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Doenças Exantemáticas

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Doenças Exantemáticas 
Profª. Selma Ragazzi
Introdução
➺ Exantema: erupção cutânea
➺ Enantema: alteração em mucosas
➺ Mácula: mancha 
➺ Pápula: elevada com até 1 cm de diâmetro
➺ Vesícula: lesão elevada com conteúdo dentro
➺ Pústula: vesícula com conteúdo purulento
❤ Mecanismos de agressão à pele
➺ Invasão e multiplicação na pele (varicela)
➺ Ação de toxinas (estreptococcias e estafilococcias)
➺ Ação imunoalérgica com expressão na pele ( mais comum)
➺ Dano vascular que pode ocasionar tromboses e necrose da pele (menigococcemia)
❤ Exantemas máculo-papulosos
➺ Morbiliforme: lesões avermelhadas, pouco regulares, confluentes
➺ Escarlatiniforme : lesões extensas, confluentes avermelhadas, poupa região perioral
➺ Rubeoliforme: lesões pequenas, coloração rósea, podem confluir
➺ Urticariforme: lesões pruriginosas, eritematosas, irregulares
Doenças Exantemáticas
São doenças comuns na infância, a maioria é auto-limitada e benigna, mas algumas doenças têm impacto importante à saúde
➺ Nem sempre o diagnóstico diferencial é fácil
➺ Algumas doenças têm vacinas
➺ Algumas doenças precisam de notificação compulsória
• Sarampo
• Rubéola
• Varicela: casos graves internados e óbitos
• Surtos
• Outras: doença meningocócica, dengue, febre maculosa
Sarampo
• Agente etiológico: vírus da família Paramyxoviridae, do gênero Morbillivirus
• Reservatório: homem
• Modo transmissão: forma direta, de pessoa a pessoa por gotículas respiratórias contaminadas. O contágio também pode ocorrer pela dispersão de aerossóis com partículas virais no ar, em ambientes fechados, como escolas, creches, clínicas, entre outros.
• Período incubação: 7 a 18 dias, média 10 dias
• Perído transmissibilidade: 4 a 6 dias antes do exantema até 4 a 5 dias após seu surgimento
• Suscetibilidade e imunidade: suscetibilidade universal; imunidade passiva em RN até 6 a 9 meses. Imunidade ativa após a doença por toda a vida
❤ Quadro clínico
➺ Período prodrômico: 2 a 4 dias, febre, tosse, coriza, mal-estar, conjuntivite
Obs: a febre deve passar em 2 a 3 dias, se não, pode estar associada a outra patologia
➺ Manchas Koplik: consideradas patognomônicas. São lesões de 2 a 3 mm, cor branca, base eritematosa, na região jugal, duração 1 a 3 dias, desaparece logo após surgir exantema
➺ Período exantemático: exantema cutâneo máculo-papular, início na face, geralmente região retro-auricular, auge 2 a 3 dias, extensão para tronco e membros, às vezes confluente, duração 4 a 7 dias, descamação furfurácea. Os sintomas gerais acentuam-se no início do exantema.
❤ Complicações
Suspeita-se de complicações quando a febre persistir após 3 dias de exantema
➺ Complicações respiratórias: rinite, estomatite, sinusite, mastoidite, OMA, laringite, bronquiolite, pneumonia
➺ Complicações neurológicas: convulsão, encefalite, panencefalite esclerosante subaguda
➺ Complicações oculares, miocárdicas, renais, hematológicas, adenite mesentérica, doença diarreica
Obs: as complicações têm mortalidade elevada
❤ Suspeito
Todo paciente que, independente da idade e situação vacinal, apresentar febre e exantema máculo-papular, acompanhados de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite
❤ Diagnóstico
➺ Clínico
➺ Sorologia (ELISA): 1° a 28° dias do aparecimento do exantema (IgM e IgG)
➺ Coleta de PCR em amostras biológicas (sangue, secreção nasofaríngea, urina, saliva, e líquor): primeiros dias de exantema.
