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RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL XVIII Laboratório 1 – Movimento Uniformemente Acelerado Grupo: Aline Marinho Fernanda Duim John Lennon Pedro Pecly Professor: João Florêncio UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE NITERÓI, 2011 Introdução: Este relatório consiste na análise do movimento retilíneo com uma aceleração constante para verificar as equações do movimento para o tempo e para a velocidade em relação ao tempo. Para a constatação disto foi feito um experimento com um carrinho num trilho de ar, em que aquele possuía uma placa metálica com a função de determinar os tempos do movimento do carrinho de acordo com a posição dos sensores proposta em aula. Ao realizarmos esse experimento conseguimos construir gráficos e através deles colhemos informações necessárias para encontrarmos a aceleração da gravidade, a aceleração e a velocidade inicial do carrinho e junto a eles suas margens de erro, já que as equações dependem dessas variáveis. Precisávamos também medir o tamanho da cápsula metálica(Sp) , do tamanho do calço(h) e da distancia entre os suportes de trilho (L)para essa finalidade.Com isso,encontramos o valor de: Vo = 1,6 ± 2 cm/s g = 820 ± 100 cm/s2 a = 8 ± 1 cm/s2 L = 100,0 ± 0,1 cm h = 0,954 ± 0,001 cm Sp = 1,198 ± 0,001 cm Como o objetivo era demonstrarmos as equações de movimento,ao realizarmos esse laboratório confirmamos pelos gráficos,e pelos cálculos essas equações.Para isso usamos as informações já ditas.Foi constatado uma diferença no valor esperado de g (aceleração da gravidade) já que houve uma propagação de erros durante a análise. Objetivo: Esta experiência tem por finalidade, estudar o movimento retilíneo de aceleração tendendo a uma constante, verificar experimentalmente as equações do movimento para a posição e para a velocidade em função do tempo, medir a velocidade inicial e a aceleração de um carrinho em um trilho de ar, onde o atrito é mínimo. Por fim, determinar o valor da aceleração da gravidade. Descrição do Experimento Dois sensores ópticos, que são acionados por uma placa metálica em cima do carrinho, são posicionados em uma distância L. O primeiro sensor fica fixo, enquanto o segundo tem sua posição modificada de acordo com os experimentos. O tempo t é aquele gasto pelo carrinho para percorrer a distância entre os dois sensores. A cada posição do segundo sensor, obtemos duas medições: 1. No modo de operação 1, o cronômetro nos fornece o tempo que o carrinho leva para percorrer a distancia entre os dois sensores. 2. Soltando da mesma posição anterior, o modo de operação 2 mede o tempo tp, aquele gasto pela placa metálica sp para cruzar o segundo sensor, obtendo assim uma aproximação da velocidade instantânea: (v = sp / tp). Dados experimentais: Sp= 1,198 ± 0,001 cm h = 0,954 ± 0,001 cm L = 100,0 ± 0,1 cm S (cm) ∆S = t(s) ∆t = 0,005 tp(s) ∆tp = 0,0005 V (cm/s) ∆v = 1 20,0 0,933 0,049 24 40,0 1,653 0,039 31 60,0 2,256 0,033 36 80,0 2,763 0,029 41 100,0 3,207 0,027 44 120,0 3,615 0,024 50 Cálculos: Dados do trilho de ar e da placa metálica sobre o carrinho utilizados para o cálculo da velocidades v e v0 e das acelerações a e g: Sp – largura da placa metálica medida pelo paquímetro. ∆Sp – incerteza na largura da placa. h – espessura do calço medida pelo paquímetro. ∆h – incerteza da espessura do calço. L – distância entre os suportes do trilho pela escala. ∆L – incerteza da distância entre os suportes. _ L = L ± ∆L _ h = h ± ∆h Enquanto o cálculo do erro na medida de tempo usada se dá pela divisão entre a diferença do tempo máximo e mínimo por 2, o tempo médio é calculado a partir de 3 medições. Conforme as fórmulas a seguir para o Modo de Operação 1 e 2: Modo de Operação 1: ∆t = tmax - tmin t = t1 + t2 + t3 2 3 Modo de Operação 2: ∆tp = tp max – tp min tp = t1 + t2 + t3 2 3 Já o cálculo da velocidade v, deu-se com a divisão da largura da placa metálica, pelo tempo (tp) em que ela obstruiu o feixe de luz do sensor 2: v = Sp tp Cálculo de ∆v, representando o desvio de erro da velocidade v: _ _ _ ∆v/ v = (∆SP / SP) + (∆tp / tp) _ Sendo: v = vmax + vmin 2 _ e tp = tp max + tp min 2 Cálculo da velocidade inicial v0 foi feito com base no gráfico obtido e realizado da seguinte forma: v = v0 + at _ v0 = v0 ± ∆v0 _ v0 = v0 max + v0 min 2 _ ∆v0 = | v0 max - v0 min | 2 Agora, para a obtenção da acelaração calculou-se a