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05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4UF… 1/42 ESTRUTURAS DE MADEIRAS EESTRUTURAS DE MADEIRAS E METÁLICAS COM FERRAMENTAMETÁLICAS COM FERRAMENTA BIMBIM FUNDAMENTOS DOFUNDAMENTOS DO DIMENSIONAMENTODIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE AÇODE ESTRUTURAS DE AÇO Autor: MSc. Lucas Arruda Tieni Revisor : Gera ldo Ol ive i ra Neto IN IC IAR 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4UF… 2/42 introdução Introdução Por proporcionarem construções rápidas e limpas, as estruturas de aço são grandemente empregadas em países desenvolvidos, que produzem reduzida interferência no seu entorno. Elas são muito apropriadas para obras de infraestrutura, como estações de metrô, aeroportos, terminais rodoviários etc. O aço, como material estrutural, apresenta algumas vantagens em relação ao concreto, entre elas: a maior con�abilidade, menor tempo de execução, resistência e leveza das estruturas. Entre suas principais desvantagens está a impossibilidade de ser moldado em obra e sua variedade de geometrias limitadas aos per�s disponibilizados pelas indústrias. O objetivo desse material didático é propiciar os conhecimentos fundamentais para a compreensão do comportamento e dimensionamento de elementos estruturais de aço. Por isso, este material é elaborado como base para a disciplina de Estruturas de Madeiras e Aço do curso de Engenharia Civil, e fundamentado na norma brasileira NBR 8800 (ABNT, 2008). 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4UF… 3/42 A disciplina Estruturas de Madeiras e Metálicas com Ferramenta BIM tem como objetivo apresentar os materiais mais comumente utilizados em estruturas de madeiras e metálicas, e suas propriedades; as disposições essenciais para o dimensionamento e elaboração de projetos de estruturas de madeira e de aço, incluindo a veri�cação dos elementos estruturais para os diversos tipos de esforços, a veri�cação de sistemas de ligações estruturais e a utilização de ferramentas BIM. Esta disciplina será fundamentada nas normas brasileiras que regem os cálculos de estruturas, sendo as principais a NBR 6123 para madeiras e a NBR 8800 para aço (ABNT, 1988, 2008). O Aço nas Estruturas O ferro começou a se destacar como material estrutural a partir da Revolução Industrial na Inglaterra, França e Alemanha, no século XIX. A primeira obra importante construída em ferro foi a ponte sobre o rio Severn, na Inglaterra, em 1799 (Figura 1.1). ApresentaçãoApresentação da Disciplinada Disciplina 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4UF… 4/42 A indústria do aço brasileira teve seu desenvolvimento no período marcado entre as duas guerras mundiais, no qual o país se viu obrigado a desenvolver indústrias de fabricação e montagem, devido a paralisação das importações de aço. Hoje, a siderurgia brasileira tem destaque internacional, ocupando a posição de sétimo lugar na produção de aço. Na atualidade, as principais aplicações de estruturas metálicas ocorre em: pontes ferroviárias e rodoviárias, edifícios industriais, comerciais e residenciais, galpões, hangares, coberturas de grandes vãos, torres de transmissão e antenas, plataformas o�-shore, construção naval, tanques e tubulações, estacas-prancha etc. Assim como outros métodos estruturais, as estruturas em aço apresentam aspectos positivos e negativos, ambos listados a seguir. ➔ Vantagens: Fabricação das estruturas com precisão milimétrica, viabilizando o controle do produto acabado; Garantia das dimensões e propriedades dos materiais; Alta resistência estrutural, possibilitando per�s menores e mais leves; Figura 1.1 - Ponte Coalbrokdale Fonte: The Singing Badger / Wikimedia Commons. 