· Identifica o genótipo, diferencia casos autóctones de importados, diferencia vírus selvagem do vacinal
❤ Abordagem
➺ Medicamentos sintomáticos
➺ Vitamina A
➺ Prevenção: vacina – ideal até 72 horas
➺ Imunoglobulina:
- menores de 6 meses (mães sem evidência de
imunidade prévia)
- Gestantes sem evidências de imunidade prévia
- Imunodeficientes
❤ Prevenção: Vacina triviral
Única forma de prevenção da doença na população
➺ Necessário alto nível de imunidade na população, por meio de coberturas elevadas, ≥ 95%, com alta homogeneidade (80%) - várias estratégias:
- vacinação rotina: Tríplice viral (SCR) aos 12 meses e Tetra viral (SCR-Varicela) aos 15 meses 
Obs: a Tetra pode ser aplicada até os 6 anos
- vacinação indiscriminada (campanhas seguimento);
- intensificação vacinação extramuros;
- campanhas de multivacinação;
- vacinação grupos de risco;
- bloqueio vacinal;
- operação limpeza
Rubéola
• Agente etiológico: vírus da família Togaviridae, do gênero Rubivirus
• Reservatório: homem
• Modo transmissão: secreções nasofaríngeas, geralmente contato direto, pessoa a pessoa
• Período incubação: 14 a 21 dias, podendo variar de 12 a 23 dias, com média de 17 dias
• Período transmissibilidade: 5 a 7 dias antes do exantema até 5 a 7 dias após seu surgimento
• Suscetibilidade e imunidade: suscetibilidade universal, imunidade passiva em RN até 6 a 9 meses, imunidade ativa toda a vida, após a doença
❤ Quadro clínico
➺ Período prodrômico: febre baixa, cefaleia, dores generalizadas (artralgias e mialgias) coriza e tosse.
Geralmente não é observado em crianças.
➺ Período exantemático: exantema cutâneo róseo, máculo-papular e puntiforme difuso, distribuição crânio-caudal, início face, couro cabeludo e pescoço, extensão para todo o corpo.
Intensidade máxima no segundo dia, desaparece até sexto dia, duração média 5 a 10 dias. Observa-se linfadenopatia, principalmente retroauricular, cervical e occipital, que aparecem 5 a 10 dias antes do exantema
➺ Vinte a 50% dos casos têm apresentação subclínica
❤ Complicações
➺ Artrite: 30% adultos, duração 5 a 10 dias
➺ Encefalite: ocorre 1/6.000 casos
➺ Púrpura (trombocitopênica ou não)
➺ Complicações mais raras: miocardite, conjuntivite folicular e ceratite
➺ ATENÇÃO: em gestante, a complicação mais grave é a Síndrome da Rubéola Congênita
❤ Suspeito
Todo paciente que apresente febre e exantema maculopapular, acompanhado de
linfadenopatia (retroauricular e/ou occipital e/ou cervical), independente da idade e situação vacinal
❤ Diagnóstico
➺ Clínico
➺ Sorologia (ELISA): 1° a 28° dias do aparecimento do exantema (IgM e IgG)
➺ Coleta de PCR em amostras biológicas (sangue, secreção nasofaríngea, urina, saliva, e líquor): primeiros dias de exantema.
Varicela
• Agente etiológico: vírus Varicela-Zoster, família Herpetoviridae
• Reservatório: homem
• Modo transmissão: via respiratória (aerosol) ou por contato com secreções de nasofaringe e com secreções de lesões de pele
• Período incubação: 8 a 21 dias, média 14 a 16 dias. 
• Sazonalidade final inverno, início primavera
• Período transmissibilidade: dois dias antes do surgimento das erupções cutâneas, com duração enquanto houver vesículas
• Suscetibilidade e imunidade: universal , doença confere imunidade permanente
• O paciente com uma dose única de vacina, pode apresentar o quadro mais leve
❤ Quadro clinico
➺ Período prodrômico: até 3 dias, febre baixa, cefaleia, anorexia e vômitos
➺ Período exantemático: caracterizada pela presença de febre e erupção cutânea pápulo-vesicular; lesões umbilicam na sua região central, e evoluem para forma de crostas, até cicatrização. Apresenta polimorfismo regional. Acomete mucosas. Duração exantema 7 a 14 dias
Obs: polimorfismo regional - lesões em diversos estágios no mesmo local
❤ Complicações
➺ Bacterianas: Infecção secundária das lesões de pele, pneumonia, artrite, infecção invasiva grave por estreptococos do grupo A, Staphylococcus aureus
➺ Virais: hepatite, pneumonite, encefalite, cerebelite, Síndrome de Reye
❤ Notificação
➺ Quadros mais graves em indivíduos imunodeprimidos.
➺ Óbito
❤ Tratamento
➺ Sem risco de agravamento: sintomático - antitérmico, analgésico
não salicilato antihistamínico sistêmico. 
➺ Infecção secundária: uso de antibióticos, em especial para combater estreptococos do grupo A e estafilococos
➺ Com risco de agravamento: antiviral aciclovir
Escarlatina
• Agente etiológico: Streptococcus pyogenes (Streptococcus β hemolítico do grupo A), produtor de toxina pirogênica (eritrogênica)
• Reservatório: homem
• Modo transmissão: pessoa a pessoa, objetos ou alimentos contaminados
• Período incubação: 2 a 5 dias, extremos 1 a 7 dias
• Perído transmissibilidade:a transmissão tem seu início junto com os primeiros sintomas. Nos casos não tratados dura de 10 a 21 dias. Nos adequadamente tratados, até 24 horas do início do tratamento.
