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relatorio estagio acadêmico I_Farmácia BRUNO

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11
GRUPO SER EDUCACIONAL 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Bruno Ariel Diniz Leite
RELATÓRIO DO ESTÁGIO ACADÊMICO I 
MAIO - PARNAIBA - PI
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA	5
3 fARMÁCIA COMUNITÁRIA	7
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL	9
5 cONSIDERAÇÕES FINAIS	11
REFERÊNCIAS	12
 
1 INTRODUÇÃO
Imbuído da missão de “prover informações sobre medicamentos, fundamentadas nas melhores evidências científicas, aos profissionais da saúde, visando a promoção de práticas terapêuticas seguras, eficazes e de melhor custo benefício à sociedade” (CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA, 2021), o farmacêutico atua como o responsável pela garantia do acesso a população assistida, pautando suas ações e decisões no uso racional do produto e dentro dessa visão global, sua presença em todas as áreas desde a produção, armazenamento, dispensação e controle de qualidade mostra-se essencial para o bom funcionamento dos sistemas de saúde da rede privada e especialmente no nosso Sistema Único de Saúde (SUS). 
O termo Assistência Farmacêutica envolve atividades que apresentam caráter abrangente, de cunho multiprofissional e de abordagem intersetorial, que conforme Marin et al (2003) apud Vieira (2010): “situam como seu objeto de trabalho a organização das ações e serviços relacionados ao medicamento em suas diversas dimensões, com ênfase à relação com o paciente e a comunidade na visão da promoção da saúde”, ações que possuem como foco aumentar a efetividade do tratamento medicamentoso, ao tempo que buscam a detecção de problemas relacionados a medicamentos (PRMs) e, conforme Oliveira et al (2005): “Compõe uma prática que vem sendo gradualmente aplicada em número crescente de farmácias comunitárias em diversas regiões”.
Neste trabalho abordaremos a assistência farmacêutica e sua aplicação na nossa realidade bem como as implicações da atuação do farmacêutico na farmácia comunitária vislumbrar as nuances das propostas que visam garantir o acesso da população aos medicamentos e a racionalidade do seu uso. 
2 assistência farmacêutica
	Consoante a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Assistência Farmacêutica deve ser entendida como um conjunto de serviços e atividades relacionados ao medicamento, objetivando o apoio as ações de saúde demandados pela comunidade (OSORIO-DE-CASTRO, OLIVEIRA e VASCONCELOS, 2017). O papel deste conjunto de operações deve efetivar-se por meio de ações sequenciais e complementares, que garantam que os usuários recebam todos os serviços e insumos com total qualidade para a obtenção bem sucedida da terapia farmacológica (OSORIO-DE-CASTRO, OLIVEIRA e VASCONCELOS, 2017). 
	O conceito de Assistência Farmacêutica foi incluído em nosso país nos últimos trinta anos. Inicialmente ele delimitava o campo das práticas da profissão. Em 1990, uma publicação de autoria de em Hepler e Strand influenciou profundamente a profissão farmacêutica no mundo onde os referidos consoante Angonesi e Sevalho (2010): “Embora reconhecessem a importância da farmácia clínica para a profissionalização da farmácia, esses autores consideram que algumas de suas definições situavam o medicamento em primeiro plano em detrimento do paciente”. A partir disso, foi proposto que os farmacêuticos além de apoiar a concepção do funcionamento da farmácia clínica, passassem a estar preparados para assumir, entre outras, a responsabilidade sanitária de prevenir a morbimortalidade relacionada ao uso dos medicamentos através da modificação da sua prática. Nesta nova perspectiva, a profissão farmacêutica deveria basear-se em uma filosofia/teoria apropriada para complementar a prática e uma estrutura organizada que orientasse a prática de forma embasada, empática e colaborativa (ANGONESI E SEVALHO, 2010). O termo assistência farmacêutica após novas proposições, validações teóricas e comportamentais passou a englobar a pesquisa, desenvolvimento, dispensação e utilização, passou ainda, a agregar os profissionais das áreas da saúde, tecnológicas e das ciências sociais, em atividades multiprofissionais e multissetoriais (MINAYO e GUALHANO, 2017). 
