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TUBERCULOSE PULMONAR_025442

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11 
 
 
 
 
INSTITUTO MÉDIO PRIVADO DE SAÚDE GAB DO SABER 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO MÉDIO TÉCNICO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
TEMA 
TUBERCULOSE PULMONAR 
 
TITULO: CUIDADOS DE ENFERMAGEM PRESTADOS EM PACIENTES 
COM TUBERCULOSE PULMONAR ATENDIDOS NA ÁREA DE 
ACOMPANHAMENTO DO HOSPITAL GERAL ESPECIALIZADO DO 
KILAMBA KIAXI, NO II TRIMESTRE DE 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Luanda, 2023 
 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM PRESTADOS EM PACIENTES COM TUBERCULOSE 
PULMONAR ATENDIDOS NA ÁREA DE ACOMPANHAMENTO DO HOSPITAL 
GERAL ESPECIALIZADO DO KILAMBA KIAXI, NO II TRIMESTRE DE 2023. 
 
. 
Trabalho apresentado no instituto médio privado 
de saúde GAB do saber como requisito para 
obtenção do título de técnico de enfermagem 
 
Integrantes do grupo n: 
1. Eugénia João Carlos 
2. Érica André Fonseca 
3. Jamara Gaspar Dongala Vunge 
4. Marta Pedro Chicomo 
5. Orlanda Damiana Baptista 
6. Rodrigues Peso Augusto Santos 
7. Ruth Afonsina Paulo Mbi 
8. Ruth Fernando Tito 
9. Ruth paulina Mandingano 
10. Zélia António Bunga 
 
O Orientadora 
_______________________ 
Maria dos Santos 
 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM PRESTADO A PACIENTES COM TUBERCULOSE 
PULMONAR ATENDIDOS NA ÁREA DE ACOMPANHAMENTO DO HOSPITAL 
GERAL ESPECIALIZADO DO KILAMBA KIAXI, NO II TRIMESTRE DE 2023. 
 . 
 
 
Aprovado ______ : ______ :2022 
 
Trabalho apresentado no instituto médio privado 
de saúde GAB do saber como requisito para 
obtenção do título de técnico de enfermagem. 
 
 
 
Bancada Examinadora 
Dr 
Júri________________________________ Assinatura __________________________; 
Dr 
1.ªVogal_________________________________Assinatura __________________________; 
Dr 
2.ªVogal_________________________________Assinatura__________________________; 
 
 
 
 I 
 
DEDICATÓRIA 
 
Aos nossos guerreiros pais com muito amor, dedicamos este trabalho pelos preciosos conselhos 
pela paciência, pelos valores e ensinamentos transmitidos, por todo apoio e amor que sempre 
nos deram e demostram de todas as formas possíveis para que chegássemos até aqui, 
encorajando-nos a seguir em frente durante os 4 anos de muita luta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 II 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Primeiramente, a Deus por nos ter dado saúde e força para superar os desafios. Aos nossos 
professores por cada exigência e disponibilidade todas as vezes que foram necessários para 
uma melhor compreensão e absorção de conhecimento transmitido dentro e fora das aulas. 
Ao nosso excelentíssimo orientador Euclides Manuel Marcos pela paciência que teve 
conosco em todos o percurso para a concretização deste trabalho. 
Com estima e apresso, o nosso muito obrigado! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 III 
 
 EPÍGRAFE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O primeiro requisito de um hospital 
é que jamais deveria fazer mal a um 
doente.” 
 
(Florence Nighlingale). 
 IV 
 
ÍNDICE DE TABELAS 
 
Tabela nº 1 
Tabela nº 2 
Tabela nº 3 
Tabela nº 4 
Tabela nº 5 
 
Tabela nº 6 
Tabela nº 7 
Tabela nº 8 
Tabela nº 9 
Tabela nº 10 
Tabela nº 11 
 
 
 
 
Distribuição da amostra dos profissionais, de acordo com a Idade...................27 
Distribuição da amostra dos profissionais de acordo com o Género..............26 
Distribuição da amostra dos profissionais, de acordo com a categoria 
profissional........................................................................................................29 
Distribuição da amostra dos profissionais, de acordo com o tempo de serviço 
...........................................................................................................................30 
Distribuição da amostra dos profissionais, de acordo com as principais dificuldades 
com as quais se deparam ao prestar cuidados de enfermagem aos pacientes com 
tuberculose pulmonar..........................................................................................31 
Distribuição da amostra dos profissionais de acordo com a execução das medidas 
coletivas e individuais de Biossegurança.........................................................32 
Distribuição da amostra dos profissionais, de acordo com a aferição dos sinais 
vitais.................................................................................................................33 
Distribuição da amostra dos profissionais, de acordo com administração dos 
medicamentos de acordo a prescrição médica aplicando 13 
certos................................................................................................................... 34 
Distribuição da amostra dos profissionais, de acordo com a resposta dos pacientes 
face a assistência ventilatória...............................................................................35 
Distribuição da amostra dos profissionais, de acordo com a frequência da 
realização da mudança de decúbito......................................................................36 
Distribuição da amostra dos profissionais, de acordo a atenção a dieta e ingestão 
hídrica dos pacientes...........................................................................................37 
 
 V 
 
RESUMO 
 
Objetivo: Descrever os cuidados de enfermagem prestados em pacientes com tuberculose 
pulmonar atendidos na área de acompanhamento do hospital geral especializado do Kilamba 
Kiaxi, no II trimestre de 2023. Metodologia foi realizado um estudo observacional descritivo 
transversal de abordagem qualitativa e quantitativa. Tratou-se de uma amostra probabilística 
aleatória simples composta por 20 profissionais de Enfermagem da área de acompanhamento 
do Hospital Geral especializado do Kilamba Kiaxi. Resultados: Quanto aos aspectos sócio 
demográficos dos profissionais: 55% estiveram na faixa etária dos 22 aos 24 anos de idade, 
60% eram do género masculino. 40% eram Enfermeiros, 60% trabalhavam há anos. Quanto aos 
cuidados prestados pelos profissionais de enfermagem em pacientes com tuberculose 
pulmonar: 75% enfrentavam dificuldades com a escassez de medicamentos,100% executam as 
medidas coletivas e individuais de biossegurança, 100% aferiam os sinais vitais, 100% realizam 
a administração dos medicamentos de a prescrição médica aplicando os 13 certos, 100% 
referiram que os pacientes têm tido boa resposta a assistência ventilatória,60% realizavam a 
mudança de decúbito após a administração de medicamentos, 100% atentavam a dieta e 
ingestão hídrica dos pacientes. Conclusões: Assim, com base nos dados coletados respondemos 
dizendo que a pesquisa teve 72% de positividade e 28% de negatividade. 
Palavras-Chave: Cuidados de enfermagem; Paciente; Tuberculose Pulmonar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 VI 
 
