Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
APSAPS FISIOLOGIA BÁSICA 3 FISIOLOGIA DAS SUPRARRENAIS www.autordapropriasaude.com TERAPEUTA Licensed to Adilza Maria de Andrade - adilzamona@gmail.com - 217.888.553-53 FISIOLOGIA FISIOLOGIA BÁSICA 3 DAS SUPRARRENAIS www.autordapropriasaude.com Licensed to Adilza Maria de Andrade - adilzamona@gmail.com - 217.888.553-53 AVISO LEGAL ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE As informações contidas neste material são resultantes de pesquisas contínuas e de experiências pessoais com o uso de plantas medicinais ao longo de vários anos de estudos. Nada obstante, todo a esforço para garantir a precisão e a mais alta qualidade dessas informações, acreditando que todas as informações aqui oferecidas sejam altamente efetivas para qualquer pessoa que deseja iniciar seus tratamentos com as plantas medicinais, desde que seguidos com responsabilidade, nenhum tipo de promessa de cura é ofertado por mim ou qualquer um dos documentos apresentados. As informações neste site não têm a intenção de ser aconselhamento profissional nem têm a intenção de substituir uma consulta pessoal com um médico, farmacêutico ou outro profissional de saúde qualificado. Portanto, não me responsabilizo por erros ou omissões na aplicabilidade das informações oferecidas. Cada ser humano é um ser em particular e sua situação e/ou condição individual pode não se adequar perfeitamente aos conteúdos apresentados neste guia. Assim, você deverá utilizar e ajustar as informações deste guia de acordo com sua situação e necessidades. Todos os artigos, nomes de marcas, produtos e serviços mencionados neste guia são propriedades de seus respectivos donos e são usados somente como referência. Além disso, em nenhum momento neste guia há a intenção de difamar, desrespeitar, insultar, humilhar ou menosprezar você leitor ou qualquer outra pessoa, cargo ou instituição. Caso qualquer escrito seja interpretado dessa maneira, gostaria de deixar claro que não houve intenção nenhuma de minha parte em fazer isso. Contudo, se entender que alguma parte deste guia seja de alguma forma desrespeitosa ou indevida e deva ser removida ou alterada, pode entrar em contato diretamente comigo através do e-mail juridico@autordapropriasaude.com www.autordapropriasaude.com Licensed to Adilza Maria de Andrade - adilzamona@gmail.com - 217.888.553-53 www.autordapropriasaude.com DIREITOS AUTORAIS Este guia está protegido por leis de direitos autorais. Todos os direitos sobre o guia são reservados. Você não tem permissão para vender este guia nem para copiar/reproduzir o conteúdo do guia em sites, blogs, jornais ou quaisquer outros veículos de distribuição e mídia. Qualquer tipo de violação dos direitos autorais estará sujeita a ações legais. www.autordapropriasaude.com AVISO LEGAL Licensed to Adilza Maria de Andrade - adilzamona@gmail.com - 217.888.553-53 SUMÁRIO www.autordapropriasaude.com Introdução ........................................................... 26 Aldosterona ........................................................ 29 Cortisol .................................................,................. 32 Catecolaminas: Adrenalina Hormônios Andrógenos ............................. 39 e Noradrenalina .............................................. 