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Prof. Filipe Maux 15/05/23 
WWW.IAPCURSOS.COM 
01 - Tício estava no interior de uma loja de fogos de 
artifício de sua cidade a fim de comprar diversos itens para 
a festa junina que se aproximava quando se deu uma 
grande explosão que lhe causou queimaduras e destruiu 
seus pertences. Considerando a legislação em vigor e a 
jurisprudência atualizada, é correto afirmar que: 
A) é sempre cabível a responsabilização civil do Município 
pelos danos decorrentes da explosão em comércio de fogos de 
artifício; 
B) em razão do dever de fiscalização, haverá sempre 
responsabilidade civil do Município, ainda que o comércio de 
fogos tenha recebido licença para funcionamento, com as 
cautelas legais; 
C) o exercício do comércio de fogos de artifício, atividade 
privada, não enseja, em qualquer hipótese, responsabilização 
do Município por danos dela decorrentes; 
D) o requerimento de licença de instalação de comércio de 
fogos de artifício é suficiente para ensejar o dever de agir do 
Município que será sempre responsabilizado na ocorrência de 
dano a terceiro; 
E) haverá responsabilidade civil do Município por omissão 
específica quando forem de conhecimento do poder público 
eventuais irregularidades praticadas pelo particular. 
 
02 - O Ministério Público ajuizou ação civil pública com 
vistas a obter a responsabilização judicial por ato lesivo à 
Administração Pública, diante de conduta realizada pela 
sociedade Sonho meu, em situação em que ficou 
evidenciada omissão das autoridades competentes em 
buscar a responsabilização administrativa. Ao serem 
citados, os administradores da sociedade ficaram muito 
preocupados com as penalidades que podem ser aplicadas 
à sociedade, bem como quanto aos eventuais reflexos que 
tais sanções podem surtir em sua esfera individual. Diante 
dessa situação hipotética, à luz do disposto na Lei nº 
12.846/2013, é correto afirmar que: 
A) como o ato é tipificado na lei anticorrupção, os 
administradores da sociedade Sonho meu não poderão 
responder por improbidade administrativa, sob pena de bis in 
idem; 
B) eventual responsabilização da sociedade Sonho meu exclui 
a responsabilização individual de seus administradores, ainda 
que autores, coautores ou partícipes do ato ilícito; 
C) a caracterização da responsabilidade da sociedade Sonho 
meu depende da responsabilização pessoal de seus 
administradores; 
D) não é possível a desconsideração da personalidade jurídica 
para fins de estender os efeitos de eventuais sanções 
aplicadas à sociedade Sonho meu aos seus administradores; 
E) evidenciada a omissão das autoridades competentes na 
apuração da responsabilização administrativa, o Ministério 
Público pode pleitear a aplicação de tais penalidades em juízo. 
 
03 - Caio, durante trajeto habitual do seu dia a dia, foi 
assaltado em transporte coletivo municipal (ônibus 
pertencente à pessoa jurídica de direito privado 
concessionária do serviço público), sofrendo dano 
material, tendo sido levados todos os bens que portava na 
ocasião. Os assaltantes fugiram, e nada foi recuperado. 
Considerando a jurisprudência e a legislação em vigor, é 
correto afirmar que: 
A) a sociedade empresária, concessionária de serviço público 
de transporte coletivo, deverá ressarcir o dano causado, uma 
vez que sua responsabilidade não comporta excludentes; 
B) a responsabilidade da pessoa jurídica concessionária de 
serviço público de transporte coletivo, em relação aos 
passageiros, é objetiva, podendo ser elidida por fato doloso e 
exclusivo de terceiro, desde que este não guarde conexidade 
com a atividade de transporte; 
C) a responsabilidade da pessoa jurídica concessionária de 
serviço público de transporte coletivo, em relação aos 
passageiros, é subjetiva, comportando excludentes; 
D) a sociedade empresária, concessionária de serviço público 
de transporte coletivo, não pode ser responsabilizada pois, na 
hipótese, cabe tão somente ao Estado, Poder concedente, a 
responsabilidade civil pelos danos causados; 
E) Caio será ressarcido nos valores que não forem reputados 
insignificantes, de forma solidária, pelo poder concedente e 
pela concessionária. 
 