ABSTRAT 
 
Objective: To describe the nursing care provided to patients with pulmonary tuberculosis 
treated in the monitoring area of the specialized general hospital of Kilamba Kiaxi, in the 
second quarter of 2023. Methodology A descriptive cross-sectional observational study with a 
qualitative and quantitative approach was carried out. It was a simple random probabilistic 
sample composed of 20 Nursing professionals from the follow-up area of the specialized 
General Hospital of Kilamba Kiaxi. Results: Regarding the socio-demographic aspects of the 
professionals: 55% were aged between 22 and 24 years old, 60% were male. 40% were Nurses, 
60% had been working for years. Regarding the care provided by nursing professionals in 
patients with pulmonary tuberculosis: 75% faced difficulties with the shortage of medicines, 
100% carried out collective and individualbiosafety measures, 100% measured vital signs, 
100% administered medicines according to the medical prescription, applying the 13 rights, 
100% reported that patients have had a good response to ventilatory assistance, 60% performed 
the change of position after drug administration, 100% paid attention to the patients' diet and 
water intake. Conclusions: Thus, based on the data collected, we responded by saying that the 
survey had 72% positivity and 28% negativity. 
Key words: Nursing care; Patient; Pulmonary Tuberculosis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 VII 
 
SUMÁRIO 
 
DEDICATÓRIA .......................................................................................................................... I 
AGRADECIMENTOS .............................................................................................................. II 
EPÍGRAFE ............................................................................................................................... III 
ÍNDICE DE TABELAS ........................................................................................................... III 
RESUMO ................................................................................................................................... V 
ABSTRAT ................................................................................................................................ VI 
CAPÍTULO - I 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 9 
1.1. Formulação do problema ........................................................................................... 10 
1.2. Justificativa ................................................................................................................ 10 
1.3. Objetivos .................................................................................................................... 11 
1.3.1. Geral ................................................................................................................... 11 
1.3.2. Específicos .......................................................................................................... 11 
CAPÍTULO II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................. 12 
2. Sistema Respiratório ...................................................................................................... 12 
2.1. Divisão do Sistema Respiratório ................................................................................ 12 
2.2. Divisão Anatômica .................................................................................................... 12 
2.3. Divisão Funcional ...................................................................................................... 12 
2.4. Árvore Brônquica ...................................................................................................... 12 
2.5. Anatomia do pulmão .................................................................................................. 13 
2.6. Tuberculose Pulmonar ............................................................................................... 13 
2.7. Etiologia ..................................................................................................................... 13 
2.8. Transmissão ............................................................................................................... 14 
2.9. Fatores de risco .......................................................................................................... 14 
2.10. Sinais e Sintomas ................................................................................................... 14 
2.11. Fisiopatologia ......................................................................................................... 15 
 VIII 
 
2.12. Diagnóstico............................................................................................................. 15 
2.12.1. Teste Cutâneo Tuberculínico (TCT) ............................................................... 16 
2.12.2. Exame de Sangue ............................................................................................ 16 
2.12.3. Testes de Imagem ........................................................................................... 16 
2.12.4. Exame de Escarro ........................................................................................... 17 
2.13. Tratamento de Tuberculose Pulmonar ................................................................... 17 
2.13.1. Fármacos de primeira linha para Tuberculose ................................................ 17 
2.13.2. Fármacos de segunda linha da Tuberculose.................................................... 18 
2.13.3. Esquemas de Tratamento ................................................................................ 19 
2.14. Cuidados De Enfermagem ..................................................................................... 19 
CAPITULO III – METODOLOGIA .................................................................................... 21 
3. Tipo de Estudo .................................................................................................................. 21 
3.9. Variáveis de estudo ........................................................................................................ 22 
CAPITULO IV – APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS ................... 23 
4. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 29 
4.1. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 30 
4.2. REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS ......................................................................... 31 
APÊNDICES 
Apêndices A – Cronograma de actividades 
Apêndices B – Tabela de orçamento 
Apêndices C – Ficha de inquerit 
ANEXO 
 
 
 
 
 
 9 
 
CAPÍTULO - I 
1. INTRODUÇÃO 
 
A tuberculose é doença milenar, de eminente carácter social, companheira do ser 
humano desde os primórdios da humanidade, que provavelmente há de perdurar até a extinção 
da civilização. A tuberculose pulmonar é considerada uma das doenças mais antiga do mundo, 
surgiu no continente Africano há 70 mil anos A.C 
Acredita-se que a tuberculose já se encontrava em animais antes da origem da espécie 
humana, especialmente em rebanhos e mamíferos, em alguns pesquisadores levantaram a 
hipótese de que a cepa bacteriana que acomete o homem teria se originado da linhagem 
responsável pela moléstia em bovino. Lesões vertebrais tuberculosa clássica foram descritas 
em esqueletos de homem do período da pedra polida-neolítico. (KEERS,1978). 
Durante muitos anos a tuberculose pulmonar era conhecida como peste branca, doença 
do peito devido ao desconhecimento da sua causa. Por este motivo a população acreditavam 
que a doença era castigo de Deus em consequência dos seus pecados. 
E em 1839 o professor de medicina, Johan Lukas Schonlein batizou da doença com o 
nome de tuberculose. (RODRIGO,2001) 
Robert Koch evidenciou o causador da tísica através de testes com animais e análises 
microscópicas. Em agosto de 1881, iniciou suas pesquisas infectando duas cobaias com 
material tuberculoso e esperou que estas adoecessem. Paralelamente preparava amostras, 
coloria e examinava-as no microscópio. (DW,2021, P3) 
No vigésimo sétimo primeiro trabalho de preparação, o pesquisador encontrou o que 
procurava: uma fina bactéria em forma de bastonete com formas curvas e redemoinhos, ele 
conseguiu cultivar esses micro-organismos em nutrientes, no final encontrou a ultima evidencia 
que precisava, de a cultura que surgiu fora do hospedeiro é a causa da tuberculose. Era dia 24 
de março de 1882, quando o médico patologista e bacteriologista alemão, Heinrich Hermann 
Robert Koch anunciava a identificaçãodo bacilo como causador da tuberculose. 
(GONSALVES,2000) 
Em tempos atuais a TB ainda é considerada um grande problema de saúde pública, 
estando entre as dez principais causas de morte no mundo. (WHO, 2016). 
 
10 
1.1. Formulação do problema 
Durante o nosso estágio curricular em diversas unidades hospitalares da nossa cidade 
capital, deparámo-nos com diversos casos de pacientes com tuberculose pulmonar que não 
recebiam assistência estrita por parte dos profissionais de Enfermagem com relação ao controle 
da dieta e ingestão hídrica, horário de administrar os medicamentos e assistência ventilatória 
propiciando o atraso no processo de recuperação do paciente. Diante deste pressuposto, surgiu 
a seguinte pergunta de partida: 
 Quais os cuidados de enfermagem prestados em pacientes com tuberculose pulmonar 
atendidos na área de acompanhamento do Hospital Geral Especializado do Kilamba 
Kiaxi no II trimestre de 2023? 
 
