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rese, ansiedade, anorexia, agitação, rash, prurido, disfunção sexual, diarreia, dis- pepsia, vômitos, dor abdominal, ganho de peso, tremor, artralgia, mialgia, tosse. In- comuns ( < 1 o/o) : insuficiência renal agu- da, reações alérgicas, delírio, discinesia, necrólise epidér1nica, anemia hemolítica, arritmias, síndrome da secreção inade- quada do hormônio antidiurético, síndro- me serotonérgica, convulsões. Interações. O uso concomitante com IMAOs é contraindicado. Podem aumen- tar os níveis de citalopram: delavirdina, fluconazol, genfibrozila, omeprazol, ticlo- pidina, macrolídeos, diclofenaco, nefazo- dona, inibidores da protease e verapamil. Podem aumentar o risco de síndrome se- rotonérgica: ISRS, triptanos, buspirona, meperidina, nefazodona, agonistas sero- tonérgicos, sibutramina, tramadol, venla- faxina. O risco de hiponatremia aumenta com o uso de diuréticos. A resposta à var- farina é alterada. O citalopram aumenta os níveis/efeitos dos antidepressivos tricí- clicos. Carbamazepina, fenitoína e rifam- picina podem diminuir os níveis de citalo- pram. Evitar o consumo de álcool. Gestação e lactação. Categoria de risco C , na gestação. E secretada no leite materno, não recomendada na lactação. Há poucos dados, devendo ser usado na gestação e na lactação apenas se não houver opção mais segura e deve ser evitado no primei- ro trimestre de gestação. Comentários • O citalopram, apesar de ter a sua far- macocinética alterada em idosos, é uma alternativa para esses pacientes, pois não apresenta efeitos sobre o sistema cardiovascular. Além disso, tem perfil favorável de interações, o que é um as- pecto a ser considerado em pacientes que utilizam diversos fármacos. • Deve-se atentar para sintomas de hipo- natremia (confusão, letargia, mal-estar, Medicamentos na prática clínica 777 convulsões), principalmente em ido- sos. Escitalopram Nome comercial. Lexapro®. Apresentação. Cpr revestidos de 1 O ou 20 mg. Usos. Depressão, transtorno de ansiedade generalizada. Contraindicações. Uso de IMAOs nas duas últimas semanas (deve ser obedecido um intervalo de 14 dias ou mais entre os dois fármacos). Posologia. Iniciar com 10 mg, lx/dia, VO, podendo ser aumentada para 20 mg/ dia após 4-5 dias. Em relação às concentra- ções plasmáticas, 1 O mg de escitalopram são bioequivalentes a 20 mg de citalo- pram. Em idosos, sugere-se usar 5 mg/ dia. A retirada deve ser gradual. Modo de administração. VO. Os compri- midos podem ser ingeridos com ou sem alimentos, a qualquer hora do dia. Parâmetros farmacocinéticos • Absorção: é rápida a partir do TGI. • Pico plasmático: 4 h. • Biotransformação: metabolismo hepá- tico, for1nando metabólitos ativos - o S-desmetilcitalopram. • Ligação a proteínas plasmáticas: 56%. • Meia-vida: 27-32 h para o escitalopram; 14 h para o seu metabólito. • Eliminação: urina. Ajuste para função hepática e renal. Usar 1 O mg/ dia na IH. Se a depuração da cre- atinina endógena (DCE) < 20 mL/min, usar com cautela. Efeitos adversos. Os efeitos adversos mais comuns (> 1 %) são náusea, dor torácica, hipertensão, palpitação, insônia, sonolên- cia, tontura, fadiga, dificuldade de con- centração, febre, irritabilidade, letargia, vertigem, rash, diminuição da libido, anor- gasmia, diarreia, boca seca, diminuição ou Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed