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Apostila Marketing Digital

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Marketing Digital
Sumário
Módulo 1 – Fundamentos de Marketing 04
Unidade 01 – Comportamento do consumidor 04
 O que é comportamento do consumidor 04
 Fundamentos do comportamento do consumidor 05
 De 1.0 a 4.0: a evolução do comportamento do consumidor 06
 Os tipos de consumidores 06
 Os fatores da decisão de compra 07
 O funil de vendas 07
 A Pirâmide de Maslow 08
 Os papéis no processo de compra 08
 Comportamento de compra do consumidor 09
 O que está em vigência no comportamento do consumidor 10
Unidade 02 – Introdução ao Marketing digital 11
 Marketing tradicional Vs. Marketing Digital 12
Unidade 03 – Tipos de Publicidade digital 13
Unidade 04 – Estratégias de marketing digital 14
Unidade 05 – Métricas de marketing digital 15
Unidade 06 – Planejamento e plano de marketing digital 17
Módulo 2 – Construção de presença digital 21
Unidade 01 – Canais de marketing 21
 A estratégia omnichannel 23
Unidade 02 – Leads, Conversão e ROI 24
 Geração de leads 24
 Conversão 26
 ROI 27
Unidade 03 – Noções básicas de ADS 28
Unidade 04 – Noções básicas de SEO 30
Unidade 05 – Marketing de afiliados 31
Módulo 3 – Plano de Marketing Digital 33
Unidade 01 – Landing pages 33
Unidade 02 – Inbound Marketing 36
Unidade 03 – E-mail Marketing 38
Unidade 04 – Web Analytics 40
Módulo 4 – Comércio Eletrônico 41
Unidade 01 – Redes sociais 41
 Marketing e as redes sociais 43
 O papel do gestor de redes sociais 44
 O funil de conversão e as redes sociais 44
 As principais redes sociais 45
 WhatsApp 45
 YouTube 47
 Instagram 47
 Facebook 48
 TikTok 49
Unidade 02 – Plataformas de vendas online 50
Marketplace 52
Unidade 03 – Database 53
Referências bibliográficas 55
4
Módulo 1 – Fundamentos de Marketing
Unidade 01 – Comportamento do consumidor
O mercado atual hoje está cada vez mais segmentado e disperso, onde as empresas e as
marcas estão em uma batalha constante para conquistar e manter seus clientes, utilizando da
compreensão do comportamento do consumidor atual para a elaboração de estratégias e
táticas cada vez mais assertivas.
Essa compreensão do comportamento do consumidor é fundamental atualmente para
que as empresas e as marcas se destaquem e consigam se manter no mercado. Porém, isso não
é tão simples quanto possa parecer. Analisar o comportamento do consumidor exige dos
profissionais de marketing um levantamento de dados precisos e relevantes e, principalmente,
a capacidade de análise e interpretação desses dados.
O que é comportamento do consumidor?
Segundo Solomon (2016), o consumidor é a pessoa que identifica uma necessidade ou
um desejo, realiza uma compra e, depois, descarta o produto ao longo dos estágios
relacionados à compra. Dentro dessa definição primária de consumidor, podemos ampliar o
nosso entendimento para mais dois tipos básicos de consumidores: o consumidor final e o
consumidor organizacional. 
O primeiro, que pode ser chamado de consumidor pessoal ou usuário final, compra
bens e serviços para seu uso pessoal ou para o uso de sua família ou amigos. Já o consumidor
organizacional é aquele que compra bens e serviços para fabricação de outros produtos ou
para revenda.
Mas a decisão de compra de produtos e serviços do consumidor de uma determinada
marca ou empresa não se realiza somente por conta própria, é preciso que as empresas levem
em consideração alguns fatores de influência importantes na decisão de compra do
consumidor.
Farias, Duschitz e Carvalho (2015, p.35) classifica em 4 tipos os fatores de influência
no comportamento do consumidor: socioculturais, pessoais, psicológicas e situacionais.
O primeiro fator, o sociocultural, o comportamento de compra do consumidor está
influenciado pelos grupos primários (amigos, família e colegas de trabalho), os grupos 
5
secundários (grupos religiosos do consumidor) e os grupos de aspirações (grupos de interesse
do consumidor).
Solomon (2016) afirma que “a cultura é a acumulação de significados, rituais, normal
e tradições compartilhadas entre os membros de uma sociedade”. A partir dessa definição de
cultura, podemos identificar que ela está intrinsicamente conectada à motivação de compra de
produtos e serviços.
Um outro ponto dentro do fator sociocultural que devemos considerar é que os
produtos e serviços possuem função, forma e significado para os consumidores. Hoje,
consumimos não somente pelo ato de consumir, mas também para expressar nossa identidade
e mostrar o nosso papel social e cultural no meio que vivemos, o que pode ser chamado de
contexto cultural de consumo.
O segundo fator considerado fator pessoal, no qual as pessoas consomem de acordo
com o ambiente, crenças, classe social, estilo de vida e profissão que estão inseridas. Já o
terceiro é o psicológico, onde a motivação, percepção e aprendizagem são determinantes nas
decisões de consumo.
O quarto e último fator é o situacional, no qual podemos dividir em ambiente físico e
social. No ambiente físico, o consumidor leva em consideração o layout da loja, sons, aromas,
organização. No ambiente social, a interação com outros consumidores no ambiente de
consumo pode influenciar na decisão de compra.
Fundamentos do comportamento do consumidor
Podemos considerar três grandes fases na evolução do comportamento do consumidor
nos últimos dois séculos. A primeira, de 1850 a 1950, o fabricante exercia o poder em relação
ao consumidor. Isso se deu por diversos fatores, mas o que podemos destacar é que o mundo
estava entrando na Era da Revolução Industrial, em que uma de suas principais características
era ter alta demanda e bens escassos.
A segunda grande fase se deu de 1950 a 2000, principalmente com as definições e
aplicações de conceitos e estratégias do Marketing. Com o fim da Revolução Industrial e a
chegada da Era Pós-Industrial, aumento da concorrência, aumento da consciência do
consumidor sobre aquilo que consome, entre outros fatores, as empresas tiveram que 
6
transformar suas estratégias. Os principais pontos dessa mudança foi o olhar mais voltado
para o Marketing e a compreensão melhor do comportamento do consumidor.
A terceira grande fase é a que começou em 2000 e se dá até hoje, na qual as TICs
(Tecnologias da informação e comunicação) deram um poder muito grande para o
consumidor. Consumidor este que se encontra na passagem de um estado de necessidade de
bens para a demanda por experiências.
De 1.0 a 4.0: a evolução do comportamento do consumidor
Para entender a evolução do comportamento do consumidor de 1.0 a 4.0, é necessário
que compreender duas grandes importantes mudanças no mundo: mudanças nas empresas e
mudanças no marketing. Essas duas mudanças dizem respeito às transformações no mundo
dos negócios nos últimos tempos, em razão do avanço das tecnologias e dos novos
comportamentos de consumidores.
Hoje, o mundo está vivendo a 4ª Revolução industrial, onde há a fusão de tecnologias
que está combinando físico, digital e biológico para o desenvolvimento industrial. Na esfera
do marketing, Philip Kotler (2021) define que estamos na Era do Marketing 5.0, no qual as
estratégias mercadológicas devem se basear na gestão focada no consumidor e seus desejos
aliados ao poder tecnológico da Era do Conhecimento.
Amplie sua visão
Para saber mais sobre os conceitos definidos por Philip Kotler para Marketing 5.0, acesse o
artigo disponível no site RockContent pelo link https://rockcontent.com/br/blog/marketing-
5-0/
Os tipos de consumidores
Diante de tantas evoluções sociais, tecnológicas e mercadológicas, os consumidores
também evoluíram ao longo dos anos, trazendo para as empresas os desafios de acompanhar
essa evolução e adaptar suas estratégias para atender às novas demandas dos clientes. 
Podemos afirmar que hoje estamos na fase do Consumidor 4.0, um consumidor mais
exigente e participativo no processo de compra. Esseconsumidor busca por experiências e
influencia demais consumidores. Das empresas, eles desejam produtos e serviços
personalizados e a possibilidade de uma comunicação multicanal para solucionar rapidamente
suas necessidades.
7
Veja no quadro abaixo a evolução do tipo de consumidor ao longo dos anos.
Classificação Características
Consumidor 1.0 Sem opções de compra e escolha. Os fornecedores não levam em
consideração a opinião dos consumidores e nem trabalham com
relevância para atender às suas necessidades e desejos.
Consumidor 2.0 Com o aumento das opções de compra e com mais acesso às
informações, o consumidor nessa fase tem acesso às promoções,
vendas por catálogo e televendas. Os fornecedores começam a
perceber a relevância de atender às necessidades e desejos de seus
clientes.
Consumidor 3.0 Era do desenvolvimento tecnológico, consequentemente, temos um
consumidor mais tecnológico, com acesso à internet e mais informado.
Nessa era, eles obtêm da internet a vantagem de comparar preços e
qualidade, além de uma participação mais ativa nas compras. Os
fornecedores percebem que a disputa não deve mais ser somente pelo
preço, mas sim em colocar a sua marca na mente do consumidor.
Consumidor 4.0 Era do conhecimento. O consumidor nessa fase passa a ter acesso a
uma infinidade de informações e transforma isso em conhecimento
sobre as características dos produtos, preços e principalmente das
marcas. Buscam produtos que reflitam suas identidades e marcas que
sejam coerentes com o desenvolvimento sustentável, preservação
ambiental e sejam socialmente responsáveis.