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4UF… 5/42 Redução das solicitações nas fundações; Aumento da área útil da edi�cação; Redução do tempo de execução e aumento na limpeza da obra. ➔ Desvantagens: Dependendo do planejamento da obra, pode custar mais caro que uma estrutura de concreto equivalente; Exige mão de obra altamente especializada; Em algumas regiões, às vezes, é difícil encontrar determinados aços e per�s; Muitas regiões do Brasil não têm tradição em utilizar estruturas de aço; Necessita de fornecedores de componentes desenvolvidos (fachada pré-moldada, drywall etc.); Necessidade de tratamento super�cial das peças contra oxidação pelo contato com ar atmosférico; Degradação das propriedades mecânicas em situação de incêndio. Vistas as vantagens e desvantagens do aço como material estrutural, no próximo subtópico abordaremos sobre o processo de obtenção dos aços estruturais e as diferenças entre os principais tipos de aço utilizados na construção civil. Processo de Fabricação do Aço De maneira breve, o aço pode ser de�nido como uma liga metálica formada por ferro (hematita) e pequenas adições de carbono, o que atribui ao aço propriedades mecânicas especí�cas, sobretudo ductilidade e resistência, necessárias para o uso em estruturas. A obtenção do aço é um processo siderúrgico. Dentro de altos-fornos minério de ferro, calcário e o carvão são aquecidos para puri�cação, através da eliminação do excesso de carbono e da escória. O produto é chamado de ferro gusa que, em seguida, recebe aplicação de oxigênio para eliminar as demais impurezas. Algumas substâncias são acrescentadas para atribuir 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4UF… 6/42 propriedades ao aço, o qual, após essa etapa, é transferido para os moldes de lingotes e, em seguida, enviado para laminação, conforme a Figura 1.2. Finalmente, o aço em processo de solidi�cação passa pela laminação. O aço é conformado mecanicamente, por meio da passagem por cilindros que o comprimem, transformando per�s ou chapas. As chapas produzidas pelas siderúrgicas são transformadas em per�s soldados ou formados a frio, através de processos de corte, soldagem ou dobramento, por fabricantes de estruturas de aço que adquirem as chapas das siderúrgicas. Os per�s laminados são fabricados na siderurgia com seção transversal já de�nida, mas ainda devem ser cortados e furados nas fábricas de estruturas de aço. Tipos de Aços Estruturais Os aços são fabricados de acordo com as propriedades mecânicas e químicas que se pretende no produto �nal. Logo, será determinante no dimensionamento dos elementos que compõem a estrutura e a de�nição do tipo de aço. Figura 1.2 - Lingote de aço entrando na máquina de laminação Fonte: Deutsche Fotothek / Wikimedia Commons. 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4UF… 7/42 Nesse sentido, os aços podem ser classi�cados em: aços-carbono, aços de baixa liga de alta resistência mecânica e aços de baixa liga alta resistência mecânica e corrosão atmosférica. Os tipos de aços estruturais são especi�cados em normas brasileiras e internacionais ou em normas elaboradas pelas próprias siderúrgicas. Aço Carbono O tipo de aço mais usual é o aço carbono, o qual não possui elementos de liga e o acréscimo de resistência em relação ao ferro é devido ao carbono. Esse tipo de aço pode ser classi�cado em baixo, médio e alto carbono, dos quais os de baixo carbono (C ≤ 0,30%) são os mais adequados para a construção civil (SILVA; FRUCHTENGARTEN, 2012). Dentre eles, se destacam: ASTM-A36: é o tipo mais utilizado nas construções, sendo empregado para fabricação de per�s, barras e chapas, especi�cadopela American Society for Testing and Materials; ASTM-A570: devido a sua maleabilidade, ele é empregado principalmente para fabricação de per�s formados a frio (chapas dobradas); ASTM-A307: aço de baixo carbono utilizado em parafusos comuns; ASTM-A325: aço de médio carbono empregado em parafusos de alta resistência. Os aços de baixo carbono possuem menor resistência dos aços de médio e alto carbono, no entanto, apresentam maior tenacidade e ductilidade, além de ser usinável, soldável e apresentar baixo custo de produção. Aço de Baixa Liga Este tipo de aço é obtido pela adição no aço carbono de elementos de liga em pequenas proporções: manganês, cobre, silício, etc. A adição desses elementos altera a microestrutura do aço, aumentando a resistência do aço. Além disso, a adição desses elementos pode ter o objetivo de aumentar a resistência à oxidação, que, em contrapartida, aumenta os custos da estrutura. Os aços de baixa liga podem ser divididos em: 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4UF… 8/42 1) Aços de alta resistência mecânica. a) ASTM A441: qualquer estrutura que necessite de elevada resistência mecânica; b) ASTM A572: utilizado na fabricação de per�s laminados de alta de resistência, especialmente em vigas do tipo 'I' ou 'U'. 