37 Licensed to Adilza Maria de Andrade - adilzamona@gmail.com - 217.888.553-53 29 www.autordapropriasaude.com ● Medula: A medula compõe 20% da glândula. É a parte mais interna, o seu miolinho da adrenal. Essa região é responsável por secretar as catecolaminas, que são a adrenalina e noradrenalina. Esses hormônios estão intimamente ligados aos sistema nervoso simpático. ● Córtex: O córtex da adrenal é a parte mais externa, mais superficial. Essa região ainda pode ser subdividida em três: zona reticular, zona fasciculada e a zona glomerulosa. Cada zona produz um determinado tipo de hormônio A zona reticular produz hormônios androgênicos, ou seja, hormônios sexuais masculinizantes, que no caso é a testosterona. A zona fasciculada secreta os glicocorticóides, os quais afetam a concentração sanguínea de glicose, têm um papel importante no metabolismo de proteínas e gorduras, além de uma ação relevante como anti-inflamatório. Vamos falar sobre os hormônios adrenais e entender suas funções no nosso organismo. Os hormônios adrenais são aqueles produzidos pelas glândulas suprarrenais, também chamadas de adrenais. Como o próprio nome propõe, as glândulas suprarrenais estão localizadas acima dos rins. Ficam parecendo um chapeuzinho em cima destes órgãos. Sua estrutura é dividida em duas partes básicas: FISIOLOGIA DAS SUPRARRENAIS INTRODUÇÃO 26 FONTE DA IMAGEM: https://www.yourhormones.com/adrenal-glands/ LOCALIZAÇÃO DAS GLÂNDULAS ADRENAIS Licensed to Adilza Maria de Andrade - adilzamona@gmail.com - 217.888.553-53 29 www.autordapropriasaude.com FISIOLOGIA DAS SUPRARRENAIS 27 INTRODUÇÃO ● Córtex (continuação) A zona glomerulosa secreta os mineralocorticóides, os quais recebem esse nome porque afetam especificamente os eletrólitos, ou seja, os minerais dissolvidos no sangue. O principal mineralocorticóide é a aldosterona. FONTE DA IMAGEM: https://www.yourhormones.com/adrenal-glands/ REGIÕES DAS GLÂNDULAS ADRENAIS Licensed to Adilza Maria de Andrade - adilzamona@gmail.com - 217.888.553-53 29 www.autordapropriasaude.com FISIOLOGIA DAS SUPRARRENAIS 28 Agora que nós já compreendemos essa divisão dos hormônios em catecolaminas, mineralocorticóides, glicocorticóides e andrógenos, agora vamos falar sobre os seus principais efeitos. Onde a aldosterona é o principal mineralocorticóide e o cortisol é o principal glicocorticóide. Adrenalina é a principal catecolamina e a testosterona o principal andrógeno. INTRODUÇÃO FONTE DA IMAGEM: https://drasuzanavieira.med.br/2020/01/23/adrenais-ou-suprarrenais/ HORMÔNIOS DA GLÂNDULA ADRENAL Licensed to Adilza Maria de Andrade - adilzamona@gmail.com - 217.888.553-53 29 www.autordapropriasaude.com FISIOLOGIA DAS SUPRARRENAIS 29 ALDOSTERONA A aldosterona é responsável por 90% das atividades dos mineralocorticóides e por isso é o principal hormônio dessa classe. Primeiro, ocorre o aumento do volume do líquido no corpo e da pressão arterial, pois quando aumenta-se a reabsorção de sódio nos túbulos renais, ocorre também o aumento da absorção de água para compensar esse aumento de sódio. Se aumenta a água no organismo, elevamos o volume do líquido e, consequentemente, da pressão arterial. Isso também pode levar ao edema, que é o inchaço do corpo. Também ocorre intensa perda de potássio na urina, já que, quando se reduz a excreção de sódio, automaticamente aumenta-se a de potássio. Isso gera um desequilíbrio chamado de hipocalemia, que é a redução do potássio disponível no sangue, levando a uma fraqueza muscular generalizada. Essa fraqueza ocorre devido a uma mudança no potencial elétrico da membrana das células de nervos e de músculos, desequilibrando as bombas de sódio- potássio. Porém, se por algum motivo nós tivermos um excesso de aldosterona no nosso organismo, isso pode levar a três resultados principais: A aldosterona aumenta a reabsorção renal de sódio e a secreção de potássio na urina. Com isso, é possível manter a nossa homeostase. A aldosterona participa do sistema renina-angiotensina-aldosterona e é fundamental no controle de nossa pressão arterial. FONTE DA IMAGEM: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ea/ Aldosterone-2D-skeletal.svg ESTRUTURA QUÍMICA DO HORMÔNIO DA ADALSTERONA Licensed