	Em 1998 um novo e importante instrumento normativo, a portaria 3.916/98 MS viria com o objetivo de determinar aos órgãos e entidades do Ministério da Saúde (MS) que: “promovam a elaboração ou a readequação de seus planos, programas, projetos e atividades na conformidade das diretrizes, prioridades e responsabilidades nela estabelecidas” (BRASIL, 1998), dando o enfoque na atuação dos órgãos em saúde e principalmente aos profissionais envolvidos, na relevância da sistematização da terapia medicamentosa com a efetiva implementação de ações capazes de promover a melhoria das condições da assistência à saúde da população, definindo o seu propósito de: “garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promoção do uso racional e o acesso da população àqueles considerados essenciais” (BRASIL, 1998).
	Nesse tocante das propostas que objetivam o fortalecimento da assistência prestada e principalmente dar ao tratamento medicamentoso segurança e efetividade, a figura do farmacêutico desde a concepção da profissão passando pelas evoluções conceituais e legais mostra-se central pois além de atuar na prevenção, etapas de manipulação da medicação, de controle e distribuição, este profissional age proativamente na busca pelo uso racional do fármaco visando o bom andamento do tratamento de doenças adentrando ainda nas intervenções educacionais apropriadas para cada interação que a medicação pode fazer e possíveis implicações em condições preexistentes junto ao paciente individualmente (VIEIRA, 2007). 
	Essa visão da atuação é sinterizada nas palavras de VIEIRA (2007), onde: “O farmacêutico está voltando a cumprir o seu papel perante a sociedade, corresponsabilizando-se pelo bem estar do paciente e trabalhando para que este não tenha sua qualidade de vida comprometida por um problema evitável, decorrente de uma terapia farmacológica”. As intervenções prestadas nessas dimensões tem colaborado na busca por uma melhor qualidade de vida dos pacientes pois é um compromisso relevante, já que os eventos adversos a medicamentos hoje são tidos como uma patologia e emergente, além de responsáveis por grandes perdas tanto de cunho financeiro como de vida (VIEIRA, 2007).
	 No que tange aos campos de atuação do farmacêutico, um que recebe enfoque é a sua posição dentro do sistema único de saúde, pois a atenção básica em nosso país é uma estratégia estruturante para mudança do modelo de atenção à saúde, visto que nesta porta de entrada ao sistema, temos o campo ideal para promover alterações na concepção do processo saúde/doença, e nesse prisma segundo Barberato, Scherer e Lacourt (2019) “O profissional farmacêutico tem responsabilidade na implementação de estratégias para promoção do uso racional de medicamentos, bem como pela repercussão financeira que o medicamento representa para os serviços de saúde e para a coletividade”. O trabalho do farmacêutico demonstra aí componente fomentador da qualidade da assistência farmacêutica que, no que lhe concerne, gera implicações positivas diretas na eficiência do sistema de saúde.
	Elencando outras atividades do profissional na atenção básica podemos citar: atribuições nas diversas as etapas do ciclo da assistência, desde a seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição e dispensação. Na farmácia clínica, pode ofertar diversos serviços para os usuários dos sistemas de saúde, como o acompanhamento farmacoterapêutico, manejo de problemas de saúde autolimitados, educação em saúde, revisão da farmacoterapia e o rastreamento em saúde, entre outros. Como membro do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) e de equipes multidisciplinares, o farmacêutico pode realizar visitas domiciliares junto a equipe de saúde, como médicos, enfermeiros, nutricionistas, a fim de construir um plano terapêutico particular para os indivíduos, melhorando o cuidado prestado e dando protagonismo ao paciente comoator do processo (CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA, 2013).
	Muito embora o arcabouço teórico nos revele subsídios para intervenções holísticas e com potencial transformador, o farmacêutico muitas vezes pode deparar-se na realidade, principalmente longe dos grandes centros, com fragmentações das ações dos serviços de saúde, grandemente graças a desarticulação entre as práticas desenvolvidas por diferentes profissionais de um ou mais serviços e a fragilidade na articulação entre as instâncias gestoras aliadas ao desconhecimento por parte da população sobre as atribuições e competências demonstrando verdadeiras barreiras a plena atuação profissional (OLIVEIRA et al, 2005). Este desafio gerencial é uma instância ainda a pouco habitada pelo farmacêutico e a inclusão desse profissional pode transformar-se na força motriz para mudanças ainda mais profundas do que as já lançadas já alcançadas.
