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Slides de Aula Unidade II

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Prof. Dr. Rubens Lopes
UNIDADE II
Filosofia e Ética
 Crescimento do cristianismo.
 Inversão cosmológica.
 Constantino | Institucionalização.
 Ideia do dever → intenções invisíveis.
 Relação não mais prática, mas universal (regionalismo x universalidade).
Filosofia cristã
 Tagaste (354).
 Maniqueísmo → religião que acredita em forças duplas, sendo elas regentes do universo, 
como o bem e o mal. Criada por Manes, no século III, combina elementos do zoroastrismo, 
religiões orientais e cristianismo.
 Converte-se ao cristianismo, em 386, e dedica a sua vida a escrever obras ideais cristãs, 
mas com cunho altamente filosófico.
Santo Agostinho
 “Se Deus é inteiramente bom e todo-poderoso, por que há o mal no mundo?”.
 O mal não existe, é a ausência do bem.
 “O mal, para Agostinho, não era criação de Deus, era apenas ausência do bem nas atitudes 
humanas, pois o bem só pode emanar de Deus; portanto, o mal é a ausência de Deus” 
(POLESI, 2014, p. 121).
 A resposta está na racionalidade | Livre-arbítrio | Inclinação humana para o mal.
Santo Agostinho
 Os humanos são seres racionais. Para que sejam racionais, os humanos devem ter livre-
arbítrio. Isso significa que devem ser capazes de escolher entre o bem e o mal. Os humanos 
podem, portanto, agir bem ou mal. Deus não é a origem do mal (Adaptado de: O Livro, 2011, 
p. 72).
 Toda ação tem um motivo: o bem (catástrofe natural, doença etc.).
 A fé é o elemento central da sua reflexão | A moralidade se restringe somente àquele 
que crê.
 E por que os homens pecam? O corpo! | Oposição à alma.
 Liberdade: servir a Deus → fé incontestável.
Santo Agostinho
 Roccasecca (1225).
 Ordem dominicana → pobreza | resistência dos conservadores.
 Influência de Aristóteles | Tradução dos textos gregos | Base para as primeiras 
universidades.
 Cosmos → reflexão sobre o infinito | Argumentos aristotélicos.
 Ressignificação dos temas gregos para a realidade cristã.
São Tomás de Aquino
 “É tamanha a influência de Aristóteles sobre Tomás de Aquino que ele vai se utilizar da 
terminologia do estagirita. Utiliza-se das mesmas frases, embora tentando explicá-las à luz 
da fé. Para Aristóteles, Deus é a causa final de todo ser natural. Ponto de partida para 
Tomás de Aquino desenvolver sua teoria, mas transformando a entidade divina aristotélica 
num Deus pessoal” (NALINI, 2013, p. 182).
São Tomás de Aquino
 Conceito de alma cristã.
 A busca da felicidade se dá pela razão (Aristóteles) | Mas a fé norteia tudo.
 Conciliou temas que eram difíceis para a instituição com a sua própria doutrina.
 Estado x Igreja → a religião é um elemento de controle do Estado. 
 Justiça → elemento que sustenta a existência | Bom governo se faz com leis justas.
São Tomás de Aquino
 Ad Bellum → intenção correta | Autoridade do soberano | Causa justa.
 Lei divina (natural) | Lei moral → o critério de justiça das leis humanas é o quanto ela se 
aproxima da lei natural.
 “Bem moral será toda operação propiciadora ao homem de se atualizar de acordo com a 
norma de sua essência, que é a de um ser dotado de razão” (NALINI, 2013, p. 182).
 Fé → verdade revelada | Somente alcançada pelo intelecto.
São Tomás de Aquino
 Aspectos teóricos e práticos da moral.
 O homem deve compreender a voluntariedade do ato para ser moral, porém, definida de 
acordo com a materialidade da ação.
 “A ética tomista entende que a lei natural foi inscrita por Deus nos corações dos humanos e, 
diante disso, os homens se pautam nela para elaborar sua lei moral, que, ao fim e ao cabo, 
termina por refletir a lei divina” (BRAGA JUNIOR; MONTEIRO, 2016, p. 108).
