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Coagulopatias - Distúrbios da Coagulação - AULA 13

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DISTÚRBIOS DA 
HEMOSTASIA
Monitoria 7°p – Khilver Doanne
ENTENDENDO AS HEMOSTASIAS. . . 
Lesão tecidual. . . Expõe fator tecidual, colágeno. . Inicia-se tudo!
HEMOSTASIA PRIMÁRIA  formação do trombo ou tampão 
plaquetário!
HEMOSTASIA SECUNDÁRIA  rede de fibrina (agora chamado de 
coágulo)
PLAQUETAS  após lesão endotelial, o endotélio se expõe, expondo 
o fator de Von Willebrand que faz a ponte com as plaquetas 
estabilização do tampão plaquetário!
Ou seja: endotélio exposto  FvW  plaquetas  tampão 
plaquetário fixo!
Monitoria 7°p – Khilver Doanne
HEMOSTASIA PRIMÁRIA
A formação do tampão plaquetário na injúria vascular requer: 
adesão, ativação e agregação! *colágeno
No momento em que as plaquetas colam no endotélio vascular 
lesado, iniciam o processo de aglutinação (chamando + plaquetas), 
estimulam síntese de Tromboxane A2 pela COX-1  amplificação da 
ativação plaquetária
*AINES? Acetila a COX-1 inutilizando cada plaqueta – 7 a 10 dias
Monitoria 7°p – Khilver Doanne
HEMOSTASIA SECUNDÁRIA
O sistema de coagulação segue sua sequência determinada, 
aumentando exponencialmente o número de moléculas ativadas no 
processo. . Resultado= quantidade MACIÇA de fibrina!
 TODOS os fatores de coagulação são sintetizados no fígado, 
EXCETO O FATOR VIII! Ele é sintetizado no endotélio!
FATORES QUE DEPENDEM DE VITAMINA K: II, VII, IX, X.
Agora destrinchando. . . Vamos falar sobre a via intrínseca e 
extrínseca
Monitoria 7°p – Khilver Doanne
Monitoria 7°p – Khilver Doanne
HEMOSTASIA SECUNDÁRIA
Agora destrinchando. . . Vamos falar sobre a via intrínseca e extrínseca. . . 
Na vida real há uma via só, um processo apenas!
VIA INTRÍNSECA (+ lenta): IX, XI e XII essa via é iniciada pelo contato do 
sangue com superfície de cargas elétricas negativas  PTTa
VIA EXTRÍNSECA (+ rápida; sangra +): VII (apenas)  essa via é iniciada 
com a liberação do fator tecidual  TAP (INR)
Fator 7 é o único fator da extrínseca 
10, 2 e 5 são fatores comuns – o 5 é co-fator do 10, ajuda o 10 a ativar a 
trombina
O resto é intrínseca 
OBS.  o fator 10 participa de ambas! Logo eu não o doso!
Monitoria 7°p – Khilver Doanne
PROVAS DA HEMOSTASIA
Chamadas corriqueiramente de 
“coagulograma”! 
Importantíssimos na avaliação de 
qualquer suposta desordem 
hemostática!
As principais são:
Contagem plaquetária
Índices plaquetários
Tempo de retração de coágulo
Tempo de sangramento
Tempo de coagulação
Tempo de tromboplastina 
parcial ativada – PTTa
Tempo de protrombina – TP
Tempo de trombina
Dosagem do fibrinogênio 
plasmático
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PROVAS DA HEMOSTASIA (2°)
TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADO – PTTa 25-35s
Obs.: por não ter FT o processo só pode ser iniciado pela via intrínseca
Deve ser interpretado em função da relação entre o tempo do
paciente x tempo de controle  Por exemplo, se o controle for 30s
e o tempo do paciente for 60s, a relação do PTTa é 2 (Rel. = 2)
X. O PTTa está alargado nas coagulopatias da via intrínseca ou via
comum, geralmente quando há deficiência moderada ou grave (<
25% da atividade normal) de apenas um fator ou quando há
deficiência leve a moderada de vários fatores ao mesmo tempo;
pensar em: uso de heparina, deficiência do fator 8, 9, CIVD e
inibidores circulantes.
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PROVAS DA HEMOSTASIA (2°)
TEMPO DE PROTROMBINA - TP ou TAP (INR) 10 a 13s
Obs.: por ter fator tecidual, a coagulação é PRONTAMENTE INICIADA
pela via EXTRÍNSECA!