to Adilza Maria de Andrade - adilzamona@gmail.com - 217.888.553-53 29 www.autordapropriasaude.com FISIOLOGIA DAS SUPRARRENAIS A terceira consequência é a secreção aumentada de íons hidrogênio na urina, levando ao estado de alcalose do nosso organismo. A alcalose metabólica acontece quando o sangue fica alcalino demais, ou seja, o pH está muito alto. Isso acontece porque,quando a aldosterona aumenta a reabsorção de sódio, aumenta também a eliminação de íons hidrogênio. E, como sabemos, o hidrogênio livre é o que aumenta a acidez. Dessa forma, com menos hidrogênio, aumentamos a concentração de bicarbonato no sangue, o que leva à alcalinização do sangue, ou alcalose metabólica, o que é prejudicial para várias funções do organismo. Por outro lado, com a falta de aldosterona no organismo os efeitos serão todos o contrário. O aumento da secreção de sódio leva a uma diminuição do volume do líquido e o sangue fica mais espesso. Também há a retenção de potássio, gerando uma hipercalemia, o excesso de potássio no sangue, levando a grande toxicidade cardíaca. Por fim, temos uma grande retenção de íons hidrogênio levando uma acidose metabólica, que é o contrário da alcalose, com mais hidrogênio livre e menos bicarbonato. Então, é bom que os nossos níveis de aldosterona estejam sempre dentro do normal, nem muito acima nem muito abaixo. 30 ALDOSTERONA FONTE DA IMAGEM: https://andreiatorres.com/blog/2020/8/13/ph-sanguineo DIFERENÇA ENTRE ACIDOSE E ALCALOSE POR NÍVEL DE pH Licensed to Adilza Maria de Andrade - adilzamona@gmail.com - 217.888.553-53 29 www.autordapropriasaude.com FISIOLOGIA DAS SUPRARRENAIS A secreção da aldosterona é controlada de acordo com a concentração dos íons potássio e sódio no sangue, o que é percebido pelos rins, os quais acionam as suprarrenais. A concentração de angiotensina II também exerce o controle da produção de aldosterona, já que é responsável pela constrição dos vasos sanguíneos no controle da pressão arterial pelo sistema renina- angiotensina-aldosterona. Quanto mais angiotensina, mais aldosterona. Além desses fatores, a produção de aldosterona é regulada pelo ACTH, que é o hormônio adrenocorticotrófico secretado pela hipófise, sendo responsável por estimular as adrenais. 31 ALDOSTERONA FONTE DA IMAGEM: https://soteconto.blogspot.com/2012/08/adrenocorticotrofico.html ESTRUTURA QUÍMICA DO HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO (ACTH) Licensed to Adilza Maria de Andrade - adilzamona@gmail.com - 217.888.553-53 29 www.autordapropriasaude.com FISIOLOGIA DAS SUPRARRENAIS 32 CORTISOL Você já deve ter ouvido falar em cortisona ou prednisona, não é mesmo? São medicamentos químicos bem famosinhos. Essas são substâncias sintetizadas em laboratórios e tem a função de imitar justamente os efeitos do cortisol produzido nas suprarrenais. O cortisol é responsável por 95% das atividades dos glicocorticóides e afeta profundamente o metabolismo da glicose, das proteínas e dos ácidos graxos livres. Por isso, é tão importante para nossas funções fisiológicas. Nas nossas células, o cortisol diminui a absorção da glicose pela membrana das células. Isso porque ele interfere na expressão da proteína Glut4, que é a responsável por abrir a passagem para que a glicose possa atravessar a membrana. Assim, com mais cortisol, menos açúcar entra nas células, aumentando sua concentração na corrente sanguínea. Por isso, vemos que diabéticos, quando passam por algum estresse ou trauma, acabam tendo uma elevação expressiva da glicemia. Isso tende a passar com o controle emocional. Mas quando a concentração de glicose sanguínea aumenta muito e ela não consegue entrar na célula por um período prolongado, a situação pode complicar e surgir o que é chamado de diabetes adrenal. FONTE