3 FARMÁCIA COMUNITÁRIA
A farmácia tem protagonismo absoluto como via de acesso da população em relação ao consumo de medicamentos, segundo dados do Ministério da Fazenda apud Bastos e Caetano (2010) “as farmácias e drogarias seriam responsáveis por 76% do fornecimento direto de medicamentos à população”. Contudo, ela agrega funções mais amplas, o artigo 3 da lei nº 13.021, de 8 de agosto de 2014 descreve o conceito deste estabelecimento e averba que: “é uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva, na qual se processe a manipulação e/ou dispensação de medicamentos magistrais, oficinais, farmacopeicos ou industrializados, cosméticos, insumos farmacêuticos, produtos farmacêuticos e correlatos” (BRASIL, 2014). Este instrumento legal que trata do exercício e fiscalização das atividades farmacêuticas veio complementar algumas lacunas de lei anterior, a lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que versava “apenas” sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, dando mais profundidade principalmente conceitual, pois como pode se observar, o conceito anterior de farmácia: “estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica” (BRASIL, 1973), não albergava toda a complexidade do que representa o estabelecimento e suas atribuições.
Farmácias comunitárias, objeto deste, referem-se aos estabelecimentos do comércio varejista privado tendo o farmacêutico como responsável técnico, atendendo às exigências da Lei nº 5.991/73 do Ministério da Saúde. O termo farmácia comunitária nas palavras de Correr, Pontarolo e Ribeiro refere-se: “aos estabelecimentos farmacêuticos não hospitalares e não ambulatoriais que atendem à comunidade. As farmácias comunitárias no Brasil são, em sua maioria, privadas, de propriedade particular, mas existem também farmácias públicas, sejam elas vinculadas à rede nacional de farmácias populares ou às esferas públicas municipais ou estaduais”. A organização mundial da saúde (OMS) complementa reconhecendo que a estes estabelecimentos cabe a dispensação do medicamento e aos profissionais neles lotados, recai a função de aconselhar os pacientes sobre o uso correto e seguro dos medicamentos prescritos, além de assessorá-los sobre o risco da automedicação, bem como fornecer a outros profissionais de atenção à saúde informações farmacológicas pertinentes e atualizadas (BARETA, 2003). Esses conceitos fundem-se a uma característica muito marcante da farmácia comunitária que vem a ser evidenciada na prática diária, característica observada por Tonnies (1995) apud Bareta, (2003), o qual cita que: “as farmácias comunitárias, atendem a uma comunidade porque se destinam a atenção primária à saúde e, portanto direcionam-se a atender pessoas que vivem ou trabalham próximas a ela, as quais mantêm, entre si, relações de amizade pela semelhança ou a partir das condições de trabalho ou do modo de pensar”.
Na rotina da farmácia comunitária, na organização das atividades, notadamente realizam-se ações direcionadas para o medicamento, da separação, disposição até a dispensação, bem como de cosméticos e correlatos, realizada de forma humanizada e em condições sanitárias que possam minimizar os riscos do uso dos medicamentos e que permitam a contínua avaliação da evolução clínica, objetivando reduzir os riscos associados, sempre observando a nova forma de pensar e desenvolver a assistência farmacêutica, centrada na figura do paciente, ou seja, o pensar e agir da profissional está se reestruturando e mudando da simples oferta de medicamentos para uma função clínica e de fornecimento de informações. Nesse novo modelo de acompanhamento clínico, a indicação, a revisão da terapêutica, a educação para a saúde, a farmacovigilância, o segmento farmacoterapêutico dão a farmácia comunitária o status de posto avançado de cuidados à saúde deixando para trás a imagem de meros estabelecimentos comerciais (GALATO, 2008). 
