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Figura 12.2 Dois modelos propostos de progressão de adenoma hipofisário (AH) atípico. A. Tumorigênese sequencial, na qual um AH benigno passa por uma transformação gradual para AH atípico e, em seguida, para carcinoma. B. Tumorigênese de novo, em que a lesão inicial demonstra características atípicas e progride para carcinoma sem um precursor benigno. Esse conceito é consistente com um “carcinoma in situ”. (Adaptada de Di Ieva et al., 2014.)12 Base genética e molecular Nesta seção, analisaremos possíveis características genéticas associadas aos adenomas atípicos. Fatores genéticos e cromossômicos Uma série de marcadores genéticos tem sido proposta e aguarda uma validação adicional, incluindo DAMTS6, CRMP1 e DCAMKL3 para a invasão e ASK, CCNB1, AURKB1, CENPE e PTTG, que pode estar associada à proliferação celular.38–40 Estudos com as mutações p53 e PTTG, bem como alterações no cromossomo 11, podem associar-se a maior agressividade ou a síndromes genéticas, tais como neoplasia endócrina múltipla tipo 1 (MEN-1). Não está claro, porém, se essas anormalidades desempenham um papel importante no desenvolvimento de adenomas atípicos.37–40 A p53, proteína supressora de tumor codificada pelo gene p53 ou TP53, está associada a comportamentos tumorais adversos, bem como à síndrome de Li-Fraumeni. Em AH, p53 está associada a comportamento mais agressivo e invasivo, mas não se sabe se esse é um fator de causalidade.41,42 O gene transformador de tumor pituitário (PTTG) é um oncogene expresso em 90% dos AH, mas apenas raramente em tecidos normais.43 PTTG parece atuar como um fator de crescimento e está associado tanto à diferenciação como ao aumento da angiogênese.43,44 O aumento da expressão do PTTG (≥ 3%) pode ser associado a um risco aumentado de recorrência.7,45 Em uma metanálise recente, o aumento da expressão de PTTG foi associado a um incremento de 6,68 vezes na taxa de invasão óssea.45 Em uma série de 45 AH, Filippella et al.46 observaram que um ponto de corte de PTTG ≥ 3,0% se correlacionou com comportamento agressivo, e que havia uma correlação muito elevada entre PTTG e Ki-67. Assim, não está claro se PTTG ainda representa um fator independente que contribui para a precisão dos critérios de diagnóstico para AH atípicos. Características clínicas e estudo funcional A prevalência dos adenomas atípicos não é bem estabelecida. Estima-se que varie de 2,7%19 a 15%.20 É mais frequente no sexo feminino (67% dos casos),20,47 e a grande maioria (82 a 94%) dos adenomas atípicos são macroadenomas.20,22 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(135).html#bib12 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(135).html#bib38 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(135).html#bib40 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(135).html#bib37 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(135).html#bib40 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(135).html#bib41 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(135).html#bib42 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(135).html#bib43 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(135).html#bib43 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(135).html#bib44 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(135).html#bib7 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(135).html#bib45 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(135).html#bib45 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(135).html#bib46 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(135).html#bib19 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(135).html#bib20 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(135).html#bib20 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(135).html#bib47 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(135).html#bib20 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(135).html#bib22 Endocrinologia Clínica (Lúcio Vilar) - 6ª Edição
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