1.2. Justificativa 
Devido ao aumento crescente de pacientes diagnosticados com tuberculose pulmonar e 
a séria responsabilidade que a classe de enfermagem tem em relação a melhoria do quadro 
clínico destes pacientes, surgiu-nos o interesse em realizar uma pesquisa científica sobre este 
tema, a fim de que, como parte da próxima geração de técnicos de enfermagem saibamos quais 
os cuidados a ter com um paciente com tuberculose pulmonar e possamos prestar os melhores 
cuidados possíveis aos nossos futuros pacientes, contribuindo assim para redução do número 
de casos de pacientes com tuberculose pulmonar idos a óbito e consequentemente a melhoria 
nos serviços de saúde prestados no nosso país. Contudo, esperamos que esta pesquisa seja 
proveitosa para a comunidade estudantil e profissional, bem como, que mais pesquisas sobre 
este tema sejam feitas pelas próximas gerações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
1.3. Objetivos 
1.3.1. Geral 
Conhecer os cuidados de enfermagem prestados em pacientes com tuberculose 
pulmonar atendidos na área de acompanhamento do hospital geral especializado do Kilamba 
Kiaxi, no II trimestre de 2023. 
1.3.2. Específicos 
 Caracterizar o perfil-sociodemográfico dos profissionais de enfermagem (quanto a faixa 
etária, sexo, categoria profissional e tempo de serviço); 
 Identificar as principais dificuldades com quais os profissionais de enfermagem se 
deparam ao prestar cuidados em pacientes com Tuberculose Pulmonar; 
 Mencionar os cuidados prestados pelos profissionais de enfermagem em pacientes com 
Tuberculose Pulmonar quanto a utilização de EPI´s, monitoração dos Sinais Vitais e 
administração de medicamentos; 
 Relatar de modo minucioso os cuidados prestados pelos profissionais de enfermagem 
em pacientes com Tuberculose Pulmonar quanto a assistência ventilatória, mudança de 
decúbito, dieta e ingestão hídrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
CAPÍTULO II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2. Sistema Respiratório 
Sistema Respiratório é formado por um conjunto de órgãos interconectados de forma 
sinérgica. Este é responsável pelas trocas gasosas entre o organismo e o ambiente, 
possibilitando que o processo respiratório nos seres humanos aconteça em conjunto com o 
sistema circulatório. O sistema respiratório, também, é responsável pela capacidade de captar 
odores (olfação) através do nariz e transmitir sons claros, evidentes e perceptíveis (fonação) 
através da laringe. (FILHO; PEREIRA, 2015). 
2.1. Divisão do Sistema Respiratório 
Segundo Tomita (2012), o sistema respiratório pode ser dividido de acordo com sua 
estrutura anatômica em porção superior e inferior, e funcionalmente em porção condutora e 
respiratória. 
2.2. Divisão Anatômica 
Porção superior é constituída pelas cavidades nasais, seios paranasais e faringe. 
Porção inferior é constituída pela laringe, traqueia, pulmões, brônquios, bronquíolos, 
canais alveolares e alvéolos. 
2.3. Divisão Funcional 
Porção condutora consiste em um conjunto de órgãos tubulares cuja função é permitir o 
transporte dos gases inspirado e expirado para a porção respiratória. 
Porção respiratória apresenta como representante os pulmões. 
2.4. Árvore Brônquica 
A árvore brônquica é o conjunto de estruturas que transportam o ar inspirado e exalado 
entre a laringe e os alvéolos pulmonares. A árvore brônquica é parte integrante do sistema 
respiratório, ela conduz ar para dentro e para fora dos pulmões. (FILHO; PEREIRA, 2015). 
A árvore brônquica é composta pelos brônquios, bronquíolos, sacos alveolares, e 
alvéolos, e é responsável por levar o ar sugado pelas narinas para os pulmões. Começa quando 
a traqueia se divide em dois brônquios primários ou principais: o direito e o esquerdo. Esses 
brônquios se ramificam em brônquios secundários e brônquios terciários. (SOBOTTA, 2008). 
13 
À direita, as primeiras ramificações são constituídas pelos três brônquios lombares 
(superior, médio e inferior, à esquerda, pelos dois brônquios lombares (superior e inferior), 
dado que o pulmão esquerdo apenas possui dois lobos por causa do coração. (IBIDEM). 
2.5. Anatomia do pulmão 
O pulmão é um órgão duplo, localizado no interior do tórax, cuja função é permitir a 
troca gasosa oxigenando o sangue e eliminando o dióxido de carbono (CO2) do organismo. 
Apresenta-se em forma de um cone com um ápice superior, uma base inferior, uma face costal 
e medial, além das face diafragmática e interlobar. (NETTER; FRANK, 2011). 
O pulmão direito possui três lobos: inferior, superior e médio. Estes lobos se 
subdividem, emitindo 10 segmentos bronco pulmonares, que são as unidades funcionais do 
tecido pulmonar. Por outro lado, o pulmão esquerdo possui somente dois lobos; superior e 
inferior, e 8 segmentos pulmonares. (TOMITA, 2012). 
Na parte inferior dos pulmões, um músculo em forma de cúpula, denominado diafragma 
separa o tórax do abdômen. O diafragma se move para cima e para baixo, expandindo e 
contraindo-os, permitindo que o ar circule para dentro e para fora dos pulmões. (IBIDEM). 
Filho e Pereira (2015), dizem que cada pulmão é revestido pela pleura, que é uma bolsa 
serosa que se divide em pleura visceral, parte aderia aos pulmões, e pleura parietal, parte que 
recobre a face costal dos pulmões e está intimamente ligada à caixa torácica. 
O espaço entre estas duas camadas é chamado de cavidade pleural. Ele é preenchido 
com cerca de 20 mililitros de líquido seroso, que ajuda a reduzir a fricção durante a respiração. 
A função da pleura também é contribuir com o sistema de pressão que permite a expansão e 
colapso dos pulmões durante a respiração. (SOBOTTA, 2008). 
2.6. Tuberculose Pulmonar 
“A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada por bactéria, que afeta 
principalmente os pulmões, mas que pode se espalhar para outros órgãos.” (DORMAN, et al, 
2021, p. 108). 
2.7. Etiologia 
Segundo Who (2021), A Tuberculose pulmonar é causada pela bactéria Mycobacterium 
Tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. (Em homenagem ao médico e 
bacteriologista alemão Heinrich Hermann Robert Koch, descobridor da causa da doença em 
1882). 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-respiracao
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-respiracao
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-respiracao
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-respiracao
x-data://local6572/
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14 
2.8. Transmissão 
Para Carr, et al (2022), a transmissão da Tuberculose pulmonar é direta, de pessoa a 
pessoa, portanto, a aglomeração de pessoas é o principal fator de transmissão. Apenas um 
indivíduo com tuberculose pulmonar ativa pode transmitir a doença, quando este expele, ao 
falar, espirrar ou tossir, gotículas de saliva contaminadas que podem ser aspiradas por outro 
indivíduo, contaminando-o. 
2.9. Fatores de risco 
De acordo com CDC (2022), qualquer pessoa pode ser infectada pela bactéria causadora 
da Tuberculose, mas algumas pessoas estão sob ummaior risco de desenvolver a doença. 
Porém, idosos, bebês e indivíduos imunossuprimidos são as principais populações-chave para 
a Tuberculose pulmonar. Outros fatores de risco incluem: 
 Infecção por HIV / AIDS; 
 Diabetes; 
 Insuficiência renal crônica; 
 Câncer; 
 Má alimentação; 
 Tabagismo; 
 Alcoolismo; 
 Quimioterapia; 
 Desnutrição; 
 Falta de higiene; 
 
