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Endocrinologia Clínica (Lúcio Vilar) - 6 Edição_Parte224

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Figura 12.2 Dois modelos propostos de progressão de adenoma hipofisário (AH) atípico. A. Tumorigênese sequencial, na
qual um AH benigno passa por uma transformação gradual para AH atípico e, em seguida, para carcinoma. B.
Tumorigênese de novo, em que a lesão inicial demonstra características atípicas e progride para carcinoma sem um
precursor benigno. Esse conceito é consistente com um “carcinoma in situ”. (Adaptada de Di Ieva et al., 2014.)12
Base genética e molecular
Nesta seção, analisaremos possíveis características genéticas associadas aos adenomas atípicos.
Fatores genéticos e cromossômicos
Uma série de marcadores genéticos tem sido proposta e aguarda uma validação adicional, incluindo DAMTS6, CRMP1 e
DCAMKL3 para a invasão e ASK, CCNB1, AURKB1, CENPE e PTTG, que pode estar associada à proliferação celular.38–40
Estudos com as mutações p53 e PTTG, bem como alterações no cromossomo 11, podem associar-se a maior agressividade ou a
síndromes genéticas, tais como neoplasia endócrina múltipla tipo 1 (MEN-1). Não está claro, porém, se essas anormalidades
desempenham um papel importante no desenvolvimento de adenomas atípicos.37–40
A p53, proteína supressora de tumor codificada pelo gene p53 ou TP53, está associada a comportamentos tumorais adversos,
bem como à síndrome de Li-Fraumeni. Em AH, p53 está associada a comportamento mais agressivo e invasivo, mas não se
sabe se esse é um fator de causalidade.41,42
O gene transformador de tumor pituitário (PTTG) é um oncogene expresso em 90% dos AH, mas apenas raramente em
tecidos normais.43 PTTG parece atuar como um fator de crescimento e está associado tanto à diferenciação como ao aumento da
angiogênese.43,44 O aumento da expressão do PTTG (≥ 3%) pode ser associado a um risco aumentado de recorrência.7,45 Em uma
metanálise recente, o aumento da expressão de PTTG foi associado a um incremento de 6,68 vezes na taxa de invasão óssea.45
Em uma série de 45 AH, Filippella et al.46 observaram que um ponto de corte de PTTG ≥ 3,0% se correlacionou com
comportamento agressivo, e que havia uma correlação muito elevada entre PTTG e Ki-67. Assim, não está claro se PTTG ainda
representa um fator independente que contribui para a precisão dos critérios de diagnóstico para AH atípicos.
Características clínicas e estudo funcional
A prevalência dos adenomas atípicos não é bem estabelecida. Estima-se que varie de 2,7%19 a 15%.20 É mais frequente no
sexo feminino (67% dos casos),20,47 e a grande maioria (82 a 94%) dos adenomas atípicos são macroadenomas.20,22
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	Endocrinologia Clínica (Lúcio Vilar) - 6ª Edição

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