DA IMAGEM: https://institutoanapaulapujol.com.br/lands/aprenda-a-modular-o- cortisol-via-alimentacao/ ESTRUTURA QUÍMICA DO CORTISOL Licensed to Adilza Maria de Andrade - adilzamona@gmail.com - 217.888.553-53 29 www.autordapropriasaude.com FISIOLOGIA DAS SUPRARRENAIS Então, se uma pessoa tem uma dieta normal, níveis de insulina normais e passa a ter hiperglicemia, pode ser que seus níveis de cortisol estejam mais altos que o normal, apontando para uma possibilidade de diabetes adrenal. Nesse caso, o tratamento é nas adrenais e não no pâncreas. No metabolismo dos carboidratos, o cortisol estimula a gliconeogênese, que é a formação de glicose a partir de compostos que não são açúcares. Sim, quase tudo no nosso organismo pode ser convertido em glicose, se for necessário. Se falta glicose nas nossas células porque o cortisol reduziu a expressão da insulina, o corpo precisa encontrar outros combustíveis para continuar a funcionar. Por isso a gliconeogênese. O triglicerídeo é formado por 1 molécula de glicerol conectada a 3 moléculas de ácidos graxos. Ao quebrar essas ligações e liberar o glicerol, ele pode ser usado para a produção de piruvato, que vai para o ciclo de Krebs, ou de mais glicose. 33 CORTISOL Nesse processo, o fígado pode transformar triglicerídeos em glicose e pode transformar lactato e aminoácidos em piruvato, que entrarão no ciclo de Krebs para a produção de energia, como a glicose. FONTE DA IMAGEM: https://www.nutricaoproteica.com.br/editorial/66/gorduras Licensed to Adilza Maria de Andrade - adilzamona@gmail.com - 217.888.553-53 29 www.autordapropriasaude.com FISIOLOGIA DAS SUPRARRENAIS O lactato vem da fermentação de açúcar nos músculos, processo utilizado quando as células musculares não conseguem produzir energia suficiente pelo processo de respiração aeróbica, que é a quebra de açúcar na presença de oxigênio dentro das mitocôndrias. 34 CORTISOL Nessas condições, as células passam a produzir energia fora das mitocôndrias por meio da fermentação da glicose, que é um processo anaeróbio, ou seja, não precisa de oxigênio, o que gera como resíduo o lactato. O fígado processa o lactato, que volta a se transformar em piruvato. Em seguida, o fígado junta dois piruvatos e forma novamente a glicose, que volta para a respiração celular. Já os aminoácidos virão da quebra de proteínas pelo processo de catabolismo, que é a destruição de tecidos para suprir alguma deficiência fisiológica. Nesse caso, a falta de glicose pode levar ao catabolismo das proteínas, liberando aminoácidos, principalmente a alanina e a glutamina. Esses aminoácidos serão convertidos no fígado em glicose e entrarão no ciclo de Krebs para a produção de energia, liberando amônia, que é tóxica. Devemos lembrar que a amônia será convertida em uréia, para então ser eliminada do organismo pela urina. É assim que o cortisol estimula a gliconeogênese a partir dos triglicerídeos, do lactato e dos aminoácidos. FONTE DA IMAGEM: http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_site/Biblioteca/Livro_2/ 2-bioquimica.pdf PROCESSO DE FERMENTAÇÃO DA GLICOSE Licensed to Adilza Maria de Andrade - adilzamona@gmail.com - 217.888.553-53 29 www.autordapropriasaude.com FISIOLOGIA DAS SUPRARRENAIS 35 CORTISOL Agora, no metabolismo das proteínas, o cortisol reduz o depósito de proteínas em quase todos os tecidos. Ou seja, o crescimento dos tecidos fica prejudicado, pois ele reduz a síntese de proteínas. Isso pode levar à fraqueza muscular e à osteoporose, devido a redução da deposição de proteínas nos tecidos ósseos. No metabolismo das gorduras, o cortisol quebra os triglicerídeos mobilizando os ácidos graxos do tecido adiposo, aumentando a concentração de ácidos graxos livres no plasma. Apesar do cortisol mobilizar os ácidos