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412 Elvino Barros, Helena M. T. Barros & Cols. siológica ou glicosada é estável por 24 h à temperatura ambiente ou por quatro dias quando refrigerada. Incompatibilidades. Barbitúricos, eritro- micina e gluconato de cálcio. Parâmetros farmacocinéticos • Pico plasmático: IM: 0,5-2 h. • Biotransformação: mínimo metabolis- mo hepático. • Ligação a proteínas plasmáticas: 7 4-860/o. • Meia-vida: 90-150 min; prolongado na IR. • Eliminação: urina (80-1 OOo/o inalterada). Ajuste para função hepática e renal. Usar com cautela na disfunção hepática. Na disfunção renal, ajustar confor1ne esque- ma a seguir: DCE (ml/min) >50 10-50 <10 Intervalo (h) 6-8 12 24 Reposição na diálise (adultos). De 0,5-1 g após hemodiálise,· na CAPO O 5 g ' ' ' de 12/12 h. Efeitos adversos. Hipersensibilidade ( exantema maculopapular, urticária, fe- bre, eosinofilia, broncoespasmo, anafi- laxia). Alguns pacientes alérgicos à pe- nicilina também o são às cefalosporinas. Tromboflebites, teste de Coombs positivo, raramente hemólise, granulocitopenia e trombocitopenia, alterações na coagula- ção em pacientes urêmicos. Diarreia, ne- crose tubular aguda e nefrite intersticial (raros), aumento das transaminases. Interações. Aminoglicosídeos, diuréticos de alça e vancomicina potencializam a nefrotoxicidade. Gestação e lactação. Categoria de risco B na gestação. Segura na lactação. Comentários • Atinge níveis adequados após aplicação IM, sendo bem tolerada por essa via. • Não cruza a barreira hematencefálica. • Possui 2 mEq de sódio por grama. Cefalosporinas de segunda geração Incluem o cefaclor (oral), a cefuroxi- ma (oral e parenteral) e a cefoxitina (pa- renteral). As cefalosporinas de segunda geração ca- racterizam-se, em relação às de primeira ge- ração, por um aumento de atividade contra Gram-negativos, especialmente Haemophilus influenzae. A cefoxitina tem fraca atividade contra cocos Gram-positivos, mas é a única cefalosporina com boa atividade contra anaeróbios (no entanto, é in- ferior a outros anaerobicidas, como me- tronidazol, clindamicina e penicilinas associadas a inibidores de ~-lactama ses). Além disso, a molécula da cefoxiti- na é mais estável do que as das demais cefalosporinas frente às ~ -lactamases de espectro ampliado produzidas por Kleb- siella e por Escherichia coli. Entretanto, por sua potente capacidade de indução de outras ~-lactamases, a cefoxitina deve ter seu uso restrito à profilaxia an- timicrobiana de curta duração em cirur- gias de intestino. O cefaclor, o cefprozil e a cefuroxi- ma mostram boa atividade contra cocos Gram-positivos (semelhante à das cefalos- porinas de primeira geração) e fraca ação contra anaeróbios. Assim, seus principais usos são em infecções respiratórias, por • agirem contra pneumococos, estafiloco- cos, estreptococos e H. infiuenzae. A ce- furoxima é a mais potente das três mas , ' e a que apresenta menor tolerabilidade no uso oral. Penetra bem no líquido cere- brospinal, sendo excelente opção para an- tibioticoprofilaxia em cirurgias do sistema nervoso central. Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed
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