindo 1 a 2mm por conta do forâme CT = CRD - 1 Batente apical - Começa de uma lima fina calibrada no CT, aumentando o calibre - Caso a polpa esteja viva, usa-se 4 limas e caso o dente seja necro, 5 limas. A última utilizada é chamada de lima memória Ex: polpa viva 1ª lima: 20 - CT: 20mm 2ª lima: 25 - CT: 20mm 3ª lima: 30 - CT: 20mm 4ª lima: 35 - CT: 20mm LIMA MEMÓRIA ESCALONAMENTO APICE-COROA - Calibrar as limas no CT e fazer um aumento progressivo do calibre da lima, diminuindo 1mm no comprimento anterior e intercalando com a lima memória LIMA MEMÓRIA 1ª lima: 40 - CT: 19mm LIMA MEMÓRIA 2ª lima: 45 - CT: 18mm LIMA MEMÓRIA 3ª lima: 50 - CT: 17mm LIMA MEMÓRIA Prosseguir até quando achar necessário. 57 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Med. Intracanal Preparo químico-mecânico completo Incompleto bio necro bio necro - Hidróxido de cálcio - Hidróxido de cálcio - Otosporin - PMCC Técnica mista molares - Técnica para remover constrição cervical dos canais radiculares, para que lima penetre reta Preparo do terço cervical - Medir comprimento aparente de cada canal radicular - Dividir por 3, e multiplicar por 2 (2/3 do canal) - Com limas Hedströen (15, 20 ou até 25) calibradas nesses 2/3, realiza-se o movimento de limagem anticurvatura (fugindo da furca) - Utiliza-se Gates Glidden 1 e 2, também nesse comprimento e movimento - Continuar o tratamento a partir da radiografia para Odontometria 58 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Trauma dentário Fraturas coronárias - Trincas de esmalte/fratura de esmalte e dentina: realizar restauração e acompanhamento por 5 anos - Fratura complicada de esmalte, dentina e polpa: capeamento pulpar; pulpotomia parcial; pulpotomia total ou pulpectomia Fraturas de coroa e raiz - Dentes jovens: capeamento pulpar; curetagem ou pulpotomia - Dentes de adultos: tratamento endodôntico convencional - Fraturas extensas: exodontia Fratura radicular - Horizontal: reposicionar e estabilizar com contenção flexível por 4 semanas; caso a fratura seja próxima da região cervical, estabilizar por até 4 meses; monitorar a vitalidade por no mínimo 1 ano Concussão - Lesão traumática sem perda de substância, mobilidade ou rompimento do LP - Controle e monitoramento Subluxação - Estiramento e rompimento de algumas fibras do ligamento - Sensível à percussão, mobilidade aumentada e sem deslocamento - Mastigação liquida e pastosa por 7 dias e monitoramento Luxação lateral - Deslocamento vestibular, lingual, distal ou incisal - Sensibilidade à palpação e percussão (som metálico e alto) - Reposicionar com dedos ou fórceps - Estabilização por contenção flexível por 1 mês Luxação extrusiva - Deslocamento na direção coronária, dente parece estar alongado - Sensibilidade à palpação e percussão - Mobilidade excessiva - Reposicionar e estabilizar por contenção flexível por 15 dias Luxação intrusiva - Deslocamento na direção apical, sensibilidade à palpação e som metálico à percussão - Reposicionar + contenção flexível por 2 a 3 semanas - Polpa normalmente necrosa 59 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Trauma dentário Avulsão dentaria - Limpar com água, soro ou clorexidina - Contenção flexível por até 15 dias - Endodontia após no máximo 10 dias após avulsão Leite: previne necrose por até 6 horas Soro: eficaz se o dente for colocado em até 10m Saliva ou água: não é ideal - Dente em meio adequado por menos de 1h: Limpar raiz com jato de soro e manter em soro, limpar alvéolo, reimplantar com pressão digital, contenção flexível por até 15 dias - Dente fora do alvéolo por mais de 1h: remover ligamento necrosado com gaze, realizar endodontia, remover coágulo do alvéolo, reimplantar e contenção flexível por até 1 mês Retratamento Desobstrução do canal - Em dentes unirradiculares, utilizar Gates Glidden até 2/3 do canal, e manter irrigado com eucaliptol - Em dentes multirradiculares, usar a Gates Glidden apenas na entrada do canal, ou no 1/3 cervical da raiz - Penetrar lima kerr com diâmetro compatível com o canal, que consiga penetrar até 3mm aquém do ápice - Re-instrumentação do canal 60 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Config. Dos canais Os tipos são denominados a partir de sua morfologia em uma única raiz. Por exemplo, no tipo “2-1-2”, dois canais distintos deixam a câmara pulpar, fundem-se no corpo da raiz e se dividem em dois canais próximo ao ápice Limas endodônticas Primeira série 15 20 25 30 35 40 Segunda série 45 50 55 60 70 80 Terceira série 90 100 110 120 130 140 - A parte ativa da lima sempre terá 16mm, o que muda é o intermediário - A espessura da ponta da lima é o seu número dividido por 100 LIMA 30 = 0,30mm - Cada milímetro perto do intermediário, a lima aumenta 0,02mm em espessura. Para saber a espessura da lima em um determinado ponto, é só usar a fórmula: D(x) = 0,30 + 0,02 . X 61 A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA OU REVENDA DESTE MATERIAL É CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO CÓDIGO PENAL) Obturação Etapas previas - Irrigação da câmara pulpar - Retirada da medicação intracanal - Remoção da Smear Layer com EDTA 17% por três minutos - Neutralização do EDTA com hipoclorito de sódio - Secagem do canal com cones de papel - Desinfecção das guta-perchas utilizadas com hipoclorito de sódio Escolha do espaçador - O espaçador que deve ser utilizado é o de maior diâmetro, que possa penetrar livremente ao canal de 2 a 3mm aquém do comprimento de trabalho, sem transmitir força excessiva nas paredes do canal Seleção do cone principal - De acordo com o calibre da lima memoria, para que ele encaixe no batente apical e evite a sobreobturação, calibrado no comprimento de trabalho Preparo do cimento obturador - É feita utilizando placa de vidro e espátula metálica flexível, de acordo com as recomendações do fabricante Colocação do cone principal O cimento poderá
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