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Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed_Parte476

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-se uma concentração final de 1-5 mg/ 
mL. Infundir em 30-180 min. 
Estabilidade. A solução para infusão EV é 
estável por até 24 h, à temperatura am-
biente, após a diluição. 
Incompatibilidades. Soluções ácidas 
(aminoácidos, derivados da tetraciclina e 
etionamida e heparina). 
Parâmetros farmacocinéticos 
• Biotransformação: metabolismo hepáti-
co, sofre circulação êntero-hepática. 
• Ligação a proteínas plasmáticas: 800/o. 
• Meia-vida: 3-4 h; prolongada na IH; 
1,8-11 h na doença renal terminal. 
• Eliminação: urina (-300/o) e fezes (60-
650/o) como droga inalterada. 
Ajuste para função hepática e renal. Dado , 
não disponível. E provável que não seja 
necessário realizar ajustes ou que apenas 
seja necessário ajustar quando os níveis 
de função renal forem muito baixos, pois 
a principal via de excreção é a biliar. 
Efeitos adversos. Geralmente é bem to-
lerada. Pode ocorrer hipersensibilidade, - " com erupçoes cutaneas, e, raramente, 
edema de glote e anafilaxia. Distúrbios . . . , " . gastrintest1nais, como nauseas, vomitos, 
diarreia e hepatotoxicidade (aumento das 
transaminases e hiperbilirrubinemia) po-
dem ocorrer. A droga pode corar a pele, a 
urina, as lágrimas (e lentes de contato) e 
as mucosas, de cor laranja ou vermelho-
alaranjada. 
Interações. Têm sido relatadas alterações 
no metabolismo dos anticoagulantes, hi-
poglicemiantes orais, digitálicos e anti-
• • • concepcionais orais. 
Gestação e lactação. Categoria de risco C 
na gestação. Não recomendada na lacta--çao. 
Comentários 
• Diferentemente da rifampicina, 
tem boa penetração no SNC. 
-nao 
Medicamentos na prática clínica 477 
• Não deve ser usada isoladamente no 
tratamento de infecções bacterianas, 
especialmente nas estafilocóccias, pois, 
nessa situação, ocorre rápido desenvol-
vimento de resistência. 
• O uso tópico está contraindicado por 
não haver estudos adequados, pela se-
leção de germes resistentes e pelo risco 
de reações adversas. 
Tigeciclina 
Nome comercial. Tygacil®. 
Apresentação. Fr-amp com 50 mg. 
Espectro. Ativa contra cocos Gram-po-
sitivos em geral, incluindo estafilococos 
resistentes à oxacilina, estafilococos com 
redução de sensibilidade à vancomicina, . ' . . enterococos resistentes a vancomic1na, 
estreptococos em geral, pneumococos; 
enterobactérias produtoras ou não de ~­
lactamases cromossomais ou de espectro 
estendido (com exceção de Proteus sp. e 
Providencia sp.), Listeria sp., Haemophilus 
sp., Aeromonas sp., Moraxella sp., gono-
cocos, meningococos, Acinetobacter sp. 
(inclusive cepas resistentes a carbape-
nêmicos), Salmonella sp., Shigella sp., 
Pasteurella sp., Burkholderia cepacia, 
Stenotrophomonas maltophilia e anaeró-
bios em geral. Não tem atividade confiá-
vel contra Pseudomonas aeruginosa. 
Usos. Infecções intra-abdominais compli-
cadas, infecções complicadas da pele e 
dos tecidos moles; infecções por germes 
multirresistentes. 
Contraindicação. Hipersensibilidade aos 
componentes da fórmula. 
Posologia. 100 mg na primeira dose. De-
pois, 50 mg, cada 12 h, por via EV. 
Incompatibilidades. Anfotericina B, clor-
promazina, metilprednisolona e voricona-
zol não devem ser administrados simulta-
neamente pelo mesmo equipo. 
Parâmetros farmacocinéticos 
• Biotransformação: metabolismo hepá-
tico. 
	Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed

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