4 - Tício é motorista de ônibus pertencente à sociedade 
empresária concessionária prestadora de serviços de 
transporte municipal. Em determinado dia de trabalho, na 
condução do ônibus, avistou sua namorada em um carro à 
frente, aos beijos com outro homem. Movido por ciúmes, 
Tício jogou o ônibus na direção do carro, danificando-o e 
lesionando seus ocupantes. Considerando a legislação em 
vigor e atualizada jurisprudência, é correto afirmar que: 
A) os ocupantes do veículo somente podem buscar 
indenização em face do motorista, Tício, uma vez que não 
estavam na condição de usuários do serviço de transporte 
público coletivo no momento dos fatos; 
B) há responsabilidade objetiva da sociedade empresária 
concessionária prestadora do serviço público de transporte 
municipal mesmo em relação aos danos causados a terceiros 
não usuários; 
C) há responsabilidade subjetiva da sociedade empresária 
concessionária prestadora do serviço público de transporte 
municipal mesmo em relação aos danos causados a terceiros 
não usuários; 
D) a sociedade empresária concessionária prestadora do 
serviço público de transporte municipal não responderá pelos 
danos causados a terceiros, se for comprovado que não houve 
culpa de seu agente; 
E) a sociedade empresária concessionária prestadora do 
serviço público de transporte municipal não responderá pelos 
danos causados a terceiros, ainda que não usuários, se for 
comprovado que seu agente agiu com arbitrariedade e 
ilegalidade 
 
5 - Caio, servidor público, praticou ato ilícito doloso, no 
exercício de sua função, gerando prejuízo ao erário. 
Posteriormente, Caio foi absolvido na esfera penal, em 
ação penal que versou sobre o mesmo ato ilícito, por 
insuficiência de provas. No caso em tela, em matéria de 
responsabilidade civil para ressarcimento ao erário e 
responsabilidade administrativa disciplinar, de acordo com 
a atual jurisprudência das Cortes Superiores e a legislação 
em vigor, é correto afirmar que: 
A) Caio não poderá ser processado civilmente, podendo, 
entretanto, sofrer punição administrativa; 
B) Caio poderá ser processado civilmente, não podendo 
responder administrativamente; 
C) Caio poderá ser processado civil e administrativamente; 
D) a ação regressiva do Estado contra Caio deve obedecer ao 
prazo prescricional equivalente a oito anos nos termos do Art. 
205 do Código Civil; 
 Dir. Administrativo – Filipe Maux 
 
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2 
E) na ocorrência de absolvição no âmbito criminal, por 
insuficiência de provas, não é viável buscar a reparação dos 
danos junto aos sucessores do agente público. 
 
6 - O Município Alfa pretende delegar, por lei, à sociedade 
de economia mista municipal Beta, empresa estatal 
municipal de capital social majoritariamente público, que 
presta exclusivamente serviço público de atuação própria 
do Estado e em regime não concorrencial, o poder de 
polícia de trânsito, inclusive quanto à aplicação de multas, 
em razão das atividades de policiamento do trânsito na 
cidade Alfa. No caso em tela, de acordo com a atual 
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a delegação 
pretendida é 
A) constitucional, pois os atos de consentimento, de 
fiscalização e de aplicação de sanções podem ser delegados à 
estatal municipal Beta, por meio de lei. 
B) constitucional, pois todas as fases do ciclo de polícia, 
inclusive a fase da ordem de polícia, podem ser delegadas a 
quaisquer entidades da administração indireta, em razão da 
supremacia do interesse público. 
C) inconstitucional, pois nenhuma fase do ciclo de polícia pode 
ser objeto de delegação à pessoa jurídica de direito privado e 
eventual lei queassim dispuser será considerada 
inconstitucional. 
D) inconstitucional, pois as fases do ciclo de polícia de atos de 
consentimento, de fiscalização e de aplicação de sanções não 
podem ser delegados à estatal Beta, que possui um regime 
jurídico complemente diverso daquele aplicável à Fazenda 
Pública. 
E) constitucional, apenas se a delegação ocorrer por meio de 
emenda à Lei Orgânica Municipal, que pode promover 
legitimamente a delegação de todas as fases do ciclo de polícia 
à pessoa jurídica de direito privado integrante da administração 
indireta municipal. 
 
