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TRANSPORTES E SEGUROS 
INTERNACIONAIS 
AULA 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Rafaela Aparecida de Almeida 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Nas aulas anteriores, construímos um conhecimento a respeito dos 
modais terrestres: rodoviário e ferroviário e do modal aquaviário. Nesta aula, 
conheceremos melhor os modais aeroviário e dutoviário, fechando, assim, os 
cinco modais de cargas existentes. 
Conhecer as características de cada modal é muito importante para os 
profissionais de Comércio Exterior, pois nos permite a análise e realização de 
estudos com vistas a otimização embarques, uso da 
multimodalidade/intermodalidade e busca por operações economicamente mais 
viáveis, o que poderá representar um diferencial competitivo nas organizações 
em que estamos inseridos. 
Portanto, caro aluno, convidamos você a embarcar nesta aula, que 
abordará as seguintes temáticas: 
• Introdução ao transporte aéreo; 
• Tarifas e cálculo de frete; 
• Órgãos reguladores e gestores do transporte aéreo; 
• Transporte de cargas perigosas; 
• Transporte dutoviário. 
Desejamos bons estudos e muito conhecimento adquirido! 
CONTEXTUALIZANDO 
De acordo com dados da Associação Brasileira De Empresas Aéreas – 
ABEAR, até 2023, o transporte de carga aérea brasileiro deve superar 1 milhão 
de toneladas em voos internacionais. Os últimos dados apresentados, até 2018, 
demonstram uma evolução da demanda da carga aérea internacional, 
considerando importações e exportações brasileiras, conforme podemos ver no 
gráfico a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Gráfico 1 – Demanda da carga aérea internacional – importações e exportações 
brasileiras 
 
Diante de um cenário de crescimento, é reforçada a importância de se 
conhecer as particularidades que envolvem o modal aéreo, sabendo que, ao se 
planejar uma operação de transporte, o principal ponto é conhecer as 
características de cada modal, tornando a operação o mais efetiva possível. 
Cabe aos profissionais envolvidos nas mais diversas áreas do comércio 
exterior conhecer os diferentes tipos de equipamentos existentes e suas 
características. Além disso, é imperativo que conheçamos como é feita a 
cobrança de frete e quais os órgãos reguladores de cada modal e a legislação 
vigente em âmbito nacional e internacional, bem como, no que diz respeito ao 
transporte aeroviário especificamente, nas diretrizes que envolvem o transporte 
de produtos perigosos, considerando o alto nível de restrições desse modal. 
TEMA 1 – INTRODUÇÃO AO TRANSPORTE AÉREO 
O modal aeroviário, juntamente com o aquaviário, é um dos principais 
modais do transporte internacional de cargas. Trata-se do mais rápido, sendo 
indicado para embarques urgentes, courier, produtos com alto valor agregado e 
pequenos volumes. No entanto, na maioria dos casos, a urgência e necessidade 
da mercadoria é que direciona o embarque para o transporte aéreo. 
O modal aéreo permite às organizações aplicarem políticas de just in time, 
permitindo uma redução no nível de estoques e reduzindo os custos de capital 
de giro pelo carregamento contínuo, quando comparado ao marítimo, que 
demanda maior nível de estoque. 
 
 
4 
Figura 1 – Modal marítimo x modal aéreo 
 
Crédito: Tanumporn/Shutterstock. 
A análise que precisamos fazer aqui é qual o transit time para o modal 
marítimo e para o modal aéreo e qual a cobertura de estoque necessária para 
suprir o período de trânsito de cada uma. Trata-se de um trade-off (compensação 
nos custos), ou seja, uma escolha em detrimento de outra, analisando o custo 
com transportes versus o custo com a manutenção de estoques. 
Neste modal, o principal cuidado para o transporte diz respeito à 
embalagem que deverá ser adequada à cada tipo de mercadoria, principalmente 
no caso de mercadorias perecíveis, de alto valor agregado ou perigosas. 
O transporte neste modal poderá ocorrer tanto em aeronaves exclusivas 
de cargas, os cargueiros quanto em voos mistos, em que as cargas são 
transportadas nos porões. 
1.1 Tipos de aeronaves 
Quanto aos tipos de aeronaves, temos as seguintes configurações: 
• Full Pax – avião de passageiros: são aeronaves de uso exclusivo de 
passageiros no deck superior, sendo o deck inferior destinado ao 
transporte de bagagem. Neste tipo de aeronave, a preferência é para a 
bagagem; em seguida, produtos perecíveis; e, eventual sobra de espaço, 
para demais tipos de carga. 
• All Cargo/Full Cargo ou cargueiro – são aeronaves específicas, 
configuradas apenas para o transporte de carga, não transportando 
passageiros. O transporte da carga se dá nos decks superior e inferior. 
 
