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Questionário dos anos 60 e 70 para o Modernismo-Márcia e Sheila



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Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Artes e Comunicação / Departamento de Letras
Licenciatura em Letras /Língua Espanhola a Distância
Disciplina: literatura brasileira
professor: robson santos de oliveira
Grupo: Grupo 3: Márcia Almeida e Sheila Calixto
Texto: MARQUES, I.F. O legado modernista: recepção e desdobramentos nas décadas de 1960 e 1970. ESTUDOS AVANÇADOS, vol. 36, n. 105, p. 153-168, 2022 
Questionário sobre os anos 60 e 70 para o Modernismo
1. Entre 1950 e 1970, 2 fatores marcaram o Modernismo da Literatura. Quais foram eles?
2 A 1a fase do Modernismo na pós-década de 1950 é a de progresso em outras áreas artísticas. Quais foram estes gêneros de arte? 
 Nessa fase surgiram os movimentos: Bossa Nova, a Poesia Concreta e o Cinema Novo, Isto deu origem ao impulso progressivo da nossa arquitetura moderna, também chamada de nova arquitetura.
3. A 2a fase do Modernismo década pós-década de 1950 é marcada porque estilos de arte? 
Cite-os.
 o Tropicalismo, o Cinema Marginal e a Poesia Marginal. A substituição do termo “novo”, comumente utilizado nas confissões dos movimentos mencionados na década de 1950, pelo adjetivo “marginal”, que prevaleceu na última fase, dá uma medida das profundas mudanças ocorridas na política e cultura.
4. Relacione as colunas:
	(1) O rei da vela 
	
(  4 ) Destaca-se a adaptação de Macunaíma por Joaquim Pedro de Andrade
	(2) Tropicália 
	
( 1  ) peça de Oswald inédita nos palcos desde os anos 1930, com direção de José Celso Martinez Corrêa;
	(3) as canções do grupo baiano liderado por Caetano Veloso e Gilberto Gil
	(  2 ) Hélio Oiticica;
	(4) os filmes alegóricos realizados pelos diretores do Cinema Novo
	( 3  ) Alegria, Alegria e Domingo no Parque
 
5. Cite quais filmes o autor destaca do Cinema Novo.
Terra em transe, macunaíma, os inconfidentes, Azyllo muito louco, Deus o diabo na terra do sol e os fuzis. 
6. Qual o grande acontec8mento do Modernismo em 1967?
O grande acontecimento foi a produção radical e abrangente do Teatro Oficina, com sua "estética do choque", voltada ao enfrentamento de todos e do próprio grupo, visando à destruição de seus preconceitos burgueses, mostrou a peças e a antropofagia na ordem do dia, tornando Oswald uma referência importante para o movimento. Foi no Oficina que Caetano Veloso descobriu a obra de Oswald, que se tornou um dos alicerces do tropicalismo musical. Para ele, Oswald era o ponto de ligação dos distintos grupos atuantes na época, desde os "irracionalistas" (José Celso, José Agrippino de Paula, Howe Orge Mautner) até os "super-racionalistas" (poetas concretos, poetas dodecafônicos , músicos). Para ele, o tropicalismo seria um “novo canibalismo”.
7. Faça uma tabela com Mario de Andrade e Oswald de Andrade, ambos da 1a geração dos modernistas, mas na década de 1960 vistos como de tradições opostas.
8. Quais 2 os livros e autores do final da década de 1960 e outro de 1972 são considerados legítimos representantes do Modernismo?
9. As novas gerações inspiradas no Modernismo tomaram mais como referência Oswald de Andrade ou Mario de Andrade? Cite estes representantes.
10. Quais poetas se inspiraram em Mario de Andrade?
11. Que outros autores e estilos podem se juntar a Sganzerla e Júlio Bressane no tocante às rupturas e experimentações artístico-literárias?
12. Nos dois últimos parágrafos o autor (Marques, 2021) traz sua apreciação crítica ao Modernismo dos anos 50-70. Faça uma síntese a respeito.
 O autor aponta que foi nessa fase que se estabeleceu a percepção atual do movimento modernista, com raízes tanto na restauração do campo artístico quanto na leitura crítica produzida no ambiente universitário. Por isso, é necessário analisar, além das obras culturais, as intervenções da crítica literária, cultural e sociológica que têm sido objeto do debate modernista. Roberto Schwarz, Nelson Werneck Sodré, Marilena Chauí, Sergio Miceli, Renato Ortiz, Alfredo Bosi e outros nomes podem ser destacados aqui. O carácter de classe do modernismo é uma das suas características salientes, iniciado pela elite, alinhado com a “revolução burguesa” e posteriormente absorvido pelo Estado. Desde então, a “utopia” modernista foi superada devido à perda do seu fundamento histórico e tornou-se uma questão que as pessoas pensam continuamente. Ele ainda considerou que outras críticas são dirigidas à visão positiva da mestiçagem de cultura, bem como a de intelectuais de outras partes do país pela afirmação de que o modernismo paulista desempenhou um papel fundamental e de decisão na construção da direção cultural do Brasil moderno. Houve uma aceitação de que o ciclo modernista havia terminado – resultado da oficialização do modernismo e da expansão das indústrias culturais, e do colapso total do grande “projeto nacional” concebido e revivido na década de 1920. Nas décadas de 1950 e 1960 tornando-se recorrente. Por fim aponta que, desde então, tornou-se comum relacionar o Modernismo a uma série de mitos ultrapassados, negligenciando as dificuldades dinâmicas desse movimento que também proporcionou reflexões críticas sobre o país, tanto na construção quanto na destruição. No entanto, outras vozes procuraram detectar nas próprias "falhas" do modernismo as razões pelas quais ele é constantemente retomado na cultura brasileira.
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