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ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA 4º SEMESTRE U1 SEÇÃO 1, 2, 3 MICROBIOLOGIA DA CÁRIE DENTÁRIA ETIPATOGÊNESE DA CÁRIE A perda de mineral, desmineralização do dente, torna o esmalte superficialmente poroso clinicamente e essas lesões iniciais são as lesões de mancha branca. Fatores etiológicos primários - Hospedeiro susceptível (com dentes) - microbiota cariogênica - substratos da dieta - tempo Fatores determinantes e Fatores etiológicos secundários determinantes: tempo, dieta, exposição ao flúor, fluxo salivar etiológicos secundários: renda, escolaridade Os fatores determinantes precisam estar presentes em conjunto com o biofilme para a doença se manifestar Lesões de cárie Localização anatômica: Cicatrículas e fissuras (face oclusal de dentes posteriores) + comum retenção de placa e resíduos alimentares, uso de sonda exploradora é contra-indicado Superfícies lisas primeira alteração é a mancha branca Cárie de esmalte/Cárie de dentina: presença de material necrótico Cárie radicular próximas à margem gengival, pacientes idosos com retração gengival, cemento exposto é suscetível à perda mineral Dentina infectada X afetada Infectada: microrganismos e bactérias ativas, úmida, amolecida, sem resistência para remoção Afetada: é afetada pelos ácidos liberados pelos microrganismos, seca, resistente à remoção e aspecto clínico “em lascas” Superfícies dentárias Cárie primária, recorrente ou secundária: lesões que se desenvolvem adjacentes às restaurações Cárie residual: tecido desmineralizado que permaneceu antes da restauração ser colocada Estágios da lesão Cárie sem cavitação: as lesões não cavitadas podem ser tratadas pelos meios não operatórios - prevenção básica, profilaxia com dentifrícios fluoretados Cárie com cavitação: quando uma cavidade de cárie se formou - tratadas pelos meios operatórios (restaurações) Lesões ativas - com atividade bacteriana Também denominadas cárie rampante, cárie de mamadeira, cárie precoce infantil, cárie pós-radiação ou medicamentosa e cárie oculta; No esmalte se manifestam por manchas brancas, rugosas e sem brilho; Na dentina apresentam-se através de tecidos amolecidos, de cor amarelada Diagnóstico de cárie ativa sem cavitação Mancha de aspecto esbranquiçado, opaco, poroso e sem brilho no esmalte - não apresenta cavidade; - Deslizar a sonda exploradora do esmalte hígido até a área da lesão; Caso a lesão esteja rugosa, o diagnóstico é de lesão de cárie ativa em esmalte e está em progressão Diagnóstico de cárie ativa com cavitação Cavidade com aspecto amolecido, úmido, de cor amarelada - Encontrar a cavidade, que nesse estágio está em dentina e a progressão nesse tecido é mais rápida - Ao deslizar um instrumento cortante, o tecido se destaca facilmente, a lesão está ativa e em progressão; outra característica indicativa é a porosidade e cor branca do esmalte ao redor da cavidade, o diagnóstico é de lesão de cárie ativa em dentina Lesões Inativas - paralisadas em sua progressão bacteriana Diagnóstico de cárie inativa sem cavitação Mancha branca de aspecto liso e com brilho em esmalte - Ao deslizar sonda exploradora da região de esmalte hígido até a área da lesão e não houver porosidade o diagnóstico é de lesão de cárie inativa em esmalte Diagnóstico de cárie inativa com cavitação Lesão cavitada com dentina escura, seca e brilhante - Ao deslizar um instrumento cortante, se estiver resistente o diagnóstico é de lesão de cárie inativa em dentina Cárie - Processo de evolução Aguda: desenvolvimento rápido, comprometimento pulpar, crianças e jovens adultos, dor, coloração clara, macia e friável Crônica: desenvolvimento lento, esclerose dos canalículos, formação de dentina terciária, coloração castanho escura, normalmente não associado a dor, tecido duro
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