graxos do tecido adiposo, o excesso de cortisol pode levar à obesidade por promover o acúmulo de gordura no tórax e na cabeça, o que é chamado de face em lua-cheia. O cortisol também é muito importante na resistência ao stress e à inflamação. Qualquer stress, seja ele físico, emocional ou mental, aumenta os níveis de cortisol no sangue, estimulando sua produção pela adrenal. Então, vemos que pessoas em estado de estresse acabam tendo hiperglicemia ou aumento da pressão arterial, por exemplo. FONTE DA IMAGEM: https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/disturbios- endocrinos-e-metabolicos/disturbios-adrenais/sindrome-de-cushing SINTOMA CONHECIDO COMO FACE EM LUA-CHEIA Licensed to Adilza Maria de Andrade - adilzamona@gmail.com - 217.888.553-53 29 www.autordapropriasaude.comFISIOLOGIA DAS SUPRARRENAIS 36 Assim, aquele velho ditado popular que diz que gente ruim não engorda, tem lá sua razão, já que o excesso de cortisol em pessoas nervosas, raivosas e estressadas vai inibir o acúmulo de gordura e levar ao aumento do catabolismo muscular. Nas inflamações, o cortisol também reduz a migração de leucócitos para a área inflamada e a fagocitose, o processo em que os macrofagos englobam e digerem células velhas e microorganismos, de células lesionadas. Além disso, o cortisol suprime o sistema imune reduzindo a reprodução de linfócitos T, o que pode reduzir a resposta alérgica. Dessa forma, o cortisol tem efeito anti-inflamatório e antialérgico, ações esperadas nos medicamentos corticoides. Ele reduz o processo inflamatório causando a redução do fluxo sanguíneo na área afetada, da resposta celular, da migração de células de defesa ao lugar da inflamação e da exsudação, que é a produção de líquido rico em proteínas pelos tecidos lesionados. CORTISOL Aumento de açúcar no sangue Aumento de açúcar no sangue Suprime o sistema imunológico Reduz a serotonina Diminui a sensibilidade a dor Aumento da pressão sanguínea Eleva a memória e a atenção FONTE DA IMAGEM: https://tothetopfitness.com/2017/11/to-the-top-fitness-cortisol/ O CORTISOL E ALGUMAS DE SUAS AÇÕES Licensed to Adilza Maria de Andrade - adilzamona@gmail.com - 217.888.553-53 29 www.autordapropriasaude.com FISIOLOGIA DAS SUPRARRENAIS 37 CATECOLAMINAS: ADRENALINA E NORADRENALINA A adrenalina ou epinefrina é o hormônio produzido na região medular das adrenais, assim como a noradrenalina ou norepinefrina, que é o precursor da adrenalina. Ou seja, a noradrenalina aparece antes da adrenalina e vai se transformar nela. O sistema nervoso autônomo é um sistema de controle que atua em grande parte inconscientemente. Ele regula a frequência cardíaca, a digestão, a frequência respiratória, a resposta da pupila e a micção, por exemplo. Esse sistema é o mecanismo primário no controle da resposta de luta ou fuga. No caso do estímulo para produção de noradrenalina e adrenalina, estão ligados ao sistema simpático, que está conectado às suprarrenais. A adrenalina compõe 80% das catecolaminas secretadas na medula adrenal, embora existam variações entre pessoas e fases da vida. É a única catecolamina que não é sintetizada em outro tecido fora da medula adrenal, porque a reação de conversão da noradrenalina em adrenalina só acontece na medula da adrenal. As demais catecolaminas, como a dopamina e a noradrenalina, são sintetizadas também pelos neurônios noradrenérgicos e dopaminérgicos. O precursor das catecolaminas é o aminoácido tirosina. FONTE DA IMAGEM: https://maestrovirtuale.com/noradrenalina-funcoes-e-mecanismo-de-acao/ ESTRUTURA MOLECULAR DA NORADRENALINA Licensed to Adilza Maria de Andrade - adilzamona@gmail.com - 217.888.553-53 29 www.autordapropriasaude.com FISIOLOGIA DAS SUPRARRENAIS 38 CATECOLAMINAS: ADRENALINA E NORADRENALINA