 
5 
• Combi/misto – são aeronaves utilizadas para o transporte conjunto de 
passageiros e cargas, nas quais as cargas são transportadas tanto no 
lower deck (andar inferior) quanto no upper deck (andar superior). 
Saiba mais 
A maior aeronave cargueira na atualidade é Antonov An-225 Mriya, 
produzida durante a década de 1980 pela Antonov Design Bureau, na então RSS 
Ucraniana, hoje Ucrânia. Seu primeiro voo ocorreu em 21 de dezembro de 1988. 
Esta aeronave possui 84 metros de comprimento e capacidade de decolagem 
com até 640 toneladas. Para se ter uma noção de seu tamanho, ela comportaria 
facilmente mais de 1.500 pessoas. 
Figura 2 – Antonov Na-225 Mriya 
 
Crédito: Kamilpetran/Shutterstock. 
1.2 Conhecimento de embarque aéreo 
Este modal se diferencia dos demais por sua maior agilidade, tanto no 
tempo de trânsito quanto pela rapidez na emissão antecipada de documentos e 
no processo de liberação nos aeroportos. Nele a documentação acompanha a 
carga de modo que esteja disponível no destino no momento do desembaraço 
aduaneiro. 
O conhecimento de embarque aéreo é o documento mais importante do 
transporte e pode ser emitido pela própria companhia aérea, quando esta for o 
transportador ou pelo agente de carga, sem identificação do transportador ou 
companhia aérea. 
Este documento deve ser preenchido em sua totalidade, de acordo com 
os campos solicitados: 
 
 
 
6 
• Número do voo; 
• Data e empresa aérea; 
• Aeroportos de origem, trânsito e destino; 
• Nome e endereço do transportador, do expedidor e do destinatário da 
mercadoria; 
• Descrição da mercadoria; 
• Quantidade de volumes, peso e dimensões; 
• Tipo e valores da tarifa de frete. 
O Air Waybill é o documento que comprova a entrega da mercadoria para 
o transporte aéreo, além de representar a existência de um contrato de 
transporte entre o embarcador e o transportador. Pode ser apresentado de duas 
formas: 
• MAWB (Master Air Waybill) – documento emitido para a companhia 
aérea. Representa a totalidade da carga entregue por diversos 
embarcadores e consolidadas em um único embarque. No caso de cargas 
consolidadas, o MAWB não é entregue aos embarcadores, pois estes 
receberão os HAWBs emitidos pelo agente para suas cargas individuais. 
• HAWB (House Air Waybill) – trata-se do Conhecimento de Embarque 
emitido pelo agente de cargas e entregue a cada embarcador, 
correspondente a uma parte ou fração da carga total consolidada no 
MAWB. 
Este documento é composto de três originais: o primeiro original fica com 
o transportador, o segundo acompanha a mercadoria durante o trânsito e é 
entregue ao destinatário e o terceiro é entregue ao expedidor em comprovação 
do embarque. 
TEMA 2 – TARIFAS E CÁLCULO DE FRETE 
Sabemos que, usualmente, o transporte aéreo é mais caro quando 
comparado ao marítimo internacional. No entanto, é importante conhecermos as 
particularidades envolvidas nesta modalidade, que poderão trazer redução de 
custos ao embarcador, como é o caso dos embarques consolidados. 
Vale frisar que nenhuma companhia aérea tem liberdade para fixar tarifas 
individualmente, pois as tarifas de frete aéreo são estabelecidas em comum 
 