São Tomás de Aquino
Sobre o nascimento da noção do “dever” é correto afirmar que:
a) O cristianismo passa a considerar que o ser humano é, em si mesmo e por si mesmo, 
incapaz de realizar o bem e as virtudes. Assim, surge uma nova ideia na moral: a ideia 
do dever.
b) A noção do “dever” nasce com Aristóteles e a sua práxis x técnica.
c) Platão fala em dever quando descreve o mundo sensível e o inteligível.
d) Sócrates é o pioneiro em desenvolver a noção de dever na Filosofia Moral.
e) A noção de dever não nasce na Filosofia nem na Teologia, 
mas sim na cobrança de impostos.
Interatividade
Sobre o nascimento da noção do “dever” é correto afirmar que:
a) O cristianismo passa a considerar que o ser humano é, em si mesmo e por si mesmo, 
incapaz de realizar o bem e as virtudes. Assim, surge uma nova ideia na moral: a ideia 
do dever.
b) A noção do “dever” nasce com Aristóteles e a sua práxis x técnica.
c) Platão fala em dever quando descreve o mundo sensível e o inteligível.
d) Sócrates é o pioneiro em desenvolver a noção de dever na Filosofia Moral.
e) A noção de dever não nasce na Filosofia nem na Teologia, 
mas sim na cobrança de impostos.
Resposta
 Com o início do período renascentista e a entrada no período que chamamos de 
modernidade, a Filosofia retoma algumas ideias que foram debatidas em sua origem grega 
e acabam por ressignificar o pensamento que foi influenciado pela Teologia durante 
longo período.
 Após o Renascimento | Data da tomada de Constantinopla pelos turco-otomanos no ano de 
1453, até meados de 1789, com a Revolução Francesa.
 Declínio do núcleo feudal | Ascensão do comércio → burguesia.
 Expansão marítima além-mar.
 Absolutismo monárquico → mercantilismo.
Renascimento e modernidade
 Florença (1469).
 Pouco se sabe de sua vida até o ano de 1498, quando se torna funcionário público (político e 
diplomata) na República de Florença.
 Contexto político.
 Prisão e condenação.
 O Príncipe.
Maquiavel
 Manual de como se fazer política → “Os fins justificam os meios”.
 Ao atribuir a utilidade acima da moralidade, os seus ideais se baseavam na eficiência e na 
prudência, não em qualquer ideologia ou retidão moral.
 Maquiavel enxergava a sociedade humana em termos terrenos, fugindo de todos os 
preceitos morais que estavam enraizados oriundos da ótica cristã | Ele não descrevia como a 
sociedade deveria ser, mas como era, de fato, essa sociedade.
Maquiavel
 Função de Estado → Garantir a segurança e o bem-estar.
 Conceitos como certo e errado foram substituídos por noções como utilidade, necessidade, 
sucesso, perigo etc. | O homem estava no centro da visão de mundo.
 Os vícios humanos poderiam ser utilizados pelo governo.
 O sucesso de um Estado ou de uma nação é o fim supremo. Quem quer que governe o 
Estado ou a nação deve lutar para assegurar [...] [...] sua própria glória. [...] o sucesso do 
Estado. A fim de realizar isso, ele não pode ser limitado pela moralidade (Adaptado de: O 
Livro, 2011, p. 104).
Maquiavel
 O povo pode amar ou odiar o seu governante | Entre os dois, é preferível que o povo o odeie 
| Porém, a reputação do príncipe deve ser por sua compaixão, não pela sua maldade.
 A moralidade cristã pode até servir para o povo, mas era fraca e imprópria para governar 
uma cidade.
 Virtù x fortuna | Ser e parecer | Promessa e objetivo.
 Ética da consequência → não medir esforços para atingir o seu objetivo, colocando em 
xeque a ótica e a moral cristã que faziam parte das sociedades da época. A função do 
príncipe é, simplesmente, garantir o funcionamento do Estado, não importa como.
Maquiavel
 Tours (1596).
 Foi educado em um colégio jesuíta e tinha a saúde debilitada.
 Criou o hábito de meditar.
 Interrompeu os seus estudos para servir na Guerra dos Trinta Anos.
 Viveu em um período de avanços científicos.
