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SENSAÇÃO, PERCEPÇÃO, ATENÇÃO E MEMÓRIA 1. SENSAÇÃO SENSAÇÃO "É a estimulação dos órgãos do sentido" (WEITEN, 2017, p.100) SENSAÇÃO Tente responder as perguntas abaixo: Você está com fome? Você está com sede? Você está sentindo alguma dor? Como está sua pressão arterial? SENSAÇÃO Você é capaz de: Levantar a mão a frente do seu rosto com os olhos fechados? Dar três passos para a esquerda com os olhos fechados? Saber em que posição está seu corpo ao acordar, mesmo com as luzes apagadas? SENSAÇÃO A sensação envolve a absorção de energia, como por exemplo a luz ou as ondas sonoras, através dos órgãos sensoriais (olhos, ouvidos, boca, mãos, etc.); SENSAÇÃO Nós não possuimos apenas os 5 sentidos receptores. Os receptores podem ser divididos em 3 sistemas: Interoceptivo; Exteroceptivo; Proprioceptivo ou cinestésico. SENSAÇÃO https://www.youtube.com/watch?v=Zq4l8w-XGsU Mas você já sentiu alguma coisa e não sabia de onde vinha essa informação? SENSAÇÃO 2. PERCEPÇÃO PERCEPÇÃO “ Seleção, organização e interpretação do impulso sensorial" (WEITEN, 2017, p. 100) PERCEPÇÃO Dimensão neuropsicológica e psicológica do processo; Envolve a organização e tradução do impulso sensorial em algo significativo; Enquanto a sensação é um fenômeno passivo, a percepção é um fenômeno ativo (sujeito constrói um percepto por meio da síntese dos estímulos sensoriais); PERCEPÇÃO Esses estímulos são confrontados com experiências passadas registradas na memória e com o contexto sócio-cultural em que vive o sujeito e que atribui significado às experiências; Alguns autores não separam a sensação da percepção e denominam o fenômeno sensopercepção. PERCEPÇÃO Exemplo de diferenças na percepção: Experimentar uma comida nova Não gostei de Tacos Mexicanos Adorei Tacos Mexicanos PERCEPÇÃO Exemplo de diferenças na percepção: Esquimós são capazes de perceber diferentes tons de branco, assim como índios brasileiros conseguem perceber diferentes tons de verde. Sugestão de vídeo: Truques da Mente - Teste seu cérebro - Percepção Sensorial (DUB) https://www.dailymotion.com/video/x35olh0 É possível enganar o cérebro por meio da percepção? PERCEPÇÃO PERCEPÇÃO De repente bateu um cheiro de pipoca. Você está sentindo? Não estava sentindo, mas agora que você falou, senti mesmo um cheirinho de pipoca no ar. Porque isso acontece? PERCEPÇÃO Porque isso acontece? 3. ATENÇÃO ATENÇÃO "A atenção envolve a focalização consciente a uma classe restrita de estímulos ou eventos"(WEITEN, 2017, p. 215) A capacidade de dirigir a atenção para uma tarefa é responsabilidade do córtex pré-frontal, assim como o pensamento abstrato e simbólico, planejamento do futuro, modulação de afeto e emoções, adiar uma gratificação e lidar com as frustrações (PALLY, 1997). O cérebro ATENÇÃO Atenção relevante como parte do repertório básico indispensável para que ocorra a aprendizagem; Resposta de atenção deve ocorrer imediatamente antes do inicio da resposta a ser aprendida ou emitida; Deve perdurar para garantir a manutenção da resposta e a sua retenção ao longo do tempo; ATENÇÃO É necessário que se aprenda a emitir a resposta de atenção relevante para a aquisição de outras mais complexas; História de condicionamento de respostas de atenção tornam uma pessoa mais sensível a estímulos auditivos enquanto a outra seria mais sensível a estímulos visuais. ATENÇÃO Exemplo: Uma criança que esteve exposta, na maior