 
7 
acordo entre as companhias aéreas e sob o controle e fiscalização da 
International Air Transport Association– IATA (Associaçãode Tráfego Aéreo 
Internacional). 
Dias (2012) destaca outros fatores que podem influenciar na formação de 
tarifas, tais como: 
• Oferta e demanda existente; 
• Situação econômica das diferentes regiões ou destinos; 
• Características das mercadorias transportadas (peso, volume e valor); 
• Distância entre origem e destino e conexões necessárias. 
2.1 Cálculo do frete aéreo 
O frete aéreo é cobrado pelo peso da carga, calculado por quilo, porém, o 
volume também é considerado se exceder limites previamente estabelecidos 
para determinado peso, no caso do aéreo, seis vezes o peso da carga. 
No transporte aéreo, por regulamentação IATA, uma aeronave acomoda 
166,66 kg em 1 metro cúbico. 
Lembre-se que o frete é cobrado de acordo com o peso da mercadoria 
ou o espaço, sempre o que for maior. Desta forma, precisamos 
conhecer o peso líquido, bruto e cubado da carga. 
Crédito: Iconic Bestiary/Shutterstock. 
Neste momento, você deve estar se perguntando: como faço para 
descobrir o peso cubado da minha carga? 
Vamos considerar algumas regras: 
• Regra 1 – cada quilograma (1.000 gramas) pode ocupar no máximo um 
espaço de 6.000 cm3. 
• Regra 2 – o frete será cobrado pelo que for maior: peso bruto (mercadoria 
+ embalagem) ou peso cubado. 
• Regra 3 – para o cálculo do peso cubado, as três dimensões da carga 
precisam ser consideradas, ou seja, comprimento, largura e altura. 
Considere o embarque hipotético a seguir: 
 
 
 
8 
Embarque de 1 caixa com dimensões: 
• 0,80m³ x 0,80m³ x 0,80m³ 
• Peso líquido 58 kg 
• Peso bruto 64 kg 
Vamos aos cálculos: 
Lembre-se da regra 1: se 166,667 kg corresponde a 1 metros cúbico, 
então, 1 kg terá 0,006 metros cúbicos. 
Assim, a fórmula para o cálculo da cubagem aérea ficaria: 
 
altura (cm) x largura (cm) x comprimento (cm) ÷ fator de cubagem (6.000 cm 
cúbicos) = peso cubado (kg) 
 
Desta forma, aplicando o cálculo ao exemplo citado, teríamos: 
 
80 x 80 x 80 ÷ 6.000 = 85,333 kg cubados 
Por fim, precisamos aplicar a regra 2, que diz que o frete será cobrado 
pelo que for maior, ou peso bruto ou cubado. 
Então, nosso embarque, neste caso, será tarifado pelo peso cubado de 
85,333 kg e não pelo peso bruto de 64 kg, que é menor. 
2.2 Tarifas de frete 
Uma forma de redução de custos neste modal está na consolidação de 
cargas. Por exemplo, uma empresa que possui diversos fornecedores em 
determinada região dos Estados Unidos, poderá solicitar o envio de todas as 
cargas para o armazém de um agente de carga. Então, esse agente irá 
consolidar as cargas desses diferentes fornecedores em um único embarque, 
conseguindo, assim, redução na tarifa. 
Vamos entender melhor esse exemplo, analisando os diferentes tipos de 
tarifas de frete existentes no modal aéreo: 
 
 
9 
• Tarifa Geral – é a tarifa aplicada de forma escalonada para embarques 
que não contenham mercadorias valiosas e que não estejam 
enquadradas na tarifa específica ou na tarifa classificada. O 
escalonamento ocorre da seguinte forma: 
o Até 45 kgs 
o De 45 a 100 kg 
o De 100 a 300kg 
o De 300 a 500 kg 
o Acima de 500kg 
Sendo assim, quanto maior for o peso, menor será a tarifa a ser paga, 
valendo aqui a prática da consolidação. 
• Tarifa mínima – aplicada a pequenos volumes, que não atingem 
determinado valor de frete a partir do seu cálculo por peso. Esta tarifa irá 
variar de acordo com área de destino da carga. 
• Tarifa classificada – é expressa por meio de porcentagem de aumento 
ou redução das tarifas, o ad valorem, como é caso de mercadorias de alto 
valor. 
• Tarifa de sobretaxa – aplicada para cargas que apresentem dificuldade 
para manipulação, como cargas de medidas extraordinárias ou volumes 
de peso excessivo. 
2.3 Formas de pagamento 
No modal aéreo, duas formas de pagamento são aceitas: 
• Frete pré-pago (freight prepaid) – o pagamento do frete é realizado no 
ponto de embarque, normalmente quando a condição de venda é CIF ou 
CFR. 
• Frete a pagar (freight collect) – quando o pagamento do frete pode 
ocorrer em qualquer lugar, em geral no destino. 
TEMA 3 – ÓRGÃOS REGULADORES E GESTORES DO TRANSPORTE AÉREO 
O modal aéreo é um dos mais restritivos, entre os existentes. Neste 
terceiro tema, conheceremos os órgãos e gestores responsáveis pela garantia, 
segurança e diretrizes deste modal. 
 