2.10. Sinais e Sintomas 
Kritski et al (2016), dizem que ao ser infectado pela bactéria causadora da Tuberculose, 
dependendo das condições do sistema imunológico, o indivíduo pode ou não manifestar 
sintomas da doença. Os sinais e sintomas da Tuberculose pulmonar incluem: 
 Tosse persistente e produtiva com hemoptise, que dure mais de duas ou três semanas; 
 Toracalgia; 
 Dor durante a respiração ou acompanhada da Tosse; 
 Dispneia; 
 Perda de peso; 
 Fadiga; 
 Mialgia; 
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15 
 Astenia; 
 Febre; 
 Sudorese noturna; 
 Calafrios; 
 Anorexia. 
 
2.11. Fisiopatologia 
O processo fisiopatológico inicia-se quando um indivíduo sadio inala a Mycobacterium 
Tuberculosis pelo ar contaminado e esta se instala nos espaços aéreos subpleurais dos lobos 
medianos ou inferiores dos pulmões. Em seguida, a Mycobacterium Tuberculosis é ingerida 
pelos macrófagos alveolares, replicando-se dentro deles e matando-os no final. Durante este 
processo, alguns macrófagos infectados são transportados para linfonodos regionais 
ocasionando disseminação hematogênica para qualquer parte do corpo, em particular para a 
porção apical-posterior dos pulmões, epífises dos ossos longos, rins, corpos vertebrais e 
meninges. Posteriormente, células inflamatórias são atraídas para a área onde os macrófagos 
foram replicados e mortos, causando pneumonite focal e desencadeando uma infecção primária. 
Entretanto, a maioria das infecções primárias é assintomática e é seguida por uma infecção 
latente. 
Após aproximadamente 3 semanas de intensa multiplicação, focos dos bacilos no 
pulmão ou em outros locais se transformam em granulomas de célula epitelioide onde podem 
sobreviver durante anos na forma dormente sem manifestar sintomas. Se o indivíduo infectado 
estiver com um bom sistema imunológico, a bactéria provavelmente não causará a doença, 
permanecendo em estado latente dentro do organismo. Caso em algum momento da vida, a 
resistência do indivíduo baixar por algum motivo, o bacilo poderá entrar em atividade e vir a 
causar sinais e sintomas como tosse produtiva com hemoptise, toracalgia, dispneia, febre, 
anorexia, astenia e sudorese noturna, caracterizando uma tuberculose pulmonar na forma ativa. 
(SILVA, 2016). 
2.12. Diagnóstico 
O diagnóstico de Tuberculose começa com um exame físico, no qual o médico 
examinará os nódulos linfáticos do paciente em busca de sinais de inchaço e utilizará um 
estetoscópio para ouvir atentamente aos sons pulmonares produzidos durante a respiração. 
 
x-data://local6112/
x-data://local6112/
x-data://local5843/
x-data://local5843/
x-data://local6572/
x-data://local6323/
x-data://local6323/
x-data://local6520/
x-data://local6520/
16 
 
 
Outros exames incluem: 
 Teste Cutâneo Tuberculínico (TCT); 
 Exame de Sangue; 
 Testes de imagem tais como Raio X e Tomografia Computorizada; 
 Exame de escarro. (CDC, 2022). 
 
2.12.1. Teste Cutâneo Tuberculínico (TCT) 
Neste teste, uma pequena quantidade de uma substância chamada tuberculina PPD é 
injetada no antebraço do paciente. Cerca de 48 a 72 horas após a aplicação da injeção, o 
indivíduo deve voltar ao consultório médico, no qual o especialista sairá em busca de um 
inchaço na região onde a substância foi injetada. Se houver a presença de uma protuberância 
vermelha no local, então o diagnóstico é positivo para Tuberculose pulmonar. O tamanho do 
inchaço indica se os resultados deste teste são significativos e confiáveis ou não. (DORMAN, 
Et al, (2021). 
2.12.2. Exame de Sangue 
Este teste pode ser usado para diagnosticar tanto a Tuberculose ativa quanto a 
Tuberculose latente. Para realizá-lo, é utilizada uma tecnologia bastante sofisticada que mede 
a reação do sistema imunológico do organismo à presença da bactéria causadora da doença. Os 
exames de sangue são indicados principalmente para pessoas que receberam um resultado 
negativo do teste cutâneo e que acabaram de receber a Vacina BCG. (CDC, 2022). 
2.12.3. Testes de Imagem 
Indicados prioritariamente para confirmar o diagnóstico de pessoas que receberam um 
resultado positivo do teste cutâneo, os exames de imagem mais recomendados pelos médicos 
são a radiografia do tórax e a tomografia computadorizada. Esses testes podem mostrar a 
presença de manchas brancas ou outras alterações nos pulmões causadas pela Tuberculose. 
Geralmente, as tomografias fornecem uma visão mais detalhada do que os raios-X. (DORMAN, 
Et al, (2021). 
 
 
x-data://local6572/
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x-data://local6572/
x-data://local6572/
x-data://local6572/
x-data://local6572/
x-data://local6591/
x-data://local6591/
x-data://local6591/
x-data://local6572/
x-data://local6572/
x-data://local6572/
x-data://local6572/
17 
2.12.4. Exame de Escarro 
Exame de escarro é a base do diagnóstico da tuberculose pulmonar. Em geral, o primeiro 
passo no exame de escarro é o exame microscópico para verificar a existência de bacilos 
álcoolácido-resistentes (BAAR). Bacilos da tuberculose são nominalmente Grampositivos, mas 
a coloração de Gram é inconsistente; amostras são mais bem preparadas com corantes de 
ZiehlNeelsen ou Kinyoun para microscopia óptica convencional ou coloração com fluorocromo 
para microscopia fluorescente mais sensível. A baciloscopia pode detectar cerca de 10.000 
bacilos/ml no escarro, tornando-a insensível quando ha menor quantidade de bacilos, como 
ocorre na reativação precoce ou nos pacientes com coinfecção pelo HIV. (WHO, 2021). 
Feito geralmente após os testes de imagem, o Exame de escarro costuma ser 
recomendado pelo especialmente depois que a radiografia ou a tomografia do tórax deram 
resultado positivo para Tuberculose. Nesses casos, o médico recolhe uma amostra do escarro, 
que é o muco presente na Tosse, e a envia para análise laboratorial. (IBIDEM). 
2.13. Tratamento de Tuberculose Pulmonar 
Segundo Carr, et al (2022), o tratamento da Tuberculose Pulmonar envolve: 
 Medidas para prevenir a transmissão, às vezes incluindo isolamento respiratório; 
 Antibióticos. 
 