parte do tempo, à televisão e outos tipos de telas, quando vai para a escola, não consegue sustentar sua atenção à professora que apresenta apenas os estímulos da fala e da escrita na lousa. ATENÇÃO Para que uma criança possa se dar bem na escola, é necessário que certos estímulos auditivos controlem o comportamento da atenção. Exemplo: Contar histórias para a criança pode ajudar a desenvolver essa capacidade. Responder ao controle verbal também é importante e isso pode ser treinado desde o nascimento. ATENÇÃO Esse é um dos motivos pelos quais a interação social é essencial na infância, desde o nascimento. ATENÇÃO Qual foi a primeira coisa que você viu e deteve seu olhar? ATENÇÃO Esquema ORGANISMO APRESENTARÁ RESPOSTAS DE ORIENTAÇÃO DE SEUS ORGAOS RECEPTORES EM RELAÇÃO A UM DELES OU A UM ASPECTO ESPECÍFICO DE UM DELES MULTIPLICIDADE DE ESTÍMULOS ISSO DEPENDERÁ DAS APRENDIZAGENS ANTERIORES EM ATENÇÃO Diferentes tipos de atenção Voluntária Involuntária Seleção ativa e deliberada do individuo em uma determinada atividade. Diretamente ligada às motivações, interesses e expectativas. Ex.: professor continua dando a aula quando entra um aluno atrasado na sala. Ocorre diante de eventos inesperados no ambiente, individuo não é agente de escolha da sua atenção. Ex.: professor para de dar a aula se entrar um palhaço pela porta. Operacionalização da atenção Atenção Seletiva Capacidade do individuo privilegiar determinados estimulos em detrimento de outros. Atenção Sustentada Capacidade de manter o foco atencional em determinado estimulo ou sequencia de estimulos durante um periodo de tempo para o desempenho de uma tarefa Atenção alternada Capacidade de alternar o foco atencional, ou seja, desengajar o foco de um estimulo e engajar em outro. Ex.: seguir passo-a-passo uma receita de bolo. Atenção dividida Desempenhar duas tarefas simultaneamente. Uma das informações é processada automaticamente enquanto a outra exige um esforço cognitivo. Ex.: responder o Whatsapp enquanto dirige. Atenção seletiva é sensível a variáveis emocionais, motivacionais, culturais e situacionais; Crianças mais velhas são mais capazes de selecionar o que relevante do que é irrelevante. Sobre a atenção seletiva: ATENÇÃO Exemplo de atenção seletiva: Claro, mãe! Estou saindo. Se chover, recolha as roupas do varal, por favor. ATENÇÃO Exemplo de atenção seletiva: ATENÇÃO Exemplo de atenção seletiva: ATENÇÃO Exemplo de atenção seletiva: Eu disse? Não me lembro, nem vi que choveu. Mariazinha, a roupa está toda molhada! Você não disse que iria recolher para mim? ATENÇÃO Por causa da quantidade de estímulos presentes. Em casa provavelmente existirão mais estímulos concorrendo pela sua atenção do que na biblioteca. Exemplo: som, tv, vídeo-game, decoração, comida, outras pessoas querendo interagir, visitas, etc. Porque para muitas pessoas é mais fácil estudar numa biblioteca do que em casa? ATENÇÃO ATENÇÃO Planejar o ambiente; Estudar sempre no mesmo lugar; Evitar locais destinados a outras atividades (cama, cozinha, etc); Evitar locais com outros estímulos visuais e auditivos; Técnicas para manter a atenção nos estudos/trabalho (MOORE, 1981) Limpar a mesa de outros estímulos que não estejam sendo utilizados (livros, materiais escolares, celular, papéis); Auto-reforço após cada sessão de estudo; Estudo dirigido: Ler questões antes de ler um texto . ATENÇÃO Técnicas para manter a atenção nos estudos/trabalho (MOORE, 