7 - Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos 
Recursos Naturais Renováveis – Ibama, em diligência, com 
base na lei, apreenderam pássaros mantidos ilegalmente 
em cativeiro pelo particular João, restringindo, assim, seu 
direito de propriedade, em prestígio ao interesse da 
coletividade ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. 
De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, o 
poder administrativo que embasou diretamente a atuação 
dos agentes públicos do Ibama é o poder 
A) disciplinar. 
B) regulamentar. 
C) hierárquico. 
D) de polícia. 
E) de meio ambiente 
 
8 - O açougue Alfa praticou infração administrativa por 
violação a normas de defesa do consumidor e vigilância 
sanitária, em razão de a exposição à venda de produtos 
impróprios ao consumo. Agentes da vigilância sanitária 
realizaram inspeção no local e o PROCON, mediante 
regular processo administrativo, aplicou licitamente a 
sanção administrativa de multa prevista em lei à sociedade 
empresária do açougue Alfa. 
No caso em tela, de acordo com a doutrina de Direito 
Administrativo, a aplicação da multa decorre do poder da 
administração pública denominado poder 
A) hierárquico. 
B) disciplinar. 
C) de polícia. 
D) de saúde pública. 
E) de defesa do consumidor. 
9 - A respeito de atos administrativos, analise as situações 
a seguir. 
 
I. Técnicos legislativos ‐ policiais legislativos do Senado 
Federal, observando regularmente as cautelas legais e 
normativas, dissolveram passeata tumultuosa no interior da 
Casa Legislativa. 
II. Autoridade competente do Senado Federal aplicou sanção 
administrativa de advertência à sociedade empresária Beta por 
infração durante a execução de contrato administrativo. 
III. Servidores públicos da agência de vigilância sanitária, no 
regular exercício de sua competência legal, apreenderam 
mercadorias impróprias para consumo ofertadas no 
supermercado Alfa. 
 
Os atos administrativos praticados por agentes públicos nos 
exemplos acima estão diretamente calcados, respectivamente, 
nos poderes administrativos 
A) disciplinar, hierárquico e de polícia. 
B) de segurança pública, hierárquico e regulamentar. 
C) de polícia, disciplinar e de polícia. 
D) disciplinar, hierárquico e disciplinar. 
E) de polícia, hierárquico e disciplinar. 
 
10 - O Estado Alfa deseja delegar seu poder de polícia, 
inclusive a aplicação de multas, a pessoa jurídica de direito 
privado integrante da Administração Pública indireta. 
No caso em tela, de acordo com a atual jurisprudência do 
Supremo Tribunal Federal, a pretensão do Estado Alfa é 
A) inconstitucional, pois a fase do ciclo de polícia de sanção de 
polícia não pode ser delegada à pessoa jurídica de direito 
privado, ainda que integrante da Administração Pública indireta 
e prestadora de serviço público. 
B) inconstitucional, pois o poder de polícia é de exercício 
próprio de servidores públicos concursados integrantes da 
administração pública direta, haja vista que impõe ato de 
império com coercibilidade. 
C) constitucional, desde que a entidade tenha capital social, 
ainda que parcial, público e preste exclusivamente serviço 
público de atuação própria do Estado e em regime não 
concorrencial, sendo dispensada lei em sentido formal. 
D) constitucional, desde que o faça por meio de lei e a entidade 
tenha capital social majoritariamente público e preste 
exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e 
em regime não concorrencial. 
E) constitucional, desde que o faça por meio de lei e que a 
entidade preste exclusivamente serviço público de atuação 
própria do Estado e em regime não concorrencial e a 
delegação se limite às fases do ciclo de polícia de 
consentimento e fiscalização de polícia. 
 
11 - Hospital Dod é uma sociedade de economia mista 
estadual que realiza atividade típica de Estado na área da 
saúde e que não tem intuito de obtenção de lucro, de modo 
que atua em regime não concorrencial. 
Em decorrência de uma série de demandas ajuizadas em 
seu desfavor, seus dirigentes estão com fundadas dúvidas 
acerca do reconhecimento pelo Supremo Tribunal Federal 
de peculiaridades relativas ao respectivo regime jurídico 
enquanto entidade da Administração Indireta, sendo 
correto afirmar que 
A) a entidade administrativa em questão integra o conceito de 
Fazenda Pública. 
B) deve a ela ser reconhecida imunidade tributária recíproca. 
C) a responsabilização civil da entidade por erro médico de 
seus agentes apenas pode decorrer de dolo ou culpa. 
D) os bens de sua titularidade podem ser penhorados, ainda 
que utilizados na realização de suas atividades. 
E) não é possível atribuir a tal entidade nenhuma prerrogativa 
reconhecida para os entes federativos. 
 Dir. Administrativo – Filipe Maux 
 
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3 
12 - Na reforma do Estado, as mudanças institucionais 
visavam a desenvolver uma estrutura organizacional 
moderna, ágil, permeável à participação popular. Uma 
dessas mudanças tinha um formato e um modo de 
contratualização específicos e tinha por objetivo a 
transformação de autarquias e fundações da administração 
direta e exclusiva do Estado, dotando-as de maior 
autonomia, modernização estrutural e controle de 
resultados. 
Esse processo descreve a constituição de 
A) uma agência executiva. 
B) uma agência reguladora. 
C) um consórcio público. 
D) uma organização da sociedade civil de interesse público. 
E) organizações sociais. 
 
13 - Em relação à organização administrativa, é correto 
afirmar que os Tribunais de Contas estaduais são 
A) dotados de personalidade jurídica própria e componentes da 
Administração Direta estadual. 
B) desprovidos de personalidade jurídica própria e 
componentes da Administração Direta estadual. 
C) dotados de personalidade jurídica própria e componentes da 
Administração Indireta estadual. 
D) desprovidos de personalidade jurídica própria e 
componentes da Administração Indireta estadual. 
E) dotados de personalidade jurídica própria como entidades 
autárquicas e componentes da Administração Indireta estadual. 
 
14 - De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, 
uma Autarquia estadual do Amazonas e uma Empresa 
Pública estadual do Amazonas se enquadram, 
respectivamente, na chamada Administração 
A) Direta (com personalidade jurídica de direito público) e 
Indireta (com personalidade jurídica de direito público). 
B) Indireta (com personalidade jurídica de direito público) e 
Indireta (com personalidade jurídica de direito privado). 
C) Indireta (com personalidade jurídica de direito privado) e 
Indireta (com personalidade jurídica de direito privado). 
D) Direta (com personalidade jurídica de direito público) e 
Indireta (com personalidade jurídica de direito privado). 
E) Indireta (com personalidade jurídica de direito público) e 
Indireta (com personalidade jurídica de direito público). 
 
15 - Para aumentar seu poder de controle e supervisão da 
Administração Indireta, certo governante resolveu 
centralizar várias atividades para seus entes estatais. 
Assim, a Administração Direta passou a contar com mais 
órgãos. 
 
Um órgão da Administração Pública Direta brasileira é: 
A) FUNAI; 
B) INSS; 
C) Casa Civil; 
D) INMETRO; 
E) INPI. 
 
16 - O presidente do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado 
Gama, visando reduzir as despesas do Judiciário estadual, 
pretende diminuiro custo mensal com energia elétrica. 
Assim, o TJ publicou edital de licitação, cujo critério de 
escolha será o maior retorno econômico. Os licitantes 
deverão apresentar seu projeto e proposta de redução de 
custo do TJ com energia, de maneira que será remunerado 
o contratado com base no percentual de economia, ou 
seja, sua remuneração será fixada em percentual que 
incidirá de forma proporcional à economia efetivamente 
obtida pelo TJ na execução do contrato. No caso em tela, 
conforme dispõe a Nova Lei de Licitações e Contratos (Lei 
nº 14.133/2021), será firmado entre o Tribunal de Justiça do 
Estado Gama e o licitante vencedor: 
A) contrato de eficiência; 
B) contrato de concessão; 
C) termo de parceria; 
D) contrato de gestão; 
E) acordo de cooperação técnica. 
 
17 - Determinado ente federativo recebeu um imóvel fruto 
de dação em pagamento para quitação de dívida de 
particular com o referido ente. Tempos depois, o ente 
federativo decide vender o referido imóvel. Para tanto, nos 
termos da doutrina, da jurisprudência e da Lei nº 
14.133/2021, é correto afirmar que: 
A) a Administração Pública pode optar pela realização de 
avaliação do imóvel caso seja demonstrada a hipótese de 
dispensa de licitação; 
B) a Administração Pública deverá proceder à avaliação do 
imóvel, não sendo possível dispensar a licitação; 
C) a autorização legislativa é exigível apenas nos processos de 
alienação de bem imóvel público derivado de procedimento 
judicial; 
D) para a viabilização da alienação de bem público basta a 
demonstração da existência de interesse público; 
E) a alienação de bem público derivado de dação em 
pagamento dispensa licitação. 
 