2.13.1. Fármacos de primeira linha para Tuberculose 
Os fármacos de primeira linha isoniazida (INH), rifampicina (RIF), pirazinamida (PZA) 
e etambutol (EMB) são usadas em conjunto no tratamento inicial. (SILVA, 2016). 
Carr, et al (2022), diz que há vários esquemas de tratamento da tuberculose diferentes, 
escolhidos com base em múltiplos fatores. Pode-se realizar a dosagem dos fármacos de primeira 
linha em diferentes intervalos. 
Administra-se isoniazida (INH) por via oral uma vez ao dia; tem boa penetração nos 
tecidos (incluindo no líquido cerebrospinal) e é altamente bactericida. Permanece sendo o 
fármaco usado de forma isolada mais útil e menos cara para tratamento de tuberculose. (CDC, 
2022). 
Rifampicina (RIF), administrada por via oral, é bactericida. é bem absorvida, penetra 
bem nas células e no líquido cerebrospinal e tem ação rápida. Elimina também microrganismos 
latentes em macrófagos ou em lesões caseosas, os quais podem provocar recaída mais tarde. 
x-data://local6097/
x-data://local6097/x-data://local6097/
x-data://local6097/
x-data://local6572/
x-data://local6572/
x-data://local6572/
x-data://local6551/
x-data://local6551/
x-data://local6551/
x-data://local6572/
x-data://local6572/
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/micobact%C3%A9rias/tuberculose-tb#v1011166_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/micobact%C3%A9rias/tuberculose-tb#v1011166_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/micobact%C3%A9rias/tuberculose-tb#v1010855_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/micobact%C3%A9rias/tuberculose-tb#v1010855_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/micobact%C3%A9rias/tuberculose-tb#v1010855_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/micobact%C3%A9rias/tuberculose-tb#v1010855_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/micobact%C3%A9rias/tuberculose-tb#v1010855_pt
18 
Assim, a RIF deve ser usada ao longo do curso de terapia. (WHO, 2021). 
Pirazinamida (PZA) é um bactericida oral. Quando usada durante os 2 meses iniciais 
intensos do tratamento, encurta a duração da terapia para 6 meses e previne o desenvolvimento 
da resistência à RIF. (IBIDEM). 
Etambutol (EMB) é administrado por via oral e é o fármaco de primeira linha mais bem 
tolerado. Sua toxicidade principal é a neurite óptica, que é mais comum com doses mais altas 
(p. ex., 25 mg/kg) e em pacientes com função renal comprometida. (SILVA, 2016). 
2.13.2. Fármacos de segunda linha da Tuberculose 
Outros antibióticos são ativos contra tuberculose e são usados principalmente para tratar 
pacientes com tuberculose multirresistente (TBMR) ou que não tolerem um dos fármacos de 
primeira linha. Até 2016, as 2 classes mais importantes eram os aminoglicosídeos e o 
polipeptídeo estreitamente relacionado, a capreomicina (somente injetável), e as 
fluoroquinolonas. (CDC, 2022). 
Estreptomicina, o primeiro e outrora injetável mais comumente usado, agora é 
raramente utilizado e é cada vez mais difícil de obter por causa da sua substituição por novos 
fármacos de segunda linha injetáveis e orais. É muito eficaz e bactericida. A penetração no 
líquido cerebrospinal é precária e a administração intratecal não deve ser usada se outros 
fármacos eficazes estiverem disponíveis. (WHO, 2021). 
A dose é cerca de 15 mg/kg, IM. A dose máxima é normalmente 1 mg/kg para adultos, 
reduzida para 0,75 g (10 mg/kg) em pessoas com ≥ 60 anos de idade. Para limitar efeitos 
adversos relacionados à dose, médicos administram um fármaco somente 5 dias/semana por até 
2 meses. (IBIDEM). 
Canamicina e amicacina podem permanecer eficazes até mesmo se a resistência à 
estreptomicina se desenvolver. A toxicidade renal e neurológica é semelhante à da 
estreptomicina. Canamicina foi um injetável amplamente utilizado contra a tuberculose 
resistente a múltiplos medicamentos, mas a amicacina está substituindo-a rapidamente nas 
situações cada vez mais incomuns em que são necessários injetáveis. (DORMAN, et al 2021). 
Capreomicina, um fármaco parenteral bactericida não aminoglicosídio relacionado, apresenta 
dosagem, eficácia e efeitos adversos semelhantes aos dos aminoglicosídios da estreptomicina. 
(WHO, 2021). 
19 
Outros fármacos de 2ª linha incluem etionamida, ciclosserina e ácido 
paraaminossalicílico. Esses fármacos são menos eficazes e mais tóxicos do que outros fármacos 
contra a tuberculose, mas eram essenciais até o advento de regimes totalmente orais. (IBIDEM). 
2.13.3. Esquemas de Tratamento 
Dorman, et al (2021), refere que até a introdução do novo regime de 4 meses, o 
tratamento de todos os pacientes com tuberculose não previamente tratada consistia no 
seguinte: 2 meses na fase inicial, seguido de 4 ou 7 meses de fase de manutenção. 
O tratamento inicial na fase intensiva é com 4 antibióticos: 
 Isoniazida (INH); 
 Rifampicina (RIF); 
 Pirazinamida (PZA); 
 Etambutol (EMB). 
Esses fármacos podem ser administrados de forma diária durante essa fase por 2 meses 
ou diariamente por 2 semanas, seguido por doses de 2 ou 3 vezes/semana durante 6 semanas. 
A dosagem intermitente (normalmente com doses mais altas) costuma ser satisfatória devido 
ao crescimento lento dos bacilos da tuberculose e o efeito residual dos antibióticos sobre o 
crescimento (o crescimento bacteriano costuma ser adiado bem depois dos antibióticos estarem 
abaixo da concentração inibitória mínima). No entanto, a terapia diária é recomendada para os 
pacientes com TBMR ou coinfecção pelo HIV. Os esquemas com doses inferiores às diárias 
devem ser realizados como terapia diretamente observada (TDO) porque cada dose torna-se 
mais importante. Após 2 meses de tratamento intensivo com os 4 fármacos, a PZA e geralmente 
o EMB são suspensos, dependendo do padrão de sensibilidade aos fármacos da amostra 
original. (IBIDEM) 
2.14. Cuidados De Enfermagem 
Segundo Kritski et al., (2016). Os cuidados de enfermagem mediante a paciente com 
Tuberculose pulmonar variam em: 
 Administrar os medicamentos de acordo a prescrição médica cumprindo os 9 certos; 
 Posicionar o cliente confortavelmente em colchão hospitalar com alinhamento postural 
e distribuição do peso; 
 Controlar a dieta e ingestão líquida; 
 Administrar analgesia conforme prescrição médica; 
20 
 Minimizar a umidade excessiva da pele promovendo a troca de lençóis úmidos, fralda 
e preservativo urinário; 
 Monitorar sinais vitais; 
 Realizar a mudança de decúbito de 2 em 2 horas; 
 Melhorar a educação em saúde; 
 Prestar apoio emocional; 
 Administrar oxigenoterapia; 
 Prestar assistência ventilatória; 
 Atentar a febre; 
 Controlar o ambiente; 
 Orientar o cliente/ familiar/ cuidador sobre os cuidados de prevenção domiciliar pós 
altas; 
 Realizar anotação de enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
CAPITULO III – METODOLOGIA 
3. Tipo de Estudo 
Foi realizado um estudo observacional descritivo transversal de abordagem qualitativa 
e quantitativa. 
3.1. Local de estudo 
A investigação teve lugar na província de Luanda, Município do Kilamba Kiaxi, Bairro 
Golf 1, Rua Machado Saldanha. 
3.2. População de estudo 
Foi composta por todos os profissionais de Enfermagem da área de atendidos na área de 
acompanhamento do Hospital Geral especializado do Kilamba Kiaxi 
3.3. Amostra 
Tratou-se de uma amostra probabilística aleatória simples composta por 20 profissionais 
de Enfermagem da área de acompanhamento do Hospital Geral especializado do Kilamba 
Kiaxi. 
3.4. Critério de Inclusão 
Foram incluídos todos profissionais de enfermagem da área de acompanhamento do 
Hospital Geral especializado do Kilamba Kiaxi que aceitaram participar na pesquisa. 
3.5. Critério de Exclusão 
Foram excluídos todos profissionais de enfermagem da área de da área 
acompanhamento do Hospital Geral que não aceitaram participar da pesquisa e os que não 
estiveram presentes no momento de coleta de dados. 
3.6. Procedimentos Éticos 
Para salvaguardar os princípios éticos, a Direcção do Instituto Técnico de Saúde GAB 
do Saber, após ter aprovado o pré-projeto, enviou uma credencial à Direcção do Hospital Geral 
especializado do Kilamba Kiaxi. Após a autorização da pesquisa por entidades competentes, 
procedemos com a recolha de dados. Aos sujeitos da pesquisa, foi-lhes apresentado um termo 
de consentimento livre esclarecido onde constou todas as informações e os objetivos da 
pesquisa de forma que os mesmos aceitassem ou não participar. 
 