média entre a aceleração máxima e mínima, de acordo com as fórmulas: _ a = amax + amin 2 _ Na qual: a = a ± ∆a e ∆a = | amax - amin | 2 Para encontrar amax e amin recorreu-se ao gráfico para o cálculo da tangente do ângulo θ entre a variação da velocidade e a variação do tempo através da fórmula seguinte: Tgθ ≈ a amax = v(t) – v0 max amin = v(t) – v0 min t t Com o valor da aceleração a, pôde-se calcular a aceleração da gravidade g, através dos seguintes passos: Psenθ = m.a m.g.senθ = m.a _ _ _ _ g = a.L g = ( a . L ) / h h _ g = g ± ∆g _ _ _ _ (∆g/ g) = (∆a/ a) + (∆L / L) + (∆h / h) Análise de erros: 1) Erros quantitativos: Os erros a seguir são decorrentes dos equipamentos utilizados durante o experimento, assim como o paquímetro. ∆Sp= 0,001 cm ∆h = 0,001 cm ∆L= 0,1 cm 2) Erros qualitativos: Pode-se apontar a existência de um atrito mínimo e da presença da resistência do ar, assim como o contato com a superfície em que está sendo executado o experimento. É necessário também que não haja impulso sobre o carrinho no momento de sua partida. Variações essas que podem interferir no tempo de percurso do carrinho, por exemplo. 3) Propagação de erros: _ L = L ± ∆L L = 100,0 ± 0,1 cm _ h = h ± ∆h h = 0,954 ± 0,001 cm _ t = t ± ∆t t = 2,274 ± 0,005 cm _ tp = tp ± ∆tp tp = 0,0365 ± 0,0005 s _ Sp = Sp ± ∆Sp SP = 1,198 ± 0,001 cm Aplicação dos dados obtidos para análise de propagação de erros: _ v0 = v0 ± ∆v0 _ _ v0 = v0 max + v0 min v0 = (14,5+18,0)/2 ≈ 16,0 cm/s 2 _ _ ∆v0 = | v0 max - v0 min | ∆v0 = |14,5-18,0| /2 = 1,7 cm/s ≈ 2,0 cm/s 2 v0 = 16,0 ± 2 cm/s _ a = a ± ∆a _ _ a = amax + amin a =(9,6 + 7,2) / 2 ≈ 8,0 m/s² 2 ∆a = | amax - amin | ∆a = (9,6 - 7,2) / 2 = 1,2 cm/s² ≈ 1,0 cm/s² 2 a = 8,0 ± 1 cm/s² g = a – L h _ _ _ _ g = ( a . L ) / h = (8,4).(100,0) / 1,028 ≈ 820 cm/s² _ g = g ± ∆g _ _ _ _ ∆g = g (∆a/ a + ∆L / L + ∆h / h) = = 820(1/8,4 + 0,1/100,0 + 0,001/1,628) = 100cm/s² g = 820 ± 100 cm/s² Conclusão Ao finalizarmos o experimento,encontramos um determinado valor para a aceleração da gravidade (g = 8,2 ± 1 m/s2 )que defere do valor habitual conhecido(g =9,8m/s2 ) Com isso,notamos que essa discrepância dos valores se deve à propagação de erros ao longo dos experimentos,como erros qualitativos e quantitativos,já comentados ao longo dos experimentos.No caso da aceleração g,temos,além do desvio de erros do cálculo para encontrar o valor de g,outros como para encontrar a aceleração a,que,por sua vez,além dos erros de cálculo acumula os erros da velocidade v e vo.Já estes dois apresentam erros de medição provenientes das distâncias e tempos, além das condições do ambiente,como presença de atrito (apesar de ser mínima) ao longo das trajetórias. Dados relevantes: a = 8 ± 1 cm/s2 g = 820 ± 100 cm/s2 t = 2,274 ± 0,005 cm L= 100,0 ± 0,1 cm h =0,954 ± 0,001 cm Sp =1,198 ± 0,001 cm Desta forma,a diferença entre os valores obtidos e os valores esperados também acusam a diferença entre as condições ambientais reais(analisados nos experimentos)e ideais,estudadas ao longo da vida acadêmica. Questões: 1) Quais são as informações que o gráfico (s x t) pode nos fornecer? R= Primeiramente, o gráfico fornece o valor do deslocamento em função do tempo. E através de um gráfico posição tempo pode-se determinar a velocidade do corpo, em cada instante, através do declive da reta tangente à curva do gráfico, no ponto considerado. Se o gráfico for crescente, a partícula move-se no sentido positivo; se for decrescente a partícula move-se no sentido negativo; *e se for igual a zero, a partícula passa na origem do referencial. 2)Em que tipo de movimento as “velocidades instantâneas” do tipo v=sp/tp, usadas neste experimento, correspondem de fato às velocidades instantâneas reais? Explique: R= Questão 2: No MRU, a aceleração é igual a zero e a velocidade é constante, podendo assim saber, realmente, com qual velocidade o corpo se encontra em um determinado ponto da trajetória. Questão 2: No MRU, a aceleração é igual a zero e a velocidade é constante, podendo assim saber, realmente, com qual velocidade o corpo se encontra em um determinado ponto da trajetória. À medida que o intervalo de tempo tende a zero, pode-se notar que a velocidade em um instante t1 é dada pela tangente à curva no ponto P1, associado ao tempo t1, isto é, a velocidade é dada pelo coeficiente angular da reta que tangencia a curva no ponto.
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