Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

ORTOPEDIA 2 
• FRATURAS: 
o É a perda completa ou parcial de solução de continuidade de um osso ou cartilagem, acompanhada 
de lesão em tecidos moles. 
o Causas: 
▪ Atropelamentos. Quedas. Mordeduras. Arma de fogo. Patológicas… 
▪ Agente traumático supera a capacidade de resistência do osso. 
o Diagnóstico de fraturas: 
▪ É realizado por anamnese + exame ortopédico + imagem (RX/TC). 
▪ Lembre-se ABCDE do trauma (fratura é a última coisa a ser avaliada). 
▪ Exame ortopédico: 
• Análise da marcha (claudicação, apoia o membro). 
• Inspeção: 
o Tumefação (inflamação, edema, hematoma). 
o Deformidades anatômicas (desvio de eixo). 
o Hipotrofia e contratura muscular (desuso). 
• Palpação (começar pelos membros sadios, sem sedação): 
o Uma vez localizada a fratura a palpação excessiva deve ser evitada. 
o Sensibilidade dolorosa. Mobilidade anormal. 
o Crepitação óssea (tato e audição, não confundir com crepitação articular). 
▪ Exame de imagem (RX/TC): 
• Indispensável para o diagnóstico. 
• Serve para: 
o Classificar fratura. Estabelecer plano de tratamento. Estabelecer prognóstico. 
• No mínimo duas projeções (incluindo articulações proximal e distal a fratura). 
• Frequentemente é necessário sedação ou anestesia geral. 
 
• CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS: 
o Formar um protocolo que auxilie na definição da natureza da fratura e seleção dos melhores 
procedimentos para redução e estabilização. 
o Permite definir as características de uma determinada fratura, possibilitando que outros 
clínicos possam facilmente compreendê-la. 
o 1 - GRAVIDADE: 
▪ Grupo I – atendimento emergencial: Fraturas de crânio, coluna vertebral e fraturas expostas. 
▪ Grupo II – atendimento dentro de um ou dois dias: Luxações, fraturas fisárias e intra-
articulares. 
▪ Grupo III – atendimento dentro de cinco dias: Fraturas fechadas de ossos longos. 
 
 
o 2 - QUANTO À LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA: 
▪ Diafisária. 
▪ Metafisária. 
▪ Fisária: Classificação de Salter-Harris. 
• São fraturas que envolvem as placas 
de crescimento, além de metáfise e 
epífise (imagem ao lado). 
▪ Epifisária. 
 
 
 
 
o 3 - QUANTO À EXPOSIÇÃO ÓSSEA E LESÕES EXTERNAS: 
▪ Fechada: Não há exposição óssea e pele permanece intacta. 
▪ Aberta (expostas): Exposição óssea e lesão dos tecidos moles sobre o local do trauma. 
 
o 4 - QUANTO À DIREÇÃO DA LINHA DE FRATURA: 
▪ A) Transversa: linha de fratura forma um ângulo reto em relação ao osso. 
▪ B) Oblíqua: linha de fratura não forma um ângulo reto. 
▪ C) Espiral: linha de fratura forma uma curva ao redor da diáfise óssea. 
▪ D) Cominutiva (Fragmentada): formação de numerosos fragmentos ósseos. 
▪ E) Múltipla: formação de 3 ou mais segmentos ósseos completos (pouco frequente). 
▪ F) Impactada (Compressão): um fragmento adentra outro fragmento. 
 
 
o 5 - QUANTO À ESTABILIDADE DA FRATURA: 
▪ Estáveis: Os fragmentos se apoiam e resistem às forças de compressão. As fraturas 
transversas, oblíquas, por impactação e em galho verde são exemplos e fraturas que podem 
ser estáveis. 
▪ Instáveis: Os fragmentos não permanecem coaptados após a redução. Os fragmentos, ao 
serem reduzidos, deslizam, sendo necessária fixação. São exemplos as fraturas oblíquas, em 
espiral e cominutivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• FORÇAS QUE ATUAM SOBRE A FRATURA: 
o Forças: Tensão. Compressão. Cisalhamento. Flexão. Rotação. 
▪ Após a fratura, as forças continuam atuando sobre o osso, impedindo ou dificultando o 
processo de reparação. 
o As forças sobre a fratura levam a: 
▪ Movimentação indesejada dos segmentos ósseos. Instabilidade local. 
▪ Que podem levar a uma união retardada ou não união óssea. 
▪ Importante compreender as forças atuantes sobre a fratura uma vez que os métodos de 
imobilização e fixação devem elimina-las. 
o FORÇA DE TRAÇÃO OU TENSÃO: 
▪ Distração dos fragmentos. 
▪ Geralmente em ossos longos onde se origem os tendões e ligamentos. Deve 
ser eliminada. 
o FORÇA DE COMPRESSÃO: 
▪ Pressão gerada pela sustentação do peso. 
▪ Benéfica nas fraturas transversas. 
▪ Prejudicial nas fraturas obliquas e cominutivas levando ao colapso dos 
fragmentos. Nesses casos deve ser eliminada. 
o CISALHAMENTO: 
▪ Atuam principalmente em fraturas obliquas afastando os segmentos. 
Deve ser eliminada. 
o TORÇÃO OU ROTAÇÃO: 
▪ Presente em todas as fraturas mas mais atuantes nas fraturas 
transversas. Deve ser eliminada. 
o FLEXÃO: 
▪ Fragmentos fraturados angulem na direção do lado compressivo  
Leva a deformidades angulares. Deve ser eliminada. 
 