Assim, temos a adrenalina produzida exclusivamente na medula adrenal e a noradrenalina produzida na medula adrenal e nos neurônios noradrenérgicos. Os diferentes mecanismos de ação são explicados pela presença de diferentes tipos de receptores encontrados nas células. Estes receptores encontram-se em vários tecidos e mediam diferentes respostas. Os receptores de adrenalina e noradrenalina são chamados de adrenérgicos e podem ser de dois tipos: α e β. Cada um deles tem seus subtipos e controlam dezenas de funções em nosso organismo. O metabolismo das catecolaminas envolve duas enzimas: Quando transformadas, as catecolaminas se tornam hidrossolúveis e podem ser excretadas na urina. ● a monoaminoxidase (MAO), presente na mitocôndria, que é a organela responsável pela respiração celular, e; ● a catecol-o-metiltransferase (COMT), que é uma enzima presente no citoplasma celular e que é expressa primariamente no fígado. FONTE DA IMAGEM: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cd/Monoamine Oxidase-1GOS.png ESTRUTURA MOLECULAR DA MONOAMINOXIDASE Licensed to Adilza Maria de Andrade - adilzamona@gmail.com - 217.888.553-53 29 www.autordapropriasaude.com FISIOLOGIA DAS SUPRARRENAIS 39 HORMÔNIOS ANDRÓGENOS As adrenais produzem também parte da testosterona presente no organismo. Na verdade, ela produz apenas uma pequena parte dessa testosterona, porque a maior parte é produzida pelos testículos. O colesterol é captado da corrente sanguínea e as adrenais o convertem em pregnenolona. A pregnenolona, por sua vez, é transformada em desidroepiandrosterona (DHEA). O DHEA pode ser produzido industrialmente e é usado comumente como suplemento por pessoas com baixa testosterona ou que procuram um desenvolvimento acelerado da musculatura, justamente por ser a base de formação da testosterona. Homens e mulheres têm testosterona, mas, devido aos testículos, os homens conseguem produzir de 10 a 20 vezes mais testosterona que as mulheres, que contam apenas com as adrenais nesse processo. Por isso mulheres têm muito menos testosterona que homens. A testosterona é um hormônio anabolizante, ou seja, estimula o anabolismo, que é a construção de tecidos no organismo, favorecendo o crescimento ósseo e muscular. Ela é produzida a partir do colesterol e por isso é chamada de hormônio esteróide. Mas de verdade, as adrenais não produzem diretamente a testosterona. Elas produzem um pró-hormônio chamado de androstenediona. FONTE DA IMAGEM: https://pt.wikipedia.org/wiki/Testosterona ESTRUTURAS MOLECULAR DA TESTOSTERONA Licensed to Adilza Maria de Andrade - adilzamona@gmail.com - 217.888.553-53 29 www.autordapropriasaude.com FISIOLOGIA DAS SUPRARRENAIS Mas ainda existem outras etapas nesse processo. A DHEA se converte em androstenediona, que é o pró-hormônio, e que agora pode se converter em testosterona. A DHEA é liberada na corrente sanguínea e no tecido adiposo, sofrendo ação de enzimas que vão convertê-la finalmente em testosterona ou em estrona, que é um hormônio sexual de função mais feminina, mas que também é produzido nos homens. 40 HORMÔNIOS ANDRÓGENOS A testosterona ainda pode se converter em estradiol, que é um outro hormônio sexual mais feminino e que também se expressa nos homens, ou em diidrotestosterona (DHT), também um hormônio andrógeno masculinizante. Assim, temos que as adrenais produzem hormônios femininos ou masculinos em menor quantidade que as próprias gônadas, ou seja, testículos e ovários. Dependendo da enzima que atua sobre a androstenediona, ela se converte em testosterona ou em estrona. FONTE DA IMAGEM: https://pt.wikipedia.org/wiki/Di-hidrotestosterona ESTRUTURA QUÍMICA DA DIIDROTESTOSTERONA (DHT) Licensed to Adilza Maria de Andrade - adilzamona@gmail.com - 217.888.553-53
Compartilhar