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1 FAMÍLIA CONCURSOS NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS ! GUARDA CIVIL MUNICIPAL SIMULADO - FAMÍLIA CONCURSOS RODADA 01 LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE LEI N° 13.869 FAMÍLIA CONCURSOS VENHA SER APROVADO QUESTÕES DIÁRIAS E SIMULADOS SEMANAIS (1 3) 98127-9315 (11) 94087-1277 (11) 93753-2669 1 2 01) Em caso de membro do Poder Legislativo eleito para mandato legislativo praticar conduta descrita em lei como abuso de autoridade, A) a conduta do sujeito não poderá ser enquadrada na Lei de Abuso de Autoridade, porquanto esta alcança apenas o servidor público. B) o sujeito poderá ser enquadrado na Lei de Abuso de Autoridade, mediante requisição do ministro da Justiça. C) O parlamentar estará sujeito aos ditames da Lei de Abuso de Autoridade, como qualquer outro servidor público. D) o sujeito não se submeterá à Lei de Abuso de Autoridade, em razão de prerrogativa de função. E) o parlamentar estará sujeito à Lei de Abuso de Autoridade, desde que haja representação do ofendido. 02) Referente à Lei de Abuso de Autoridade (Lei nº 13.869/2019), assinale a alternativa INCORRETA. A) A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade. B) Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada. C) São possíveis efeitos da condenação, dentre outros, a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de um a oito anos. D) A perda do cargo, do mandato ou da função pública, como efeito da condenação, está condicionada à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não é automática, devendo ser declarada motivadamente na sentença. E) Entre as possíveis penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade, está a suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de um a seis meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens. 2 3 03) Ivo foi preso em flagrante pela prática de delito de roubo com emprego de arma de fogo. Mesmo após 24 horas do flagrante, e sem qualquer justificativa, à autoridade policial ainda não havia feito a necessária comunicação da prisão em flagrante à autoridade judiciária. Nessa hipótese, é correto afirmar que A) A atitude da autoridade policial configura crime previsto na lei de abuso de autoridade; crime omissivo próprio que inadmite tentativa, consumando-se com a mera omissão. B) A atitude da autoridade policial configura crime previsto na lei de abuso de autoridade, mas na modalidade tentada, pois o prazo para a comunicação da prisão ainda não expirou com as 24 horas. C) a autoridade policial não praticou crime algum, mas a prisão em flagrante será considerada ilegal e, portanto, deverá ser imediatamente relaxada. D) A autoridade policial não praticou crime algum, mas será possível ao defensor de Ivo entrar com pedido de habeas corpus em virtude da ilegalidade da prisão. E) a autoridade policial praticou crime de constrangimento ilegal e cárcere privado; além disso, a prisão será considerada ilegal e poderá anular todo o processo. 4) Assinale a alternativa que está de acordo com a Lei no 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade). A) A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas configura abuso de autoridade. B) As penas restritivas de direitos não podem ser aplicadas autonomamente, mas somente cumulativamente com a de reclusão ou detenção. C) A lei prevê a suspensão do exercício do cargo, pelo prazo de 1 (um) mês a 2 (dois) anos, como uma das penas restritivas de direitos. D) Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária no prazo legal não é crime, mas somente infração administrativa. E) Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ou espaço de confinamento é crime sujeito à pena de detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 05) Constitui delito de abuso de autoridade cumprir mandado de busca e apreensão domiciliar: A) fora do período de luminosidade solar; B) após as 18h ou antes das 6h; C) após as 20h ou antes das 8h; D) após as 21h ou antes das 5h; E) fora do horário de expediente forense. 3 4 06) Marcelo, indiciado em inquérito policial que apura prática de delito de extorsão, é chamado a depor pela autoridade policial. Ao comparecer, opta por ser assistido por seu advogado. Todavia, enquanto aguarda a chegada do patrono, é constrangido pela autoridade policial, que passa a fazer insinuações no sentido de que, se Marcelo não colaborasse, não desse seu depoimento logo, poderia sair dali preso. Nessa hipótese, assinale a alternativa correta. A) Embora não tenha agido corretamente, a autoridade policial não praticou crime algum, pois, na fase pré-processual, é possível inquirir pessoas sem a presença de advogado. B) Não houve prática de delito no caso em tela, pois, na fase pré-processual, não há previsão de contraditório nem ampla defesa. C) Agiu corretamente a autoridade policial, pois a falta de cooperação do indiciado traduz comportamento que deve ser reprimido. D) Na hipótese, somente ocorreria delito previsto na lei de abuso de autoridade se o delegado realizasse o constrangimento mediante violência ou grave ameaça. E) A autoridade policial praticou delito previsto na lei de abuso de autoridade. Embora seja possível inquirir pessoas sem a presença de advogado na fase pré-processual, sua presença se impõe quando o investigado fizer essa opção. 07) A Lei n. 13.869, de 2019 (Lei de Abuso de Autoridade), prevê determinadas penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade. Nesse sentido, analise as assertivas abaixo: I. Inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos. II. Perda do cargo, do mandato ou da função pública. III. Suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens. IV. Prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas. Correspondem CORRETAMENTE com pena restritiva de direitos prevista na Lei de Abuso de Autoridade as assertivas: A) II, III e IV, apenas. B) I, II e III, apenas. C) I e II, apenas. D) III e IV, apenas. 4 5 08) Sobre a Lei nº 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, assinale a alternativa correta. A) O interrogatório pode ser realizado em período de repouso noturno, sem que a realização do ato constitua abuso de autoridade nas hipóteses de cumprimento de prisão preventiva, temporária e captura em flagrante, ainda que sem a concordância do preso. B) É típica a conduta da autoridade que deixa de comunicar imediatamente a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontra esse preso à sua família ou à pessoa por ele indicada. C) Os crimes de abuso de autoridade só se processam mediante representação da vítima. D) É atípica a conduta da autoridade que prossegue com o interrogatório de pessoa que tenha decidido exercer o direito ao silêncio. E) A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não serve como fundamento para afastara configuração de abuso de autoridade. 