 
10 
Entre os órgãos internacionais destacamos a IATA e ICAO. A nível 
nacional, a ANAC e INFRAERO, ambas vinculadas ao Ministério da 
Infraestrutura. 
Para finalizar, analisaremos as diferenças entre uma companhia aérea e 
um agente de carga. Conhecer mais das responsabilidades de cada ente nos 
permitirá um maior entendimento acerca da dinâmica, dos interesses e 
normatizações que envolvem a navegação aérea. 
3.1 IATA 
A IATA – International Air Transport Association (Associação Internacional 
de Transporte Aéreo) regulamenta o transporte aéreo no qual as empresas e os 
agentes de carga são filiados. Tem como principais funções: 
• Defender os interesses de seus representados; 
• Garantir segurança na prestação de serviços aéreos; 
• Estimular a colaboração entre as empresas de aviação civil; 
• Estabelecer tarifas de fretes uniformes entre as companhias associadas; 
• Tornar viáveis as rotas aéreas, garantindo a realização de um transporte 
regular no âmbito internacional. 
3.2 ICAO 
A ICAO – Internacional Civil Aviation Organization (Organização da 
Aviação Civil Internacional) é uma agência especializada da ONU, criada pelos 
Estados em 1944 para gerenciar a administração e o governo da Convenção 
sobre Aviação Civil Internacional (Convenção de Chicago). 
A ICAO trabalha com os 193 Estados-membros da Convenção e grupos 
da indústria para chegar a um consenso sobre padrões e práticas internacionais 
de aviação civil e políticas em apoio ao setor de aviação civil seguro, eficiente, 
protegido, economicamente sustentável e ambientalmente responsável. 
É responsável, ainda, pela coordenação, assistência e capacitação dos 
Estados em apoio a vários objetivos de desenvolvimento da aviação; produz 
planos globais para coordenar o progresso estratégico multilateral em segurança 
e navegação aérea; monitora e relata inúmeras medidas de desempenho do 
setor de transporte aéreo; e audita as capacidades de supervisão da aviação 
civil dos Estados nas áreas de segurança e proteção. 
 
 
11 
3.2 ANAQ – Agência Nacional de Aviação Civil 
Foi instituída em 2005, com o propósito de regular e fiscalizar as 
atividades da aviação civil e a infraestrutura aeronáutica e aeroportuária no 
Brasil. É uma autarquia federal de regime especial e está vinculada ao Ministério 
da Infraestrutura. 
Entre as principais competências, destacam-se: 
• Representar o Brasil junto a organismos internacionais de aviação e 
negociar acordos e tratados sobre transporte aéreo internacional; 
• Emitir regras sobre segurança em área aeroportuária e a bordo de 
aeronaves civis; 
• Conceder, permitir ou autorizar a exploração de serviços aéreos e de 
infraestrutura aeroportuária; 
• Estabelecer o regime tarifário da exploração da infraestrutura 
aeroportuária; 
• Autorizar, regular e fiscalizar atividades de aeroclubes, escolas e cursos 
de aviação civil. 
3.3 INFRAERO 
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO) é uma 
empresa pública instituída nos termos da Lei n. 5.862, de 12 de dezembro de 
1972, sob vinculação do Ministério da Infraestrutura. Tem por finalidade 
implantar, administrar, operar e explorar industrial e comercialmente a 
infraestrutura aeroportuária e de apoio à navegação aérea, prestar consultoria e 
assessoramento em suas áreas de atuação e na construção de aeroportos, bem 
como realizar quaisquer atividades, correlatas ou afins, que lhe forem conferidas 
pelo ministério supervisor. 
3.4 Companhias aéreas 
São empresas de transporte aéreo autorizadas pelas autoridades de seu 
país de origem a operar o transporte de cargas e passageiros,de caráter regular 
ou não, de acordo com as normas internacionais, com aeronaves devidamente 
registradas e capacitadas para o tráfego aéreo. 
 