A figura do farmacêutico como pudemos ver é determinante para o funcionamento da farmácia comunitária, e dentro deste contexto renovado da prática farmacêutica, focado na preocupação com a saúde e bem estar do paciente, passa a assumir maior responsabilidade nas ações e na mudança de comportamento da sociedade, somando esforços aos demais profissionais de saúde e as figuras representativas do governo e da comunidade para a união de esforços para uma renovada promoção da saúde. Sob esta visão da assistência prestada, Vieira (2007) ratifica que: “das estratégias defendidas mundialmente, é possível dizer que o farmacêutico (da drogaria, farmácia comercial ou farmácia privativa dos hospitais e unidades ambulatoriais de saúde) pode trabalhar sob três pontos básicos: reorientando o serviço de farmácia, desenvolvendo as habilidades da comunidade e incentivando os indivíduos à ação comunitária. 
Na reorientação dos serviços, a farmácia assume o papel complementar ao serviço médico na atenção à saúde, abordando ao tratamento prescrito, a racionalidade terapêutica, verificando fatores que potencialmente podem interferir em seu tratamento, com a possibilidade de intervenção objetivando a efetividade terapêutica. Relacionado ao papel de desenvolvimento das habilidades da comunidade, criando instrumentos para que a população receba informações sobre condições determinantes sobre o seu estado de saúde. A conscientização da comunidade configura-se em um requisito basilar para que níveis elevados de saúde mais sejam alcançados. Por fim, e bastante íntimo ao último ponto apresentado, temos a necessidade do incentivo aos indivíduos à ação comunitária, através do reforço das propostas adotadas para a promoção da saúde, colocando cada indivíduo como ator no processo, dividindo responsabilidades, a comunidade passando ao papel de aliado na utilização racional dos medicamentos, identificando e abordando os problemas mais frequentes e dividindo com o farmacêutico a responsabilidade na divulgação da informação para todos (VIEIRA, 2007).
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Fluxograma 1 - Organização do atendimento da farmácia comunitária
Fluxograma 2 - Ciclo da assistência farmacêutica.
· Seleção – O farmacêutico escolhe os medicamentos disponíveis no mercado, visando adotar aqueles com eficácia e segurança com base nas doenças e condições prevalentes.
· Programação – Nessa etapa observa-se a situação de fluxo: consumo, demanda, preços buscando a manutenção de quantidades que atendam corretamente os pacientes evitando faltas e desperdícios.
· Aquisição – Compra racional dos produtos nas quantidades estabelecidas na etapa de programação.
· Armazenamento – Conjunto de procedimentos que tem por objetivo assegurara a qualidade dos medicamentos por meio de estocagem e guarda adequadas, conservação e controle de estoque.
· Distribuição – Suprimentos ao(s) estabelecimentoscom os itens requeridos em qualidade, quantidade e tempo hábil. Deve ser ágil e eficiente.
· Dispensação – Ato da entrega da medicação dentro da prescrição recebida, hoje alberga momento mágico para orientação e engajamento do cliente na terapêutica correta, racional e com revisão contínua.
· Farmcovigilância – Etapa de vigilância e monitoramento dos casos de doenças crônicas, manutenção de terapêutica e revisão da eficácia, direcionamento a exames e avaliações complementares e notificações de doenças. Abrange também pesquisa e determinação de condicionantes de saúde local
5 cONSIDERAÇÕES FINAIS
No primeiro contato proporcionado pela disciplina estágio supervisionado pudemos identificar a preocupação com a regulamentação dos procedimentos relacionados a medicação nas etapas que se seguem até a dispensação. Este arcabouço teórico e legal, ainda em evolução dá as provisões necessárias para o profissional ajustar o atendimento dentro do estabelecimento farmacêutico visando não só as observâncias regulatórias mas buscando promover um padrão de excelência e que gere efetivo impacto na saúde da comunidade adscrita, fazendo com que se crie uma consciência coletiva a respeito da medicação como uma das fontes de recuperação das funções naturais do corpo e não como suporte invariável de saúde. Medidas essa que atuam dando as pessoas, através da educação, acompanhamento e orientações de controle a possibilidade de que cada indivíduo possa transformar a sua realidade e colaborar para que o uso racional dos fármacos torne-se uma atitude coletiva. 
REFERÊNCIAS 
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Missão, visão, valores. 2021. Disponível em: <https://www.cff.org.br/pagina.php?id=346&titulo=Miss%C3%A3o%2C+vis%C3%A3o%2C+valores>. Acesso em: 08.05.2022.
