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4 Economia Colaborativa como


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Conteudista: Prof. Me. Antonio Carlos de Alcantara Thimóteo
Revisão Textual: Prof.ª Dra. Selma Aparecida Cesarin
 
Objetivos da Unidade:
Saber identificar a visão da Economia Colaborativa;
Perceber a relevância da Economia Colaborativa como nova forma de negócios;
Reconhecer as oportunidades para um mundo colaborativo e sustentável.
 Material Teórico
 Material Complementar
 Referências
Economia Colaborativa como Nova Forma de
Negócios
Economia Colaborativa como Nova Forma de Negócios
e Visão de um Mundo Colaborativo como Forma de
Sustentabilidade
Economia Colaborativa
A Economia Colaborativa vem crescendo a cada dia e é considerada uma alternativa para o acesso
a produtos e serviços de forma sustentável, democratizando-os e atendendo as necessidades
específicas dos clientes.
Também conhecida como Economia Compartilhada, ela pode ou não envolver troca monetária.
Um consumidor poderá usufruir de bens e serviços sem a necessidade de adquiri-los de modo
permanente, ou seja, poderá emprestar ou alugar de outra pessoa ou Empresa. 
Além disso, também é possível adotar o sistema de compra, no qual uma pessoa que não
necessita mais de um bem o coloca à venda para outros.  
Santos e Pereira (2019) discutem que a Economia Colaborativa e o consumo compartilhado
chegam como uma resposta às exigências da atual Sociedade que, cada vez mais, preocupa-se
com o desenvolvimento sustentável. 
Por meio desses novos modelos, bens são otimizados, já que mais pessoas irão usufruir de seu
uso e não necessitarão adquirir novos produtos. 
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 Material Teórico
Diferentemente da Economia Tradicional que estimula o uso individual, essa nova forma está
transformando o modo como são utilizados carros, imóveis, habilidades, tempo etc. 
Margarido (2022) considera colaborativo aquilo que é construído, distribuído ou gerido por um
grupo de agentes externos, trazendo a noção de “chamada aberta”, o que indica que qualquer
agente pode participar do processo. É nesse ponto que os recursos tecnológicos, especialmente
a Internet, chegam como facilitadores da Economia Colaborativa. 
A democratização da Internet beneficiou esse sistema à medida que levou um número cada vez
maior de pessoas a acessarem Redes Sociais, sites diversos e aplicativos, entre outros.
Você Sabia? 
O que é colaboração? 
Segundo a Oxford Languages, colaboração é o trabalho feito em
comum com uma ou mais pessoas; cooperação, ajuda, auxílio. Embora
ampla, essa definição nos auxilia na compreensão do poder de
mudança desse conceito para os negócios (MARGARIDO, 2022).
“O fenômeno do consumo colaborativo está ambientado dentro da lógica do
Podemos afirmar que os avanços tecnológicos foram fundamentais para que se popularizasse o
conceito de Economia Colaborativa. 
Se, no passado, compartilhar recursos dependia exclusivamente do contato pessoal, hoje, quem
possui e quem precisa de produtos e serviços pode se conectar por meio dos dispositivos
móveis.
É importante destacar que as Redes Sociais são uma antiga forma de organização da
Humanidade.
No passado, quando a Internet ainda não havia sido criada, era custoso coordenar transações
comerciais em grupo, portanto, esse compartilhar produtos e serviços era restrito àqueles que
estivessem próximos uns dos outros. 
- BARROS; PATRIOTA, 2017, n. p.
capitalismo contemporâneo, em um modelo de sociedade que atua em rede,
marcadamente influenciada e dependente de recursos de tecnologia de informação
e comunicação. Esses aspectos, é importante dizer, contribuíram para que tais
experiências de consumo pudessem ser significativamente modificadas e
ampliadas ao longo dos tempos.”
“Tudo isso muda com o advento da Internet, que passa a reduzir drasticamente os
custos desse tipo de modalidade. É por meio das Redes que as pessoas, mesmo
desconhecidos, '[...] conectam-se, realizam trocas, compartilham informações e
cooperam, impulsionando a rápida disseminação das plataformas de economia
compartilhada'.”
A Economia Colaborativa está baseada em três pilares: pessoas, tecnologia e sustentabilidade
(FNQ, 2016):
A Economia Colaborativa tem inúmeras vantagens, que podem ir muito além das questões
financeiras.