Quadro 01 – A evolução do comportamento do consumidor
Elaborado pelo autor
Os fatores da decisão de compra
O processo de decisão de compra não segue uma sequência lógica de acontecimentos
para se realizar. Na maioria das vezes, as decisões ocorrem antes mesmo do consumidor
entrar em contato com a empresa, produto ou serviço para realizar a sua compra. Sem contar
que, cada vez mais, as etapas online e offline se misturam durante o processo de decisão de
compra.
 mesmo diante dessas características tão amplas que levam à decisão de compra, as
empresas podem utilizar de metodologias e teorias que ajudam a compreender como a tomada
de decisão do consumidor acontece. Duas teorias são fundamentais: a teoria do Funil de
Vendas e a Teoria da Pirâmide de Maslow.
8
O funil de vendas
O funil de vendas (que será discutido mais a fundo nos próximos capítulos) é um
processo que tem como objetivo conduzir o consumidor a uma jornada de compra. Ele leva do
reconhecimento da marca como solução do problema do consumidor até o fechamento da
venda. Com o funil, o processo de decisão de compra pode se tornar mais fácil, previsível e
escalável, facilitando as escolhas estratégicas das empresas para realizar as vendas.
Essa metodologia é divindade em três grandes etapas: topo de funil (descoberta e
interesse); meio de funil (consideração e intenção); fundo de funil (avaliação e compra).
Figura 01 – Funil de vendas
Disponível em: https://blog.opinionbox.com/funil-de-vendas/
Como podemos observar na figura acima, o funil de vendas começa o trabalho com
volume de possíveis clientes, os prospects. Quando a empresa constrói um processo previsível
e escalável de vendas, fica claro que, quanto mais pessoas ela conseguir atrair para a
descoberta e o interesse, mais pessoas poderão chegar até a avaliação e a compra.
A Pirâmide de Maslow
A Pirâmide de Maslow, também conhecida como Teoria das Necessidades Humanas,
foi criada pelo psicólogo americano Abraham Maslow, onde ele hierarquizou as diferentes
necessidades dos seres humanos. Na base, temos as necessidades mais urgentes, que são as
necessidades fisiológicas. No topo, estão as necessidades de realizações pessoais.
9
Figura 02 – Pirâmide de Maslow
Disponível em: https://blog.opinionbox.com/piramide-de-maslow/
Amplie sua visão
Veja uma Pirâmide de Maslow aplicada às Mídias Sociais, disponível em 
https://l1nq.com/pmNiw
Os papeis no processo de compra
Se hoje, na terceira grande fase do comportamento do consumidor, as empresas
precisam ofertar mais do que produtos e serviços, precisam ofertar e entregar experiências,
elas também precisam compreender que experiência de compra envolve todo o processo de
compra. Esse processo se dá diante de um consumidor cada vez mais exigente, seletivo e em
busca de compras personalizadas. Por isso, as empresas necessitam estar preparadas para
vendas personalizadas.
Uma grande vantagem de preparação das empresas se dá quando elas conseguem
identificar os papeis do consumidor dentro do processo de compra. Segundo Solomon (2016),
são cinco os papeis que o consumidor pode assumir: iniciador, influenciador, decisor,
comprador e usuário.
O iniciador é quem inicia o processo de compra ou sugere a ideia de comprar. Esse
papel pode ser assumido por uma pessoa, ou pela empresa, por meio de ações de Marketing e
Propaganda que gerem estímulos no consumidor.
O influenciador é encontrado na figura de formadores de opinião. Esses formadores de
opinião podem ser artistas, celebridades, influenciadores digitais, entre outros. Ou seja, uma
pessoa pública que passe credibilidade e possua poder de influência sobre aquele grupo de
consumidores.
10
O papel do decisor é aquele que decide de fato a compra. Ele decide o que, como,
onde e de quem comprar. Já o comprador é quem realiza a compra e o usuário é quem vai usar
o serviço ou consumir o produto.
Imagine a seguinte situação: um casal está com seu filho recém-nascido, e se depara
com a situação de que acabaram as fraldas descartáveis. A mãe, não podendo sair de casa por
ainda estar puérpera, pede ao pai que vá à farmácia e compra um pacote de fraldas
descartáveis de determinada marca e de determinado tamanho. O pai, com as especificações
de compra em mãos, sai, compra as fraldas. Nesse breve relato tão comum no dia a dia das
famílias, podemos identificar o papel do decisor, a mãe, do comprador, o pai, e o do usuário, o
bebê.
Comportamento de compra do consumidor
Para as empresas conseguirem atingir os seus consumidores e venderem seus produtos
e serviços entender o comportamento de compra deles é fundamental, mas não é a única
análise relevante. Outra análise que traz informações relevantes para estratégias
mercadológicas assertivas é a compreensão do comportamento de compra do consumidor.
Segundo Solomon (2016), podemos dividir em quatro categorias o comportamento de
compra do consumidor: compra complexa, compra com dissonância reduzida, compra
habitual, compra que busca variedade.
No comportamento de compra complexa, os consumidores não identificam as
variedades de marcas de um mesmo produto, possuem pouca ou nenhuma informação
relevante que os façam tomar a decisão pela marca A ou B. Neste tipo de comportamento, a
estratégia de Marketing deve focar em trabalhar uma comunicação que facilite a compreensão
e a distinção do produto ou serviço, apresentando ao consumidor uma comunicação clara e
com diferenciação de benefícios em relação aos concorrentes.
Já o comportamento de compra com dissonância reduzida levam os consumidores a
encontrarem diferenças entre marcas de um mesmo produto. Essas diferenças são
apresentadas em características tangíveis e intangíveis, o que pode levar a satisfação ou
insatisfação do consumidor.
11
Quando o consumidor adota o comportamento de compra habitual em relação a um
determinado produto ou serviço, ele está envolvido com a compra e não com a marca, não
encontrando diferenças relevantes entre marcas. Isso faz com que o consumidor não busque
informações sobre as marcas e não sejam influenciados por anúncios. Ele pode até estar
habituado a comprar de uma determinadamarca, mas se não a encontra, compra outra
qualquer.
Por fim, temos o comportamento de compra que busca variedade, no qual os
consumidores não estão envolvidos com a compra, mas estão envolvidos com as marcas e
suas características tangíveis e intangíveis. Ao estarem envolvidos com a marca, os
consumidores percebem diferenças relevantes entre elas e decidem com base na variedade.
O que está em vigência no comportamento do consumidor
Hoje, o que podemos indicar como vigência e não mais tendência no comportamento
do consumidor é, segundo Moretti (2019), que as empresas busquem uma automação no
atendimento como parte fundamental da experiência do consumidor, garantindo a fidelidade
do cliente e a sua satisfação; a oferta de experiências pessoas que superem as expectativas do
cliente e provoque emoções; e um relacionamento sem excesso, engajando os consumidores,
interagindo com eles e proporcionando um sentimento de interação.
Com essas características vigentes, Gasparin (2019), apresenta cinco tendências de
acordo com o movimento crescente de consumo das comunidades de compra, que são: alta do
mercado de fidelização; inovar com benefício de Cashback; valorização de experiências de
compras; experiências omnichannel; personalização de compras com o uso de tecnologia big
data.
Por fim, vale deixar claro que todas essas ações de experiências que as empresas
provocam nos consumidores serão invalidadas caso a empresa não esteja baseada em valores.
Johnston (2019) afirma que “as empresas serão forçadas a considerar outras partes
interessadas, como funcionários, comunidades locais e meio ambiente, ao tomar suas decisões
com base em critérios ambientais, sociais e de governança, além de impactar o ganho de
estratégias de investimento em popularidade”.
12
Amplie sua visão
Para saber mais sobre as principais tendências do comportamento do consumidor para 2022
e 2023, acesse a pesquisa o Perfil do Consumo em 2022, realizada pela Opinion Box.
Disponível no link https://materiais.allin.com.br/pesquisa-perfil-do-consumo-2022
Unidade 2 – Introdução ao Marketing digital
Ao iniciar os estudos pelo Marketing Digital, a primeira coisa que devemos colocar na
nossa mente é: Marketing Digital não existe. O que existe são estratégias de Marketing
aplicadas ao ambiente digital. Por isso, poucos conseguem definir o que é marketing digital,
mas muitos conseguem aplicá-lo.
Assim, marketing digital não se trata de um novo tipo de marketing, mas de ações que
acontecem no ambiente digital e que têm o objetivo de divulgar e vender marcas, produtos e
serviços. Segundo Torres (2018, p.45)
“Quando você ouve falar de marketing digital, publicidade online,
marketing web, publicidade na internet ou quaisquer outras
composições criativas que se possa fazer dessas palavras, estamos
falando em utilizar efetivamente a internet como uma ferramenta de
marketing, envolvendo comunicação, publicidade, propaganda e todo
o arsenal de estratégias e conceitos já conhecidos na teoria do
marketing”.
Para compreender o marketing digital e suas estratégias e táticas é necessário que
tenhamos uma visão ampla e entendimento de diversos aspectos da área. É necessária a
compreensão de que trabalhar com marketing digital já não é mais questão de escolha para
empresas, é questão de sobrevivência.
De acordo com o visto no capítulo anterior, o consumidor 4.0 deseja experiências,
individuais e coletivas, e nada mais coerente que o marketing digital tenha o foco em oferecer
isso: experiência. Afinal, o marketing digital fala sobre pessoas, pessoas que refletem seus
desejos e valores do mundo off-line no mundo online, no qual o digital abriu novas portas
para a individualidade e para o coletivo sem mediação, como acontecia no tradicional.