René Descartes
 O crescimento da ciência influenciava, diretamente, no ceticismo das pessoas.
 As Meditações (1641) → obra escrita em primeira pessoa, na qual Descartes guia o leitor em 
sua forma de pensar.
 Dúvida metódica → questionamento filosófico que deixa de lado as crenças que impedem o 
pensamento de questionar.
René Descartes
 Questionava suas próprias crenças, principalmente sob o aspecto da certeza de algo sendoque o mundo que conhecemos pode ser somente uma ilusão.
 Crente em Deus, afirmava que até o divino podia nos enganar.
 Por não ter certeza de nada; cogita a hipótese de existir um “gênio maligno” que tinha a 
capacidade de enganar o homem.
 No meio das dúvidas, há uma crença que não podemos duvidar: a existência.
René Descartes
 Se cada pessoa afirma “sou” ou “existo”, não há como estarmos errados. Desta forma, se o 
gênio maligno existe, só poderia levar Descartes a acreditar que ele próprio existe. Se ele faz 
o que faz, segundo Descartes, é porque eu existo. Se eu duvidar da própria existência, é 
preciso, primeiro, existir para duvidar.
 Cogito, ergo sum | “Penso, logo existo” (1637) | “Penso, logo sou” (1641).
 O eu → o eu existo é uma intuição direta, não necessariamente a conclusão 
de um argumento.
René Descartes
 Santo Agostinho → se eu estiver errado, existo.
 A certeza cartesiana oferece a base para o conhecimento.
 Eu não posso duvidar de que penso, já que duvidar que eu estou pensando, é pensar.
 Primeira certeza → somente sabia que podia pensar.
 Críticas → como saber que havia um pensador, o eu? | Saída → escrever em 
primeira pessoa.
René Descartes
 Método cartesiano → caminho para se chegar a um determinado fim | Teoria 
do Conhecimento.
 Preceito da evidência | Preceito da análise | Preceito da síntese | Preceito de revisão.
 Ética → essas máximas são utilizadas para se refletir sobre o campo da ética e da moral na 
visão cartesiana.
René Descartes
Existe uma famosa frase que sintetiza o pensamento de Maquiavel, embora ele nunca a tenha 
escrito. Que frase é essa?
a) “Penso, logo existo.”
b) “Tudo que sei é que nada sei.”
c) “Deus não é a origem do mal.”
d) “Os fins justificam os meios.”
e) “Ética é um esforço coletivo para se conviver.”
Interatividade
Existe uma famosa frase que sintetiza o pensamento de Maquiavel, embora ele nunca a tenha 
escrito. Que frase é essa?
a) “Penso, logo existo.”
b) “Tudo que sei é que nada sei.”
c) “Deus não é a origem do mal.”
d) “Os fins justificam os meios.”
e) “Ética é um esforço coletivo para se conviver.”
Resposta
 Modernidade → Autonomia do sujeito.
 Filosofia → Ferramenta da razão.
 Secularização.
 Contemporaneidade.
Modernidade e contemporaneidade
 Königsberg (1724).
 Extremamente metódico.
 Kant nunca se casou nem teve filhos | Sua vida foi devota aos estudos e à meditação.
 Indagava por que ninguém na história conseguiu provar que havia um mundo externo a nós. 
 A obra kantiana é uma espécie de “cristianismo secular”.
 Queria provar que existe um mundo exterior | Para algo existir, ele deve ser determinável no 
tempo, ou seja, dizer quando e por quanto tempo isso existe.
Immanuel Kant
 Consciência humana → embora pareça ser algo em constante mudança, a palavra “agora” 
pode se referir ao que está acontecendo neste momento em nossa consciência, porém não 
determina a data ou o tempo.
Como é possível determinar o “quando” da minha existência?
 Nossa experiência com o tempo se mede por seus efeitos | Medir meu “agora” a partir das 
referências externas a mim | A existência do mundo externo é igual à certeza do meu nível 
interno, a consciência.
 Kant tinha uma inquietação: a busca pelo conhecimento.
 Era um entusiasta das ciências | Empiristas x racionalistas.
Immanuel Kant
 Esferas de atuação do homem → uso público da razão, alcance para outras pessoas, deve 
ser pensado e refletido | Uso privado da razão, fazer as coisas do jeito que elas já são, sem 
reflexão ou pensamento.