09) Suponha que Flávio era réu primário, mas cometeu um crime de abuso de autoridade. Apesar de a sentença condenatória não ter declarado qualquer efeito da condenação, ele foi considerado inabilitado para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 5 (cinco) anos. Com base na situação hipotética e no disposto na Lei n o 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade), é correto afirmar que A) A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública é efeito automático da condenação, prescindindo-se de declaração na sentença. B) a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública deveria ter sido estabelecida pelo período de 8 (oito) anos, que é o tempo mínimo estabelecido na lei. C) Flávio não poderia ter sido inabilitado para o exercício de cargo, mandato ou função pública, mas apenas ter perdido o cargo que ocupava quando cometeu o crime. D) A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública está condicionada à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não é automática. E) Flávio só poderia ter sido inabilitado para o exercício de cargo, mandato ou função pública por até 2 (dois) anos. 5 6 10) Os crimes da Lei de Abuso de Autoridade são de ação penal A) privada. B) pública condicionada à representação do ofendido. C) pública, condicionada à conclusão do processo administrativo disciplinar. D) pública incondicionada, não se admitindo ação privada subsidiária. E) pública incondicionada, admitindo-se, contudo, ação privada subsidiária. GABARITO COMENTADO: 01) RESPOSTA: C A - ERRADA: Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta...: II - membros do Poder Legislativo; B - ERRADA: Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada. C - CORRETA: Todos os agente públicos, servidores ou não, estarão sujeitos à Lei do abuso de autoridade. D - ERRADA: Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta...: II - membros do Poder Legislativo; E - ERRADA: Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada. 02) RESPOSTA C A. CORRETA. Está de acordo com o art. 1º, § 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade. B. CORRETA. Está de acordo com o art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada. C. INCORRETA. Está em desacordo com o art. 4º São efeitos da condenação: II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; 6 7 D. CORRETA. Está de acordo com o art. 4º São efeitos da condenação: III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública. Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença. E. CORRETA. Está de acordo com o art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são: II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens; 03) RESPOSTA A Art. 12, Lei 13.869/19. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária no prazo legal: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Observação: Trata-se de crime omissivo próprio que inadmite tentativa, consumando-se com a mera omissão. Art. 310, § 4º Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após o decurso do prazo estabelecido no caput deste artigo, a não realização de audiência de custódia sem motivação idônea ensejará também a ilegalidade da prisão, a ser relaxada pela autoridade competente, sem prejuízo da possibilidade de imediata decretação de prisão preventiva. 04) RESPOSTA E CORRETA: Cópia do art. 21 05) RESPOSTA D Vamos analisar a questão com base na Lei de Abuso de Autoridade - Lei 13.869/19. A questão exige conhecimento do artigo 22, § 1º, III. Vejamos. Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei: Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. § 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caputdeste artigo, quem: I – coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel ou suas dependências; II – (VETADO); III – cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou antes das 5h (cinco horas). 7 8 06) RESPOSTA E A questão cobra conhecimento do crime previsto no artigo 15, II. Vejamos. Art. 15. Constranger a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, deva guardar segredo ou resguardar sigilo: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem prossegue com o interrogatório: I - de pessoa que tenha decidido exercer o direito ao silêncio; ou II - de pessoa que tenha optado por ser assistida por advogado ou defensor público, sem a presença de seu patrono. 07) RESPOSTA D I - INCORRETA. A Inabilitação para o exercício de cargo n ão está prevista na Lei n. 13.869, de 2019 (Lei de Abuso de Autoridade) como penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade. II - INCORRETA. A p erda do cargo n ão está prevista na Lei n. 13.869, de 2019 (Lei de Abuso de Autoridade) como penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade. III - CORRETA. A Lei n. 13.869, de 2019 (Lei de Abuso de Autoridade), prevê como penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade: Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são: I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens; IV - CORRETA. A Lei n. 13.869, de 2019 (Lei de Abuso de Autoridade), prevê como penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade: Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são: I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens; 08) RESPOSTA B Art. 12. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária no prazo legal: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem: I - deixa de comunicar, imediatamente, a execução de prisão temporária ou preventiva à autoridade judiciária que a decretou;II - deixa de comunicar, imediatamente, a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontra à sua família ou à pessoa por ela indicada; 8 9 09) RESPOSTA D II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública. Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença. 10) RESPOSTA E Lei 13.869/2019. Art. 3º - Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal Pública incondicionada. §2º - A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia. 9
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