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06 - RECURSO pensao por morte-renda extemporanea-inclusao salario de contr -dir ao melhor beneficio

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AO CONSELHO DE RECURSOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
____________________________________________________(NOME DA DEPENDENTE), _____________________(NACIONALIDADE), _______________________________(ESTADO CIVIL), __________________(PROFISSÃO), nascida em _____________________, portadora do RG n° _______________________ CPF n° _______________________________ e NIT: ____________________________ residente e domiciliado na_________________ _________________________________________________, vem, por meio deste requerer 
RECURSO ORDINÁRIO COM PEDIDO DE SUSTENTAÇÃO ORAL
PENSÃO POR MORTE – AVERBAÇÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DO INSTITUIDOR
	Com fulcro nos artigos 29 e seguintes da Instrução Normativa nº 128 de 2022, combinado com as Portarias nº 123 de 13/05/2020 em seu art. 3º, inc. V e Portaria Conjunta nº 2 /DIRBEN/DIRAT/INSS, de 30/08/2019, pelos motivos abaixo indicados.
PRELIMINARMENTE
DO PRAZO PARA CONTRARRAZÕES DO INSS. DO PRAZO PARA ENVIO DO PROCESSO AO CRPS.
Segundo o art. 580 da IN 128/2022 é de 30 dias o prazo do INSS para apresentar as contrarrazões no recurso ordinário.
Art. 580, da IN 128/2022. O prazo para interposição dos recursos ordinário e especial, bem como para o oferecimento de contrarrazões, é de 30 (trinta) dias a partir da data da intimação da decisão ou da ciência da interposição de recurso pela parte contrária, respectivamente.
Na forma do p.1° do mesmo artigo, a contagem do prazo das contrarrazões do INSS se inicia “a contar a partir da data da entrada do processo na unidade competente para apresentação das razões recursais”.
Caso a autarquia não cumpra o prazo para oferecimento das contrarrazões, os autos deverão ser encaminhados imediatamente para a junta de recursos e o motivo do indeferimento substituirá as contrarrazões do INSS.
Art. 580, § 2º, da IN 128/2022. Em se tratando de recurso ordinário, as razões do indeferimento e demais elementos que compõem o processo administrativo previdenciário substituirão as contrarrazões do INSS.
Dessa forma, requer o envio dos autos para a junta de recursos após 30 dias do protocolo do recurso, mesmo que desacompanhado das contrarrazões em respeito ao princípio constitucional da legalidade.
DA ANÁLISE DA TEMPESTIVIDADE DO PROCESSO
Os dependentes foram notificados da decisão de indeferimento do benefício na data de _______________. Na forma do art. 580 da IN 128/2022 são de 30 dias o prazo para interposição de recurso ordinário, dessa forma, tempestivo.
Porém, destaca que não cabe a autarquia previdenciária analisar a tempestividade. O recurso, mesmo que intempestivo, deve ser encaminhado para a Junta de Recursos conforme previsão do art. 17, da Portaria 996, de 28/03/2022, vejamos:
Art. 17, § 1º, da Portaria 996, de 28/03/2022. A intempestividade constitui razão para não conhecimento do recurso pelo CRPS, mas não pode gerar recusa à sua protocolização ou andamento pelo INSS.
Ao Conselheiro relator das câmaras e juntas, caberá, caso intempestivo o recurso, propor à unidade julgadora relevar a intempestividade de recursos, quando fundamentadamente entender que, no mérito, restou demonstrada de forma inequívoca a liquidez e a certeza do direito da parte. Vejamos:
Art. 57, § 1º, da Portaria MTP Nº 4.061, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2022. O Conselheiro Julgador, após analisar o mérito do recurso e, demonstrada de forma inequívoca a liquidez e a certeza do direito da parte, deverá propor à Unidade Julgadora, relevar a intempestividade dos recursos a que se referem os incisos I e III do art. 1º, no corpo do próprio voto.
DOS FATOS
No dia ____/____/_____ ocorreu o falecimento de_________________________, esposo da Requerente, o que se exprime da certidão de óbito em anexo. 