1981) DESAFIO DA ATUALIDADE: Como manter a atenção no trabalho e nos estudos, tendo uma grande variedade de estímulos na palma da mão? ATENÇÃO DICAS Manter a internet ligada apenas se for utilizar; Nesse caso, usar apps que restringem os apps/sites que podem ser acessados (Leechblock, Appblock) ou que restringem o tempo de acesso (Stayfocused); ATENÇÃO DICAS Método pomodoro: Listar o que precisa fazer - 25 minutos de atenção concentrada – 5 min de descanso (app Forest); Faça listas de tarefas, mas não muito longas (até 3 tarefas por dia); Pratique Mindfulness. ATENÇÃO NÓS NÃO SOMOS MULTITAREFAS! ISSO É MITO. TODA VEZ QUE VOCÊ DIVIDE A SUA ATENÇÃO, A QUALIDADE DELA CAI! ATENÇÃO 4. MEMÓRIA MEMÓRIA “A memória não é apenas um armazenador estanque do passado, mas torna-se uma base importante para toda nossa vida mental (NEUFELD E STEIN, 2001)”. Ebbinghaus (1885) eBinet (1894): Unidades com sentido são lembradas com maior facilidade, mesmo quando constituem-se em um maior número de informaçõe; Lobsien (1902) e Netschajeff (1900) demonstraram que o "espaço" de memória aumenta com a idade, com melhor memória para objetos e descrições de sensações, do que para sons e conceitos abstratos; MEMÓRIA Ranschburg (1901): criou o método do pareamento de palavras para estudar o espaço mnemônico; Vertes (1913): verificou que o esquecimento é maior um tempo depois, do que imediatamente após a aprendizagem e também que há diferença na idade do indivíduo com relação à memoria; MEMÓRIA Brunswik, Goldscheider, e Pilek (1932): o número de repetições necessárias para aprender o material apresentado decrescia com a idade; Década de 40 e 50: Foram aprimorados os paradigmas de aprendizagem por associação pareada, bem como a recordação livre de listas de palavras de Werner (1948); MEMÓRIA Zinchenko (1967) observou a importância da participação da atividade intelectual para determinar o que seria lembrado; Istomina (1977) propôs que a memória não intencional de crianças menores era mais eficaz do que a memória intencional; MEMÓRIA Miller (1956). Investigando a capacidade da memória de curto prazo, demonstrou que a mesma teria capacidade equivalente ao “mágico número 7, mais ou menos dois”; MEMÓRIA MEMÓRIA A CURVA DO ESQUECIMENTO DE EBBINGHAUS A primeira pessoa a realizar estudos científicos sobre o esquecimento foi Hermann Ebbinghaus; Publicou uma série de estudos criteriosos sobre a memória em 1885 e estudou apenas um participante: ele mesmo. MEMÓRIA A CURVA DO ESQUECIMENTO DE EBBINGHAUS Inventou sílabas sem sentido – com disposições consoante-vogal-consoante que não correspondem a palavras; Queria trabalhar com materiais sem sentido que não pudessem ser contaminados por seu aprendizado anterior. MEMÓRIA MEMÓRIA A CURVA DO ESQUECIMENTO DE EBBINGHAUS Ilustra a retenção e o esquecimento ao longo do tempo; Mostra uma queda significativa na retenção durante as primeiras horas depois de as sílabas terem sido memorizadas; Concluiu que grande parte do esquecimento ocorre muito rapidamente após aprendermos algo. MEMÓRIA A CURVA DO ESQUECIMENTO DE EBBINGHAUS Uma pesquisa posterior mostrou que a curva do esquecimento de Ebbinghaus era atípica (Postman, 1985); O esquecimento não é normalmente tão imediato ou extenso quanto pensava Ebbinghaus; Um problema era que ele estava trabalhando com material sem sentido. FASES DA MEMÓRIA (WEITEN, 2017) 1 – Codificação - É a aquisição da informação – 1º passo para a formação