 
 
 
• SELEÇÃO DO MÉTODO DE FIXAÇÃO: 
o Pode ser baseado em escalas que variam de 0 a 10 conforme fatores mecânicos, biológicos e clínicos. 
o Escores mais altos – reparação mais rápida: 
▪ Implantes menos rígidos. 
o Escores mais baixos – reparação mais lenta: 
▪ Implantes mais rígidos e resistentes. 
 
o Escala de 8 a 10: 
▪ Pouca carga sobre o implante e adequada distribuição de forças. 
▪ Expectativa de rápida reparação óssea, poucas complicações e pouco tempo 
de uso do sistema fixador. 
▪ Indicado: fraturas transversas e oblíquas em animais jovens. 
▪ Sugestão de implantes: 
• Imobilização externa: talas, muletas e bandagens. 
• Pino intramedular associado aos fios de cerclagem ou parafusos. 
• Fixador esquelético externo (possibilidade do uso de pinos lisos). 
 
 
 
 
o Escala de 4 a 7: 
▪ Grande carga sobre o implante inicialmente, mas por curto período. 
▪ Reparação óssea moderada: necessidade de boa estabilidade da fratura. 
▪ Distribuição de forças entre osso e implante, após a formação do calo ósseo. 
▪ Indicado: fraturas oblíquas e espirais ou fragmentadas. 
▪ Sugestão de implantes: 
• Pinos intramedulares associados aos fios de cerclagem ou parafusos. 
• Fixador esquelético externo (utilizar pinos rosqueados). 
• Combinação fixador externo e pino intramedular. 
 
 
o Escala de 0 a 3: 
▪ Grande carga sobre o implante por longo período. 
▪ Implantes atuam como ponte óssea, evitando colapso dos fragmentos. 
▪ Expectativa de reparação óssea lenta, com grandes complicações e longo 
tempo de uso do sistema fixador. 
▪ Indicado: Fraturas fragmentadas. 
▪ Sugestão de implantes: 
• Placa óssea em ponte ou placa bloqueada. 
• Associação da placa e do pino intramedular (plate-rod). 
• Associação da placa e fixador esquelético externo. 
 
• REDUÇÃO DA FRATURA: 
o Recolocação dos fragmentos ósseos fraturados próximo possível da sua posição anatômica original. 
o Redução fechada: 
▪ Não ocorre exposição cirúrgica do local. Dificilmente se consegue uma perfeita reconstrução 
anatômica. Preservação dos tecidos moles e suprimento sanguíneo. 
o Redução aberta: 
▪ Abordagem cirúrgica. Visualização e manipulação direta dos fragmentos. Trauma a tecidos 
retarda processo de cicatrização. 
 
 
 
 
• IMOBILIZAÇÃO EXTERNA: 
o Pode ser temporário até realizar imobilização interna para reduzir traumatismos e promover conforto. 
o Vantagens: 
▪ Não requer intervenção cirúrgica, diminuindo o risco de infecção e falha dos implantes. 
▪ Preserva os tecidos moles e a vascularização. 
▪ Demanda reduzido tempo anestésico. 
▪ Necessita pouco material e possui custo potencialmente mais baixo. 
o Desvantagens: 
▪ Imobilização prolongada (30, 45, 60 dias): 
• Atrofia, contratura muscular, bloqueio articular, osteopenia. 
▪ Má união óssea: 
• Consolidação irregular causando desvios angulares 
o Características: 
▪ Bandagens e talas. Atua apenas nas forças de flexão. 
▪ Indicado: Fraturas transversas. 
▪ Lei: 
• Necessário englobar as articulações proximal e distal à fratura. Utilizado para fraturas 
distais ao cotovelo e ao joelho. 
• Contraindicado: para fêmur e úmero. 
 
