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UDF CENTRO UNIVERSITÁRIO Curso: Psicologia Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento e Práticas Integrativas II Nome: Isadora Rosenda Guimarães Ali RGM: 23550171 Nome: Maria Luísa Silva Ribeiro Mandovano RGM: 23551178 ANÁLISE CRÍTICA DO DOCUMENTÁRIO “ENVELHESCÊNCIA” “Ser envelhescente não é ficar velho. É rejuvenescer para o que realmente importa. Não se resume em capacidades e aparências físicas. É uma adolescência vivida por dentro, sua lucidez e sonhos, desta vez filtrados, os que são e os que não eram nossos.” Gutto Carrer Lima. O documentário “Envelhescência”, dirigido por Gabriel Martinez e com argumento de Ruggero Fiandanese em 2018, apresenta um olhar diferente sobre como é envelhecer e quais as diferentes maneiras de se lidar com este fato. No documentário, é falado que, diferente de como diversas pessoas pensam, envelhecer também pode ser divertido e leve, como pontuado pela antropóloga, Mirian Goldenberg. É possível ter uma bela velhice – apesar da crueldade desse fato – tendo uma vida com significado. É de grande importância destacar que o termo “idoso” foi utilizado para caracterizar o envelhecimento da população como um todo, para representar uma visão menos estereotipada da velhice. Desde então, “os problemas dos velhos” passaram a ser vistos como as “necessidades do idoso”. Por outro lado, Neri & Freire argumentam que, substituir os termos “velho” por “idoso” indica preconceito, pois, caso contrário, essa troca não seria necessária. Como visto anteriormente nas aulas, o Life-Span (abordagem de orientação dialética), têm apoiado grandemente as mudanças de arquétipo acerca da velhice (Baltes, 1987; P.B. Baltes & M.M, Baltes, 1990). Do ponto de vista desta abordagem, o envelhecimento pode ser representado por três tipos: normal, patológico ou saudável. O envelhecimento saudável, além de falar sobre saúde, fala também sobre a aquisição de novos aprendizados, pois um caminha juntamente ao outro. Com o documentário “Envelhescência”, Gabriel Martinez quis quebrar os estereótipos e trazer histórias inspiradoras para incentivas quem tem 40, 50, 60, 70 anos ou mais a não perder a fé na capacidade de começar algo diferente. Com isso, nota-se cada vez mais que, a visão sobre a envelhecer está mudando. “A maior transformação do século XXI vai ser como a gente se prepara para essa longevidade para a qual não estávamos preparados”, como mencionado pelo médico Alexandre Kalache. Considerando os mais variados termos de diferentes autores sobre a questão da velhice, percebe-se que a pessoa envelhecida conheceu uma série de modificações ao longo do tempo. Por fim, é necessário que se estabeleça respeito pelo idoso, reconhecendo-o enquanto ser humano que, se por vezes apresenta uma certa diminuição de suas habilidades físicas e sensoriais, também possui outras qualidades que podem ser importantes. (Del Prette, 1999). REFERÊNCIAS: 1. Del Prette, Z. A P. & Del Prette, A (1999). Psicologia das Habilidades Sociais: terapias e educação. Petrópolis-RJ: Vozes. 2. MARTINEZ, Gabriel. Envelhescência, 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=i4cLyLdK5EA 3. Neri, A. L. & Freire, S. A. (Org.) (2000). E por falar em boa velhice. Campinas: Papirus. 4. PEIXOTO, C. (1998). Entre o estigma e a compaixão e os termos classificatórios: velho velhote, idoso, terceira idade. Em M.L de Barros (org.), Velhice ou Terceira Idade? (p.15-17). Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.
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