2) Aços de alta resistência mecânica e corrosão atmosférica. a) ASTM A242: possui o dobro de resistência à corrosão do aço carbono, sendo possível utilizá-lo em ambientes de elevada exposição às intempéries; b) ASTM A588: caracterizado pelo baixo peso e pela resistência à corrosão, que atinge até 400% do aço carbono. Normalmente, é utilizado em pontes e viadutos. * Parafusos com diâmetro entre 1/2" a 1" ** Parafusos com diâmetro entre 1.1/8" a 1.1/2" Tabela 1.1 - Resistência de alguns tipos de aço carbono Fonte: ABNT (2008, p. 112). Os aços de baixa liga são de 2 a 4 vezes mais caros para se produzir do aço carbono, enquanto os aços de alta liga são de 5 a 15 vezes mais caros. Denominação f (MPa) f (MPa) ASTM-A36 250 400 ASTM-A570 250 365 ASTM-A307 - 415 ASTM-A325 635 560 825* 725** y u 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4UF… 9/42 Propriedades Mecânicas e Físicas do Aço Uma barra metálica sujeita a um esforço progressivo de tração normal sofre deformação crescente de alongamento. O que, por sua vez, pode ser visto no diagrama tensão-deformação característico de alguns aços estruturais, conforme o exemplo na Figura 1.3, a relação entre a tensão aplicada ( ) e a deformação linear especí�ca ( ). Até certa tensão o trecho permanece linear, nesse trecho o material está sob regime elástico linear, o qual é descrito pela Lei de Hooke, ou seja, a deformação permanece proporcional a tensão aplicada: Em que é a constante de proporcionalidade denominada de módulo de elasticidade ou módulo de Young, cujo valor é igual a tangente do ângulo de inclinação do trecho linear. Para efeitos práticos, seu valor pode ser considerado: f = P/ reaá ε = Δl/l σ = Eε E ɑ E = 200.000MPa 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 10/42 No trecho linear, o descarregamento ocorre no mesmo caminho do carregamento, mas com sentido inverso e a deformação, por sua vez, desaparece completamente. Após ultrapassar o limite de proporcionalidade ( ), começa o estágio plástico, no qual a tensão permanece constante enquanto as deformações crescem progressivamente, atingindo valores entre 1 a 5%. Esse trecho horizontal é denominado patamar de escoamento e caracteriza uma das constantes mais importantes nos aços estruturais, a tensão correspondente ao patamar de escoamento, a resistência de escoamento . Após o escoamento, a estrutura interna do material se rearranja e inicia o encruamento, no qual tensão e deformação variam, mas não de forma linear. As deformações aumentam até que ocorra ruptura, sendo que o valor de tensão máximo atingido é chamado de resistência de ruptura do material . O descarregamento no regime elástico, tanto na fase de escoamento quanto na fase de encruamento, ocorreria na forma de uma reta com inclinação , paralela à reta do trecho elástico linear inicial, portanto, restará uma deformação residual , como podemos ver na Figura 1.3. Caso o mesmo corpo de prova fosse submetido a esforços de compressão, desde que seja assegurado que não ocorram efeitos de instabilidade, o seu comportamento nos regimes elástico e escoamento seria muito semelhante àquele apresentado quando sujeito a tração. fp (fy) (fu) ɑ (εp) 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 11/42 Além das propriedades vistas, como elasticidade e plasticidade, existem outras propriedades que podem estar presentes em aços estruturais, como as apresentadas no infográ�co. praticar Vamos Praticar A ductilidade de um determinado tipo de aço depende do tratamento térmico que recebido e a composição química do aço. Nesse sentido, assinale a alternativa que indica qual a importância do emprego de aços dúcteis em estruturas metálicas em contraposição de aço frágeis. a) Aumentar a resistência mecânica dos elementos da estrutura. b) Diminuir o peso global da estrutura. c) Agilidade na montagem da estrutura no local da construção. Elasticidade É a habilidade de um material de retornar à sua forma original após um ciclo carregamento e descarregamento. 