 
22 
3.7. Procedimentos de recolha de dados 
Foi feita por meio de um questionário fechado com perguntas de múltipla escolha. 
3.8. Processamento de dados 
Os dados serão processados no programa informático Windows utilizando o Microsoft 
Word 2010, analisados e interpretados na planilha Excel 2010 e apresentado em forma de Slide 
no programa Power Point 2010 com asreferidas normas da ABNT. 
 3.9. Variáveis de estudo 
 - Independentes: 
 Faixa etária; 
 Sexo; 
 Categoria profissional; 
 Tempo de serviço; 
- Dependentes: 
 Principais dificuldades com as quais os profissionais se deparam ao prestar cuidados 
aos pacientes com Tuberculose Pulmonar; 
 Cuidados de enfermagem em pacientes com Tuberculose Pulmonar quanto a execução 
das medidas coletivas e individuais de Biossegurança, monitoração dos Sinais Vitais e 
administração de medicamentos; 
 Cuidados de enfermagem em pacientes com Tuberculose Pulmonar quanto a assistência 
ventilatória, mudança de decúbito, dieta e ingestão hídrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
CAPITULO IV – APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 
 
Tabela nº 1: Distribuição da amostra segundo a faixa etária no II trimestre de 2023 
Faixa etária Fr % 
22-24 
25-47 
>53 
11 
8 
1 
20 
55 
40 
5 
100 Total 
Fonte: Formulário de Recolha de dados. 
Interpretação: Dos 20 profissionais inqueridos, 11 que corresponde a 55% estiveram na faixa 
etária dos 22 aos 24 anos de idade, e 8 que corresponde a 40% estiveram na faixa etária dos 25 
a 47 anos de idade, e 1 que corresponde a 5% estiveram na faixa etária dos maiores de 53 anos 
de idade. 
 
Tabela nº 2: Distribuição da amostra segundo o gênero, no II trimestre de 2023. 
 Género Fr % 
Masculino 
Feminino 
12 
8 
20 
60 
40 
100 Total 
Fonte: Formulário de Recolha de dados 
Interpretação: Dos 20 profissionais inqueridos, 12 que corresponde a 60% foram do género 
masculino e 8 que corresponde a 40% foram do género feminino. 
 
 
 
 
 
24 
Tabela nº 3: Distribuição da amostra de acordo a categoria profissional, no II trimestre de 2023. 
Categoria profissional Fr % 
Auxiliar de enfermagem 
Técnico de enfermagem 
Enfermeiro 
4 
8 
8 
20 
20 
40 
40 
100 Total 
Fonte: Formulário de Recolha de dados. 
Interpretação: Dos 20 profissionais inqueridos, 8 que corresponde a 40% eram Enfermeiros e 
4 que corresponde a 20% eram auxiliares de enfermagem. 
 
Tabela nº 4: Distribuição da amostra segundo o tempo de serviço, no II trimestre de 2023. 
 Tempo de serviço Fr % 
Semanas 
Meses 
Anos 
x 8 
 12 
20 
x 
40 
60 
100 Total 
Fonte: Formulário de Recolha de dados 
Interpretação: Dos 20 profissionais inqueridos, 12 que corresponde a 60% trabalhavam há 
anos e 8 que corresponde a 40% trabalhavam há meses. 
 
 
 
 
 
 
 
25 
Tabela nº 5: Distribuição da amostra segundo as principais dificuldades com as quais se 
deparam ao prestar cuidados de enfermagem aos pacientes com tuberculose pulmonar, no II 
trimestre de 2023. 
Dificuldades ao prestar cuidados de 
enfermagem. 
 Fr % 
Escassez de medicamentos 
Escassez de EPI´S 
Nenhuma 
 15 
5 0 
20 
75 
15 0 
 100 
 Total 
 Fonte: Formulário de Recolha de dados 
Interpretação: Dos 20 profissionais inqueridos, 15 que corresponde a 75% enfrentavam 
dificuldades com a escassez de medicamentos e 5 que corresponde a 15% enfrentavam 
dificuldades com a escassez de EPI´s. 
 
Tabela nº 6: Distribuição da amostra de acordo a execução das medidas coletivas e individuais 
de Biossegurança, no II trimestre de 2023. 
Execução das medidas coletivas 
Individuais de biossegurança 
 Fr % 
Sim 
Não 
 20 0 
 20 
100 0 
 100 
Total 
Fonte: Formulário de Recolha de dados 
Interpretação: Dos 20 profissionais inqueridos, 20 que corresponde a 100% executam as 
medidas coletivas e individuais de biossegurança. 
 