Entre elas (CASHME, 2020): 
- CAPOZZI; HAYASHI, CHIZZOLA, 2018, p. 6
Pessoas: com as mudanças culturais que estamos vivendo, as pessoas têm a
oportunidade de participar de comunidades com todo tipo de interesse. Isso jamais
foi visto. Pesquisas mostram que há uma predisposição para a colaboração por parte
das pessoas e quando o ambiente favorece esse movimento, elas se engajam em
colaborar;
Tecnologia: as Redes Digitais passaram a tornar possível a colaboração,
viabilizando-a pelas Redes Sociais independentemente do tempo ou da distância.
Produtos e serviços passam a ser trocados em larga escala graças à Internet e aos
múltiplos aplicativos que facilitam o compartilhamento: “Nesse cenário, o ambiente
digital promove a colaboração, desconstrói as noções de tempo e de espaço,
aproximando as pessoas e fortalecendo essa nova cultura” (FNQ, 2016, p. 7);
Sustentabilidade: as novas práticas de consumo encontradas na Economia
Colaborativa promovem a sustentabilidade em todas as suas instâncias. Com a
aplicação de princípios de reutilização e reciclagem para diminuir o consumo
exagerado, propicia a redução dos desperdícios de recursos naturais e da
desigualdade social.
Criação de oportunidades de trabalho e geração de renda, por exemplo, alugar seu
apartamento para que um turista se hospede ou utilizar seu veículo para transportar
outros passageiros são formas simples de geração de renda. É importante ressaltar
que a oportunidade financeira pode ocorrer para quem oferece um serviço e também
para quem o usa;
Aumento de networking, considerando a importância das trocas na Economia
Colaborativa para que se acompanhem as novidades que surgem a todo momento.
Com esse networking, o empreendedor aprende sobre inovação com seus contatos e
ainda consegue dividir com outras pessoas suas próprias experiências e
conhecimentos;
Inteligência coletiva: é a inteligência compartilhada. Nela, as pessoas colaboram
com as suas diversidades, o que traz a possibilidade de reconhecer e enriquecer o
conhecimento mútuo dos indivíduos que participam da Economia Colaborativa;
Construção de sentimento de comunidade, por meio das trocas realizadas na
Internet nas diversas comunidades, fortalecendo o senso de confiança, ajudando a
todos a se verem como iguais e gerando empatia;
Promoção da sustentabilidade, reduzindo desperdícios e danos ao meio ambiente à
medida que recicla e reutiliza produtos até que se complete seu ciclo de vida.
Saiba Mais 
A Vida Compartilhada. 
Seja para poupar, seja para levantar alguma renda extra, hoje,
praticamente não há limites para o compartilhamento. O fotógrafo
paranaense Gustavo Benke é um exemplo disso.
O profissional consegue uma renda de até R$ 2,9 mil ao compartilhar a
casa e oferecer trabalho em troca de serviços de outras pessoas.
Acostumado a receber parentes, amigos e amigos dos amigos em sua
casa de Curitiba, decidiu adotar o mesmo estilo de vida no espaço que
aluga em Florianópolis, onde estuda.
Essa forma de Economia se destaca pela democratização a produtos e serviços por meio do fácil
acesso e da redução de custos e também democratiza o próprio trabalho, vez que oferece
inúmeras oportunidades de negócios. 
Consumo Colaborativo
A Sociedade atual vem demonstrando uma mudança de comportamento de consumo. 
Com a crescente discussão sobre os recursos naturais findáveis, a consciência de
sustentabilidade e o fortalecimento de valores ligados a esse tema, o hiperconsumismo
enfraqueceu, dando lugar a um consumo mais consciente.
Como exemplo do paradigma consumista que imperava em 2005, um consumidor médio nos
Estados Unidos comprava uma peça de vestuário a cada 5 dias e meio, o que representava um
enorme acúmulo em um curto período de tempo. Esse acúmulo desenfreado também era sentido
em outros segmentos. 
Novas
configurações começam a imperar, como a preocupação com o meio ambiente, a
valorização de hábitos sustentáveis, as mudanças sociais advindas do acesso à Internet e do
relacionamento em Rede.
