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Endocrinologia Clínica (Lúcio Vilar) - 6 Edição_Parte124

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Figura 6.6 Paciente acromegálica de 72 anos, cujo motivo da consulta inicial com o endocrinologista foi o diabetes melito,
surgido 10 anos antes. Até então, a paciente vinha sendo acompanhada por clínicos gerais. Note a fácies bem característica
e as mãos volumosas.
Gigantismo
Crescimento linear exagerado e gigantismo acontecem quando a secreção excessiva de GH ocorre antes do fechamento das
cartilagens de crescimento. Essa situação é vista em menos de 5% dos pacientes com somatotropinomas. O diagnóstico de
gigantismo deve ser considerado em crianças que estejam mais de três desvios padrões (DP) acima da altura média para a idade
ou mais de dois DP além da altura ajustada para a altura dos pais. O diagnóstico bioquímico é similar ao da acromegalia. Cerca
de 20% dos casos estão associados à síndrome de McCune-Albright, com hiperplasia somatotrófica, ou a verdadeiros adenomas
hipofisários. Gigantismo na infância por hiperplasia somatotrófica tem sido relatado, sugerindo que, nesses casos, a
hipersecreção precoce de GHRH seria responsável pelo hipersomatotropismo.3,25,37
Mutações na proteína AIP e a síndrome de gigantismo ligado ao X (X-LAG) podem estar envolvidas em quadros familiares
ou esporádicos.23–25 Caracterizam-se, como já mencionado, por gigantismo com início em jovens ou na primeira infância,
devendo ser investigadas para intervenção mais precoce e multidisciplinar.23,24
Na história recente, o caso mais notável de gigantismo hipofisário foi o de Robert Wadlow, conhecido como o “gigante de
Alton”. Ao morrer, aos 22 anos, em 1940, media 2,72 metros e pesava cerca de 240 kg (Figura 6.7).
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	Endocrinologia Clínica (Lúcio Vilar) - 6ª Edição

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