 Uso público da razão → caminho para a moralidade, pois o homem é um ser 
social (cosmopolita).
 Intuição de que existe algo a mais do que o mundo que vivemos → a sua base para o 
conceito de moralidade.
Immanuel Kant
 Experiência de mundo → sensibilidade (capacidade de perceber e experimentar coisas, no 
espaço e no tempo) | Entendimento (capacidade racional de ter e utilizar conceitos).
 Conceito → experiência indireta com algum coisa.
Sensibilidade:
 Intuição de que algo existe no espaço e no tempo;
 Intuição do que são tempo e espaço.
Entendimento:
 Conceito da coisa;
 Substância da coisa 
(conhecimento a priori).
Immanuel Kant
 O empirismo – a experiência – era importante, mas somente haveria sentido se, no mundo, 
houvesse um conhecimento a priori, o que ele chama de substância.
 Mudança e variação.
 Nós somente podemos perceber a variação do tempo por meio das coisas que se alteram, 
porém, há uma substância-tempo que é essencial ao conceito de tempo. Ou seja, para ele, 
a substância é conhecimento a priori.
 A pressuposição de que existe algo na mente anterior à experiência, como corrente de 
pensamento, é chamada de idealismo.
Immanuel Kant
 A moral é um assunto do coração, não da inteligência | A concepção humana de moral não 
pode depender, somente, da experiência, mas também de um julgamento a priori.
 Condição da moralidade → boa vontade, aqui, no sentido de intenção | Não podemos focar 
somente nas virtudes como referência moral, porque elas podem ser utilizadas tanto para o 
bem quanto para o mal.
 Um ato só pode ser considerado moral pela sua intenção, usar moralmente as virtudes.
Immanuel Kant
 A boa vontade para Kant vem atrelada à ideia de dever | Existem atos morais que podem ser 
somente aparentes | O dever é a necessidade de praticar uma ação pelo mero respeito em 
relação ao comando moral.
 Leis Máximas → subjetivas, atreladas à vontade do sujeito | Leis Práticas → objetivas, 
reconhecidas por todos como valiosas.
 Só será moral a máxima a que me submeto, se ela puder ser convertida numa lei prática | 
“Aquele dever que me é dado cumprir seria consenso, em relação à sua obrigatoriedade por 
toda a espécie humana” (NALINI, 2013, p. 196).
 Kant denomina esse momento de Imperativo Categórico.
Immanuel Kant
 Uma mesma situação que, para Maquiavel, é totalmente aceitável – prometer sem ter a 
intenção de cumprir, na ótica kantiana é imoral, pois a mentira pode até ser útil, mas esse 
motivo não pode vir a ser uma lei universal, porque se as pessoas não honrarem as 
promessas, haverá uma crise de confiança generalizada.
 A moral kantiana faz parte de uma linha evolutiva de pensamento desde que os primeiros 
filósofos vincularam os preceitos morais à religião.
Immanuel Kant
 “Não faça aos outros aquilo que não quer que façam contigo”.
 “Se eu fizer alguma coisa que eu não posso contar para ninguém depois; as razões que eu 
tenho para não contar são as mesmas razões que eu tenho para não fazer”.
 “A minha liberdade termina onde começa a sua liberdade”.
 Kant era um filósofo que tinha no centro de suas reflexões, de forma implícita, a autonomia 
do sujeito. Assim como Locke, acreditava que a liberdade não estava em não obedecer a 
nada, mas sim dentro das leis feitas pelas próprias pessoas.
Immanuel Kant
Que nome se dá, segundo Kant, ao momento em que uma lei máxima é convertida 
em lei prática?
a) Conversão da moralidade.
b) Imperativo Categórico.
c) Imperativo Hipotético.
d) Moral cristã.
e) Os fins justificam os meios.
Interatividade
Que nome se dá, segundo Kant, ao momento em que uma lei máxima é convertida 
em lei prática?
a) Conversão da moralidade.
b) Imperativo Categórico.
c) Imperativo Hipotético.
d) Moral cristã.
e) Os fins justificam os meios.
Resposta
 Paris (1905).