Dessa forma, a noção de posse passa a perder o sentido:
A divisão do espaço traz benefícios para todo mundo: os hóspedes
economizam com a estadia e a alimentação, e Gustavo recebe ajuda nas
despesas. Ele também mantém o hábito de trocar serviços fotográficos
por bens ou serviços de que necessita (SEBRAE, 2017). 
Algumas das maiores Empresas do mundo já perceberam as fortes transformações sociais e
apostaram em um modelo de negócios disruptivo, que utiliza a colaboração como conceito
central, mostrando alinhamento com esses novos valores.
- CONSUMO COLABORATIVO, 2022, n. p.
Glossário 
Disruptivo: que provoca ou pode causar disrupção; que acaba por
interromper o seguimento normal de um processo; interruptivo,
suspensivo. Que tem capacidade para romper ou alterar; que rompe
(DISRUPTIVO, 2022, n. p.).
“Em um ambiente em constante mudança, onde informações e produtos se tornam
obsoletos cada vez mais rápido, a antiga ideia de possuir algo não se mostra mais
tão vantajosa. Ter acesso ao que se deseja apenas durante o tempo que for
necessário é uma atitude mais dinâmica do que estabelecer compromissos e arcar
com as responsabilidades a longo prazo que a posse acarreta. Esse tipo de consumo
baseado no compartilhamento agrega valor à experiência em detrimento apenas do
ter.”
Modelos de Negócios
Não podemos deixar de considerar que essa nova forma de consumir sofreu influência de vários
eventos on-line, que a impulsionaram.
A seguir uma breve descrição desses eventos e o período em que ocorreram:
Uber, a maior companhia de táxi do mundo, não é dona de nenhum carro;
Airbnb, o maior provedor de acomodações do mundo, não é dono de nenhum
imóvel;
Alibaba, o varejista mais valioso do mundo, não tem nenhum estoque;
Facebook, a mais popular plataforma do mundo, não é dona de nenhum conteúdo
(MARGARIDO, 2020).
1991-2000: no contexto norte-americano, as chamadas “garage sales” (oferta de
produtos usados que eram vendidos nas casas das pessoas, de preferência com
exposição dos produtos em garagens ou em quintais) emergiam no espaço virtual
com o crescimento da internet. Empresas pioneiras como Around Again, Clothing
Swap e Make Up Alley desenvolveram plataformas virtuais de troca e venda de
mercadorias usadas que rapidamente atingiu grande audiência. Na sequência,
surgiram empresas como e-Bay e Craiglist que funcionam como um tipo de
classificados online para troca, compra e venda de produtos novos e usados, além de
filmes e carros, contribuindo para o fortalecimento do setor de serviços. Em 1998,
nasceu o gigante da internet Google e em 2000, a bolha das empresas "ponto com"
explodiu e diversas foram à falência. Estes dois eventos fizeram com que as pessoas
deixassem de confiar nos experts da internet e passassem a atribuir mais confiança a
informações e avaliações oriundas de seus grupos de referência;
O consumo colaborativo reforça a ideia de algo “melhor”, ou seja, um processo que afeta menos
o Planeta com a minimização da produção de bens e a ampliação do ciclo de vida do produto,
bem como, com o aproveitamento do potencial humano, observado no compartilhamento e na
troca de serviços/habilidades.
2001-2005: diversos espaços para compartilhamento de informações e avaliações
sobre produtos e serviços feitas por usuários começaram a surgir. Em 2001, o
Wikipédia iniciou suas atividades formalmente e em 2004, o site Yelp.com lançou
sua plataforma de avaliações de produtos e serviços. No mesmo ano foi lançado o
Facebook, nos Estados Unidos, transformando radicalmente o modo de interação
online entre seus membros. A compra por meio da internet ganha contornos
expressivos em diversas partes do mundo;
2006-2008: o rápido avenço da comunicação por meio da internet proporcionou
uma revolução nos serviços de aluguel e, entre outras mudanças, iniciou a
democratização do acesso ao luxo por meio de empresas como Bag Borrow or Steal
(locação de bolsas e acessórios de luxo), Swap Style (locação de roupas de designers
famosos), Homeway (locação de propriedades privadas em diversas partes do
mundo) e Sherpa Report (locação e compartilhamento de barcos, aviões e
propriedades de luxo). O Facebook foi descoberto pelas empresas que passaram a
interagir online com públicos de interesse;
2009-2010: neste período, serviços de consumo colaborativo tornaram-se mais
sociais, com a integração destas plataformas às mídias sociais como Facebook. Uma
plataforma social de compra e venda de mercadorias também foi criado – o Yardsellr
(CAPOZZI; HAYASHI, CHIZZOLA, 2018, p. 20).