 
 
26 
Tabela nº 7: Distribuição da amostra segundo a realização da aferição aos sinais vitais, no II 
trimestre de 2023. 
Realização da aferição aos sinais vitais Fr % 
Sim 
Não 
20 
 20 
100 
 100 
Total 
Fonte: Formulário de Recolha de dados 
Interpretação: Dos 20 profissionais inqueridos, 20 que correspondem a 100% aferiam os sinais 
vitais. 
 
Tabela nº 8: Distribuição da amostra segundo administração dos medicamentos de acordo a 
prescrição médica aplicando 13 certos, no II trimestre de 2023. 
 Administração dos medicamentos de acordo 
A prescrição médica aplicando os 13 certos 
Fr % 
Sim 
Não 
20 0 
 20 
100 0 
100 
Total 
Fonte: Formulário de Recolha de dados 
Interpretação: Dos 20 profissionais inqueridos, 20 que corresponde a 100% realizam a 
administração dos medicamentos de acordo a prescrição médica, aplicando os 13 certos 
 
 
 
 
 
 
 
 27 
 
Tabela nº 9: Distribuição da amostra de acordo a resposta dos pacientes face a assistência 
ventilatória, no II trimestre de 2023. 
Resposta dos pacientes face a assistência 
Ventilatória 
 Fr % 
Boa 
Má 
20 
0 
20 
100 
0 
100 Total 
Fonte: Formulário de Recolha de dados 
Interpretação: Dos 20 profissionais inqueridos, 20 que corresponde a 100% referiram que os 
pacientes têm tido boa resposta a assistência ventilatória. 
 
Tabela nº 10: Distribuição da amostra segundo a frequência da realização da mudança de 
decúbito, no II trimestre de 2023. 
Frequência da realização da mudança de decúbito Fr % 
De 2 em 2 horas 
Após a administração de medicamentos 
Nunca 
x 
12 
8 
 20 
x 
60 
 40 
100 Total 
Fonte: Formulário de Recolha de dados 
Interpretação: Dos 20 profissionais inqueridos, 12 que corresponde a 60% realizavam a 
mudança de decúbito após a administração de medicamentos e 8 que corresponde a 40% nunca 
realizavam. 
 
 
 
 
 
 28 
 
Tabela nº 11: Distribuição da amostra segundo a atenção a dieta e ingestão hídrica pacientes, 
no II trimestre de 2023. 
Atenção a dieta e ingestão hídrica dos pacientes Fr % 
Sim 
Não 
20 x 
20 
100 x 
 100 
Total 
Fonte: Formulário de Recolha de dados 
Interpretação: Dos 20 profissionais inqueridos, 20 que corresponde a 100% atentavam a dieta 
e ingestão hídrica dos pacientes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 29 
 
4. CONCLUSÃO 
 
Após a análise e discussão dos resultados do presente estudo podemos concluir o 
seguinte: 
- Quanto aos aspectos sócio demográficos dos profissionais: 
 55% estiveram na faixa etária dos 22 aos 24 anos de idade; 
 60% eram do género masculino; 
 40% eram Enfermeiros; 
 60% trabalhavam há anos. 
- Quanto aos cuidados prestados pelos profissionais de enfermagem em pacientes com 
tuberculose pulmonar: 
 75% enfrentavam dificuldades com a escassez de medicamentos; 
 100% executam as medidas coletivas e individuais de biossegurança; 
 100% aferiam os sinais vitais; 
 100% realizam a administração dos medicamentos de a prescrição médica aplicando os 
13 certos; 
 100% referiram que os pacientes têm tido boa resposta a assistência ventilatória; 
 60% realizavam a mudança de decúbito após a administração de medicamentos; 
100% atentavam a dieta e ingestão hídrica dos pacientes. 
 O objetivo do presente trabalho foi conhecer os cuidados de enfermagem prestados em 
pacientes com tuberculose pulmonar atendidos na área de acompanhamento do hospital geral 
especializado do Kilamba Kiaxi, no II trimestre de 2023, tendo como pergunta de partida: Quais 
os cuidados de enfermagem prestados em pacientes com tuberculose pulmonar atendidos na 
área de acompanhamento do hospital geral especializado do Kilamba Kiaxi? Assim, com base 
nos dados coletados respondemos dizendo que a pesquisa teve 72% de positividade e 28% de 
negatividade. 
 
 
 
 
 30 
 
4.1. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Pela análise dos riscos que a Tuberculose Pulmonar pode desencadear e a grande 
influência que a assistência de Enfermagem prestada aos pacientes com esta patologia tem na 
sua melhoria, como futuros Técnicas de Enfermagem sugerimos: 
- Ao Ministérioda Saúde: 
Que sensibilize a comunidade a adoptarem práticas preventivas, sendo a população 
angolana composta maioritariamente por jovens e muitos deles consomem bebidas alcoólicas, 
apelamos assim então ao MINSA que propague mais informações sobre o uso do álcool como 
inimigo dos pulmões, sendo que seu consumo excessivo pode provocar uma Tuberculose 
Pulmonar. 
- Ao Hospital Geral Especializado do Kilamba Kiaxi: 
Com as nossas investigações feitas neste presente trabalho conseguimos constatar que 
há uma falha na disposição de medicamentos, o que é bastante danoso a recuperação dos 
pacientes em tratamento. Por isso pedimos a Direção do Hospital citado em epígrafe que adapte 
uma estratégia para suprir este desfalque de medicamentos 
- Ao Instituto Médio Privado De Saúde Gab do Saber: 
Que haja mais e mais propagações de informação concernente a Tuberculose, um 
inimigo que mata de modo traiçoeiro e implacável e que deixa famílias em luto todos os anos, 
mas pode ser evitada e mitigada através de eventos científicos como palestras, workshop e 
seminário, por isso, recomendamos ao Instituto Médio Privado de Saúde Gab do Saber a fazer 
estas atividades citadas e a implementar-se na cadeira de Patologia Médico e Cirúrgico uma 
aula teórico-prática acerca da patologia em questão. 
- Aos profissionais de Enfermagem: 
Que busquem de forma incessante os conhecimentos, acerca de patologias da 
Tuberculose Pulmonar, para que possam controlar e manipular de forma precisa os métodos e 
técnicas que visam nos cuidados desta patologia, para melhor se assistir e prognosticar estes 
pacientes tão vulneráveis que merecem a nossa devida atenção, ajudando-lhes a conhecer a 
patologia e a autocitarem-se. 
 31 
 