▪ Bandagem de Robert Jones: 
• Mais utilizada. Restringe movimento e controla edema. 
• Geralmente utilizada como método temporário e em pós operatório. 
• Confortável e bem tolerada. Deve ser trocada quando estiver suja ou frouxa.▪ Talas: 
• Podem ser confeccionadas ou compradas. Pode ser utilizada como tratamento 
primário para fraturas estáveis. Podem ser curtas ou longas. Muleta de Schroeder-
Thomas. 
o Cuidados pós aplicação da imobilização externa: 
▪ Radiografia para verificar alinhamento e redução. Animal deve ficar em repouso. Bandagens 
e talas devem ficar limpas e secas. Observar dígitos para verificar comprometimento 
circulatório. Observar frouxidão. Retorno semanalmente. Colar elizabetano. 
 
 
 
 
 
 
 
• FIXAÇÃO ESQUELÉTICA EXTERNA: 
o Características: 
▪ Aplicação de pinos transcorticais percutâneos 
que são conectados aos dispositivos fixadores 
externos. 
▪ Neutralizam todas as forças. 
▪ Indicação: Fraturas diafisárias de ossos longos, 
fraturas cominutivas, expostas ou 
contaminadas, pois permitem a fixação óssea 
em pontos distantes da fratura e possibilitam a 
manipulação dos tecidos moles no local da 
lesão. 
▪ Fácil aplicação e custo razoável. 
o Fundamentos da aplicação dos fixadores: 
▪ Utilização da furadeira. 
▪ Aplicação no mínimo dois pinos por segmento ósseo proximal e distal (3 ou 4 é melhor). 
▪ Pinos devem ter até 20% do diâmetro do osso. 
• Pinos finos maior flexibilidade levando a micro movimentação. 
▪ De preferência para pinos rosqueados se for liso inserir com ângulo de 70º. 
▪ Nunca colocar os pinos pela linha de incisão caso for redução aberta. 
▪ Nunca colocar os pinos em áreas desvitalizadas e contaminadas. 
▪ Se possível inserir os pinos entre os ventres musculares (não furar o meio do musculo). 
▪ Devem ser inseridos no centro do osso fixando nas duas corticais (passar de uma ponta a outra 
ponta do osso). 
▪ Devem respeitar 2 cm da linha de fratura. 
▪ A barra deve ficar a uma distância de 1 a 1,5cm da pele. 
▪ Pode ser utilizado acrílico polimerizado. 
o Cuidados pós utilização: 
▪ Limpeza da entrada dos pinos com solução antisséptica. Cobertura da região com gaze. 
▪ Aparelho deve ser envolto bandagem ou atadura. Limpeza diária com gaze e solução 
fisiológica. Colar elizabetano caso necessário. Remoção do aparelho após formação do calo 
ósseo (RX) - 2 meses 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• PINOS INTRAMEDULARES: 
o Características: 
▪ Método simples, de baixo custo amplamente utilizado. 
▪ Menor exposição dos tecidos causando menos trauma. 
▪ Rápida aplicação com consequente menor tempo cirúrgico e anestésico. 
▪ Interferem pouco com o crescimento ósseo. 
▪ Pinos comumente utilizados: Steinmann. Kirschner. 
▪ Introdutor manual (uma ferramenta em que o cirurgião rosqueia e empurra ao mesmo 
tempo, exige muita mais força e habilidade do cirurgião) ou furadeira. 
o Forças: 
▪ Controla: Flexão (envergamento). 
▪ Não controla: cisalhamento, compressão e torção. 
o Onde e como utilizar: 
▪ Geralmente é utilizado em conjunto com outros métodos. 
▪ Regra geral reservado para fraturas estáveis da diáfise do fêmur, úmero e tíbia. 
▪ Rádio é estreito demais. 
o Fundamentos da aplicação dos pinos: 
▪ Pino deve atingir ambas as corticais sem penetrar na capsula articular. 
▪ Caso penetre na capsula articular deve ser retraído e redirecionado. 
▪ Quanto maior o pino maior a resistência (até 70% da cavidade medular): 
• 60-70% quando associado a fio de cerclagem. 
• 40-50% quando associado a placa óssea. 
▪ Métodos de inserção de pino: 
• Normógrada (pela extremidade óssea) – fêmur e tíbia. 
• Retrógrada (pela linha de fratura). 
 