O Marketing digital envolve a integração de estratégias digitais com os clientes por
meio das plataformas digitais. Dessa maneira, ele proporciona às empresas desenvolverem
com mais assertividade suas relações com os clientes e com potenciais clientes, levando a
vendas e a experiência com a marca, a posicionando na mente do consumidor. 
13
Marketing tradicional Vs. Marketing digital
Por muito tempo, o caminho que as empresas tinham para alcançar seus clientes era o
marketing tradicional focado em ações de mídias físicas. Com a revolução tecnológica e com
o advento das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), as ações digitais se
tornaram essenciais para a sobrevivência das empresas. 
O marketing tradicional, que foca em estratégias e táticas que contemplam o ambiente
off-line, como anúncios impressos, comerciais em TV e Rádio, outdoors, panfletos, entre
outras mídias tradicionais. O digital, de forma redundante, utiliza de todas as possibilidades
online para impulsionar a marca, produtos e serviços. Mas as diferenças não são somente de
mídias utilizadas, mas também contemplam outros fatores relevantes, conforme o quadro
abaixo.
Fator Diferença
Custos Jornais, televisão e outros anúncios de mídia offline são mais caros.
A publicidade digital exige um investimento menor.
Taxa de conversão O marketing digital produz resultados mais rápidos, tais como:
visitas as páginas e e-commerce, curtidas, compartilhamentos, entre
outros.
Reconhecimento da
marca
O marketing digital permite que a marca seja mais promovida e
exposta, proporcionando mais reconhecimento entre os
consumidores.
Maior exposição Com o marketing digital, a publicidade online tem potencial para
atingir populações e áreas maiores que as atingidas pelos canais
tradicionais do marketing.
Velocidade da 
promoção
No marketing digital é possível analisar os dados mais rapidamente
e verificar quais anúncios estão trazendo resultados positivos e
ajustar os que não estão com boa performance.
Análise Análises mais precisas e consistentes por causa da observação em
tempo real.
Adaptabilidade O marketing digital proporcionou a micro e pequenas empresas a
possibilidade de ampliarem a sua presença de marca e gerenciar de
forma mais efetiva a sua publicidade.
Quadro 02 – Diferenças entre Marketing Tradicional e Marketing Digital
CHAFFEY; ELLIS-CHADWICK, 2019. Adaptado pelo autor.
O que não podemos pensar é que o marketing tradicional está fadado a desaparecer e
dedicar todas as nossas estratégias e até mesmo verba para o ambiente digital. O que devemos
sempre refletir é onde está o nosso consumidor e qual o comportamento dele diante da minha 
14
marca, produto ou serviço no ambiente off-line e no ambiente online. Desprezar estratégias do
marketing tradicional é correr o risco de perder grandes oportunidades de negócio.
Unidade 03 – Tipos de publicidade digital
As estratégias do marketing tradicional estão atreladas as mídias e recursos do
ambiente off-line. Podemos criar anúncios para revistas, televisão, criar aparatos para o ponto
de venda, folhetos etc. Para cada mídia, temos que pensar diferente. A linguagem do anúncio
da revista pode não funcionar para o folheto que vai estar no ponto de venda ou mesmo para o
anúncio que será veiculado na TV.
No caso do marketing digital não é diferente. Precisamos entender as plataformas de
publicidade online que vamos utilizar para criar estratégias específicas para cada uma delas.
Escolher uma plataforma online faz parte da estratégia, mas para cada uma delas vamos usar
linguagem e recursos adequados. No quadro abaixo, vamos conferir as principais plataformas
de publicidade online e suas características.
Plataforma Característica
Sites Site é a chamada “carteira de identidade” das empresas. É quase impossível
pensar em uma estratégia de marketing digital sem que se tenha um site
construído. As empresas criam seus sites institucionais, sites de produtos,
hotsites (que são aqueles com um tempo específico de vida) e landingpages, que são páginas de entrada para campanhas digitais.
Portais São sites com uma distribuição de conteúdo diferenciada que funcionam
como um concentrador de outros sites ou subsites, que podem estar em
outras empresas.
Mídias 
sociais
São vitais no marketing digital. Cada vez mais, pessoas conectadas acessam
algum tipo de mídia social. Blogs, sites de armazenamento multimídia,
redes sociais etc. que de certa forma incentivam a participação dos usuários
e que resgatam um dos comportamentos mais básicos do ser humano: ser
social. Além de gerar relacionamento, colaboração, amplificação e
engajamento de forma duradoura.
E-mail 
marketing
Não, ele não morreu. Pelo contrário. Se bem utilizado dentro das
estratégias, o e-mail marketing pode trazer excelentes resultados. Eles são
importantes quando queremos compartilhar assuntos muito longos,
comunicar ofertas para um público muito específico e ofertar serviços de
forma segmentada.
Plataformas 
de busca
As buscas por um assunto, produto ou qualquer outro conteúdo na internet
se dá através de mecanismos chamados de “Search engines”, que
encontram a informação buscada através de palavras-chave e apresentam ao
15
usuário uma lista daquelas que estão de acordo com o que foi buscado. As
plataformas de busca desempenham um papel importante dentro do
marketing digital, já que todo site deve ser pensado e construído para ser
encontrado facilmente pelo seu público.
Plataformas 
mobile
Com o crescente número de usuários acessando a internet através de seus
dispositivos móveis, as plataformas mobile também ganharam importância
nas estratégias de marketing digital.
Plataformas 
de vídeo
Temos os vídeos convencionais, imersivos, que são aqueles que permitem
uma experiência semelhante ao videogame ou vídeos interativos, nos quais
a ação pode ser modificada através da interação do usuário. Os vídeos
também são muito utilizados em campanhas de marketing viral.
Plataformas 
de games
É possível usar plataformas de games para ações de branded entertainment.
As marcas podem criar personagens ou colocar suas marcas em pontos
específicos do jogo para que a marca seja vista e exista algum tipo de
interação com o usuário. Também é possível criar o seu próprio game.
Plataformas 
de 
podcasting
Podcasting é uma série de programas publicados na internet em arquivos de
áudio. Ele pode servir para criar séries com entrevistas ou educacionais ou
mesmo ser mais um canal de comunicação de uma marca com um
consumidor.
Quadro 03 – Principais plataformas de publicidade online
Desenvolvido pelo autor.
Amplie sua visão
Conheça mais sobre as principais mídias e plataformas de publicidade online acessando o
Portal da Guia Ekyte, disponível em https://www.ekyte.com/guide/pt-br/blog/principais-
midias-e-plataformas-de-marketing-digital-para-campanhas/
Unidade 4 – Estratégias de marketing digital
Para qualquer empresa trabalhar com estratégias de curto, médio e longo prazo se
tornou questão de sobrevivência no mundo atual. Não há mais como tomar decisões
organizacionais sem se basear em dados, análises e definições de estratégias mercadológicas.
E as estratégias de marketing digital se tornaram fundamentais para a manutenção da
competitividade das empresas.
Tanto pequenas quanto grandes empresas devem se atentar para o marketing digital
como estratégia importante para a conquista de novos de clientes e manutenção dos clientes
existentes, utilizando a tecnologia a seu favor para gerar relacionamento, engajamento e
fidelização.
Já vimos as principais diferenças entre o marketing tradicional e o marketing digital,
mas devemos relembrar que a principal delas é quando algum elemento do composto
mercadológico (Produto, Preço, Praça e Promoção) é aplicado ao ambiente digital, gerando
uma complementação das mídias tradicionais com as digitais para ampliar as estratégias de
conquista e relacionamento com os consumidores.
16
As principais estratégias de marketing digital são: marketing de conteúdo, marketing
de redes sociais, e-mail marketing, publicidade online, marketing viral e pesquisa online. Para
cada uma dessas estratégias, nós temos táticas e plataformas digitais diferenciadas. Confira no
quadro abaixo.
Estratégia Ações táticas Plataformas
Marketing de 
conteúdo
Geração de conteúdo para o
marketing de busca
Blogs; SEO
Marketing nas redes 
sociais
Ações nas redes sociais e com
influenciadores digitais
Redes sociais
E-mail marketing Newsletters, promoções e
lançamentos
E-mail, SMS
Publicidade online Banners, podcasts, videocasts,
widgets, jogos online
Sites, Blogs, Mídias sociais,
Google Ads
Marketing viral Postagem de vídeos, animações e
músicas, além de publicação de
widgets
Redes sociais, YouTube e
Widgets
Pesquisa online Buscas, clipping, monitoramento
de marca e de mídias
Google, Redes Sociais,
Clipping
Quadro 04 – Estratégias, Táticas e Plataformas no marketing digital
Desenvolvido pelo autor.
 Para uma melhor assertividade das estratégias de marketing digital é verificar se elas
estão atendendo a 7 comandos, de acordo com Torres (2018), que são: fale, interaja, conte,
impulse, espalhe, busque, rastreie.
No comando fale é necessário verificar se está fazendo uso do marketing de conteúdo;
com o interaja, o uso das redes sociais são fundamentais; para utilizar o comando conte é
necessário criar um relacionamento direto, usando como opção o e-mail marketing; para o
impulse, verifique se as suas estratégias estão expandindo seu público por meio da
publicidade online; com o espalhe é necessário focar no marketing viral para que sua
mensagem seja viralizada; ao colocar o busque na sua estratégia, a proposta é utilizar das
redes de pesquisa online, buscando uma vantagem competitiva; e, por fim; monitore, analise e
aprenda para atender ao comando do rastreie.