Resultado? Se, por exemplo, o controle for 12s e o tempo do
paciente for 18s, a relação será 1,5 e a atividade de protrombina será
50%
O TP e o INR estão elevados nas coagulopatias da via extrínseca ou
comum, geralmente quando a deficiência é moderada ou grave
X. uso de cumarínicos (warfarin), deficiência de vitamina K,
insuficiência hepática, deficiência do fator VII e deficiência do fator X
INR= 2 cumarínicos; INR >3,5 risco de hemorragia!
Monitoria 7°p – Khilver Doanne
PROVAS DA HEMOSTASIA
“Reflexão” de fatos até agora. . .
PTTa alterado e TAP normal? o problema está ___________!
PTTa normal e TAP alterado? o problema está ___________!
PTTa e TAP alterados o problema está _______________!
Monitoria 7°p – Khilver Doanne
PROVAS DA HEMOSTASIA
“Reflexão” de fatos até agora. . .
PTTa alterado e TAP normal? o problema está na via intrínseca!
PTTa normal e TAP alterado? o problema está na via extrínseca!
PTTa e TAP alterados o problema está na via comum!
PTTa e TAP normais? Com todos os testes de hemostasia primária
normais também? Penso em quê agora?  doença de von
Willebrand, hiperfibrinólise, deficiência de fator XIII,
disfibrinogenemia.
Monitoria 7°p – Khilver Doanne
DISTÚRBIOS PLAQUETÁRIOS
PÚRPURAS TROMBOCITOPÊNICAS
Imune idiopática (autoimune) “plaquetopenia e mais nada (???)”
Há produção de autoanticorpos (nem todo paciente tem); inibem a
liberação de novas plaquetas da M.O.
Obs.: é um diagnóstico de exclusão
1° realiza-se esfregaço de sangue periférico  excluir
pseudotrombocitopenia!
2° excluir possíveis causas secundárias: LES, HIV, linfomas, doenças
autoimunes...
Logo, se o paciente apresenta plaquetopenia e mais nada, peço uma bateria de
sorologias + avalio a clínica (febre? Perda ponderal inexplicada? Etc.)
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DISTÚRBIOS PLAQUETÁRIOS
PÚRPURAS TROMBOCITOPÊNICAS
Imune idiopática há diferenças entre a do adulto e da criança!
PTI ADULTO – crônica: predomina sexo fem (3:1), 20-40 anos
PTI INFANTIL – aguda e autolimitada: geralmente benigna, 2-5 anos,
geralmente sucede episódio de infecção viral ou vacinação (10%
desenvolvem PTI crônica!!! >12m duração)
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DISTÚRBIOS PLAQUETÁRIOS
PÚRPURAS TROMBOCITOPÊNICAS
Imune idiopática há diferenças entre a do adulto e da criança!
PTI ADULTO – TRATAMENTO:
Iniciado quando há plaquetas < 20 – 30 mil OU com sangramento
significativo independente da plaquetopenia
Corticoterapia (ex.: prednisona 1 mg/kg/dia por 7-10 dias, seguido
de desmame progressivo ou dexametasona 40 mg/dia durante
quatro dias a cada duas semanas, repetindo por quatro ciclos).
POSSO associar com imunoglobulina humana intravenosa
(lg/kg/dia IV por dois dias)
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DISTÚRBIOS PLAQUETÁRIOS
PÚRPURAS TROMBOCITOPÊNICAS
Imune idiopática há diferenças entre a do adulto e da criança!
PTI ADULTO – TRATAMENTO:
NÃO FAÇO TRANSFUSÃO DE PLAQUETAS DE ROTINA NA PTI!!! Elas
serão opsonizadas pelos autoanticorpos presentes no sangue!
MAS. . . Se há sangramento intenso, transfundimos! PACIENTE
IRRESPONSIVO AINDA? Rituximabe: anticorpo monoclonal e
agonistas do receptor de trombopoietina, como o romiplostim.
AINDA ASSIM PCTE REFRATÁRIO?!? Esplenectomia!!!
Meta? Plaquetas sempre > 30 mil!
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DISTÚRBIOS PLAQUETÁRIOS
PÚRPURAS TROMBOCITOPÊNICAS
Imune idiopática há diferenças entre a do adulto e da criança!
PTI CRIANÇAS – TRATAMENTO:
Conduta expectante na ausência de sangramento,
independentemente da contagem plaquetária + medidas de
prevenção de sangramentos!
MEDICAMENTOS? breve curso de glicocorticoide está indicado para
pacientes com sangramento clinicamente significativo, porém sem
ameaça à vida!
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DISTÚRBIOS PLAQUETÁRIOS
PÚRPURAS TROMBOCITOPÊNICAS
Imune idiopática há diferenças entre a do adulto e da criança!