18 - A Secretaria Municipal de Saúde, sob o regime jurídico 
da Lei nº 14.133/2021, iniciou procedimento licitatório 
visando à contratação de pessoa jurídica de direito privado 
para o fornecimento de tampa de reservatório de água 
potável. Realizado o pregão, determinada pessoa jurídica 
de direito privado ajuizou medida judicial, buscando sua 
anulação, sob o argumento de que, por deter carta de 
patente de modelo de utilidade de capa para tampa de 
caixa d’água, a hipótese seria de inexigibilidade de 
licitação, por considerar ser o fornecedor exclusivo. 
Considerando a legislação em vigor, é correto afirmar que: 
A) as hipóteses de contratação direta por inexigibilidade de 
licitação são taxativas; 
B) as contratações diretas encetadas pelo poder público, nas 
hipóteses de inexigibilidade de licitação e dispensa de licitação, 
exigem a inviabilidade de competição; 
C) à pessoa jurídica de direito privado, autora da demanda, não 
assiste razão, uma vez que a hipótese descrita no enunciado 
ensejaria contratação direta por dispensa de licitação; 
D) o fato de a pessoa jurídica deter a patente de modelo de 
utilidade, com melhoramentos promovidos em produto já 
existente, é suficiente para afastar a exigência legal da 
realização de certame público; 
E) a inexigibilidade de licitação ocorre quando há inviabilidade 
de competição, devendo ser demonstrado que o produto, 
tutelado por exclusividade, devidamente atestada, não pode 
ser disponibilizado por concorrentes. 
 
19 - O Município X enfrentou, diante de fortes chuvas, 
casos graves de alagamentos e deslizamentos, tendo sido 
decretada calamidade pública. Com base na Lei nº 
14.133/2021 e na jurisprudência atuais, é correto afirmar 
que: 
A) o caso descrito no enunciado não se amolda à hipótese de 
dispensa, mas de inexigibilidade de licitação; 
B) a licitação, no caso descrito no enunciado, é dispensável, 
podendo a contratação eventualmente realizada ser renovada 
por até três meses; 
C) a licitação, no caso descrito no enunciado, é inexigível, uma 
vez que os fatos foram causados por forças da natureza, 
imprevisíveis para a Administração; 
 Dir. Administrativo – Filipe Maux 
 
WWW.IAPCURSOS.COM 
4 
D) o enunciado revela hipótese de dispensa de licitação, 
quando caracterizada urgência de atendimento de situação que 
possa, dentre outras consequências, ocasionar prejuízo; 
E) o enunciado revela hipótese de licitação dispensável, sendo 
certo que, nas hipóteses de realização de obras e serviços, 
pode haver prorrogação dos respectivos contratos, desde que 
devidamente justificada pela Administração e no prazo máximo 
de cinco anos. 
 
20 - O Município X realizou licitação visando à contratação 
de fornecimento de materiais necessários às atividades 
corriqueiras da Administração. Não houve interessados. 
De acordo com a Lei nº 14.133/2021, é correto afirmar que: 
A) a hipótese do enunciado configura licitação fracassada, caso 
em que é viável a dispensa de licitação, com a contratação 
direta pela Administração; 
B) na hipótese formulada, a Administração deverá publicar, a 
quem interessar, no prazo de quinze dias úteis, nova 
oportunidade para a apresentação de documentação, em 
segunda oportunidade; 
C) a hipótese do enunciado configura licitação deserta, sendo 
dispensável a licitação, desde que, dentre outros requisitos, 
sejam mantidas as condições preestabelecidas; 
D) frustrada a licitação, não são mais exigíveis as mesmas 
condições prévias, podendo o contrato ser realizado 
diretamente, com dispensa de licitação, prevendo-se novas e 
diversas cláusulas; 
E) a licitação descrita no enunciado afigura-se fracassada, 
devendo, de imediato, se elaborar novo edital e aguardar 
eventuais habilitações. 
 
21 - Juarez, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado 
Delta, nomeia Celso para o cargo de assessor de seu 
gabinete. Celso é casado com Antônia, que é procuradora, 
isto é, advogada pública do mesmo Tribunal de Contas, 
investida naquele cargo há muito tempo, após regular 
aprovação em concurso público. Antônia, sendo 
procuradora, emite pareceres e representa judicialmente a 
Corte de Contas. O Ministério Público do Estado Delta 
ajuíza ação de improbidade contra Juarez, Celso e Antônia, 
pela prática de nepotismo. 
Dita ação deverá ser julgada: 
A) improcedente, pois Antônia não tem parentesco por 
consanguinidade com Celso; 
B) procedente, pois Juarez, como conselheiro, tem posição 
hierarquicamente inferior à de Antônia, que exerce o cargo de 
procuradora da Corte; 
C) procedente, pois Antônia, sendo procuradora da Corte, tem 
autonomia técnica e independência funcional, enquanto Juarez, 
conselheiro, exerce cargo de natureza política, sendo 
subordinado de Antônia; 
D) improcedente, pois Antônia é advogada pública ocupante de 
cargo efetivo, não tendo poder nem atribuição de nomear 
servidores para o exercício de postos fiduciários; 
E) procedente, pois Antônia é cônjuge de Celso, o que implica 
a prática de nepotismo, independentemente de exercer poder 
hierárquico sobre o marido. 
 