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 12/42 d) Redistribuir as tensões locais elevadas, evitando que o aço se rompa sem aviso prévio. e) Maior precisão nas dimensões na fabricação das peças metálicas. 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 13/42 Entendemos como ação em uma estrutura, tudo aquilo que ocasiona tensões e deformações nos elementos estruturais. As normas atuais indicam valores probabilísticos das ações, ou seja, valores médios com grandes chances de acontecer. Tipos de Ações No projeto estrutural as ações são classi�cadas em permanentes, variáveis ou excepcionais. As ações permanentes são aquelas invariáveis durante toda a vida útil da estrutura. Elas são subdivididas em diretas e indiretas, as diretas são o peso próprio da estrutura e de todos os elementos permanentes que compõem a edi�cação, como paredes permanentes, pisos, revestimentos, equipamentos �xos e outros; as ações permanentes indiretas são os recalques de apoio, a protensão e a retração dos materiais (FAKURY; SILVA; CALDAS, 2016). Ações eAções e CombinaçõesCombinações das Açõesdas Ações 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 14/42 Assim, as ações variáveis são aquelas que variam com o tempo, elas assumem valores signi�cativos durante uma parte importante da vida útil da estrutura, embora, em outros momentos, podem assumir valor zero. As ações variáveis estão associadas ao uso e ocupação da edi�cação, como sobrecargas de coberturas e pisos, geradas por equipamentos e divisórias móveis, pelo vento e por variação de temperatura. As ações excepcionais também se alteram com o tempo, no entanto, elas solicitam a estrutura de forma signi�cativa apenas por uma fração muito pequena da vida útil da edi�cação, e possui baixa probabilidade de ocorrência. Nesse sentido, as ações excepcionais são os esforços que ocorrem devido às explosões, ventos extraordinários (furacão e tornado), choques de veículos, incêndios ou sismos. Essa categoria de ações deveser utilizada somente em estruturas que não são possíveis a adoção de outras medidas que atenuem a severidade das consequências dos seus efeitos. A Figura 1.4 representa o comportamento característicos ao longo do tempo das ações permanentes, variáveis e excepcionais. Figura 1.4 - Variação das ações ao decorrer do tempo Fonte: Fakury, Silva e Costa (2016, p. 34). 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 15/42 Aqui, não discutiremos sobre as ações variáveis especiais e as ações excepcionais. Devido às condições climáticas e a posição geográ�ca do Brasil, não há ocorrência de eventos extraordinários e efeitos sísmicos signi�cativos. Valores Representativos de Ações As ações permanentes podem ser obtidas a partir dos pesos especí�cos dos materiais de construção. Assim, as ações produzidas pelos diferentes materiais podem ser obtidos, na falta de informações mais precisas, na NBR 6120:1980, ou em catálogos de fabricantes (ABNT, 1980). Na Tabela 1 da NBR 6120 são apresentados os valores peso especí�co de alguns materiais comuns de construção (ABNT, 1980). Logo, as ações variáveis mais comuns ocorrem devido à sobrecarga de pisos e coberturas das edi�cações, geradas por pessoas, móveis, utensílios e veículos. As sobrecargas são consideradas como uniformemente distribuídas e seus valores mínimos são estabelecidos na NBR 6120:1980. A sobrecarga de algumas situações usuais, por sua vez, é apresentada na Tabela 2 da NBR 6120:1980 (ABNT, 1980). No item B.5.1, do anexo B da NBR 8800, estabelece que a sobrecarga em coberturas metálicas deve ser determinada de acordo com sua �nalidade, no entanto, na ausência de especi�cação mais rigorosa, deve adotada uma sobrecarga mínima de 0,25kN/m², em projeção vertical (ABNT, 2008). Signi�icado dos Valores das Ações Os valores das ações, disponíveis em normas e especi�cações como a NBR 6120 (ABNT, 1980), são, geralmente, chamados de valores