Unidade 5 – Métricas de marketing digital
Métricas ou KPIs (Key Performance Indicator – Indicador chave de performance) são
os indicadores utilizados para medir os resultados das ações e das campanhas digitais. Elas 
17
são fundamentais para identificar o impacto das estratégias nos resultados da empresa. Mas,
uma métrica em específico, muito validada pelas empresas e seus gestores no dia a dia, pode
levar a interpretação equivocada da realidade, essa métrica é conhecida como métrica de
vaidade. Muitas empresas ainda acreditam que métrica é apenas o volume de pessoas que
seguem seus perfis nas redes sociais. Mas métrica está longe de ser somente isso.
Com dados, as empresas e os gestores devem se livrar dos achismos e buscar
monitorar e comparar o trabalho estratégico de forma prática e direta. E as métricas precisam
sem analisadas durante todas as etapas do planejamento.
As principais funções das métricas são: apontamento dos pontos positivos e negativos
das campanhas; assistência para a tomada de decisões e investimentos; auxílio para o
aprimoramento de estratégias; diminuição do grau de incerteza para os próximos passos;
identificação do ROI de forma mais objetiva; mensuração da performance de cada campanha
e do envolvimento do público.
No marketing digital, podemos classificar as métricas em duas categorias: métricas
sociais e métricas de negócio. As métricas sociais se relacionam com os objetivos da marca
nas redes sociais e de sua capacidade de gerar relacionamento e engajamento. Já as métricas
de negócio é o motivo pelo qual a empresa está investindo no digital. É a métrica trará dados
sobre a possibilidade gerar vendas, fechar contratos, entre outros.
No quadro abaixo, você pode conferir os 13 mais importantes KPIs do marketing
digital e suas principais características.
KPI Caraterística
ROI – 
retorno 
sobre 
investimento
Trata diretamente do lucro da empresa. Mostra qual foi o retorno sobre o
valorinvestido. Indica quando e se deve investir.
Para calcular o ROI basta subtrair a receita obtida pelo valor investido, e
dividir o resultado pelo valor investido.
CAC – custo
de aquisição 
por cliente
Quanto a empresa gasta para conquistar um consumidor. Inclui todos os
custos envolvidos, tais como: investimentos em mídia, vendas, salários etc.
Para calcular, soma-se as despesas com os investimentos em marketing e as
vendas, e divide pelo número de novos clientes em um determinado
período.
Ticket 
médio
Valor que cada cliente gasta, em média, nos serviços ou produtos da
empresa. O cálculo é: receita do mês dividido pelo número de clientes
únicos do mês.
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LTV – 
lifetime 
value (valor 
do tempo de 
vida)
Indica o potencial de lucro de cada consumidor, tendo a previsibilidade de
rendimentos. É uma métrica mais utilizada pelas empresas de assinaturas
recorrentes. O ideal é que o LTV seja ao menos três vezes maior que o
CAC. O cálculo é de ticket médio mensal multiplicado pelo tempo médio
de retenção de cada clientes.
CTR – clicks
through 
rates (taxa 
de cliques)
Real efetividade de um anúncio. Avaliar diferentes aspectos de um anúncio
ou campanha, como: a segmentação, as palavras-chave, as imagens e os
textos. É uma forma de aprimorar uma campanha que já está rodando. CTR
tem resultado em %, e é calculado pela fórmula: número de cliques no
anúncio dividido por número de impressões e multiplicado por 100.
CPC – custo 
por clique
Uma métrica extremamente importante. Ela determina quanto está sendo
investido para que cada pessoa chegue até o seu site. Avalia quais versões
dos anúncios estão apresentando uma melhor performance. O CPC é
calculado pelo custo da campanha dividido pelo número de cliques.
CPL – custo 
por lead
Conhecer o custo por lead é fundamental. Quanto mais baixo for o CPL,
mais eficiente é a campanha. O cálculo é: investimento total na campanha
dividido pelo número de leads gerados.
Taxa de 
conversão
Uma conversão é um passo que o visitante dá rumo a ser seu cliente. Em
geral, o cálculo consiste na divisão entre o número de visitas em uma
página e o número de visitantes que de fato tomaram a ação desejada.
Visitas no 
site
Essa métrica dá uma boa noção do alcance do negócio na internet. Analisar
as visitas individuais e descobrir quais são as páginas mais acessadas.
Visitas 
únicas
Quantidade de usuários únicos que visitam seu site. Fundamental ser
monitorada, pois quanto mais pessoas estiverem retornando, melhor.
Tempo gasto
no site
Mostra, em minutos, o tempo médio que cada usuário gasta no site. Pode
descobrir e corrigir possíveis problemas que estejam afastando os visitantes
ou impedindo-os de passar mais tempo no site.
Taxa de 
abertura de 
e-mail
Quantidade de pessoas que clicaram para ler um determinado e-mail
disparado. Analisar que tipo de assunto mais atrai sua audiência.
Taxa de 
cliques em e-
mail
Cliques nos links dos e-mails. Serve para testar diferentes formatações para
ver qual surte mais efeito.
Quadro 05 – Principais métricas do marketing digital
Desenvolvido pelo autor.
Amplie sua visão
Conheça as 9 métricas de destaque para acompanhar em 2022. Acesse o link abaixo do
artigo da HubSpot, disponível em https://br.hubspot.com/blog/marketing/metricas-de-
marketing-digital
Unidade 6 – Planejamento e Plano de marketing digital
Como já vimos nos conceitos debatidos acima, o marketing digital é um conjunto de
estratégias e táticas das empresas aplicadas no ambiente digital e com ferramentas digitais. E 
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o plano de marketing digital é o principal instrumento para a coordenação das atividades.
Plano de marketing, segundo Kotler e Armstrong (2013), consiste em um documento
composto pela análise da situação atual de marketing, pela análise de oportunidades e
ameaças, pela definição de objetivos, estratégias e programas de ação de marketing e pela
definição e distribuição do budget (orçamento).
O primeiro modelo de um plano de marketing digital que veremos é o definido por
Adolpho (2011) que coloca as estratégias de marketing digital dentro da metodologia dos 8
Ps. Se no marketing tradicional, encontramos a metodologia do mix de marketing/composto
mercadológico dos 4 Ps, essa visão é ampliada para que as estratégias digitais tragam
resultados mais consistentes para as empresas. Vale lembrar que, qualquer que seja a
metodologia utilizada, 4 Ps ou 8 Ps, é fundamental conhecer o perfil do consumidor a partir
da análise de seu comportamento.
O processo dos 8 Ps é constituído de oito etapas fundamentais para a elaboração de
estratégias e futuro planejamento de marketing digital, que são: pesquisa, planejamento,
produção, publicação, promoção, propagação, personalização e precisão.
Figura 03 – Os 8 Ps do Marketing Digital
ADOLPHO, Conrado. Os 8 Ps do marketing digital: o seu guia estratégico de marketing
digital. São Paulo: Novatec, 2011
O primeiro P, pesquisa, é a necessidade das empresas de reunir o maior número de
dados e informações possíveis sobre o seu público-alvo, com o objetivo de compreender de 
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forma aprofundada o comportamento do seu consumidor. Essa etapa é a base do marketing
digital, que fundamentará todas as decisões estratégicas tomadas nos outros Ps.
O objetivo do segundo P é o de planejar. Com as informações em mãos a respeito do
consumidor, é hora de direcionar a empresa para alcançar os seus objetivos no marketing
digital. Com o terceiro P, produção, envolve a produção de sites, hotsites, landing pages entre
outras plataformas necessárias para alcançar o consumidor.
Se já foi feita a pesquisa, o planejamento e a produção, chegou a hora de publicar. É
nesse quarto P que o conteúdo produzido será disponibilizado para o consumidor com o
objetivo de viralizar a marca, produto ou serviço. Esse conteúdo deve trazer informações
relevantes e que agreguem algo a seus consumidores.
Para alcançar o objetivo pleno com as estratégias do quinto P, promoção, o marketing
digital deve levar uma comunicação relevante ao seu consumidor, de modo a gerar uma
propagação orgânica. Adolpho (2011) enfatiza que esse P não é qualquer promoção, mas é
algo voltado para a propagação, ou seja, ela é feita com o objetivo de gerar poder viral, para
que, consequentemente, ocasione a propagação.
Propagação esta que é o sexto P da metodologia dos 8 Ps, onde ocorrerá o uso de sites,
blogs, portais, redes sociais, influenciadores digitais, entre outros, fazendo com que a marca
fale bem por si só. Nesse P é onde a marca alcança a sua reputação, momento em que o
conteúdo já foi compartilhado e cada vez mais consumidores falarão bem da sua empresa,
gerando um buzzmarketing positivo (marketing boca a boca) fundamental para a manutenção
do relacionamento com o consumidor.
O penúltimo P, personalização, é o momento da empresa segmentar seu mercado
digital e personalizar seus produtos e serviços de acordo com a demanda de seus
consumidores. Se estamos na era do Consumidor 4.0 que exige experiências com as marcas,
nada mais assertivo para as marcas desenvolver uma comunicação que desperte no
consumidor uma sensação de ser único, especial.
O oitavo e último P, precisão, é a mensuração dos resultados. Nesse P, a empresa deve
estabelecer quais as métricas são relevantes para utilizar e que trarão informações eficazes
para a compreensão dos acertos e erros de suas estratégias digitais, e os indicadores de
resultados para avaliar o retorno do investimento, o ROI.