22 - A Lei federal nº 14.230/2021, que fixou novos prazos e 
marcos interruptivos para prescrição em ações de 
improbidade, foi publicada em 26/10/2021. João, enquanto 
secretário de Esportes do Município Ômega, praticou, em 
05/10/2018, ato doloso de improbidade administrativa que 
causou dano ao erário. 
À luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é 
correto afirmar que: 
A) a norma só retroagirá se for mais benéfica para João; 
B) a norma revogada tem ultratividade e a pretensão de 
ressarcimento do erário prescreverá em 05/10/2023; 
C) a norma nova retroage e a pretensão de ressarcimento do 
erário prescreverá em 05/10/2025; 
D) a pretensão de ressarcimento do erário, no caso, é 
imprescritível; 
E) a norma revogada tem ultratividade e a pretensão de 
ressarcimento do erário prescreverá em cinco anos, contados 
da data em que João foi exonerado. 
 
23 - O Ministério Público do Estado de Santa Catarina 
promoveu ação de improbidade administrativa em face de 
um determinado secretário municipal por lesão ao erário, 
visando à aplicação das sanções previstas na lei de 
improbidade administrativa. 
A respeito do tema ação de improbidade administrativa,assinale a afirmativa correta. 
A) O eventual pedido de indisponibilidade dos bens só poderá 
ser analisado no momento do pronunciamento da sentença de 
mérito. 
B) O juízo competente para a ação é o foro do local onde 
ocorrer o dano ou da pessoa jurídica prejudicada. 
C) Da decisão que converter a ação de improbidade em ação 
civil pública caberá apelação. 
D) Devido a sua natureza cível, é válida a decisão de mérito 
total ou parcial da ação de improbidade administrativa que 
condenar o requerido por tipo diverso daquele definido na 
petição inicial. 
E) Em caso de extinção sem resolução de mérito, haverá o 
reexame necessário da decisão. 
 
24 - De acordo com a atual redação da Lei de Improbidade 
Administrativa, em matéria de consensualidade no direito 
sancionador, o acordo de não persecução civil 
A) deverá incluir, obrigatoriamente, a sanção de perda da 
função pública do servidor público que praticou o ato ímprobo. 
B) deverá incluir, ao menos, uma das sanções pessoais 
previstas na Lei de Improbidade, prescindindo do integral 
ressarcimento do dano. 
C) poderá ser celebrado no curso da investigação de apuração 
do ilícito, no curso da ação de improbidade ou no momento da 
execução da sentença condenatória. 
D) poderá ser celebrado pelo Ministério Público, independendo 
da oitiva do ente federativo lesado, e os valores recuperados 
pelo ressarcimento ao erário deverão ser utilizados em políticas 
públicas de combate à corrupção. 
E) poderá ser celebrado pelo Ministério Público, mediante 
indispensável homologação judicial, apenas quando o acordo 
ocorrer depois do ajuizamento da ação de improbidade 
administrativa. 
 
25 - No exercício de suas atribuições como servidora de 
cargo efetivo do Ministério Público do Estado de São 
Paulo, Maura prestou informações legitimamente 
solicitadas por interessado, mas, dolosamente, negou 
publicidade a ato oficial, em benefício indevido de sua irmã 
Mirtes, pois acreditava que a divulgação de tal dado 
poderia prejudicar sua vida pessoal. 
Acerca da conduta de Maura, é correto afirmar que a 
mencionada negativa de publicidade 
A) não caracteriza ato de improbidade administrativa, pois seu 
objetivo era preservar a sua família. 
B) não caracteriza improbidade administrativa, pois tal conduta 
deixou de ser tipificada com as alterações promovidas pela 
alteração legislativa de 2021. 
C) caracteriza ato de improbidade administrativa que importa 
em enriquecimento ilícito. 
D) caracteriza ato de improbidade administrativa que atenta 
contra os princípios da Administração Pública. 
E) caracteriza ato de improbidade administrativa que causa 
prejuízo ao erário.

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