• Suscetibilidade e imunidade: para que ocorra a doença é necessário que o indivíduo infectado não tenha imunidade contra o estreptococo (imunidade tipo-específica), nem imunidade antitóxica contra a exotoxina pirogênica (toxina eritrogênica)
• Mais frequente em escolares entre 5 e 18 anos
• Rara no lactente (transferência de anticorpos maternos)
• Distribuição universal: final do inverno e início da primavera.
• Transmissão por contato direto e próximo com paciente que apresenta faringoamigdalite estreptocócica aguda, por intermédio de gotículas de saliva ou secreções nasofaríngeas. Aglomerações em ambientes fechados, como creches e escolas, principalmente nos meses frios, favorecem a transmissão, podendo levar ao aparecimento de surtos
❤ Quadro Clínico
➺ Início agudo: febre alta, vômitos, dor de garganta e sintomas gerais (cefaleia, calafrios, mal estar, dor abdominal)
➺ Período exantemático: de 12 a 18 horas após o início dos sintomas, erupção eritematosa puntiforme, que embranquecem à pressão, confluente em dobras cutâneas e áreas de pressão (sinal de Pastia); pele áspera (consistência de lixa), expansão do exantema em 24 horas, face eritematosa com palidez peri-oral
(sinal de Filatov), apresenta descamação (em “luva” e em “bota”)
➺ Enantema: aumento das amígdalas, com edema, hiperemia e exsudato; faringe com edema e hiperemia, língua em framboesa, palato com petéquias
❤ Complicações
➺ Supurativas: abscessos, fasciíte necrotizante, bacteremia, síndrome do choque tóxico estreptocóccico, pioartrite, endocardite, osteomielite, peritonite, sinusite e até meningite e abscesso cerebral, devido à infecção por contiguidade via mastóide ou disseminação hematogênica;
➺ Não-supurativas: glomerulonefrite difusa aguda, febre reumática, eritema nodoso, eritema multiforme, poliarterite nodosa, artrite reativa.
➺ A letalidade é alta nos casos de bacteremia estreptocóccica e choque séptico estreptocóccico.
❤ Diagnóstico
➺ Cultura de orofaringe é o principal exame (padrão ouro) para a
identificação do estreptococo ß hemolítico do grupo A.
➺ Testes para anticorpos no soro da fase aguda e de convalescença, como a antiestreptolisina O (ASLO)
Obs: são úteis e contribuem como mais um dado presuntivo de infecção por estreptococo do grupo A, porém não têm valor para o diagnóstico imediato ou
tratamento da infecção aguda, pois a elevação do título obtido após 2 a 4 semanas do início do quadro clínico é muito mais confiável do que um único título alto.
➺ Testes rápidos de detecção de antígeno, se disponíveis, podem ser usados
➺ Hemograma apresenta-se com leucocitose, neutrofilia e desvio à esquerda
❤ Tratamento
➺ Penicilinas: tratamento de escolha para a escarlatina a não ser que o paciente seja alérgico. 
• Penicilina G benzatina, nas doses de 600.000 UI, intramuscular, para
crianças menores de 25 quilos, e 1.200.000 UI para maiores de 25 quilos e adultos, em dose única.
• Penicilina V oral, em doses de 200.000 UI (125 mg) para menores de 25 quilos, e 400.000 UI (250 mg) para maiores de 25 quilos e adultos, a cada 6 ou 8 horas, durante dez dias. 
• Amoxacilina, ou amoxacilina com clavulanato, também pode ser utilizada por dez dias, nas doses de 500 mg de 8/8horas VO (via oral) para adolescentes e adultos e 50mg/kg/dia, de 8/8horas, para crianças.
➺ Eritromicina: indicada para pacientes alérgicos às penicilinas. 
• O estolato de eritromicina é usado nas doses de 40mg/kg/dia, em 4 doses, via oral.
• Outros macrolídeos: azitromicina e a claritromicina.
➺ Cefalosporinas de uso oral podem ser usadas nos pacientes alérgicos às penicilinas: cefalexina, cefadroxil, cefaclor e axetil cefuroxima.
Exantema Súbito ou Roséola
• Agente etiológico: Herpevírus humano 6 e 7
• Reservatório: homem
• Modo transmissão: pessoa a pessoa, por secreções orais
• Período incubação: de 5 a 15 dias
• Perído transmissibilidade: durante o período febril. Não há transmissão após o
aparecimento do exantema
• Afeta especialmente crianças de seis meses a três anos de idade; é raro nos primeiros meses de vida, provavelmente pela proteção dos anticorpos maternos.
• Classicamente ocorre início súbito, com febre alta (39°-40°C) e extrema irritabilidade, em contraste com o bom estado geral;
• Em alguns casos ocorrem sinais de comprometimento respiratório (tosse, coriza e/ou pneumonite) ou gastrintestinal (diarreia, dor abdominal). Após três a
cinco dias há declínio brusco da febre e o aparecimento do exantema, com sensível melhora do humor.