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Figura 04 – Esquema dos 8 Ps do marketing digital
ADOLPHO, Conrado. Os 8 Ps do marketing digital: o seu guia estratégico de marketing
digital. São Paulo: Novatec, 2011
Amplie sua visão
Conheça mais sobre os 8 Ps do Marketing digital no artigo do site Post Digital. Acesse
https://www.postdigital.cc/blog/artigo/o-que-sao-os-8-ps-do-marketing-digital/Outro modelo de plano de marketing digital muito utilizado no mercado é o definido
por Chaffey e Smith (2013) que se baseia no marketing tradicional e em técnicas de
planejamento adaptadas à comunicação digital. Esse modelo é conhecido por SOSTAC e é
composto de seis etapas: análise da situação, objetivos, estratégias, táticas, ações e controle.
Figura 05 – Modelo SOSTAC de planejamento de marketing digital
SMITH, PR. SOSTAC: Guide to your perfect digital marketing plan. V8.3, 2022.
A análise da situação é o ponto de partida para empresa descobrir onde ela está e onde
quer chegar. Resume todas as informações da empresa sobre ambiente externo: ameaças e
oportunidades; e do ambiente interno: forças e fraquezas. Esse é a famosa Matriz SWOT (ou
FOFA), na qual a empresa distribui em 4 quadrantes para compreender onde ela está e
encontrar caminhos para onde quer ir.
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Figura 06 – Modelo Matriz SWOT
Disponível em https://blog.egestor.com.br/analise-swot-fofa/
O segundo passo é a definição dos objetivos do planejamento de marketing digital. Os
objetivos são declarações que identificam o que a empresa pretende alcançar e aonde quer
chegar. Finalizada a análise da situação, é o momento de estabelecer onde a área de marketing
pretende chegar, ou seja, o que deve ser alcançado pela estratégia de marketing digital.
Logo depois, vem a definição da estratégia. O que a empresa pretende realizar é um
objetivo: o modo como a empresa pretende agir para alcançar esse objetivo é a estratégia. A
quarta etapa do planejamento é elaborar as táticas e ações. A tática faz parte da
implementação da estratégia definida, ou seja, desenvolver as ações corretas para atingir a
estratégia escolhida.
As táticas de marketing digital envolvem a escolha das ações, assim com os passos ou
as etapas para colocar em prática as estratégias de marketing. Por fim, na quinta etapa, é
necessário estabelecer o controle do plano. O controle envolve a definição do orçamento, dos
prazos de duração das ações e do custo estimado para cada uma delas.
Não existe um modelo correto ou mais fácil de ser aplicado. O que existe é um modelo
que atenda às necessidades da empresa e dos objetivos que ela pretende alcançar. O
importante é se atentar que um plano de marketing digital está em constante transformação,
exigindo revisões e atualizações sempre que necessário.
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Amplie sua visão
Confira os detalhes de como fazer um plano de marketing digital para sua empresa
acessando o conteúdo da Academia do Marketing disponível em
https://www.academiadomarketing.com.br/como-fazer-plano-marketing-digital/
Módulo 2 – Construção de presença digital
Unidade 01 – Canais de Marketing
Com toda essa revolução no ambiente de Marketing imposto pelas transformações
tecnológicas e digitais, os canais de marketing também estão passando por profundas
mudanças e ampliação. Se antes, os canais eram focados em uma distribuição de produtos e
serviços por meios físicos, hoje estão focados em ofertas canais cada vez mais acessíveis e
com foco em na abrangência digital.
Os canais de marketing desempenham um papel econômico de grande importância,
pois são eles que fazem a ligação entre a produção e consumo, colaboram para o processo
produtivo e a comercialização, facilitam a busca por produtos e, principalmente, equilibram a
oferta e a demanda.
Na concepção dos canais de marketing, podemos identificar três participantes
fundamentais que o processo de compra e venda se realize de forma plena, são eles:
produtores e fabricantes, intermediários e os usuários finais.
Os produtores e fabricantes são as empresas envolvidas na produção de um produto. É
a categoria que realiza a distribuição, cuida do custo, tempo, transporte, armazenamento, entre
outros. Os intermediários são as empresas independentes que oferecem suporte aos produtos e
aos consumidores, cuidando das negociações e distribuição. Nessa categoria, encontramos os
atacadistas e varejistas. Já os usuários finais são os consumidores, na relação B2C (business to
consumer – empresa para consumidor) e as empresas, na relação B2B (business to business –
empresa para empresa).
E essas características se mantém na perspectiva dos canais de marketing digital. O
que há é uma ampliação que dão suporte à oferta, a garantia de disponibilidade de produtos, e
informações mais precisas sobre cada item vendido.
Para tornar os canais de marketing digital eficientes para a gestão da empresa é preciso
compreender o tipo de destruição de produtos e serviços que a empresa realiza. Podemos
destacar três tipos de distribuição: exclusiva, seletiva e intensiva.
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A distribuição exclusiva é a que a empresa exige que aquele determinado canal deve
trabalhar apenas com o seu produto, garantindo assim uma exclusividade e barrando a
concorrência. As franquias são os maiores exemplos dessa distribuição, no qual os
franqueados, por meio de contratos comerciais, são obrigados a ofertar somente os produtos e
serviços dos franqueadores.
Na distribuição seletiva, a empresa escolhe alguns canais de distribuição que são
coerentes com seu posicionamento de mercado, focando no seu público-alvo e evitando uma
oferta de seus produtos em qualquer ponto de venda. Isso é totalmente o contrário quando as
empresas adotam a distribuição intensiva pois, nessa categoria, o propósito é justamente o de
ofertar seus produtos e serviços no maior número de pontos de vendas disponíveis para
alcançar o maior número de consumidores possíveis. Os produtos de higiene pessoal são um
grande exemplo dessa categoria.
Após a escolha do modelo de distribuição baseada no posicionamento da empresa, é
necessário definir qual tipo de canal será usado dentro da estratégia de marketing definida.
Nesse ponto surge a figura importante dos intermediários, já que eles são uma parte
fundamental para que os produtos e serviços cheguem até os consumidores. Baseando-se na
relação empresa-intermediário, podemos classificar os canais de marketing em:
convencionais, horizontais e verticais. 
Os canais convencionais são aqueles em que há uma negociação independente entre
produtor e intermediários. Nos canais horizontais, duas empresas, de segmentos diferentes,
exploram uma oportunidade de distribuição de forma conjunta. E nos canais verticais há uma
centralização de gestão, na qual as empresas buscar maior eficiência e competitividade.
Os principais canais de marketing digital são: 
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Figura 07 – Os 8 principais canais de marketing digital
Disponível em: https://blog.neoway.com.br/canais-de-marketing/ 
Dois pontos são fundamentais na escolha dos canais de marketing digital pelos
gestores: necessidades da empresa e público-alvo. A adoção de cada canal gera impacto nas
estratégias de marketing, então é necessária uma análise aprofundada e com critérios claros de
escolha para eles desempenharem papéis de relevância para os objetivos e estratégias da
empresa.
Para garantir a eficiência do processo de distribuição é preciso aliar os canais digitais
com os canais tradicionais. Essa integração proporciona mais êxito para as empresa e uma
maior experiência do consumidor com a marca. Essa integração é chamada de estratégia
omnichannel.
A estratégia omnichannel
Diante da necessidade de aliar o tradicional com o digital cada vez mais pulsante para
as empresas, um novo conceito vem se destacando no marketing, que é o conceito de
omnichannel.
Omnichannel é uma estratégia que une o ambiente digital e o físico das empresas, de
forma que as empresas físicas tradicionais agregam características das virtuais, e vice-versa.
Para atender às demandas mercadológicas atuais, é necessária a integração dos canais offline
e online para que as ações se transformem em vantagens competitivas para as empresas.
Issoocorre porque consumidores com diferentes opções de acesso aos canais das
marcas costumam consumir mais. Por isso, o conceito de omnichannel tem-se tornado uma
estratégia relevante. O sistema permite ao consumidor ter uma experiência completa, com 
26
acesso a um produto no e-commerce da empresa, mas a aquisição ocorrem em uma loja física,
se o consumidor quiser vê-lo pessoalmente.
O caminho contrário também é possível, ou seja, encontrar um produto em ambiente
físico e experimentá-lo, mas executar a compra em ambiente virtual. O omnichannel
proporciona a criação de estratégias de vendas para públicos segmentados, em virtude dos
recursos do ambiente digital. Também colabora para mapear vendas, pois a integração dos
canais permite que as vendas sejam monitoras, e identificar comportamentos para a tomada de
decisão.
Figura 08 – Do Singlechannel ao Omnichannel
Disponível em https://clubedotrade.com.br/blog/omnichannel/
Amplie sua visão
Leia mais sobre o omnichannel e suas principais estratégias no blog da Resultados Digitais,
disponível em https://resultadosdigitais.com.br/marketing/omnichannel/
Unidade 02 – Leads, conversão e ROI
Geração de leads
Um dos termos mais utilizados pelos profissionais de marketing é o termo “lead”, que
em uma tradução literal do inglês significa “conduzir”. E é justamente isso que o marketing
digital precisa fazer com uma lead, conduzi-la pelo funil de vendas até chegar ao fundo do
funil e gerar vendas.
Mas, para o marketing digital, leads é muito mais que condução, lead é um potencial
cliente que demonstrou um mínimo de interesse no seu produto ou serviço por meio do 
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conteúdo que a empresa produziu. E, em troca desse conteúdo, ele te cede algumas
informações pessoais. Informações estas que, em um primeiro momento, podem ser
irrelevantes, mas para a gestão de marketing digital, elas são de muito valor, já que com essas
informações as empresas podem focar de maneira mais assertiva suas estratégias de marketing
e vendas.
O grande desafio na geração de leads é conseguir filtrar os dados e transformá-las em
informações para gerar relacionamento e vendas com os clientes. Para isso, é necessário
trabalhar a gestão das leads, que é o método utilizado para gerar, avaliar e nutrir os leads,
selecionando os leads e seus respectivos dados que são relevantes para a sua estratégia de
marketing.
Para a empresa gerencias suas leads é necessário que estabeleça estratégias seguindo
cinco etapas: geração, segmentação, nutrição, avaliação e qualificação.
A geração das leads pode acontecer por meio de blogs, sites, gamificação, redes
sociais, mídias pagas e redes de pesquisas. Logo após fazer a geração das leads, a equipe de
marketing e vendas precisa segmentar, utilizando de alguns filtros relevantes para a estratégia
definida, tais como: interesses, localização, área de atuação, idade etc.
Essas duas primeiras etapas da gestão das leads são as etapas essenciais e que
contribuem de forma significativa para o sucesso da estratégia de marketing definida. Com
elas bem executadas, a empresa economizará tempo e recursos ao executar as etapas três,
quatro e cinco.
A etapa três, nutrição das leads, a comunicação se torna mais direta com o consumidor
que se interessou pela oferta e passou pelos filtros de segmentação. Neste momento, a
empresa precisa estar disponível para ampliar os conhecimentos do consumidor em potencial
sobre os seus produtos e serviços, tirar dúvidas, trabalhar com estratégias emocionais e
racionais, direcionando o prospect para o caminho final: fechar a venda.
E é nesse percurso da terceira etapa que a quarta etapa se realiza, a avaliação. Tudo no
marketing digital deve ser avaliado constantemente e na geração de leads isso não é diferente.
Acompanhar as informações geradas pela nutrição das leads é compreender quais ações estão
trazendo resultados e quais podem ser descartadas para aquele consumidor. E até mesmo
conseguir novas informações para aumentar a possibilidade de fechar a vendas.
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Na quinta e última etapa da geração de leads é a qualificação. Qualificar as leads é,
após as quatro etapas anteriores, ter quase a certeza de que ela se tornará um cliente para a
empresa. Com as informações coletadas, filtradas e analisadas, a empresa estará apta para
abordar o cliente de maneira mais incisiva e assertiva para fechar as vendas.
Amplie sua visão
Conheça o e-book elaborado pela Resultados Digitais com os 28 tipos de oferta para a
geração de leads. Disponível em https://materiais.resultadosdigitais.com.br/conteudo-para-
geracao-de-leads
Conversão
Com a lead gerada, segmentada, nutrida, avaliada e qualificada é chegada a hora de
converter em vendas do produto ou serviço. Para isso é necessário que a empresa cumpra um
caminho, o caminho do funil de conversão, no qual a lead passa por cinco etapas:
reconhecimento, consideração, conversão, retenção e fidelização.
 
Figura 09 – Funil de Conversão
Disponível em https://wemetrics.com.br/o-funil-de-conversao-trabalhando-em-favor-da-sua-
empresa/marketing-digital/
Mas, antes de explorarmos o Funil de conversão, devemos entender o que é conversão.
A taxa de Conversão é o resultado da ação estabelecida na estratégia de captação de leads, ou
seja, o consumidor realiza a ação que desejamos, seja ela de cadastro, solicitação de
orçamento, assinatura de newsletters, entre outras.
A fórmula de calcular a taxa de conversão é bem simples. Basta calcular a divisão
entre o total de conversões pelo total de visitantes e multiplicar por 100.
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É por isso que a verificar a taxa de conversão é fundamental para o sucesso de uma
estratégia de marketing digital. Ela irá mostrar a taxa na qual os clientes estão realizando a
ação específica definida no seu planejamento de marketing digital. Alcançar uma alta taxa de
conversão é alcançar mais vendas e reduzir o CPA (custo por aquisição).
Agora que você já sabe o que é conversão e como calcular, podemos retomar ao funil
de conversão e suas etapas.
A primeira etapa, o reconhecimento, o trabalho é focado para deixar a marca, produto
e serviço conhecidos pelos potenciais consumidores. O foco nessa etapa é captar o maior
número de leads possível e conseguir um volume relevante para a próxima etapa, que é a de
consideração.
Na consideração, a marca foca em mostrar para o consumidor potencial os seus
diferenciais e como o produto ou serviço resolverá o problema do futuro cliente.
Normalmente, as métricas relevantes nessa etapa são o tempo de permanência no consumidor
no site, a taxa de rejeição, o CPC e o CTR.
Na terceira etapa, conversão, é quando a empresa conquistou o cliente e ele conclui a
ação que você definiu na sua estratégia de marketing digital. Lembrando que a ação nem
sempre é somente a realização de uma venda. As quarta e quinta etapas, retenção e
fidelização, são focadas em manter o cliente como um cliente ativo da nossa empresa,
gerando compras recorrentes e um influenciador orgânico da marca (prosumer).
ROI
O ROI (Return on investment) é o retorno sobre o investimento que as empresas
calculam após a execução de uma ação dentro das estratégias de marketing digital. É uma
ferramenta utilizada para comparar a atratividade de diferentes investimentos e mensurar o
retorno objetivo com o investimento realizado. Se a taxa der positiva, significa que ela teve
êxito, se negativa, o retorno foi menor que o custo para colocar a ação em prática.
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O cálculo do ROI é feito a partir da seguinte fórmula e o resultado deve ser dado em
percentual:
Para utilizar o ROI como métrica de investimentos em estratégias e ações do
marketing digital é necessário saber que ela possui vantagens e desvantagens. A principal
vantagem é a facilidade em calcular e interpretar os dados.Como desvantagem, temos que os
resultados podem ficar distorcidos por não levar em consideração o fator tempo de duração da
ação.
Amplie sua visão
Saiba mais sobre o ROI acessando o artigo disponível no blog da Rock Content. Disponível
em https://rockcontent.com/br/blog/roi/
Unidade 3 – Noções básicas de ADS
ADS, abreviação de advertisement (propaganda em inglês), é uma ferramenta de
anúncios que trabalha com links patrocinados em mecanismos de buscas e redes sociais. O
mecanismo de busca de maior destaque é a Google, por isso, nosso foco será em entender
como funciona o Google ADS dentro do marketing digital.
A Google foi fundado em 1998 com a proposta de ser uma rede de busca sobre os
mais variados assuntos, facilitando as pesquisas na internet. Hoje, a empresa desenvolve
softwares, aplicativos, hospedagem de sites, entre outros, mas sua maior fonte de renda é a
Google ADS por meio de links patrocinados.
Mas não é somente com sua rede de pesquisa com links patrocinados que a Google
trabalha. Ela oferta também a rede de display, que é a comercialização de espaços
publicitários em páginas de conteúdo parceiras; a Google Shopping; a Google Meu Negócio;
e não podemos esquecer do YouTube, que faz parte da empresa e é uma enorme fonte de
renda com os seus mais variados anúncios nos vídeos.
Focando nossos estudos no Google ADS, temos que falar sobre como funciona o
buscador da Google. Ele busca os resultados a partir das palavras-chave indicadas na hora da 
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busca e leva para sites que essas palavras-chave estejam inseridas no conteúdo ou na imagem.
Para isso, a Google define três tipos de busca: navegacional, informacional e transacional.
A busca navegacional ocorre quando o usuário já sabe qual página deseja ir e, ao invés
de digitar o endereço completo na barra de endereços, ele digita o nome do site no buscador
da Google. A busca informacional é quando o usuário busca uma informação específica. Ele
digita palavras-chave no buscador. E por fim, a busca transacional que é quando o usuário
deseja realizar algum tipo de transação comercial, como comprar ou assinar algo,
Para que os resultados apareçam, a Google utiliza da SERP (Search Engine Results
Page), que é a página de resultados de pesquisa. Na primeira página, a Google oferece as
seguintes informações: anúncios, localidades, resultados orgânicos, imagens, endereço,
quantidade de resultados e tempo de busca.
Além da SERP, três outras ferramentas são importantes, que são: SEM – Search
Marketing; SEO – Search Engine Optimization; e os links patrocinados. Os links patrocinados
são o principal produto dentro da Google, que geram o maior faturamento da empresa. Isso se
dá por ser de rápida configuração, mensurabilidade imediata, segmentação assertiva,
visibilidade e alcance.
Os ADS na Google funcionam como um leilão, ou seja, quem paga mais aparece mais.
Mas não somente com dinheiro que os anúncios poderão trazer resultados. Os anúncios que
apresentarem uma boa qualidade de site e de campanha poderão ter resultados excelentes
mesmo com baixo investimento.
Isso acontece porque a Google trabalha com a tecnologia Spider, que é a ferramenta de
programação de site que faz uma cópia da programação do site da empresa e armazena no
banco de armazenamento da empresa. Por isso, a constante preocupação das empresas em
estar com sites que sejam performáticos para a Google.
 Os anúncios que aparecem no topo da busca são classificados conforme o índice de
qualidade e o lance máximo de CPC (custo por clique). A fórmula utilizada pela Google é:
classificação do anúncio é igual ao índice de qualidade multiplicado pelo custo por clique.
Essa classificação de anúncios é chamada de Ad Rank e determina qual o lance necessário
para que o anúncio apareça em uma posição melhor.
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A segmentação no Google ADS se dá em seis etapas: palavras-chave; tópicos e canais;
público-alvo; local de exibição; programação; dispositivos. A segmentação no nível palavras-
chave é a exibição do anúncio de acordo com a palavra, expressão ou frase digitada na
pesquisa pelo usuário e inserida pelo anunciante como palavra-chave de seu anúncio.