de uma memória; 2 – Armazenamento – depende de uma boa codificação; 3 – Recordação (ou Recuperação) – acessar novamente a informação. MEMÓRIA CODIFICAÇÃO É aqui que a atenção tem um papel mais importante; Alguns métodos de codificaçao criam traços de memória mais duradouros que outros; MEMÓRIA Craik e Lochart propõem que a entrada de informação pode ser processada em diferentes níveis; Por exemplo, eles sustentam que, ao lidar com informação verbal, as pessoas se encaixam em três níveis progressivamente mais profundos do processamento. MEMÓRIA CODIFICAÇÃO Codificação estrutural: enfatiza a estrutura física do estímulo; Exemplo: foco em como as palavras projetadas numa tela aparentam. Se estão com letra minúscula, maiúscula, quantas letras têm; MEMÓRIA CODIFICAÇÃO Codificação fonética: enfatiza os sons de uma palavra, envolve nomear e proferir as palavras (em voz alta ou silenciosamente); MEMÓRIA CODIFICAÇÃO Codificação semântica: enfatiza o significado do estímulo verbal, envolve o pensamento sobre os objetos e ações que as palavras representam. MEMÓRIA CODIFICAÇÃO CODIFICAÇÃO – Outros processos importantes Elaboração: consiste em ligar um estímulo a outra informação no momento da codificação; Imagens Mentais: criação de imagens mentais para representar pa-lavras a serem lembradas; MEMÓRIA Motivação: porque as informações são percebidas como importantes, as pessoas são mais propensas a exercer mais esforço para cumprir e organizar as informações de maneira que facilitem a lembrança futura. MEMÓRIA CODIFICAÇÃO – Outros processos importantes O armazenamento envolve a manutenção da informação codificada na memória por um período. MEMÓRIA ARMAZENAMENTO Recordação (recuperação) envolve o resgate das informações armazenadas na memória; Como as pessoas vasculham a memória e por que algumas estratégias de resgate são mais eficientes do que outras. MEMÓRIA RECORDAÇÃO MEMÓRIA ANALOGIA AO COMPUTADOR MODELOS TEÓRICOS DA MEMÓRIA Modelo Espacial (1ª teoria) 3 formas de armazenamento da memória: Memória Sensorial, Memória de Curto Prazo e Memória de Longo Prazo; MEMÓRIA MEMÓRIA SENSORIAL Captada por meio dos sentidos, mas como não são o foco da atenção, ficam por pouquíssimo tempo armazenadas; Parte da memória sensorial, se torna memória de curto prazo; MEMÓRIA MEMÓRIA DE CURTO PRAZO Informações que são mantidas pelo tempo em que estamos ativamente pensando sobre elas (BADDELEY, 2000 apud NEUFELD; STEIN, 2001); Geralmente não passam de 20 segundos (WEITEN, 2017); Também chamada de Memória de Trabalho, pois são informações que ficam armazenadas apenas enquanto trabalhamos nelas. MEMÓRIA MEMÓRIA DE LONGO PRAZO Dura semanas, meses ou anos; Armazena as informações sobre o que fizemos ontem, como foi a nossa infância, e um vasto número de informações sobre nossa vida, nossas aprendizagens, nossas experiências, nossos conhecidos e amigos, etc. Grande capacidade de armazenamento. MEMÓRIA MODELOS TEÓRICOS DA MEMÓRIA Modelo espacial Memória sensorial MEMÓRIA Memória de curto prazo/trabalho Memória de longo prazo MODELOS TEÓRICOS DA MEMÓRIA Modelo espacial MEMÓRIA Processamento serial: Para que isso aconteça, é necessária a repetição da informação, codificação adequada, decisão que a informação é importante, estratégias de recuperação ou pistas que auxiliarão a lembrar. (ATKINSON & SHIFFRIN, 1968 apud NEUFELD; STEIN, 2001) MODELOS TEÓRICOS DA MEMÓRIA Modelo espacial MEMÓRIA Modelo muito