 
 
 
 
 
• FIO DE CERCLAGEM: 
o Características: 
▪ Fio de aço, com diferentes diâmetros, não indicado 
para ser utilizada como único método. 
▪ Fio deve ser fixado firme uma vez que frouxo 
prejudica a formação do calo ósseo. 
▪ Envolve toda a circunferência do osso. Não pode 
englobar mais que 3 fragmentos ósseos. 
▪ Deve ser utilizado pelo menos 2 ou 3 sobre a fratura. 
▪ Não deve envolver tecidos moles apenas osso. 
▪ Cuidado ao apertar – usar retorcedor. Cortar cerclagem a 3 voltas do osso 
e deixar reta. 
▪ Após aplicação não pode haver movimentação do fio sobre o osso. 
 
 
• PARAFUSOS: 
o Características: 
▪ Não devem ser utilizados como único método de fixação. 
▪ Quanto maior o diâmetro, maior a resistência: 
• Parafusos osso cortical (diafisário). 
• Parafusos osso esponjoso (epifisário ou metafisário. 
▪ O osso cortical oferece melhor capacidade para fixação. 
o Implantação de um parafuso cortical: 
▪ Perfuração de um orifício piloto através das duas corticais do osso. 
▪ Medir o comprimento do orifício com um medidor de profundidade. 
▪ Deve ser selecionado um parafuso 2 mm mais longo do que o indicado no medidor. 
▪ Utilizar macho cortical de mesmo diâmetro do parafuso para abrir rosca no orifício piloto. 
▪ O parafuso é inserido com movimentos de rosqueamento utilizando se chave sextavada. 
 
 
 
• PLACAS ÓSSEAS: 
o Características: 
▪ Ótima estabilidade à fratura, retorno precoce à função do membro. 
▪ Indicadas: para a maioria das fraturas diafisária. 
▪ Diversos tipos (mais comum retilínea). 
▪ Neutraliza as forças de tensão, compressão, flexão, cisalhamento e rotação. 
▪ Causa grande traumatismo aos tecidos moles 
o Princípios de aplicação das placas ósseas: 
▪ No mínimo 3 parafusos em segmento distal e proximal. Tamanho não pode exceder 
1/3 do diâmetro do osso. 
▪ Parafusos devem ser bicorticais (passam pelas duas corticais) 
▪ Distância da linha de fratura: 5mm 
▪ Tamanho das placas: longas mais eficazes que curtas (ideal é que corra de uma 
metáfise até outra). 
▪ A placa deve ser moldada de acordo com a superfície óssea. 
o Como escolher de qual lado do osso colocar a placa: 
▪ Os ossos estão são submetidos a forças desiguais ao longo do seu eixo (compressão e tensão). 
▪ A PLACA DEVE SER APLICADA NO LADO SUBMETIDO À TENSÃO. 
▪ Se aplicada no lado da compressão entorta e pode quebrar 
▪ As superfícies de tensão dos principais ossos longos são: face lateral do fêmur, face medial e 
cranial da tíbia, face lateral e cranial do úmero, face cranial e medial do rádio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Tipos de placas: 
▪ Compressão: Promove compressão sobre a linha de fratura. Possui furos que se baseia no 
princípio do deslizamento esférico. 
• Indicado para fraturas transversas e obliquas curtas (angulo inferior a 45º). 
 
▪ Neutralização: 
• Neutraliza todas as forças mas não promove compressão. Menos estável que as de 
compressão. 
o Indicado para fraturas fragmentadas associadas a cerclagem ou parafusos e 
obliquas longas. 
▪ Ponte: 
• A placa impede o colapso das diáfises atuando como uma ponte. Necessita de o 
mínimo 4 parafusos distais e proximais. 
o Indicado para fraturas fragmentadas quando não é possível reconstrução por 
outro meio. 
▪ Bloqueadas: 
• O sistema de placas bloqueadas oferece melhor estabilidade do que outros métodos 
de fixação com placas e parafusos convencionais, 
• Necessidade de apenas dois parafusos distais e proximais. 
• Sem necessidade de ficar em íntimo contato com a superfície óssea, o que elimina a 
necessidade de um modelamento preciso da placa. 
• Ao reduzir o contato entre o osso e a placa preserva o suprimento sanguíneo 
auxiliando a cicatrização. 
 
o Cuidados pós utilização: 
▪ A placa óssea e os parafusos necessitam de poucos cuidados pós operatórios. 
▪ O paciente deve ser reavaliado clínica e radiograficamente após a cirurgia. 
▪ Não há necessidade de remoção da placa (a menos que tenha lesão ao tecido). 
 
• PLATE-ROD: 
o Combinação de placa óssea e pino intramedular. 
o Indicada: Fraturas cominutivas. 
o Pinos devem ocupar cerca de 40% a 50% do dímetro do canal medular. 
o Devido presença do pino parafusos podem ser monocorticais.

Mais conteúdos dessa disciplina