Saiba Mais 
Na plataforma beliive.com, é possível trocar uma hora do que você faz
bem por um crédito e, depois, usá-lo para desenvolver novas
A era do compartilhamento também se fortaleceu devido às crises econômicas sentidas em
diversos países.
Na crise americana de 2008, por exemplo, com altas taxas de desemprego, muitas pessoas não
conseguiram manter seus imóveis ou carros. Casas ociosas e veículos mal utilizados foram
alguns dos fatores que impulsionaram o movimento do compartilhamento. A ideia de realizar
trocas, empréstimos e compras de produtos usados passou a fazer muito sentido diante desse
cenário (JENSEN, 2020).
A Rede Filantropia (2022) aponta que o consumo colaborativo é uma forma de resolver
necessidades, acessar e utilizar bens ou viver experiências que antes passavam exclusivamente
pela compra ou pela propriedade de produtos ou serviços.
Hoje, o mundo vive uma mudança pautada no consumo consciente, no qual a experiência é mais
importante do que o consumismo, o que acarreta ganho para a Economia e para o Planeta ao
promover a sustentabilidade, levando produtos e serviços a serem reciclados ou reutilizados e
estimulando o desenvolvimento do senso de comunidade.
Economia Colaborativa como Forma de Nova Negócios
São diversas as atividades que promovem a Economia Colaborativa e o consumo consciente, o
que gera inúmeras oportunidades para empreender. 
Por se tratar de uma tendência mundial, o empreendedor encontrará um terreno fértil para
colocar em prática ideias inovadoras.
habilidades, como aprender Inglês, tocar violão e cozinhar, entre
outros. 
Com tantas oportunidades, o empreendedor precisará estar bem preparado, buscando
ampliar/aprimorar suas habilidades empreendedoras, como o desenvolvimento da capacidade
de analisar o ambiente externo, buscando conhecer o Mercado em que pretende atuar, conhecer
e saber aplicar as ferramentas ligadas ao planejamento, à organização e ao controle, saber
valorizar pessoas, compreender os princípios básicos ligados à inovação e muitas outras
(SEBRAE, 2020).
O Sebrae (2020) apresentou algumas dicas para que o empreendedor possa tirar o máximo
proveito das oportunidades dessa nova forma de consumo:
Observe a Figura 1, que apresenta as atividades ligadas à Economia Colaborativa mais utilizadas
pelas pessoas.
Em primeiro lugar, aparecem os aplicativos de transporte (97% dos entrevistados usa ou
conhece), após os serviços de aluguel de casas por temporadas via aplicativo (92%), a seguir os
aluguéis de bicicleta (89%) e, ainda, a compra e venda de produtos em sites (88%).
Em vez de reinventar a roda, procure-a em parceiros: um exemplo é a ChowNow,
Empresa norte-americana que oferece gerenciamento de pedidos on-line a
restaurantes. Em vez de construir sua própria plataforma de delivery, a ChowNow
desenvolveu uma parceria com a Uber para realizar as entregas, e os resultados têm
sido ótimos;
Foque o relacionamento de longo prazo: as margens para compartilhamento são
estreitas. As empresas precisam dar prioridade para relações duradouras com os
clientes. Para isso, proporcione grandes experiências de consumo ao público;
Mantenha baixos os custos fixos: com o tempo, a Tecnologia derrubará os custos
em geral. Isso significa
que as Empresas bem-sucedidas serão aquelas que
organizarem melhor suas estruturas financeiras. Diminuir o número de
funcionários permanentes e terceirizar atividades periféricas pode ajudar.
Figura 1 – Atividades mais utilizadas na Economia
Colaborativa 
Fonte: Adaptada de BRAZIL, 2019
Todas essas atividades podem ser desenvolvidas por grandes Empresas e também pelo indivíduo
que está iniciando no mundo empreendedor, reforçando o caráter democrático da Economia
Colaborativa, como já apresentado.