 
12 
Neste âmbito, existem empresas que se unem em alianças aéreas para 
aumentar sua competitividade com a redução de custos e compartilhamento ou 
partilha de voos. Essas empresas necessitam da concessão de rotas ou linhas 
aéreas por parte dos governos dos países nos quais seus aviões sobrevoem. 
3.5 Agentes de carga 
O agente de carga é o intermediário entre a companhia aérea e os 
embarcadores, não sendo comum que os embarques aéreos sejam fechados 
pelos embarcadores diretamente com as companhias aéreas. 
O agente de carga é de grande utilidade, pois sua expertise em operações 
de importação e exportação permite que ele analise as demandas de seus 
clientes indicando as melhores rotas, disponibilidade de espaço em aeronaves, 
fretes etc. 
Por negociarem grandes volumes de cargas junto às companhias aéreas, 
por meio da consolidação de cargas, conseguem redução nas tarifas de frete. 
Parte de sua receita é auferida a partir de um percentual do frete e de taxas 
expedientes cobradas dos embarcadores. 
No que diz respeito à documentação, possuem seus próprios 
conhecimentos de carga aérea (HAWB) e são autorizados a emiti-los a partir dos 
MAWBs das empresas aéreas, nos embarques consolidados. 
TEMA 4 – TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS 
O modal aeroviário permite o transporte de todos os tipos de carga, salvo 
em casos em que o material transportado possa oferecer risco à aeronave, 
tripulantes, passageiros ou responsáveis pelo manuseio. É para a preservação 
de vidas que esse modal impõe restrições muito severas no que diz respeito às 
cargas perigosas. 
De acordo com a UNECE – Comissão Econômica das Nações Unidas 
para a Europa –, as mercadorias perigosas estão sujeitas a regulamentos de 
transporte, local de trabalho, armazenamento, proteção ao consumidor e ao 
meio ambiente, para evitar acidentes com pessoas, bens ou o meio ambiente, 
outros bens ou os meios de transporte empregados. 
Desta forma, antes de realizar um embarque aéreo, vale observar: 
 
 
13 
• É aconselhável procurar um agente de carga para orientação de como 
efetuar o embarque e verificar se o tipo de carga a ser embarcada é 
permitida neste modal. 
• Permitido o embarque, todos os volumes devem ser corretamente 
identificados, de modo que, quem as manipule possa ter o devido cuidado, 
de acordo com cada tipo de produto e grau de periculosidade. 
• Atentar ao fato de que, algumas mercadorias são muito perigosas para 
serem transportadas em aviões de passageiros ou mistos, podendo ser 
embarcadas somente em aviões cargueiros e em alguns casos com 
restrições de quantidade. 
• Todo transporte deverá ser acompanhado de uma ficha de emergência, 
contendo todas as informações sobre o produto para o correto manuseio 
e para algum atendimento na eventualidade de algum problema. 
4.1 Cargas com restrições 
Existem alguns materiais/produtos que, historicamente, não são 
aprovados nesta modalidade de transporte. Dias (2012) destaca: 
• Armas e materiais de guerra; 
• Materiais que contenham resíduos infecciosos; 
• Animais vivos infectados; 
• Restos mortais humanos provenientes de doença infecciosa; 
• Espécies da fauna e flora silvestres que estejam em perigo de extinção; 
• Artigos capazes de comprometer a segurança da aeronave; 
• Artigos proibidos por leis ou regulamentos dos países de origem, trânsito 
ou destino. 
A avaliação de mercadorias perigosas só poderá ser feita por pessoas 
devidamente treinadas que possuem certificado válido que comprove terem sido 
aprovadas de forma satisfatória em Treinamento no Manuseio Sem Risco de 
Mercadorias Perigosas, emitido por empresa devidamente homologada pela 
IATA. 
 
 
 
 
14 
4.2 Classes de risco 
As mercadorias perigosas são classificadas pela ONU – Organização das 
Nações Unidas – em nove classes de risco, que, por sua vez, podem ser 
subdivididas devido à grande extensão de tipos de produtos e riscos envolvidos, 
conforme disposição apresentada no quadro a seguir. 
Quadro 1 – Classes de risco 
Classe 1 – Explosivos 
 
Crédito: Ody_Stocker/Shutterstock. 
Divisão 1.1 – São artigos e substâncias que possuem um risco de explosão de massa, 
isto é, uma explosão virtualmente instantânea de toda a carga. 
Divisão 1.2 – São artigos e substâncias que possuem um risco de projeção, mas não 
uma explosão de massa. 
Divisão 1.3 – Artigos e substâncias que possuem um risco de fogo, um risco pequeno 
de explosão ou um risco pequeno de projeção, mas não um risco de explosão de 
massa. 
Divisão 1.4 – Artigos ou substâncias que não apresentam risco significante. 
Divisão 1.5 – Substâncias muito pouco sensíveis que possuem um risco de explosão 
de massa. 
Divisão 1.6 - Artigos muito pouco sensíveis que não possuem um risco de explosão de 
massa. 
Classe 2 – Gases 
 
 
15 
 
Crédito: Infinetsoft/Shutterstock. 
Divisão 2.1 – Gases Inflamáveis. 
Divisão 2.2 – Gases não inflamáveis e não tóxicos. 
Divisão 2.3 – Gases Tóxicos. 
Classe 3 – Líquidos inflamáveis 
 
