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68 Elvino Barros, Helena M. T. Barros & Cols. ·-u --e ·-o e o 100 75 50 'ô. 25 ro > ClJ w o 1 Hidromorfona 1 · - · -·- · - · -·- · -·-· 1 1 . 1 1 1 Morfina Codeína Aspirina . 1 1 ·- · - · - · - · - · - · - · - · -·- · - · - · - ~·- · - · - · - · - · - · - - 1 1 . 1 • 1 1 • 1 1 • 1 . 1 10 100 Dose (mg) FIGURA 5.2 Ilustração das curvas dose-resposta de agentes opioides com efeitos máximos semelhantes em um parâmetro de analgesia em comparação com o efeito máximo menor e inclinação obtidos com aspirina. A caracterização dos receptores depende da demonstração de três itens: a) Especificidade: é o grau de seletividade pelo qual um conjunto de fármacos agonistas e antagonistas com estruturas químicas e propriedades far1naco- lógicas semelhantes atuam sobre determinados sítios de ligação em células e em tecidos. Entretanto, a maioria dos fármacos não apresenta especifici- dade a somente um receptor, e um mesmo fármaco pode gerar múltiplos efeitos, desejados e indesejados (p. ex., neurolépticos diminuem sintomas psicóticos, mas induzem parkinsonismo). b) Saturabilidade: pela capacidade baixa que depende de uma certa quantida- de de receptores existentes na membrana. c) Reversibilidade: relacionada à dissociação entre fármaco e receptor e à capa- cidade desse receptor de retornar à forma natural. Efeito é a consequência bioquímica ou fisiológica da ligação e a presença ou não de atividade intrínseca de um fár1naco nos receptores, gerando uma resposta terapêutica ou um efeito indesejado. Atividade intrínseca ou eficácia é definida como a capacidade para gerar , eventos bioquímicos intracelulares. E uma resposta farmacológica após o aco- plamento, ou seja, de que a ligação do fármaco com o receptor gere os mes- mos eventos intracelulares que o ligante natural daquele receptor. Os fármacos são classificados conforme seu potencial de ligação ao re- ceptor e de afinidade intrínseca. Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed
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