❤ Quadro Clínico
➺ Exantema maculopapular, com lesões discretas de 2 a 3 cm de diâmetro, não coalescentes, que se assemelham à rubéola ou ao sarampo leve. Em geral acomete inicialmente o tronco e, em seguida, a face, a região cervical e a raiz dos membros, sendo de curta duração (24 a 72 horas), sem descamação ou com
discreta pigmentação residual.
• Sinais e sintomas clínicos inespecíficos mais frequentes: adenomegalias cervicais e/ou retroauriculares, hiperemia de orofaringe e edema palpebral.
Eritema Infeccioso
• Agente etiológico: Parvovírus B-19, família Parvoviridae e gênero Eritrovirus
• Reservatório: homem
• Modo transmissão: pessoa a pessoa, via respiratória
• Período incubação: 4 a 14 dias
• Perído transmissibilidade: desconhecido. Quando aparece o exantema, não há mais transmissão viral
• Acomete preferencialmente crianças de dois a 14 anos
• O vírus infecta eritroblastos
❤ Quadro Clínico
• Casos típicos: exantema inicia-se pela face sob a forma de eritema difuso,
com distribuição em "vespertílio" e edema das bochechas (fácies esbofeteada); as outras regiões da face, como o queixo e a região perioral, são poupadas.
• Exantema maculopapular com palidez central, característica que confere aspecto rendilhado à lesão; evoluindo para o tronco e a face extensora dos membros. O exantema pode persistir por um período longo, até mais de 10 dias. Na maioria dos casos predomina o caráter recorrente, que sofre a ação de estímulos não específicos, como sol, estresse e variação brusca de temperatura ambiente.
• Podem ocorrer outros tipos de exantema, como por exemplo o urticariforme, o vesicular e o purpúrico, mas o morbiliforme e o rubeoliforme são os de maior frequência.
Síndrome de Kawasaki
➺ Etiologia: desconhecida
➺ Doença cutâneo mucosa da infância
➺ Acomete predominantemente crianças < 5 anos de idade, com leve predominância no sexo masculino e em orientais
➺ Vasculite universal: Coronárias -> aneurisma -> trombo -> obstrução -> IAM
❤ Critérios Diagnósticos
➺ Febre com duração > 5 dias
➺ Conjuntivite asséptica
➺ Exantema polimorfo seguido de descamação (extremidades, períneo)
➺ Alterações de mucosa oral: hiperemia, edema, secura e fissura de
lábios, língua em “framboesa”, enantema difuso
➺ Alterações de extremidades: hiperemia palmoplantar, edema endurado de mãos e pés, edema das articulações falangeanas, descamação periungueal na fase mais tardia
➺ Adenomegalia cervical não supurativa.
❤ Tratamento
○ Gamaglobulina endovenosa 2g/kg em dose única ( 8 a 12 horas)
○ Aspirina 80 -100mg/kg/dia 4x/dia (1 semana)
○ Aspirina 3-5 mg/kg/dia 1x/dia
Outras
➺ Meningococo; febre alta, prostração, cefaleia, vômitos em jato. Pode ocorrer exantema macular róseo, que pode evoluir rapidamente para exantema purpúrico, com petéquias e sufusões hemorrágicas
➺ Dengue: febre alta, cefaleia, dor retrorbitária, mialgia, artralgia, e pode cursar com exantema máculo-papular, principalmente no primeiro episódio da doença. Pode ocorrer exantema petequial em alguns casos
➺ Coxsackiose: febre, diarreia, vesículas em palmas e plantas, enantema. Pode ocorrer exantema máculo-papular
➺ Sífilis secundária, síndrome choque tóxico, mononucleose, febre maculosa entre outras
Referências Bibliográficas
• Tratado de pediatria / organização Sociedade Brasileira de Pediatria.- 5.
ed.- Barueri [SP]: Manole, 2022. Seção 20 Infectologia, capítulo 13 Viroses
Exantemáticas• “Infectologia”. Marques, Heloisa H. S., Sakane, Pedro T., 2a edição, 2017,
Editora Manole. Seção I Roteiros Diagnósticos, 4. Doenças Exantemáticas
• Guia de Vigilância em Saúde [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Articulação
Estratégica de Vigilância em Saúde. – 5. ed. – Brasília : Ministério daSaúde, 2021
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/vigilancia/guia-de-vigilancia-em-saude_5ed_21nov21_isbn5.pdf/view
• Infectologia: Bases clínicas e tratamento / Reinaldo Salomão - 1. ed. - Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. Parte 4 Síndromes Clínicas, 47.
Síndromes Exantemáticas : il. ISBN: 978-85-277-3261-1
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527732628/cfi/6/10!/4/6/2@0:14.1

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