PTI CRIANÇAS – TRATAMENTO:
HEMORRAGIA RECIDIVOU?!? Prescrição de glicocorticoide na menor
dose efetiva (geralmente entre 2,5-5 mg VO 2x/dia) até resolução
espontânea da PTI ou desmame gradual completo
SEM RESPOSTA?!? rituximabe e os agonistas do receptor de
trombopoietina
PACIENTE REFRATÁRIO ou DEPENDENTE >12M?!? Considerar
esplenectomia!!!
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DISTÚRBIOS PLAQUETÁRIOS
PÚRPURAS TROMBOCITOPÊNICAS
Secundárias induzida por drogas, LES, HIV, gestacional, outros. . .
Em suma. . . Perfil epidemiológico da doença que define e sexo +
predominante!
Pesquisar pela doença causadora
Tratara doença de base!
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DISTÚRBIOS PLAQUETÁRIOS
PÚRPURAS TROMBOCITOPÊNICAS TROMBÓTICAS - +fem (2:1); 20-40anos
É o grupo das microangiopatias trombóticas difusas, incluindo a CIVD
(coagulação intravascular disseminada)
Definição: oclusão trombótica disseminada na microcirculação . .
Síndrome da anemia hemolítica microangiopática
• Esquizócitos na periferia
• Febre
• Sintomas neurológicos
• Febre
• Insuficiência renal
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DISTÚRBIOS PLAQUETÁRIOS
PÚRPURAS TROMBOCITOPÊNICAS TROMBÓTICAS - +fem (2:1); 20-40anos
Por quê ocorre? Injúria endotelial! Os estímulos são desconhecidos
Células do endotélio liberam substâncias que ativam plaquetas, FvW
* Carcinomas disseminados, colagenoses (LES), gestação, HIV diagnósticos diferenciais!
X  deficiência do ADAMTS-13: mecanismo patogênico recente 
metaloproteinase endógena. . . clivagem dos multímeros de alto
peso molecular do FvW!!! Anticorpos contra o ADAMTS-13. . . Ele
inativa e sobram MACROMOLÉCULAS de FvW no sangue!
PÊNTADE (40%)? Febre, Insuficiência renal, Anemia hemolítica,
trombocitopenia/Plaquetopenia, Alterações neurológicas FIAPA
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DISTÚRBIOS PLAQUETÁRIOS
PÚRPURAS TROMBOCITOPÊNICAS TROMBÓTICAS - +fem (2:1); 20-40anos
TRATAMENTO
Plasmaférese (diariamente) – retirada de multímeros do FvW de alto
peso dos fatores pró-agregantes e de imunocomplexos circulantes;
trocar todo o plasma do paciente por unidades de plasma fresco
congelado – cerca de 10 dias
A transfusão diária de plasma fresco congelado (mais de dez
unidades) tem efeito terapêutico razoável
É CONTRAINDICADA A TRANSFUSÃO DE PLAQUETAS! Piora o quadro
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DISTÚRBIOS HEREDITÁRIOS
DOENÇA DE VON WILLEBRAND – geralmente autossômica dominante
Fator de von Willebrand  multímero sintetizado pelo endotélio e
megacariócitos responsável pela adesividade plaquetária; formação
de um complexo com o fator 8 (transporte! Impede sua depuração!)
Há prejuízo do componente primário da hemostasia! Prejuízo à
adesão plaquetária! + degradação do fator 8!
Há 3 tipos! Tipo I (80%) e II + comuns!
Tipo I? redução dos níveis pela metade
Tipo II? Níveis normais, com defeito qualitativo do fator ou tamanho
Maioria dos casos é branda. . . Percebida após algum procedimento!
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DISTÚRBIOS HEREDITÁRIOS
DOENÇA DE VON WILLEBRAND – geralmente autossômica dominante
Casos moderados? Pode haver manifestação de equimoses após
trauma, sangramento em mucosas ou gastrointestinais
Os achados laboratoriais da triagem hemostática são:
● Tempo de Sangramento (TS) prolongado;
● PTTa alargado (pela deficiência secundária parcial do fator VIII);
● Demais provas da hemostasia normais.
No entanto, o DIAGNÓSTICO  medida atividade FvW teste da
ristocetina; ELISA
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DISTÚRBIOS HEREDITÁRIOS
DOENÇA DE VON WILLEBRAND – geralmente autossômica dominante
TRATAMENTO:
Evitar drogas antiplaquetárias (AAS e AINES)
Profilaxia/tratamento sangramentos leves: DDAVP IV, SC ou
intranasal (desmopressina – AUMENTA LIBERAÇÃO DO FvW); não
administrar >2 doses dentro de 48 horas
MELHOR TERAPIA? reposição de concentrados ricos no FvW 
concentrados de fator VIII!