Crédito: Nicola Renna/Shutterstock. 
Esta classe não possui divisões. 
Classe 4 – Sólidos Inflamáveis, substâncias passíveis de combustão 
espontânea, substâncias que, em contato com a água, emitem gases 
inflamáveis 
 
Crédito: Infinetsoft/Shutterstock. 
Divisão 4.1 – Sólidos inflamáveis. 
Divisão 4.2 – Substâncias passíveis de combustão espontânea. 
Divisão 4.3 - Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis. 
Classe 5 - Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos 
 
 
16 
 
Crédito: Ody_Stocker/Shutterstock. 
Divisão 5.1 – Oxidantes. 
Divisão 5.2 – Peróxidos orgânicos. 
Classe 6 – Substâncias tóxicas e infecciosas 
 
Crédito: Infinetsoft/Shutterstock. 
Divisão 6.1 – Substâncias tóxicas. 
Divisão 6.2 – Substâncias infecciosas. 
Classe 7 – Material radioativo 
 
Crédito: Technicsorn Stocker/Shutterstock. 
Esta classe não possui divisões. 
Classe 8 – Corrosivos 
 
 
17 
 
Crédito: Ody_Stocker/Shutterstock. 
Esta classe não possui divisões. 
 
 
Classe 9 – Miscelâneas 
 
Crédito: Medicalstocks/Shutterstock. 
Esta classe não possui divisões. 
Fonte: Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – Rbac n. 175 – Emenda n. 1, 2018. 
No que diz respeito às embalagens utilizadas no transporte de artigos 
perigosos em aeronaves civis brasileiras ou estrangeiras com origem, trânsito, 
destino e até mesmo sobrevoo em território brasileiro, devem cumprir todas as 
Instruções Técnicas para o Transporte Seguro de Artigos Perigosos pelo Modal 
Aéreo contidas nos manuais da Organização da Aviação Civil Internacional – 
OACI e da Associação Internacional de Transportes Aéreos – IATA – ou 
regulamento equivalente vigente reconhecido e utilizado nacional e 
internacionalmente. 
Para os fins de embalagem, os números do Grupo de Embalagem I, II e 
III são atribuídos aos artigos perigosos, exceto aos das Classes 1, 2 e 7 e aos 
das divisões 5.2 e 6.2, de acordo com o grau relativo de perigo apresentado pelo 
artigo ou substância, como segue: 
Figura 3 – Grupos de embalagem 
 
 
18 
 
TEMA 5 – TRANSPORTE DUTOVIÁRIO 
O modal dutoviário utiliza dutos ou tubulações para movimentação de 
produtos líquidos, gasosos além de minérios. De acordo com Razzolini Filho 
(2012), são sistemas de tubulações, bombas, equipamentos de controle e 
sistemas computacionais utilizados para movimentar diferentes tipos de 
produtos, entre cidades, refinarias e bases de distribuição. 
Entre as principais vantagens deste modal estão: 
• Com relação ao tempo de trânsito, o transporte dutoviário é o mais 
confiável, pois existem poucas interrupções que podem causar 
variabilidade no tempo em entrega; 
• Perdas e danos não são muito comuns nesse tipo de transporte; 
• O perigo em operações dutoviárias é limitado; 
• Os fatores meteorológicos não são significativose as bombas são 
equipamentos altamente confiáveis. 
No entanto, este oferece um rol limitado de serviços e capacidade, sendo 
petróleo e derivados os principais produtos que tem movimentação 
economicamente viável por dutos e apesar de sua movimentação ser lenta é 
contrabalançada pelo fato de operar ininterruptamente 24 horas por dia. 
 
 
5.1 Tipos de dutos 
 
 
19 
Segundo a localização de construção dos dutos, eles podem ser divididos 
em quatro tipos. 
Figura 4 – Dutos 
 
Crédito: Bild Llc/Shutterstock. 
Dutos subterrâneos: dutos não visíveis, localizados abaixo da terra. 
Enterrados de forma a serem mais protegidos contra intempéries e acidentes 
provocados por outros veículos e vandalismo. Os dutos enterrados estão mais 
seguros em caso de rupturas ou vazamentos do material transportado devido à 
grande camada de terra que os envolve. 
Figura 5 – Dutos subterrâneos 
 
Crédito: Vladimir Mulder/Shutterstock. 
 