simplificado; Processamento serial e papel da repetição: não é assim, outros estudos demonstraram; MODELOS TEÓRICOS DA MEMÓRIA Modelo dos dois processos de recuperação MEMÓRIA Processos distintos envolvidos na recuperação de informações armazenadas: recordação e reconhecimento; A diferença entre esses dois processos: recordar (recordação e reconhecimento) envolveria duas etapas falíveis, enquanto que no Reconhecimento envolveria apenas uma dessas etapas (apenas reconhecimento); MODELOS TEÓRICOS DA MEMÓRIA Modelo dos dois processos de recuperação MEMÓRIA Justificaria uma maior facilidade de lembrarmos de eventos por reconhecimento do que por recordação; Crítica: Não consideração do contexto como um fator relevante na recuperação das informações, tanto por recordação quanto por reconhecimento; MODELOS TEÓRICOS DA MEMÓRIA Modelo da especificidade de codificação MEMÓRIA Enfatiza a importância do contexto para a memória; Divide a memória em semântica e episódica; Semântica: Conteúdo. Ex.: Qual a capital do Brasil. Episódica: Momento, cena. Ex.: Quando conheceu o namorado (a). Por que esquecemos? – CODIFICAÇÃO INEFICIENTE Mesmo quando os traços de memória são formados de nova informação, um subsequente esquecimento pode ser o resultado de codificação ineficaz ou inapropriada; O pseudoes-quecimento geralmente é atribuído a falhas na atenção, a informação esquecida pode nunca ter sido inserida na memória. MEMÓRIA Por que esquecemos? - DETERIORAÇÃO A teoria da deterioração propõe que os traços de memória desaparecem com o tempo, ocasionando a perda de informação dos armazenamentos da memória sensorial e da de curto prazo.; A simples passagem do tempo produz o esquecimento, pois ocorre deterioração nos mecanismos fisiológicos responsáveis pelas lembranças; MEMÓRIA Por que esquecemos?- INTERFERÊNCIA A teoria da interferência propõe que as pessoas esquecem algumas informações por causa da competição com outros materiais; Há dois tipos de interferência: retroativa e proativa - Retroativa: ocorre quando a nova informação interfere com a retenção, informação anteriormente aprendida. - Proativa: ocorre quando a informação previamente aprendida interfere na retenção da nova informação. MEMÓRIA Por que esquecemos? - INTERFERÊNCIA MEMÓRIA Por que esquecemos? – FALHAS NO RESGATE Grande parte do esquecimento pode ser atribuída a falhas no processo de resgate; O princípio da especificidade da codificação estabelece que o valor de uma sugestão de resgate depende de quão bem ela corresponde ao traço de memória. MEMÓRIA Por que esquecemos? – ESQUECIMENTO MODTIVADO Sigmund Freud (1901) levantou uma explicação inteiramente diferente para as falhas de resgate; Ele afirmava que as pessoas frequentemente mantinham lembranças desagradáveis em seu subconsciente; A tendência a esquecer coisas em que não se quer pensar é chamada esquecimento motivado. MEMÓRIA AINDA HÁ MUITAS PERGUNTAS SEM RESPOSTA NOS ESTUDOS SOBRE MEMÓRIA. MEMÓRIA REFERÊNCIAS DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008; HUBNER, M. M. C.; MOREIRA,M. B. (coord.) Temas clássicos da Psicologia sob a ótica da Análise do Comportamento. RJ: Guanabara Koogan, 2015; NEUFELD C. B.; STEIN, L. M. A compreensao da memoria segundo diferentes perspectivas teoricas. Estud. Psicol. (campinas), Campins, v. 18, n.2, p. 50-63, 2001; WEITEN, W. Introdução à Psicologia: temas e variações. São Paulo: Cengage Learning, 2017; Lavf58.45.100 Lavf58.45.100