VIEIRA, Fabiola Sulpino. Assistência farmacêutica no sistema público de saúde no Brasil. Revista Panamericana de Salud Pública. 2010, v. 27, p. 149-156, [Acessado 8 Maio 2022] Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/rpsp/2010.v27n2/149-156/#ModalArticles>. 
OLIVEIRA, Andrezza Beatriz et al. Obstáculos da atenção farmacêutica no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas [online]. 2005, v. 41, n. 4 [Acessado 8 Maio 2022] , pp. 409-413. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516-93322005000400002>. Epub 05 Maio 2006. ISSN 1516-9332. https://doi.org/10.1590/S1516-93322005000400002. 
MINAYO, M.C.S. e GUALHANO, L. Assistência farmacêutica com foco nas necessidades da população [online]. SciELO em Perspectiva | Press Releases. 2017 [Acessado 9 Maio 2022]. Disponível em: https://pressreleases.scielo.org/blog/2017/08/23/assistencia-farmaceutica-com-foco-nas-necessidades-da-populacao/ 
OSORIO-DE-CASTRO, Claudia Garcia Serpa; OLIVEIRA, Maria Auxiliadora e VASCONCELOS, Daniela Maciel Moulin de. Assistência Farmacêutica: um campo em consolidação. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2017, v. 22, n. 8 [Acessado 9 Maio 2022], pp. 2432. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1413-81232017228.13492017>. ISSN 1678-4561. https://doi.org/10.1590/1413-81232017228.13492017. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 3.916, de 30 de Outubro de 1998. Aprova a Política Nacional de Medicamentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 30 out 1998. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt3916_30_10_1998.html. Acesso em: 09.05.2022.
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução Nº 585, de 29 de Agosto de 2013. 
Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências. Brasília, CFF; 2013. Disponível em: https://cff-br.implanta.net.br/portaltransparencia/#publico/Listas?id=704808bb-41da-4658-97d9-c0978c6334dc. Acesso em: 12.05.2022.
VIEIRA, Fabiola Sulpino. Possibilidades de contribuição do farmacêutico para a promoção da saúde. Ciência e saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 12, n. 1, p. 213-220, Mar. 2007. Disponível em: <http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232007000100024&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 11 Mai 2022. https://doi.org/10.1590/S1413-81232007000100024.
ANGONESI, Daniela e SEVALHO, Gil. Atenção Farmacêutica: fundamentação conceitual e crítica para um modelo brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2010, v. 15, suppl 3 [Acessado 12 Maio 2022] , pp. 3603-3614. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000900035>. Epub 19 Nov 2010. ISSN 1678-4561. https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000900035. 
BARBERATO, Luana Chaves, SCHERER, Magda Duarte dos Anjos e LACOURT, Rayane Maria Campos. O farmacêutico na atenção primária no Brasil: uma inserção em construção. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2019, v. 24, n. 10 [Acessado 12 Maio 2022], pp. 3717-3726. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1413-812320182410.30772017>. Epub 26 Set 2019. ISSN 1678-4561. https://doi.org/10.1590/1413-812320182410.30772017. 
BASTOS, Cláudia Regina Garcia e CAETANO, Rosângela. As percepções dos farmacêuticos sobre seu trabalho nas farmácias comunitárias em uma região do estado do Rio de Janeiro. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2010, v. 15, suppl 3 [Acessado 12 Maio 2022], pp. 3541-3550. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000900029>. Epub 19 Nov 2010. ISSN 1678-4561. https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000900029. 
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GALATO, Dayani et al. A dispensação de medicamentos: uma reflexão sobre o processo para prevenção, identificação e resolução de problemas relacionados à farmacoterapia. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas [online]. 2008, v. 44, n. 3 [Acessado14 Maio 2022], pp. 465-475. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516-93322008000300017>. Epub 24 Out 2008. ISSN 1516-9332. https://doi.org/10.1590/S1516-93322008000300017. 
VIEIRA, Fabiola Sulpino. Possibilidades de contribuição do farmacêutico para a promoção da saúde. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2007, v. 12, n. 1 [Acessado 14 Maio 2022], pp. 213-220. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1413-81232007000100024>. Epub 18 Jan 2007. ISSN 1678-4561. https://doi.org/10.1590/S1413-81232007000100024. 
Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital