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05 - RECURSO pensao por morte-filho maior invalido

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AO CONSELHO DE RECURSOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
____________________________________________________(NOME DA DEPENDENTE), _____________________(NACIONALIDADE), _______________________________(ESTADO CIVIL), __________________(PROFISSÃO), nascida em _____________________, portadora do RG n° _______________________ CPF n° _______________________________ e NIT: ____________________________ residente e domiciliado na_________________ _________________________________________________, vem, por meio deste requerer 
RECURSO ORDINÁRIO COM PEDIDO DE SUSTENTAÇÃO ORAL – PENSÃO POR MORTE – FILHO MAIOR INVÁLIDO
	Com fulcro nos artigos 365 e seguintes da Instrução Normativa nº 128 de 2022, pelos motivos abaixo indicados.
PRELIMINARMENTE
DO PRAZO PARA CONTRARRAZÕES DO INSS. DO PRAZO PARA ENVIO DO PROCESSO AO CRPS.
Segundo o art. 580 da IN 128/2022 é de 30 dias o prazo do INSS para apresentar as contrarrazões no recurso ordinário.
Art. 580, da IN 128/2022. O prazo para interposição dos recursos ordinário e especial, bem como para o oferecimento de contrarrazões, é de 30 (trinta) dias a partir da data da intimação da decisão ou da ciência da interposição de recurso pela parte contrária, respectivamente.
Na forma do p.1° do mesmo artigo, a contagem do prazo das contrarrazões do INSS se inicia “a contar a partir da data da entrada do processo na unidade competente para apresentação das razões recursais”.
Caso a autarquia não cumpra o prazo para oferecimento das contrarrazões, os autos deverão ser encaminhados imediatamente para a junta de recursos e o motivo do indeferimento substituirá as contrarrazões do INSS.
Art. 580, § 2º, da IN 128/2022. Em se tratando de recurso ordinário, as razões do indeferimento e demais elementos que compõem o processo administrativo previdenciário substituirão as contrarrazões do INSS.
Dessa forma, requer o envio dos autos para a junta de recursos após 30 dias do protocolo do recurso, mesmo que desacompanhado das contrarrazões em respeito ao princípio constitucional da legalidade.
DA ANÁLISE DA TEMPESTIVIDADE DO PROCESSO
Os dependentes foram notificados da decisão de indeferimento do benefício na data de _______________. Na forma do art. 580 da IN 128/2022 são de 30 dias o prazo para interposição de recurso ordinário, dessa forma, tempestivo.
Porém, destaca que não cabe a autarquia previdenciária analisar a tempestividade. O recurso, mesmo que intempestivo, deve ser encaminhado para a Junta de Recursos conforme previsão do art. 17, da Portaria 996, de 28/03/2022, vejamos:
Art. 17, § 1º, da Portaria 996, de 28/03/2022. A intempestividade constitui razão para não conhecimento do recurso pelo CRPS, mas não pode gerar recusa à sua protocolização ou andamento pelo INSS.
Ao Conselheiro relator das câmaras e juntas, caberá, caso intempestivo o recurso, propor à unidade julgadora relevar a intempestividade de recursos, quando fundamentadamente entender que, no mérito, restou demonstrada de forma inequívoca a liquidez e a certeza do direito da parte. Vejamos:
Art. 57, § 1º, da Portaria MTP Nº 4.061, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2022. O Conselheiro Julgador, após analisar o mérito do recurso e, demonstrada de forma inequívoca a liquidez e a certeza do direito da parte, deverá propor à Unidade Julgadora, relevar a intempestividade dos recursos a que se referem os incisos I e III do art. 1º, no corpo do próprio voto.
DOS FATOS
No dia ____/____/_____ ocorreu o falecimento do SR __________, conforme certidão de óbito em anexo. O de cujus deixou um filho inválido, o __________, nascido em __________. 
Seu filho, atualmente com __ anos de idade, possui deficiência mental desde a infância, como demonstra com um dos primeiros laudos atestando sua deficiência, ainda na tenra idade de ___ anos. 
O filho __________ sempre teve seu pai ao lado para lhe prestar cuidados básicos do dia a dia, auxiliando no banho, na alimentação e com papel fundamental na comunicação do filho com as outras pessoas. 
Conforme laudos médicos anexados o __________ é deficiente mental desde a infância, com limitações na fala, na locomoção, na comunicação.
Porém, a autarquia negou a concessão do benefício sem que o recorrente fosse submetido a perícia para verificação da deficiência.
DA PENSÃO POR MORTE
Primeiramente, cumpre destacar que a pensão por morte é um benefício pago aos dependentes do segurado, homem ou mulher, que falecer, com qualidade de segurado. É uma prestação de pagamento continuado.
Os REQUISITOS para a concessão do benefício são: a qualidade de segurado do falecido, o óbito ou morte presumida deste e a existência de dependentes que possam se habilitar como beneficiários perante o INSS.
DA QUALIDADE DE SEGURADO DO FALECIDO
O Falecido segurado possuía carteira assinada desde __________ na empresa __________, possuindo, portanto, qualidade de segurado por está vertendo contribuições ao sistema. Vale destacar que a responsabilidade tributária pela arrecadação da contribuição é do empregador, por se tratar de segurado empregado, conforme Enunciado n. 02 do CRPS.
DA QUALIDADE DE FILHO MAIOR INVÁLIDO
O Requerente é filho do segurado falecido, sendo filho maior inválido, conforme disciplina o artigo 16 da Lei 8.213/91 – “ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave”.
Diante do requisito de ser inválido antes do óbito do segurado, seu pai, como comprova através de laudos médicos foi identificado sua deficiência ainda na infância, com acompanhamento médico e medicamentoso até os dias de hoje. Estando comprovada o requisito de ser inválido antes do falecimento do instituidor da pensão. (Pode colocar prints dos laudos, fotos e descrever a doença, as limitações e desde quando o requerente as possui)
DA DEPENDÊNCIA ECONÔMICA
	Requisito muito discutível com relação a sua necessidade, contudo faz prova de que o Requerente vivia economicamente dependente de seu pai. Pelo grau de sua deficiência nunca trabalhou e sempre precisou de cuidados diários, tendo seu pai sempre mantido a casa, seus medicamentos, médicos e todos os custos da vida do filho. 
	Faz prova juntando as __________, __________ e __________. A conta da farmácia próxima a casa da família que possui o nome do pai. As notas fiscais de consulta médica particular para o filho, sendo o pagado o pai.
	Todas estas provais comprovam que o __________ dependia economicamente do segurado falecido, cumprindo o requisito da dependência econômica relativa.
RENDA MENSAL INICIAL
O valor do benefício da pensão por morte ao filho maior inválido é de 100% do benefício de aposentadoria por incapacidade permanente que o segurado falecido teria direito.
Então, na prática há o cálculo da aposentadoria por incapacidade permanente que é 60% da média aritmética simples dos salários de contribuição acrescido de 2% a cada ano que ultrapassar 20 anos de contribuição para o homem e 15 anos para a mulher. Encontrado este valor será o valor de benefício neste caso concreto, por se tratar de filho maior inválido que recebe o coeficiente de 100% (cem por cento).
DA DATA DO INÍCIO DO PAGAMENTO
Quanto à data de início do benefício, considerando o disposto no art. 74 da Lei 8.213/91, o benefício deverá ser concedido desde a data do falecimento do de cujus, em _____________, uma vez que requerido em _____ dias após o óbito.
DO PEDIDO 
ISSO POSTO, requer: 
1. O recebimento e o deferimento do requerimento; 
2. A produção de todos os meios de prova em direito admitidos. Em caso de necessidade de dilação probatória, requer seja aberto prazo para cumprimento das exigências pertinentes, conforme art. 566, da IN 128/2022; 
3. Por todas as provas anexadas, requer que seja concedido a pensão por morte desde o óbito do instituidor;
4. Caso o CRPS entenda necessário, que baixe o processo em diligência para a realização de perícia para a constatação a deficiência;
5. Requer a realização de defesa oral por videoconferência (contato no e-mail do advogado: ____________________e/ou telefone ________________________).
Nestes Termos,
Pede Deferimento
Local e data.
_____________________________Requerente/Procurador

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