 Parceiro intelectual de Simone de Beauvoir.
 Foi professor de Filosofia e lutou durante a II Guerra Mundial.
 Com o final da II Guerra Mundial, os seus textos passaram a ser de cunho político, o que o 
levou a fundar a revista Les Temps moderns.
 Em 1964, ganhou o Nobel de literatura – e recusou.
Jean-Paul Sartre
 Existencialismo.
 Questionamento da natureza humana (essência).
 Se realmente existe essa natureza humana como tantos outros filósofos afirmaram, 
corremos o risco de perder aqui, o que é mais precioso parao ser humano – a sua liberdade.
Para que serve um abridor de cartas?
Jean-Paul Sartre
 Quando fazemos algo, fazemos com um propósito. O propósito ou a essência, de algo criado 
vem antes de sua existência. Não somos feitos para qualquer propósito [...]; Não há Deus. 
Não somos criados por Deus. Não somos feitos para qualquer propósito [...]; [...] então, 
nossa existência precede nossa essência. Temos de criar nosso propósito para nós mesmos 
(Adaptado de: O Livro, 2011, p. 268).
Jean-Paul Sartre
 Questiona as abordagens religiosas.
 Mesmo as teorias que não eram de cunho religioso tinham mecanismos parecidos, pois 
muitas delas afirmavam que a essência precede a existência.
 Sartre se debruça sobre a nossa responsabilidade em determinarmos um propósito para as 
nossas vidas | Assumirmos a forma de qualquer ser que queremos nos tornar.
 Essência → o único animal capaz de escolher aquilo que quer.
Jean-Paul Sartre
 Somos livres para escolher, porém, com determinadas limitações.
 Muitas vezes tomamos decisões baseadas no hábito.
 É necessário que nos libertemos das maneiras habituais de pensar, encarando um mundo no 
qual nada é predeterminado.
 Escolhas pressupõem consequências.
 Aposto que você já ouviu falar de Sartre na sua casa...
Jean-Paul Sartre
 Responsabilidade → pilar central da Ética.
 A consciência de um indivíduo também se encontra com outras consciências no mundo | 
Mesmo que as pessoas sejam diferentes, como cada consciência reflete na outra, fazem 
com que princípios sejam reconhecidos entre essas consciências.
 Base para questionar escolhas e consequências | Desta maneira, são elaborados os valores 
morais que são válidos | Como não existe nenhum valor absoluto, eles devem sempre estar 
em constante discussão.
Jean-Paul Sartre
 Liberdade → maior responsabilidade de todas | Sem uma natureza que nos diga o que fazer, 
não há desculpas pelas escolhas feitas.
 A Náusea → o mundo – em si – não tem sentido, pois quem dá sentido ao mundo é a 
consciência do sujeito | A náusea é a constatação dessa condição.
 “A consciência é a possibilidade livre que temos de dar sentido ao mundo, que é desprovido 
de sentido” (BRAGA JUNIOR; MONTEIRO, 2016, p. 169).
Jean-Paul Sartre
 Porém, a consciência não é algo já definido, ela está em formação. E o que permite 
justamente que ela se forme é a liberdade, a condição de ser humano. Desta forma, aquilo 
que optamos por ser, é o resultado de nossas escolhas. Porém, como não sabemos aonde 
vamos chegar, sentimos angústia. A angústia é concomitante à liberdade.
 Para Sartre, estamos condenados a sermos livres!
Jean-Paul Sartre
Para Sartre, qual a maior responsabilidade de todas?
a) Ética.
b) Moral.
c) Liberdade.
d) Filosofia.
e) Finalidades.
Interatividade
Para Sartre, qual a maior responsabilidade de todas?
a) Ética.
b) Moral.
c) Liberdade.
d) Filosofia.
e) Finalidades.
Resposta
 BRAGA JÚNIOR, Antônio Djalma; MONTEIRO, Ivan Luiz. Fundamentos da ética. Curitiba: 
InterSaberes, 2016.
 O livro da filosofia. São Paulo: Globo, 2011.
 NALINI, José Renato. Por que filosofia? São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.
 POLESI, Reginaldo. Ética antiga e medieval. Curitiba: InterSaberes, 2014.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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