 
20 
Dutos aparentes: dutos visíveis, encontrados geralmente na chegada e 
saída de estações de bombeio, nas estações de carregamento e 
descarregamento e nas estações de lançamento/recebimento. 
Figura 6 – Dutos aparentes 
 
Crédito: Industryviews/Shutterstock. 
Dutos aéreos: são aqueles colocados bem acima do solo, construídos 
suspensos no ar nos terrenos que apresentam relevo acidentado, necessários 
para vencer grandes vales, cursos d’água, pântanos ou terrenos muito 
acidentados. 
Figura 7 – Dutos aéreos 
 
Crédito: Anita Warren-Hampson/Shutterstock. 
 
 
21 
Dutos submarinos: a maior parte da tubulação está submersa no fundo 
do mar. São utilizados para o transporte da produção de petróleo das 
plataformas marítimas para as refinarias ou tanques de armazenagem situados 
em terra. 
Figura 8 – Dutos submarinos 
 
Crédito: Ksanawo/Shutterstock. 
5.2 Classificação 
Dependendo da substância ou tipo de produto transportado, os dutos 
podem são classificados em: 
• Carbodutos – transporte de carvão mineral. 
• Gasodutos – transporte de gases, como gás natural e dióxido de 
carbono. 
• Oleodutos – transporte de substâncias derivadas e não derivadas do 
petróleo, tais como: combustível, gasolina, álcool, dos terminais marítimos 
às refinarias ou centros de distribuição. Funcionam por meio de um 
sistema de bombeamento. Para facilitar a vazão durante o transporte, 
cada tipo de produto é mantido aquecido a uma temperatura compatível 
com as suas características físicas (densidade, viscosidade, ponto de 
fulgor etc.). 
 
 
22 
• Minerodutos – transporte de minérios, por exemplo, minério de ferro, 
diesel, querosene, cimento e sal-gemas. O transporte é realizado entre as 
regiões produtoras e as usinas siderúrgicas ou terminais portuários. 
Aproveitam as diferenças de altitudes existentes no trajeto e funcionam 
por um jato de água contínuo, em alta pressão. A espessura das paredes 
do duto é dimensionada em função da granulometria do minério, para que 
não ocorram rupturas ao longo da linha de transporte. 
• Polidutos – destinados ao transporte de produtos diversos, tais como: 
água, cerveja, vinho, que se mantém separados por suas características 
físico químicas ou por equipamentos especialmente projetados para este 
fim. 
5.2 Transporte dutoviário internacional brasileiro 
No que tange ao transporte dutoviário internacional brasileiro, o gasoduto 
Bolívia-Brasil ganha destaque. Com 2.593 quilômetros de extensão, o trecho 
boliviano tem início na localidade boliviana de Rio Grande, 40 quilômetros ao Sul 
de Santa Cruz de la Sierra e se estende por 557 km até Porto Suarez, na fronteira 
com o Brasil. No trecho brasileiro, ao cruzar a fronteira, o Gasoduto entra em 
solo brasileiro pelo município de Corumbá (MS), atravessando cerca de 5 mil 
propriedades em 136 municípios distribuídos pelos estados de Mato Grosso do 
Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
E, assim, fechamos nossa aula, perfazendo o caminho do conhecimento 
nos cinco modais de cargas existentes e possíveis de utilização no transporte 
internacional. 
TROCANDO IDEIAS 
Vimos em nossa aula que o modal aeroviário é altamente restritivo no que 
diz respeito a cargas perigosas. É válido lembrar que tais restrições valem tanto 
para o transporte de carga quando para bagagem de mão e àquela despachada 
dos passageiros, uma vez que esses artigos perigosos podem colocar em risco 
a saúde e a segurança de todos. 
Portanto, assim como devemos consultar os agentes de cargas antes de 
embarcar uma carga contendo produtos perigosos, como passageiros, devemos 
ler sempre os manuais das companhias aéreas que falam sobre isso. 
 
 
23 
Pesquise e troque ideia com seus colegas a respeito de quais são as 
cargas perigosas proibidas e carga perigosa oculta proibidas em voos full pax e 
Combi. 
NA PRÁTICA 
Resolva a questão proposta a seguir. As respostas estão ao final deste 
documento. 
1) Uma empresa de eletrônicos pretende realizar o embarque aéreo dos 
volumes abaixo descritos. 
Mercadorias diversas e consolidadas em um único MAWB. 
98 caixas 
Peso líquido total 882 kg 
Peso bruto total 1.078kg 
 Volume: 4.0 m³ 
a) Calcule o peso cubado deste embarque. 
b) Considerando o escalonamento de tarifas de frete a seguir, indique qual 
o valor do frete a ser pago por esse embarque. 
Frete por kg 
US$ 2.40 até 45kg 
US$ 2.19 entre 45 e 100kg 
US$ 1.98 entre 100 e 300kg 
US$ 1.77 entre 300 e 500kg 
US$ 1.56 a partir de 500kg 
 
