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GRUPO SER EDUCACIONAL CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO I Maiara Jane Magalhães Morais RELATÓRIO DO ESTÁGIO ACADÊMICO I ABRIL- VIÇOSA DO CEARÁ 2022 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4 2. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA ................................................................................... 5 3. FARMÁCIA COMUNITÁRIA ........................................................................................... 7 4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL................................................................................. 9 4.1 FLUXOGRAMA SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA FARMÁCIA COMUNITÁRIA .. 9 4.2 FLUXOGRAMA DO CICLO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA .................... 10 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 11 REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 12 4 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 1 INTRODUÇÃO Nossa sociedade vem buscando cada vez mais a evolução em seus sistemas, seja na área educacional, tecnologia ou na saúde a busca por avanços está cada vez mais constante. No setor da saúde quando nos referimos a busca por medidas. que possam auxiliar na transfiguração dos conhecimentos aos pacientes, é de suma importância a menção sobre o papel da Assistência Farmacêutica que constitui sistemas de cuidado á saúde principalmente em termos de mediar de forma clara os conhecimentos aos pacientes em referência a sua enfermidade de modo que possa promover o uso racional dos medicamentos em seus tratamentos (SATURNINO et al., 2012). Nesse contexto as farmácias passam a ser locais significativo de procura para a população sendo um ambiente mais acessível. Em geral os farmacêuticos em relação aos profissionais da área da saúde são os profissionais mais disponíveis para a população em geral(PASSOS; CASTOLDI; SOLER, 2021). O papel do farmacêutico em orientar aos pacientes o uso correto dos fármacos é indispensável para a eficácia do tratamento de modo que possa reduzir os efeitos colaterais dos medicamentos. Esse papel de aconselhar e interagir direto com a comunidade é encontrado na farmácia comunitária seja ela pública ou privada, os serviços fornecidos devem ser estruturados seguindo a leis e regras da rede de atenção á saúde. As farmácias comunitárias devem estabelecer um conceito de estabelecimento de saúde que tem como objetivo central conscientizar e informar o uso de medicamentos de modo mais acessível e direto (SILVA; NAVES; VIDAL, 2008). 5 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 2 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Desde a criação do Sistema único de Saúde, o conselho vem implementando medidas que possam contribuir para levar para sociedade um atendimento e tratamentos de saúde mais adequado, traçar novos projetos que visa esse objetivo é uma das principais metas do sistema, de modo que foram criando ferramentas que pudessem auxiliar nesse processo de ligação entre a comunidade e a saúde. No setor da saúde principalmente quando nos referimos a assistencialismo podemos mencionar a função dos farmacêuticos em ambientes que possibilita o contato com os pacientes, a assistência farmacêutica por sua vez vem como área para possibilitar essa ponte de conhecimento entre o paciente e o conhecimento cientifico. O termo assistência farmacêutica vai além de apenas um atendimento comum que visa apenas repassar o medicamento, mas como uma ferramenta indispensável da Politica Nacional de Saúde, o que envolve uma demanda de medidas relacionadas a promoção, proteção e recuperação da saúde, tendo como centro o medicamento, quando temos uma ponte de conhecimento entre a comunidade e a ciência isso visa a melhoria dentro da comunidade, pois conhecimento contextualizada torna o entendimento mais claro dos tratamentos e das medicações(VIEIRA, 2010). De forma mais contextualizada a Assistência farmacêutica em termos de SUS, vem sendo uma grande aliada para garantir a integridade das ações da saúde pública, sendo uma importante intermediaria para concretizar as estratégias e implantação de ações que visam sempre o social e o bem estar da população. Dentro da realidade de muitos setores, a saúde enfrente dificuldades em relação a falta de estrutura e investimentos em seus sistemas de atendimento o que muitas vezes dificulta o farmacêutico a exercer seu papel com maestria. A realidade de muitas comunidades como falta de medicação, de materiais, atendimentos ou até mesmo a falta de um dialogo entre a comunidade dificulta muita as ações da assistência, o que podemos muitas vezes ver é o quanto as comunidades mais carentes possuem uma carência de conhecimento cientifico, em relação ao uso inadequado de medicamento tornando o papel do farmacêutico cada vez mais indispensável nessas comunidades, a falta de informação e o uso inadequado de fármacos pode agregar problemas na saúde e o acarreta a ineficácia de alguns tratamentos(DE ARAÚJO et al., 2008). 6 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital Mesmo com todos os obstáculos dentro do sistema a assistência que o farmacêutico concede a população é essencial, pois ao levar conhecimento aos pacientes e possibilitar esse acesso à informação, ações como tratamentos feitos com medicações torna mais eficaz e humanitário, onde o cidadão consegue construir uma relação de confiança entre o farmacêutico e o paciente. Quando realizamos essa relação de confiança entre o paciente e conseguimos reestabelecer a confiança dele em relação aos tratamentos com fármacos, isso possibilita uma visão da comunidade que o farmacêutico é uma ponte de conhecimento(CORADI, 2012). A ação do farmacêutico dentro do SUS é justamente seguir as regras estabelecidas pelo sistema, mas também ter um papel acessível, ter um diálogo contextualizado e entender que o seu atendimento é com a população e muitas vezes precisa ter uma atenção humanizada para que assim os tratamentos possam ser realizados de forma correta. 7 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 3. FARMÁCIA COMUNITÁRIA Farmácia Comunitária é o termo utilizado para se referir as farmácias que não estão ligadas aos hospitais ou ambulatórios, muitas vezes estão interligadas a setores privados de propriedades particulares, ou as farmácias públicas que são vinculadas a rede nacional de farmácias ou então município ou estado. A farmácia comunitária está integrada a quatro dimensões estabelecidas: dimensão técnica, dimensão comercial, dimensão sanitária e dimensão social. Essas dimensões servem como estrutura significativa para as farmácias sendo essencial em termos de técnicas, organizações e infraestrutura, como em qualquer comercio é necessário setores que possam assegurar o funcionamento do prédio e das ações fornecidos, assim é na farmácia comunitária, é necessário regras e dimensões que possam ser sinalizadores para o êxito do funcionamento e dos objetivos empregados(SILVA; NAVES; VIDAL, 2008). É necessário que a farmácia esteja relacionada a estratégias para o bom seguimento dos atendimentos e qualidade dos produtos fornecidos, bem como: medicamentos de qualidade, prescrições adequadas, medicamentos acessíveis, medicamentos guardados corretamente. Todos esses seguimentos devem ser respeitados antes de repassar os fármacos aos pacientes, após o atendimento os seguimentos devem ser seguidos como: informações a serem seguidas durante o tratamento, monitoramento da efetividade e monitoramento da segurança. Mesmosendo um estabelecimento que visa fins lucrativos como são as farmácias privadas, elas devem seguir todas as regras estabelecidas pelo Plano Nacional de Saúde. Esse setor possibilita uma maior proximidade com a comunidade, desenvolvendo uma atenção maior ao paciente e cuidado com o atendimento e a dispersão do medicamento, toda prestação de serviço deve ser de forma cuidadosa e sempre deve ser levado em consideração a prestatividade(CORRER et al., [s.d.]). O atendimento nas farmácias comunitárias deve ser realizado levando em consideração toda a perspectiva social que o paciente/cliente está inserido, a medida que o paciente procura uma farmácia ele deve está a procura de fármacos para o seu tratamento, sendo indispensável que esse contato seja feito de modo cuidadoso e com muita atenção, os erros de medicações estão presente no dia a dia, mas é ai onde deve-se existir um cuidado maior, ao repassar um medicamento de forma 8 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital errônea todo o processo de tratamento é afetado, trazendo grandes prejuízos para o paciente e sua saúde, por isso a atenção ao repassar o medicamento é tão importante. Verificar as prescrições de forma correta e se atentar aos detalhes durante o receituário(RIBEIRO; LEITE; DANTAS-BARROS, 2005). 9 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 4.1 Fluxograma sobre a organização da farmácia comunitária 10 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 4.2 Fluxograma do ciclo da assistência farmacêutica 11 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS É de grande importância compreender e estabelecer quais setores são indispensável o papel do farmacêutico bem como suas ações nas quais devem ser realizados em prol de um atendimento eficaz e de grande responsabilidade social, compreender que o farmacêutico é uma peça fundamental no processo foi essencial, entender quais ciclos e quais setores é subdividido as farmácias também foi importante. Compreender o papel da assistência e quais aspectos são relacionadas a farmácia comunitária serviu como ferramenta norteadora para traçar o perfil que devo seguir como farmacêutica e entender o quando é imprescindível o contato respeitoso com a comunidade. 12 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital REFERÊNCIAS CORADI, A. E. P. A importância do farmacêutico no ciclo da Assistência Farmacêutica. Arquivos Brasileiros de Ciências da Saúde, v. 37, n. 2, p. 62–64, 2012. CORRER, C. J. et al. A farmácia comunitária no Brasil. [s.d.]. DE ARAÚJO, A. D. L. A. et al. Perfil da assistência farmacêutica na atenção primária do Sistema Único de Saúde. Ciencia e Saude Coletiva, v. 13, n. SUPPL. 0, p. 611–617, 2008. PASSOS, M. M. B. DOS; CASTOLDI, V. DE M.; SOLER, O. O papel do farmacêutico na pandemia de COVID-19: Revisão integrativa. Research, Society and Development, v. 10, n. 6, p. e27110615809, 2021. RIBEIRO, A. Q.; LEITE, J. P. V.; DANTAS-BARROS, A. M. Perfil de utilização de fitoterápicos em farmácias comunitárias de Belo Horizonte sob a influência da legislação nacional. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 15, n. 1, p. 65–70, 2005. SATURNINO, L. T. M. et al. Farmacêutico: um profissional em busca de sua identidade The Pharmacist: a professional seeking its identity. Revista Brasileira de Farmácia, v. 93, n. 1, p. 10–16, 2012. SILVA, E. V. DA; NAVES, J. DE O. S.; VIDAL, J. O papel do farmacêutico comunitário no aconselhamento ao paciente. Conselho Federal de Farmácia Centro Brasileiro de informação de Medicamentos - CEBRIM/CFF, v. 1, n. 8, p. 1–3, 2008. VIEIRA, F. S. Assistência farmacêutica no sistema público de saúde no Brasil. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 27, n. 2, p. 149–156, 2010.
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