O Instituidor trabalhou na empresa XPTO de ___/___/____ até ___/____/_____ que consta na carteira de trabalho em anexo. (Pode colocar abaixo o print da página da carteira com o vínculo de trabalho em questão)
O Decreto 3.048/91 prever os documentos comprovatórios do vínculo de emprego, que a Requerente faz a juntada do _____________________________, como prova de vínculo em sua última empresa, neste ponto é importante delinear o artigo 19-B (com as alterações trazidas pelo Decreto 10.410/2020): (observar a lista de documentos para ser juntado no caso concreto, pelo menos, um dos documentos)
O benefício de pensão por morte foi deferido, contudo não foi contabilizado o tempo trabalhado na empresa XPTO que impactaria o valor do seu benefício de pensão por morte, por não constar no CNIS e não ter sido devidamente incluído na primeira análise administrativa.
Assim, visando incluir as remunerações reconhecidas constante na carteira de trabalho no cálculo da RMI do seu benefício, a parte Autora efetua o presente recurso administrativo para correção dos salários de contribuição.
O valor da RMI da aposentadoria por tempo de contribuição concedida pelo INSS foi de R$ 1.212,00 (mil duzentos e doze reais). 
Contudo, a RMI correta deveria considerar além dos 25 anos, 6 meses e 25 dias, os 07 anos, 04 meses e 21 dias ao tempo de contribuição do benefício do falecido que originou a pensão por morte da Requerente. Alcançando um total de 32 anos, 11 meses e 16 dias.
INCLUSÃO DOS SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO
A redação do art. 29 da Lei 8.213/91, vigente à época da concessão da aposentadoria da Autora, previa que o salário-de-benefício utilizado no cálculo do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição consistia “na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo”. O salário de contribuição para o segurado empregado, por sua vez, está definido no art. 28, I, da Lei 8212/91 como:
“Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa.”
Os arts. 20 e 22 da mesma lei estipulam as contribuições a serem vertidas sobre o salário de contribuição e o art. 30, I, dispõe expressamente que a empresa é obrigada a arrecadar as contribuições dos segurados empregados.
Tendo inclusive necessário observar a evolução salarial do falecido segurado, como consta na sua CTPS. (Pode colocar o print da carteira de trabalho da página de evolução salarial)
Portanto, havendo vínculo empregatício, deve o empregador recolher as contribuições previdenciárias sobre a remuneração devida, não podendo ser o segurado prejudicado pela desídia do empregador que não efetuou o pagamento da remuneração correta e o recolhimento das contribuições pertinentes no momento adequado, destaca-se os Enunciados do CRPS:
Enunciado 2, caput:
Não se indefere benefício sob fundamento de falta de recolhimento de contribuição previdenciária quando a responsabilidade tributária não competirá ao segurado.
Cabe ao INSS, portanto, calcular o salário de benefício com base na remuneração efetivamente paga ao segurado falecido e buscar o pagamento das contribuições previdenciárias frente ao empregador, o que inclusive já foi feito no presente caso.
RENDA MENSAL INICIAL
O valor do benefício de acordo com a Emenda Constitucional 103/19 é calculada com base na média aritmética simples de 100% salários de contribuição, atualizados monetariamente, desde julho de 1994 ou desde o início da contribuição. 
De acordo com o art. 23 da EC n. 103/2019, a RMI da pensão por morte será equivalente a uma cota familiar de 50% do valor da aposentadoria recebida pelo Instituidor ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, acrescida de cotas de 10% (dezpontos percentuais) por dependente, até o máximo de 100%. Nesse sentido, também as disposições constantes da Portaria ME/INSS n. 450/2020:
Art. 47. Na pensão por morte, o valor do benefício, com fato gerador a partir de 14 de novembro de 2019, será calculado na forma da aposentadoria por incapacidade permanente a que o segurado teria direito na data do óbito, aplicando sobre esse valor a regra de cotas para cada dependente, nos termos fixados pelo art. 23 da EC nº 103, de 2019.
Art. 48. Quando a pensão por morte for precedida de aposentadoria, o valor da pensão seguirá sendo a mesma do benefício precedido, aplicando a ela a regra de cotas.
Apesar das novas regras de cálculo, o valor do benefício é cálculo com base na aposentadoria que o de cujus teria direito caso se aposentasse por incapacidade permanente. E como o cálculo da aposentadoria por incapacidade permanente é 60% da média aritmética simples dos salários de contribuição acrescido de 2% a cada ano que ultrapassar 20 anos de contribuição para o homem e 15 anos para a mulher, cada ano incorporado a mais no tempo de contribuição do Segurado será de grande impacto financeiro. 
DA ATUALIZAÇÃO DE DADOS CADASTRAIS 
Diante destes fatos, e do art. 19[footnoteRef:1], §1º do Decreto 3.048/99, conforme a redação dada pelo Decreto 10.410/2020 e pela Portaria 123/DIRAT/INSS, de 13/05/2020, que prevê a possibilidade de atualização dos dados cadastrais do segurado a qualquer tempo. [1: § 1º O segurado poderá solicitar, a qualquer tempo, a inclusão, a exclusão, a ratificação ou a retificação de suas informações constantes do CNIS, com a apresentação de documentos comprobatórios dos dados divergentes, conforme critérios definidos pelo INSS, independentemente de requerimento de benefício, exceto na hipótese prevista no art. 142, observado o disposto nos art. 19-B e art. 19-C. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020). ] 
 Em razão disso, o Segurado requer a atualização dos seus vínculos e remunerações no CNIS. Tendo juntado desde o REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO, o documento _____________________________ que comprova seu vínculo de emprego com a empresa XPTO no período de ___/____/___ a ___/___/___. (adequar ao caso – se tiver contracheques do período juntar também)
DO DIREITO A CONCESSÃO DO MELHOR BENEFÍCIO 
Segundo entendimento firmado no art. 588, da IN 128/2022 e art. 34, da Portaria DIRBEN 993, de 28/03/2022 o segurado possui direito a concessão do melhor benefício que fizer jus até a data do despacho do benefício, vejamos:
Art. 34, da Portaria 993, de 28/03/2022. Na hipótese de o segurado ter implementado todas as condições para uma ou mais de uma espécie de aposentadoria na DER ou até a data do despacho do benefício, na forma do disposto no art. 33, e em não lhe tendo sido oferecido o direito de opção pelo melhor benefício, deverá ser garantido esta opção no requerimento de revisão.
Assim, requer a concessão do melhor benefício que o segurado fizer jus, devendo o servidor ao identificar o direito de concessão de mais de um benefício na data do despacho oferecer ao segurado o direito de opção, mediante a apresentação dos demonstrativos financeiros de cada um dos benefícios.
Art. 108, da Portaria 993, de 28/03/2022. Quando, por ocasião da decisão, for identificado que estão satisfeitos os requisitos para mais de um tipo de benefício, cabe ao INSS oferecer ao segurado o direito de opção, mediante a apresentação dos demonstrativos financeiros de cada um deles.
§ 1º A opção deverá ser expressa e constar nos autos.
No mesmo sentido, Enunciado 1, do CRPS e art. 176-E, do Decreto 3.048/99.
DO PEDIDO 
ISSO POSTO, requer: 
1. O recebimento e o deferimento do requerimento; 
2. A produção de todos os meios de prova em direito admitidos. Em caso de necessidade de dilação probatória, requer seja aberto prazo para cumprimento das exigências pertinentes; 
3. Por todas as provas anexadas, requer que seja incluindo na RMI do benefício NB os salários de contribuição e o tempo de trabalho prestado a empresa a empresa XPTO, nos moldes fixados pelo art. 29-C da Lei 8.213/91, incluído pela Lei 13.183/2015, conforme art. 566, da IN 128/2022; 
4. O reconhecimento do vínculo com a empresa XPTO de ____/____/____ a ____/____/_____ e a devida averbação no CNIS do Instituidor e que pertence ao seu tempo de contribuição; 
5. A atualização de vínculos e remunerações do CNIS do Instituidor, conforme a Portaria 123/DIRAT/INSS, DE 13 DE MAIO DE 2020;
6. Requer a realização de defesa oral por videoconferência (contato no e-mail do advogado: ____________________e/ou telefone ________________________).
Nestes Termos,
Pede Deferimento
Local e data.
_____________________________
Requerente/Procurador

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