PROCEDIMENTO DENTÁRIO? Profilaxia com antifibrinolíticos (ácido
épsilon-aminocaproico e ácido tranexâmico)
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HEMOFILIAS
Distúrbios da coagulação de caráter hereditário, com herança ligada
ao sexo (X) quase exclusivas do SEXO MASCULINO!
HEMOFILIA A atividade muito baixa do fator VIII;
Tem incidência de 1 a cada 10’000
HEMOFILIA B atividade muito baixa do fator IX
Tem incidência de 1 a cada 100’000
AMBAS – história familiar positiva 65%
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HEMOFILIAS – A E B
Manifestações clínicas? INDISTINGUÍVEIS!!!
No tipo A 80% tem a forma GRAVE! No tipo B esses são 20-45% dos
casos!
As manifestações costumam ocorrer entre 2-4 anos
X. Hemartroses (joelho, cotovelo, tornozelo e quadril); capilares
subsinoviais rompidos – podem causar deformidade permanente!!!
NÃO PUNCIONAMOS!
Em AMBAS só o PTTa aumenta (só a via intrínseca altera)
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HEMOFILIAS – A E B
TRATAMENTO HEMOFILIA A: fator 8 purificado e o fator 8
recombinante
Se houver hemorragia branda? DDAVP (desmopressina) ou
antifibrinolíticos (EACA, ácido tranexâmico)
TRATAMENTO HEMOFILIA B: reposição de fator IX purificado e de
fator IX recombinante.
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DEFICIÊNCIA DE VITAMINA K
Cofator fundamental dos fatores: II, VII, IX e X(II + VII = IX, parabéns você tirou X!)
Estados deficitários da vitamina K:
● Recém-nato ("desordem hemorrágica do recém-nato");
● Paciente debilitado em uso de antibióticos;
● Síndromes de má absorção intestinal;
● Colestase e hepatopatias.
O fator 7 é o de menor meia vida . . . Logo, o TP (INR) alarga mais e
muito antes do PTTa
TRATAMENTO? Reposição da vitamina 10mg parenteral, SC ou IV.
Urgência hemorrágica?!? Plasma fresco congelado!!!
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DOENÇA HEPÁTICA
COAGULOPATIAS DE TODOS OS FATORES DE COAGULAÇÃO!!! fatores
da via intrínseca (IX, XI, VIII), extrínseca (VII) e comum (I, II, X, V)!
Hepatopata grave + hemorragia? plasma fresco congelado
Meta? manter o INR < 1,5 e a atividade de protrombina > 50%
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CIVD
Desordem adquirida da hemostasia – sepse (por Gram-negativos),
complicações obstétricas, neoplasias malignas, Politrauma, grande
queimado, hemólise intravascular, etc.
PATOGÊNESE? Exposição do FT! a coagulação é exacerbada ao ponto
de formar fibrina em VÁRIOS PONTOS DA MICROVASCULATURA! Há
consumo de plaquetas (trombocitopenia), fatores de coagulação,
destruição de hemácias (anemia hemolítica + esquizócitos na
periferia) e obstrução de pequenos vasos (gangrena periférica)
Ativação maciça da via extrínseca
É AGUDA? Sepse, câncer / tem sangramento!
É CRÔNICA? Tem trombose!
Monitoria 7°p – Khilver Doanne
CIVD
Os critérios que definem o diagnóstico são:
● Hipofibrinogenemia (< 70-100 mg/dl);
● Aumento dos PDF, especialmente o d-dímero;
● Alargamento do PTTa, do TP e do TT (Tempo de Trombina);
● Trombocitopenia;
● Anemia hemolítica com esquizócitos.
TRATAMENTO? reposição de plaquetas (se contagem < 50.000/mm3),
plasma fresco congelado e crioprecipitado
Na CIVD crônica, a heparinização está indicada para tratar os eventos
macrotrombóticos
Monitoria 7°p – Khilver Doanne
DISCUSSÃO EXTRA. . . D-DÍMERO!
O QUE É?!?
Pedacinhos fragmentados da fibrina, cortada durante a hemostasia do
corpo degradando a fibrina que está sendo formada – não doso O D-
DÍMERO EM SI, doso anticorpos contra ele, por isso dá D-Dímero
aumentado pra vários casos que não tem necessariamente relação
com coagulação, trombos e afins.
Monitoria 7°p – Khilver Doanne

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