 
 
24 
FINALIZANDO 
Nesta aula, abordamos os pontos mais relevantes dos modais aeroviário 
e dutoviário. Nosso primeiro tema nos trouxe uma visão geral do modal 
aeroviário em que pudemos conhecer os diferentes tipos de aeronaves, de 
acordo com o tipo de uso e os tipos de conhecimento de embarque aéreo, MAWB 
e HAWB com a descrição das principais informações que devem constar neste 
documento. 
Na sequência, abordamos o cálculo de cubagem do modal aéreo e 
pudemos perceber que existem diferentes tipos de cobrança de frete, sendo a 
consolidação de cargas um modo viável de redução de custos. 
Nosso terceiro tema nos permitiu conhecer os entes responsáveis pela 
normatização deste modal, bem como as diferenças entre companhias aéreas e 
agentes de carga. 
Seguimos abordando um ponto crucial de atenção, o transporte de cargas 
perigosas, conhecemos os tipos de cargas mais restritivas e as nove classes de 
risco. 
Por fim, estudamos o modal dutoviário no qual pudemos conhecer os 
diferentes tipos e classificações deste modal e descobrir que no transporte 
internacional brasileiro este modal é utilizado para o transporte de gás da Bolívia 
para Brasil. 
Nossas próximas aulas abordarão os INCOTERMS 2020. Venha conosco 
e descubra quais foram as mudanças que tivemos nesta última revisão em 
relação à versão de 2010.	
 
 
 
25 
REFERÊNCIAS 
ABEAR. Panorama 2018: o setor aéreo em dados e análises. Disponível em: 
<https://www.abear.com.br/wp-content/uploads/2019/12/Panorama2018.pdf>. 
Acesso em: 2 jun. 2020. 
ANAC. Institucional. Disponível em: <https://www.anac.gov.br/acesso-a-
informacao/institucional>. Acesso em: 2 jun. 2020. 
ANAC. Transporte de artigos perigosos em aeronaves civis. Regulamento 
Brasileiro da Aviação Civil – Rbac n. 175 – Emenda n. 1, 2018. 
DIAS, M. A. Logística, transporte e infraestrutura. São Paulo: Editora Atlas 
S.A, 2012. 
ICAO. About ICAO. Disponível em: <https://www.icao.int/about-
icao/Pages/default.aspx>. Acesso em: 2 jun. 2020. 
INFRAERO Aeroportos. Relatório de Gestão de 2017. Disponível em: 
<http://www4.infraero.gov.br/media/676901/rel_gestao_sedecap201904033a.pd
f>. Acesso em: 2 jun. 2020. 
RAZZOLINI FILHO, E. Transporte e modais: com suporte de TI e SI. Curitiba: 
InterSaberes, 2012. 
TGB. Traçado. Disponível em: <http://www.tbg.com.br/pt_br/o-
gasoduto/tracado.htm>. Acesso em: 2 jun. 2020. 
UNECE. Dangerous Goods. Disponível em: 
<https://www.unece.org/fr/trans/danger/danger.html>. Acessoem: 2 jun. 2020. 
 
 
 
 
26 
GABARITO 
a) Considerando que no exercício o volume já foi dado, não há necessidade 
de realizar o cálculo da cubagem multiplicando as três dimensões (L X A 
x C). Desta forma, devemos considerar a divisão do volume total por 0,006 
(cálculo da cubagem para o modal aéreo). Sendo assim, teremos: 
• Volume: 4,0m³ / 0,006 = 666,666 
Portanto, o peso cubado neste embarque será de 666,666 kg cubados. 
b) Relembrando a regra de que o frete será pago sempre pelo que for 
maior, ou peso bruto ou cubado, neste caso, nosso maior peso é o bruto 
de 1.078kg. 
Considerando tratar-se de uma carga de 1.078 kg, a tarifa utilizada será 
do enquadramento >>> US$ 1.56 a partir de 500 kg. 
Para que possamos saber o valor do frete a ser pago, bastará multiplicar 
o peso da carga pela tarifa por quilo. Assim, teremos: 
• Peso bruto 1.078 kg x US$ 1.56 = US$ 1.681,68 
• Portanto, o frete deste embarque seria de US$ 1.681,68.