No segundo nível, tópicos e canais, é o momento de o anunciante definir os tópicos e
assuntos específicos que são coerentes com a sua marca, produto ou serviço e de interesse do
usuário. Já no terceiro nível, a segmentação se dá pelas características demográficas,
psicográficas e comportamentais do usuário.
O local de exibição é o momento de o anunciante determinar em quais locais o seu
anúncio será veiculado, como resultados de busca, blogs, sites etc.; na programação é o
momento de definir os dias e horários de veiculação do anúncio; e, por fim, escolher as
modalidades de dispositivos que seu anúncio aparecerá.
Aqui está um breve passo-a-passo de como anunciar na Google: Crie uma conta no
Google ADS; Realize a criação de sua campanha; Estabeleça as suas estratégias; Defina seu
objetivo, público-alvo, orçamento, conteúdo, locais, idiomas, entre outros elementos
relevantes; Defina o tema, produto ou serviço; Escolha quais redes seu anúncio será veiculado
(pesquisa, display, audiovisual).
Amplie sua visão
Acesse o e-book Ferramentas do Google para o Marketing da sua empresa, elaborado pela
RockContent e Resultados Digitais. Disponível em
https://materiais.resultadosdigitais.com.br/ferramentas-do-google-para-o-marketing
Unidade 4 – Noções básicas de SEO
O termo SEO significa Search Engine Optimizations – Otimização dos motores de
pesquisa. Essa estratégia no marketing digital tem como objetivo aprimorar os sites e blogs
para que eles possam ser mais facilmente encontrados pelas Spiders da Google e tenham uma
melhor performance em seus anúncios patrocinados e na busca orgânica.
Segundo Paulo Faustino (2019), “a grande vantagem do SEO é claramente a melhoria
do posicionamento nos resultados orgânicos de pesquisa, o que faz com que seu site ou blog
receba mais tráfego orgânico a partir de buscas realizadas no Google ou em outros motores de
busca. Como consequência, conseguirá gerar mais leads e mais vendas”.
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Optando ou não por anúncios patrocinados, é muito importante que as empresas
desenvolvam estratégias de otimização de seus sites utilizando-se de planejamento de
palavras-chave, link Building, otimização na construção do conteúdo da página.
Para obter sucesso na sua estratégia de SEO algumas técnicas devem ser aplicadas.
Essas técnicas facilitaram o posicionamento de seu site e de seus conteúdos perante a sua
concorrência, aumentando as chances de ter relevância, principalmente na busca orgânica.
A primeira técnica é a de escolha do título: foque a sua atenção nas palavras-chave,
seja simples, objetivo e chamativo. A escolha das palavras-chave é a segunda técnica
relevante, na qual elas são determinantes na construção do seu site e blog. Outra técnica de
SEO importante é a escolha do autor do seu conteúdo. Um autor gera relevância e
credibilidade, aumentando o número de cliques e informando ao Google a relevância de sua
página.
Se escolheu um autor relevante, a escolha do conteúdo deve ser criteriosamente
escolhida também. Precisa ser um conteúdo atrativo, que contenha as palavras-chave
definidas. Quanto mais qualidade no conteúdo, melhor posicionado será. Use imagens,
imagens com títulos e um texto alternativo. Dica importante: nomeia o arquivo das suas
imagens com as palavras-chave do seu texto, afinal, a Spider do Google não irá “ler” a sua
imagem, mas sim o nome e a extensão do arquivo.
Divulga e interaja nas redes sociais. Parece básico, mas muitas empresas produzem
bons conteúdos, mas os deixam escondidos. Quanto mais cliques tiver, melhor será o seu
resultado orgânico. Não copie textos. Além ser ilegal e antiético, os motores de busca contamcomo texto duplicado e atrapalham o trabalho de pesquisa. E utilize de links building, ou seja,
insira links nas suas palavras-chave que leve para outros conteúdos relevantes de seu site.
Alguns outros itens que favorecem os resultados de SEO: Palavra-chave no título;
Palavra-chave na descrição; Repetir palavra-chave no texto; Quantidade de palavras do texto;
URL amigável; Palavra-chave na URL; Site responsivo para mobile; Relevância dos links;
Histórico do domínio; Organização do código fonte; Outbound links; Title tags e meta
description.
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Uma das grandes dificuldades de colocar em prática as estratégias de SEO é
justamente a de escolher as palavras-chave para o site e o blog. Mas duas ferramentas podem
te ajudar nesse trabalho, que são: Google Trends e Keyword Planner.
Amplie sua visão
Assista ao vídeo O que é SEO? do canal Curso em Vídeo. Disponível em
https://youtu.be/ZcrM4akZ6Wg
Unidade 5 – Marketing de afiliados
Com o crescente uso do ambiente digital para a divulgação da marca, produto e
serviço, as empresas estão em busca de estratégias diferenciadas para atingir a mente do
consumidor, gerar engajamento e relacionamento.
Nos últimos anos, uma via que está sendo bastante explorada é a chamada de
Marketing de Afiliados. Que na prática funciona quando a empresa contrata um afiliado que
tenha relevância no ambiente digital para divulgar seu produto ou serviço, e ser comissionado
pelas vendas realizadas através de sua divulgação.
Mas não confunda Marketing de Afiliados com o contratação de influenciadores
digitais. Os influenciadores não são comissionados pelas vendas. Eles possuem contrato
próprio e com valor fechado para a divulgação de marcas, produtos e serviços em suas redes
sociais. Mas isso não significa que o influenciador não possa ser um afiliado.
Três figuras são importantes no Marketing de afiliados: produtores ou vendedores;
Afiliados e Clientes. Os produtores ou vendedores são as empresas que adotam a estratégia de
afiliados, principalmente quando querem fazer o lançamento de um produto ou serviço. Eles
buscam as plataformas de afiliados para impulsionar as vendas.
Os afiliados são os que divulgam o produto nas redes sociais, nos blogs e até mesmo
em estratégias de inbound marketing para converter em vendas. E por fim, os clientes, que são
alcançados pelos afiliados e fecham a compra do produto ou serviço.
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Figura 10 – Como funciona o Marketing de Afiliados
Disponível em https://hotmart.com/pt-br/blog/marketing-de-afiliados
Trabalhar com Marketing de afiliados na estratégia de marketing digital traz algumas
vantagens para a empresa, desde que a estratégia esteja alinhada com os objetivos
mercadológicos. A primeira e mais atraente de todas é de os ganhos serem mútuos. Quem
contrata, amplia sua divulgação, e quem é contratado tem a possibilidade de ser remunerado
com as comissões de vendas.
Outros fatores relevantes são: baixo investimento, liberdade de escolha do nicho de
trabalho; trabalho de forma remota; espaço para outras atividades remuneradas; e uma
possibilidade para empreender.
Por mais que gerar venda seja o principal foco ao trabalhar com a estratégia de
afiliado, outras métricas também podem gerar remuneração, tais como: CPC (custo por
clique); CPA (custo por ação); COM (custo por mil impressões); CPV (custo por venda); CPL
(custo por lead); CPF (custo por formulário). E as principais plataformas de afiliados são:
Hotmart; Monetizze; Eduzz; Lomadee; 
Vimos até agora as vantagens do uso do Marketing de Afiliados para as empresas.
Mas, como você pode se tornar um afiliado? O primeiro passo é escolher o programa de
afiliados adequado para seus objetivos. Reflita sobre os produtos e serviços que tenha 
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domínio e conseguirá divulgar. Afinal, você precisa conhecer bem o que venderá. Produza
conteúdos educativos sobre o uso e as vantagens para o consumidor ao adquirir seu produto
ou serviço. Trabalhe a divulgação investindo em estratégias de resultados orgânicos e tráfego
pago para a sua oferta. Os principais canais que você pode utilizar como um afiliado são:
redes sociais, e-mail marketing e YouTube.
Amplie sua visão
Assista ao vídeo Marketing de Afiliados: como funciona, como se tornar um afiliado e
como vender – para iniciantes, disponível no canal Escola de Negócios Digitais. Disponível
em
https://youtu.be/O2RZpj_2DZw
Módulo 3 – Plano de Marketing Digital
Unidade 01 – Landing pages
Landing pages são páginas utilizadas na estratégia de marketing digital para capturar
leads e gerar vendas. É aquela página inicial que o novo visitante chega ao seu site e preenche
alguns dados em troca de conteúdo ou informações. E é justamente nessa troca que a landing
page atinge plenamente seu objetivo, o de capturar dados e levar para o funil de vendas.
As landing pages precisam ser páginas simples, com poucos elementos e conteúdos e
com um CTA (call to action) chamativo, que leve o consumidor a preencher o cadastro e
depois converter esse cadastro em vendas. O principal elemento da landing page é a oferta de
um conteúdo mais elaborado e uma oferta de qualidade para os futuros clientes.
Segundo Paulo Faustino (2019), “um dado muito importante a ter em consideração é
que as landing pages devem ser sempre utilizadas numa estratégia de publicidade paga.
Quando se faz um anúncio no Facebook ou no Google ADS, nunca, em momento algum, se
deve direcionar para a homepage do site. Nunca”.
Essa afirmação tão incisiva do autor demonstra a importância da landing page para a
conversão de vendas dentro do marketing digital. Ao utilizar de publicidade paga e ser
direcionado para a homepage do site, a empresa está perdendo o momento de decisão do
cliente em receber o seu conteúdo ou a sua oferta. Quando ele é direcionado para a landing
page, esse momento é preservado e a estratégia é mais eficiente.
