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pode aumentar o risco de síndrome extra- piramidal. Carbamazepina, fenitoína, ri- fampicina e barbitúricos podem diminuir a concentração de quetiapina. A quetiapi- na inibe a eficácia da levodopa. O uso com ciprofloxacino e tioridazina predispõe a arritmias. Evitar o consumo de álcool. Gestação e lactação. Categoria de risco C na gestação. A secreção no leite materno é desconhecida, não recomendada na lac- tação. Risperidona Genérico. Risperidona. Apresentações. Cpr revestidos de 1, 2 e 3 mg; fr de 30 mL para solução oral com 1 mg/mL. Nomes comerciais. Respindol®, Risper- dal®, Risperidon®, Risperix®, Viverdal®, Zargus®. Apresentações. Cpr de 0,25, 0,5, 1, 2 e 3 mg; fr de 30 mL para solução oral com 1 mg/mL; fr-amp com 25, 37,5 e 50 mg. Usos. Esquizofrenia e outros distúrbios psi- cóticos, demências com sintomas psicóticos de agitação e agressividade, comportamen- to autodestrutivo e distúrbios de conduta em crianças com retardo mental ou com QI limítrofe, autismo e tiques motores. Contraindicações. Gestação e lactação e IH ou IR graves. Posologia. Iniciar com 1 mg, 2x/ dia, no primeiro dia; no segundo dia, 2 mg, 2x/ dia e, no terceiro dia, 3 mg, 2x/ dia. A dose habitual é de 2-4 mg, 2x/ dia. Não retirar abruptamente para evitar sintomas de retirada. Modo de administração. VO. Pode ser ad- ministrada com ou sem alimentos. Não ingerir os comprimidos com refrigerante à base de cola ou chá. A formulação pa- renteral é para uso IM. Parâmetros farmacocinéticos • Absorção: é adequada e rápida a partir do TGI. Os alimentos não afetam a taxa ou a velocidade de absorção. Medicamentos na prática clínica 807 • Pico plasmático: 1 h. • Biotransformação: metabolismo hepáti- co formando o metabólito ativo 9-hi- ' droxirisperidona. • Biodisponibilidade: 66-70%. • Ligação a proteínas plasmáticas: 90%. • Meia-vida: 20 h. • Eliminação: urina (700/o) e fezes (15%). Ajuste para função hepática e renal. Ini- ciar com 0,25-0,5 mg, 2x/ dia, na IH e na IR. Essa dose pode ser ajustada até 1-2 mg, 2x/dia. Efeitos adversos. Os efeitos mais comuns ( > 1 o/o) são insônia, agitação, ansiedade, cefaleia, sintomas extrapiramidais, tontura, hipotensão postural, taquicardia, sedação, reações distônicas, pseudoparkinsonismo, discinesia tardia, síndrome neuroléptica maligna, alteração da temperatura corpo- ral, fadiga, sonolência, alucinação, tremor, acatisia, rash, acne, seborreia, amenorreia, galactorreia, ginecomastia, disfunção se- xual, constipação, boca seca, náusea, vô- mito, diarreia, anorexia, poliúria, mialgia, sinusite, faringite, rinite. Menos comumen- te ( < 1 o/o), ocorrem diabete melito, altera- ções na condução cardíaca, alterações no ECG, convulsões, depressão, impotência, diminuição da libido, incontinência uriná- ria, hepatotoxicidade. Interações. Os depressores do SNC e o ácido valproico aumentam a toxicidade da rispe- ridona. A clozapina diminui a depuração da risperidona. Verapamil, inibidores seletivos da recaptação da serotonina e lítio podem aumentar os níveis de risperidona. A rispe- ridona pode antagonizar os efeitos da levo- dopa. A carbamazepina diminui os níveis de risperidona. Evitar o consumo de álcool. Gestação e lactação. Não recomen~ada na gestação (categoria de risco C). E se- cretada no leite materno, não sendo reco- mendada na lactação. Comentários • A risperidona é usada em crianças e adolescentes, mas com doses meno- Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed
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