Em outra pesquisa, realizada pela consultoria PwC, observou-se que a Economia Colaborativa
poderá gerar mais de US$ 300 bilhões em novos negócios até 2025, principalmente, em setores
como hospedagem, compartilhamento de veículos, plataformas de streaming de música e vídeo
(CEO BRASIL, 2016).
Capozzi, Hayashi e Chizzola (2018) trazem dados da Market Analysis sobre o conceito de
consumo colaborativo e que aponta uma tendência comportamental em crescimento, observada
na Figura 2:
Figura 2 – Como os brasileiros se comportam quanto ao
consumo colaborativo 
Fonte: Adaptada de CAPOZZI; HAYASHI; CHIZZOLA, 2018
Como pode ser observado, a Figura revela que praticamente a metade dos brasileiros está
familiarizada com os conceitos de consumo colaborativo, e que cada vez mais estão utilizando
produtos ou serviços compartilhados.
A pesquisa aponta, ainda, uma popularização do conhecimento dessas práticas em todas as
classes sociais e com maior força nas classes C, D e E, mostrando um cenário promissor para as
práticas de Economia Colaborativa. 
Outro ponto se refere à visão dos mais jovens sobre esse tema. 
A maioria dos entrevistados entre 18 e 34 anos se veem utilizando a Economia Colaborativa e
acreditam que Empresas que nela se baseiam são mais inovadoras, conforme Figura 3:
Figura 3 – Economia Colaborativa com tendência 
Fonte: Adaptada de BRAZIL, 2019
Foi observado, também, que o futuro parece promissor para diferentes nichos, como o de trocas
de instrumentos de lazer cultural ou entretenimento, e o de espaços de coworking, que é o
compartilhamento dos espaços de trabalho. 
Metade dos entrevistados – foram ouvidos 560 maiores de 18 anos de todas as grandes regiões
do país, abrangendo as 26 capitais – revela interesse em fazer uso compartilhado de locais de
trabalho, hospedagem e brinquedos. Atualmente, apenas entre 2% e 12% do total de usuários de
fato se engajam nessas práticas. Essa diferença revela as oportunidades de crescimento que
existem para esses segmentos (CAPOZZI; HAYASHI, CHIZZOLA, 2018).
Todas essas pesquisas destacam o potencial desse Mercado, o que demandará do empreendedor
diversos conhecimentos, como aqueles ligados ao negócio que se pretende montar e aos
recursos tecnológicos adequados para unir os envolvidos no processo.
Saiba Mais 
Startups dos mais variados segmentos estão expandindo rapidamente
com a Economia Colaborativa. A seguir, confira alguns exemplos: 
Gav: a exemplo de outros players do Mercado, a Gav é uma startup que promove o
encontro entre donos de veículos e pessoas interessadas em alugar um automóvel
fora do ambiente das locadoras. É o caso, por exemplo, de motoristas de aplicativo
que não têm carro próprio;
Dog Hero: a plataforma une quem ama cachorros (chamados pela startup de Heróis)
a quem precisa deixar seu pet aos cuidados de alguém de confiança. Os serviços
incluem hospedagem (noite), creche (dia), passeios e veterinários, dentre outros;
Allugator: em vez de comprar um aparelho um smartphone que acaba de ser lançado,
por meio da Allugator é possível assiná-lo. Depois de escolher o aparelho, o cliente
seleciona o plano e recebe a encomenda em casa;
Bloxs: a fintech de crowdfunding focada em investimentos alternativos atua em
diversos setores, como real state, energia e Agronegócio. A startup de investimento
já captou mais de R$ 95 milhões e está presente em 11 países (COMECE COM O PÉ
DIREITO, 2021).
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
  Livros  
Empreendedorismo na Prática 
O autor discorre sobre os conceitos empreendedores e as habilidades que devem ser adquiridas
por quem busca ser um empreendedor. Os temas abordados contribuirão para que o aluno
desenvolva habilidades empreendedoras, de forma a aproveitar as oportunidades que o mercado
oferece e se preparar para as ameaças advindas do ambiente. 
DORNELAS, J. Empreendedorismo na prática. 2020.
Empreendedorismo 
O autor discute princípios e ferramentas do empreendedorismo, habilidades de um
empreendedor e apresenta questões relacionadas especificamente à atividade empreendedora,
como as bases legais e modelos de negócios. 
Os alunos poderão desenvolver conhecimentos sobre os tipos de empreendedores e sua atuação
diante do contexto apresentado. 
SILVA, M. R. Empreendedorismo. Curitiba: Contentus, 2020. (e-book)
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 Material Complementar
Empreendedorismo: Conceitos e Práticas Inovadoras 
Apresenta um panorama da atividade empreendedora, abordando conceitos centrais e exemplos
ligados ao empreendedorismo. O aluno terá orientação quanto as práticas empreendedoras,
reforçando para a necessidade de planejamento e para a importância do aprendizado prático,
tendo como base as práticas inovadoras abordadas. 
TAJRA, S. F. Empreendedorismo: conceitos e práticas inovadoras. 2. ed. São Paulo: Érica, 2019.
(e-book)
  Vídeo  
Economia Colaborativa – Entenda e Tire Proveito 
Especialista mostra como a economia está em transição, demonstrando constante evolução
com a economia colaborativa. O vídeo a seguir possibilitará a você conhecer mais sobre os
conceitos básicos da economia colaborativa.
Economia Colaborativa - entenda e tire proveito [QG do Godri]
https://www.youtube.com/watch?v=1ZvEptr359g
BARROS, A. C. P.; PATRIOTA, K. R. M. P. Consumo Colaborativo: perspectivas, olhares e
abordagens para um conceito em construção. Signos do Consumo, Universidade de São Paulo, v.
9, n. 2, p. 4-15, 2017. 
BRAZIL, J. A sustentabilidade e a economia colaborativa já geram impactos no consumo. Vale
Publicitando. 2019. Disponível em: <https://valepublicitando.com/a-sustentabilidade-e-a-
economia-colaborativa-ja-geram-impactos-no-consumo/>. Acesso em: 21/06/2022.
CAETANO, R.; PARO, P. Empreendedorismo Consciente. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020. 
CAPOZZI, A.; HAYASHI, G.; CHIZZOLA, R. Economia Compartilhada. Boletim de Inovação e
Sustentabilidade. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2018. Disponível em:
<https://www.pucsp.br/sites/default/files/download/bisus2018-vol1-economia-
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CASHME. Economia Colaborativa: veja as vantagens. 2020. Disponível em:
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colaborativa/#:~:text=Com%20o%20advento%20e%20a,de%20sistemas%20de%20pagamento
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CEO BRASIL. Avanços e dúvidas no caminho do compartilhamento. Ano 11. n. 31, 2016.
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BRASIL-31.pdf>. Acesso em: 20/04/2022.
3 / 3
 Referências
CONSUMO COLABORATIVO. O que é consumo colaborativo? 2022. Disponível em:
<https://consumocolaborativo.cc/o-que-e-consumo-
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s%20sustent%C3%A1veis%3B%20recentes%20crises>. Acesso em: 22/04/2022.
DISRUPTIVO. Dicio Dicionário Online de Português. Disponível em:
<https://www.dicio.com.br/disruptivo/>. Acesso em: 10/06/2022.
DORNELAS, J. Empreendedorismo corporativo. São Paulo: Empreende, 2020. (e-book)
FNQ – Fundação Nacional da Qualidade. Economia Colaborativa. 2016. Disponível em:
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content/uploads/2018/12/n_18_economia_colaborativa_fnq.pdf>. Acesso em: 21/04/2022.
JENSEN, A. Gestão de espaços colaborativos. Contentus, 2020.
MARGARIDO, C. Economia Colaborativa: por dentro de uma transformação em curso no mundo
dos negócios. Curitiba: InterSaberes, 2022.
SANTOS, L. C.; PEREIRA, É. R. M. Economia
Colaborativa, consumo compartilhado e as alterações
no funcionamento da economia tradicional. Encontro de Marketing Crítico da UESB.
Universidade Estadual Do Sudoeste Da Bahia Vitória Da Conquista. Bahia. 22/23 out. 2019.
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SEBRAE. Conheça as vantagens da Economia Colaborativa. 2017. Disponível em:
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mercado,49115f4cc443b510VgnVCM1000004c00210aRCRD>. Acesso em: 18/04/2022.
SEBRAE. Economia Colaborativa é oportunidade para os pequenos negócios. 2020. Disponível
em: <https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/economia-colaborativa-e-
oportunidade-para-os-pequenos-
negocios,9507a62a558c6510VgnVCM1000004c00210aRCRD>. Acesso em: 18/04/2022.

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