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No exemplo abaixo, conseguimos visualizar de forma clara os principais elementos
que compõem uma landing page, que são: título e subtítulo; imagens; descrição da oferta;
formulário; e o botão CTA.
O título e a imagem são os elementos de atração, que devem despertar o interesse do
usuário logo no início; as imagens são fundamentais para complementar o texto e atrair a
atenção; na descrição da oferta, o texto precisa ser claro, persuasivo e direto ao apresentar a
oferta; no formulário é necessário ter os dados do cliente que são relevantes para a sua
estratégia; e o CTA precisa ser atraente, contrastar com as cores principais da página, e
direcionar o consumidor a uma ação.
Figura 11 – Exemplo de Landing Page
Disponível em https://resultadosdigitais.com.br/marketing/exemplos-de-landing-pages/ 
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Aqui cabe um adendo sobre os formulários. Muitas landing pages acabam perdendo a
sua efetividade ao tentar capturar uma grande quantidade de dados do cliente ou o inverso
também acontece, falham por capturarem poucos dados. Ao elaborar uma landing page, tenha
em mente o seu objetivo de marketing digital e delimite as informações de seus clientes que
lhe ajudaram no sucesso da sua estratégia. Nem muito, nem pouco, mas o ideal para conseguir
informações, gerar engajamento, relacionamento e converter em vendas.
De acordo com Marcelo Nomura (2020, p.37),
“é através da landing page que o usuário decidirá se continuará ou não
navegando. Portanto, é importante que o título seja impactante, que o
subtítulo seja atraente e contenha informações complementares. O
texto deve ser esclarecedor. As imagens devem ser pensadas naquilo
que está sendo oferecido; deve refletir as ofertas que a empresa
disponibiliza”.
De acordo com Paulo Faustino (2019), devemos considerar cinco regras fundamentais
para a criação de uma landing page, que são: não ter links de saída; ser relevante e objetiva;
estrutura clara e com prova social;design responsivo; e ser integrada a automação de
marketing.
A primeira regra, não ter links de saída, acaba sendo a regra que mais se quebra no uso
das landing pages. Elas não devem ter nenhum outro link que possa distrair o seu futuro
cliente, nem mesmo os links das redes sociais da empresa. O foco é total no processo de
preenchimento do cadastro e clique no CTA.
A landing page deve ter uma oferta que seja relevante para o seu prospect, algo que
trará um complemento ao seu posicionamento e as descobertas do consumidor, além de ser
direta e objetiva. Não há espaço para landing pages com muito texto e pouca ação. A terceira
regra é a da landing page ser compreendida pelo usuário logo de imediato, por isso, ela
precisa ter uma estrutura clara e com alguma prova social relevante que gere confiança e
credibilidade à sua página.
O design responsivo é a importância de programar a página para se adaptar aos
diferentes formatos de telas que possam ser acessados pelo consumidor. Uma página que não
se adapta é uma página que perde o cliente. E, por fim, mas não menos importante, é entender
que os processos de uma landing page precisam ser automatizados, com disparos de e-mails, 
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download automático dos conteúdos, entre outros. Essa automatização gera uma maior
conversão.
Com o entendimento das regras fundamentais para a criação de landing pages,
podemos ampliar nosso conhecimento para os dois principais tipos de landing pages: para
geração de leads e para cliques.
No primeiro tipo, as páginas são utilizadas para capturar os dados dos usuários. O
conteúdo ofertado não é de “graça”, o usuário “paga” com seu bem mais valioso atualmente:
os seus dados. Nesse tipo de landing page, podemos utilizar de e-books, inscrições para
palestras e eventos; cupons de desconto; testes; entre outros conteúdos.
Já no tipo de landing page para cliques, o objetivo é convencer o usuário a clicar no
CTA e ser redirecionado para outra página. Geralmente, esse tipo de página é utilizada para
gestão de funil de e-commerces, geração de tráfego no site, entre outros. A ideia é preparar o
consumidor com informações extras e atraentes sobre a oferta.
Amplie sua visão
Acesse o e-book da Resultados Digitais: O guia definitivo das páginas de conversão.
Disponível em https://materiais.resultadosdigitais.com.br/ebook-landing-pages-que-
convertem
Unidade 02 – Inbound Marketing
Uma das principais transformações que vimos neste estudo sobre marketing digital foi
no comportamento do consumidor. Um consumidor que quer mais conteúdo, relacionamento,
engajamento com as marcas, produtos e serviços. Onde ele deixou de ser aquele agente
passivo e passou a ser um agente ativo no processo mercadológico.
O Inbound marketing, também conhecido como Marketing de Atração, é uma
metodologia baseada em atrair, envolver e encantar pessoas. Todo esse processo se dá a partir
da criação de conteúdo de qualidade que atrai os clientes para as marcas, produtos ou
serviços. É uma metodologia focada em atrair tráfego para a landing page ou site, capturar
leads e transformá-los em consumidores efetivos, ou seja, capturar os leads por meio de
produção de conteúdo e nutri-los em um funil de vendas.
O que faz o Inbound Marketing tão eficiente e útil nas estratégias de marketing digital
é o seu processo metodológico fácil, rápido e eficiente, dividido em quatro etapas: atração,
conversão, relacionamento e análise.
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Figura 12 – Etapas do Inbound Marketing
Disponível em https://www.hostgator.com.br/blog/inbound-marketing-etapas-novos-clientes/
A primeira etapa é focada em atrair para a oferta consumidores que a desconhecem. O
principal objetivo é tornar esses desconhecidos em visitantes utilizando de ferramentas como
Blog, estratégia de SEO e Redes Sociais. Essa atração ocorre por meio de oferta de conteúdo
relevante. Feita a atração, chegou a hora de converter esses visitantes em leads, os
transformando em oportunidades reais de vendas.
Nesta segunda etapa, Converter, os leads são qualificados e entram no funil de vendas.
As ferramentas mais adequadas são as ofertas de conteúdos, principalmente com foco em
exclusividade, e o trabalho com landing pages. Após essas duas primeiras etapas, chegou a
hora de se relacionar para vender. De converter o lead em cliente.
Depois de nutrir os leads com conteúdo relevante, é necessário construir uma
confiança com os prospects para que tenham a certeza de que podem fechar o negócio com a
empresa. O foco principal é transformar seus leads em clientes. Para isso, as empresas podem
trabalhar com disparo de e-mail marketing, automação de marketing e segmentação da base
de contatos.
Entre o relacionar e o analisar é onde acontece a concretização da venda. Com a venda
feita, é o momento de chegar a última etapa do inbound marketing, analisar o desempenho das
ações que foram executadas. Para isso, algumas métricas são importantes, tais como: CAC,
ROI, taxa de conversão e a taxa de cliques.
Todas essas etapas também podem ser colocadas dentro de um funil: o funil de vendas
do inbound marketing.
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Figura 13 – Funil de vendas do Inbound Marketing
Disponível em https://www.hostgator.com.br/blog/inbound-marketing-etapas-novos-clientes/
A primeira etapa é a de atrair o interesse dos usuários com um conteúdo relevante e de
qualidade. O foco é o número de visitas ao conteúdo disponibilizado por meio de campanhas,
e-books, webinars, vídeos e, claro, um blog gerando informação regularmente. Neste
momento, a etapa de aprendizagem e descoberta também se faz presente, pois é quando os
visitantes identificam no conteúdo uma necessidade ou problema a ser resolvido, até então
desconhecido.
Na segunda etapa, converter, o usuário precisa se tornar um lead. Nesta etapa, o
número de visitas já não é mais importante e, sim, o número de cadastros na landing page, nos
formulários e em outras plataformas. Utilizar estratégias de SEO nessa etapa é fundamental.
Aqui é o momento de consideração e intenção do consumidor. Ele já experimentou o
conteúdo, se interessou pelo assunto e identificou a sua necessidade.
Chegou a hora de converter os visitantes em clientes. Essa conversão está associada
diretamente com a conversão dos leads em vendas, por isso, o uso de e-mail marketing e
estratégias de redes sociais são essenciais. Este é o momento que o consumidor analisa e
decide sobre comprar ou não, para isso, a atuação da equipe de vendas é fundamental. Mas,
não basta fechar uma venda, tem que fidelizar o cliente para que ele volte a comprar de você.
Uma máxima no marketing digital é que é fácil fazer o cliente comprar uma vez de
você, o difícil é fazê-lo comprar várias vezes. Fidelizar e encantar o cliente é garantir uma
compra recorrente e um divulgador da sua marcar. Para isso, o uso de programas de
fidelidade, pós-venda eficiente, eventos etc., são importantes. O que importa ao fim do funil 
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de vendas do inbound marketing é entregar uma proposta de valor que foi definida no
planejamento, resolvendo o problema do cliente.
Mas, qual a vantagem de trabalhar com a metodologia de inbound marketing na minha
estratégia de marketing digital? Não tem como responder a essa pergunta falando somente de
uma vantagem. São várias: Segmentação do público; Facilita o funil de conversão de vendas;
Aumenta o público e o deixa mais qualificado; Aproxima dos clientes; Cria relação de
confiança e gera credibilidade; Interação constante e melhor fonte de feedback; Eleva a taxa
de conversão; Garante maior poder de persuasão; Mensuração em tempo real; Aumento do
ticket médio; Compras de maior valor e em maior quantidade.
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Assista ao vídeo O que é Inbound Marketing? Tudo sobre a estratégia que ajuda você a
vender mais. Disponível em https://youtu.be/XLf5yDJg06Q

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