4.2. REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS 
 
CARR, Walker, KURBATOVA Easter, Starks A, et al: Interim guidance: 4 Month 
rifapentine-moxifloxacin regimen for the treatment of drug-susceptible pulmonary 
tuberculosis. United States, 2022. Disponível em: 
<http//www.HarvardMedicalSchool>. Acesso em 8/04/2023. 
Centers for Disease Control and Prevention (CDC): Surveillance definitions for extensively 
drug resistant (XDR) and pre-XDR tuberculosis. Disponível em: 
<http//www.HarvardMedicalSchool>. Acesso em: 8/04/2023. 
DORMAN Se, Nahid P, KURBATOVA, EV, et al. A Tuberculose e seu impacto a nível 
global. United States: Interim guidance 2 ed. 2021, 105–118. 
FILHO Eládio; PEREIRA, Francisco. ANATOMIA GERAL. 1ª EDIÇÃO Sobral/2015. 
KRITSKI, Conradie, Diacon AH, Ngubane N, et al: Treatment of highly drug- resistant 
pulmonary tuberculosis. 2021. Disponível em: 
<http//www.MayoClinic.com>. Acesso em: 8/04/2023. 
NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier, 5ª. Edição, 2011. 
SILVA, Barros. Fisiopatogenia da Tuberculose Pulmonar. Revista Objetiva 2016. 
Disponível em: <http//PortaldaTuberculose.br>. Acesso em: 08/04/2023. 
SOBOTTA. Atlas de Anatomia Humana, volume 1 / editado por R. Putz e R. Pabst, Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 
TOMITA, Rúbia Yuri. Atlas visual compacto do corpo humano. 3. ed. São Paulo: 
Rideel, 2012. 
World Health Organization (WHO): Global Tuberculosis Report, 2021. Disponivel em: 
<http//www. AmericanCancerSociety.com> Acessado em: 29/03/2023. 
 
 
https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/71/wr/mm7108a1.htm?s_cid=mm7108a1_w
https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/71/wr/mm7108a1.htm?s_cid=mm7108a1_w
https://www.cdc.gov/tb/publications/letters/2022/surv-def-xdr.html
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8282329/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8282329/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8282329/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8282329/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32130813/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32130813/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32130813/
x-data://local6572/
https://www.who.int/publications/i/item/9789240037021
https://www.who.int/publications/i/item/9789240037021
https://www.cancer.org/cancer/lung-cancer/about/what-is.html
https://www.cancer.org/cancer/lung-cancer/about/what-is.html
 32 
 
TABELA DE ACTIVIDADE 
 
ACTIVIDADES 
 ANO 2023 
 MESES 
Jan Fev Mar Abr Ma Jun 
Revisão Bibliográfica 
Elaboração do TCC 
Apresentação e discussão do 
TCC 
 
Recolha de dados 
Análise e processamento dos 
dados 
 
Apresentação e discussão do 
trabalho final ao orientador e ao 
GIVA 
 
Defesa 
 
 
 
 
 
 
 
 33 
 
TABELA DE ORÇAMENTO 
DESIGNAÇÃO QUANTIDADE 
T. 
UNITÁRIA 
IMPREVISTOS 
TOTAL 
Bloco de nota 2 1.500, 00 
Esferográfica 10 500, 00 
Transporte 20 13.000, 00 
Computador 1 250.000, 00 
Resma de Folha 
A4 
1 2.500, 00 
Impressão 4.000, 00 
Capa dura 3 15.000, 00 286.500, 00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 XXXVI 
 
 
 
 
INSTITUTO MÉDIO PRIVADO DE SAÚDE GAB DO SABER 
CURSO MÉDIO TÉCNICO DE ENFERMAGEM 
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO 
 
Eu, declaro, por meio deste termo, que concordei em ser entrevistado (a) na pesquisa de 
campo referente ao projeto intitulado “Cuidados de enfermagem prestados em pacientes 
com tuberculose pulmonar atendidos na área de Acompanhamento do Hospital Geral 
Especializado do Kilamba Kiaxi no II trimestre de 2023” Desenvolvido no Instituto Médio 
Privado De Saúde Gab Do Saber. 
Fui informado(a) ainda que a pesquisa é coordenado por estudantes do curso técnico 
médio de Enfermagem matriculados na 13ª classe no período laboral a quem poderei consultar 
a qualquer momento que julgar necessário, sendo que, a mesma pesquisa conta com a 
orientação do Professor Euclides Manuel Marcos. 
Afirmo que aceitei participar por vontade própria, sem receber qualquer incentivo 
financeiro e com a finalidade de colaborar para o sucesso da pesquisa. Fui informado (a) quais 
os objetivos e também esclarecido (a) de que as informações por mim oferecidas estão 
submetidas as normas éticas. 
A minha colaboração far-se-á de forma anónima, por meio de entrevista. O acesso e 
análise das informações far-se-ão apenas pelo (a) pesquisador (a) e ou seu Orientador. Fui ainda 
informado (a) que posso retirar-me da pesquisa a qualquer momento, sem prejuízo para meu 
acompanhamento Institucional e sem sofrer quaisquer sanções ou constrangimentos. 
 
Concordo ( ) Não Concordo ( ) 
 
Luanda, aos _____/_________/2023 
 XXXVII 
 
 
 
 
INSTITUTO MÉDIO PRIVADO DE SAÚDE GAB DO SABER 
CURSO MÉDIO TÉCNICO DE ENFERMAGEM 
QUESTIONÁRIO DE RECOLHA DE DADOS 
 
“CUIDADOS DE ENFERMAGEM PRESTADOS EM PACIENTES COM 
TUBERCULOSE PULMONAR ATENDIDOS NA DE ACOMPANHAMENTO DO 
HOSPITAL GERAL ESPECALIZADO DO KILAMBA KIAXI, NO II TRIMESTRE 
DE 2023.” 
 
Questionário nº ( ) 
 
1. Idade ( ) anos. 
2. Género: Masculino ( ) Feminino ( ) 
3. Qual é a sua categoria profissional? 
a) Auxiliar de enfermagem ( ) 
b) Técnico de enfermagem ( ) 
c) Enfermeiro ( ) 
4. Qual é o seu tempo de serviço? 
a) Semanas ( ) 
b) Meses ( ) 
c) Anos ( ) 
5. Quais as principais dificuldades com as quais se depara ao prestar 
cuidados em pacientes com Tuberculose Pulmonar? 
a) Escassez de medicamentos ( ) 
b) Escassez de EPI´s ( ) 
c) Nenhuma ( ) 
6. Executa as medidas coletivas e individuais de Biossegurança? 
a) Sim ( ) 
 XXXVIII 
 
b) Não ( ) 
7. Realiza a aferições dos Sinais Vitais? 
a) Sim ( ) 
b) Não ( ) 
8. Realiza a administração dos medicamentos de acordo a prescrição médica 
aplicando os 13 certos? 
a) Sim ( ) 
b) Não ( ) 
9. Ao prestar assistência ventilatória, qual tem sido a resposta dos pacientes? 
a) Boa ( ) 
b) Má ( ) 
10. Com que frequência realiza a mudança de decúbito? 
a) De 2 em 2 horas ( ) 
b) Após a administração dos medicamentos ( ) 
c) Nunca ( ) 
11. Toma atenção a dieta e ingestão hídrica dos pacientes? 
a) Sim ( ) 
b) Não () 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 XXXIX 
 
ANEXO 
 
 
Anatomia do pulmão 
 
 
Exame de sangue 
 
 
Sistema respiratório

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