característicos. Para ações permanentes, os valores característicos são valores médios, muitos semelhantes aos valores máximos e, para ações variáveis, os valores característicos são correspondentes àqueles que têm probabilidade de 25 a 35% de serem excedidos durante a vida útil da edi�cação. Ainda, as ações variáveis são classi�cadas de duas formas: FG,k FQ,k 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 16/42 Ações variáveis frequentes , as quais se repetem por volta de 105 vezes na vida útil da estrutural, de�nidas pelo valor de multiplicada pelo fator redutor dado na tabela Tabela 1.5; Ações variáveis quase permanentes , que são aquelas que podem ocorrer em aproximadamente metade da vida útil da estrutura, calculadas pela multiplicação do valor característico com o fator de redução , também mostrada na Tabela 1.5. Nesse tópico, caracterizamos as ações que podem atuar em uma estrutura. No próximo tópico, abordaremos como essas ações devem ser consideradas em conjunto, para determinar a carga solicitante de cálculo utilizada no dimensionamento. praticar Vamos Praticar As ações permanentes são aquelas invariáveis durante toda a vida útil da estrutura, enquanto, as ações variáveis são aquelas que variam com o tempo. Nesse sentido, assinale a alternativa que apresenta exemplos de ação permanente e ação variável, respectivamente. a) Pesos dos carros sobre o piso da garagem e força do vento. b) Peso próprio dos revestimentos cerâmicos e peso das alvenarias de vedação externas. c) Peso das estantes de livros de uma biblioteca e peso das cadeiras e pessoas em cinema. d) Peso próprio do reboco da laje e peso dos móveis sobre o piso. e) Peso das telhas da cobertura e choque de veículo em um pilar da garagem. FQ,f FQ,k Ψ1 FQ,qp FQ,k Ψ2 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 17/42 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 18/42 O objetivo principal do dimensionamento de estruturas de aço é projetar uma estrutura segura. Para isso, a estrutura deve atender as condições de utilização a que se propõe ao longo de toda vida útil da edi�cação, suportando os esforços solicitantes atuantes durante a construção e utilização (FAKURY; SILVA; CALDAS, 2016). A norma NBR 8681:2003 �xa os requisitos exigíveis na veri�cação da segurança das estruturas usuais da construção civil, e estabelece as de�nições e os critérios de quanti�cação das ações e das resistências a serem consideradas no projeto das estruturas de edi�cações (ABNT, 2003). O estado-limite de uma estrutura é o estágio em que a estrutura apresenta o desempenho inadequado diante de uma solicitação de cálculo, o que poderá colocar em risco a segurança dos usuários ou impossibilitar o uso de toda ou parte da edi�cação. Os estados-limites podem ser classi�cados em estados- limite últimos e estados-limites de serviço, de�nidos pela NBR 8800:2008 (ABNT, 2008). Método dosMétodo dos Estados LimitesEstados Limites 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 19/42 Fundamentos da Combinação de Ações Um carregamento é determinado pela combinação das ações que possuem grande probabilidade de ocorrerem em conjunto sobre uma estrutura, durante um período predeterminado. A combinação de ações deve ser realizada de modo que possam ser determinadas as implicações mais desfavoráveis à estrutura. Os estados- limites últimos e estados-limites de serviço são veri�cados para combinações últimas e combinações de serviço, respectivamente. Para isso, devem ser consideradas todas as combinações necessárias, a �m de veri�car todos os estados-limites possíveis. De modo geral, as estruturas estão sempre solicitadas por ações permanentes e uma ou mais ações variáveis. Na situação em que uma estrutura está sujeita a apenas uma ação variável, a combinação de ações seria a soma do valor característico da ação variável com os valores característicos das ações permanentes. No entanto, se atuarem na estrutura várias ações variáveis, é muito pouco provável que assumam, em determinado momento, valor igual ou superior ao característico simultaneamente, durante a vida útil da edi�cação. Baseado-se em estudos probabilísticos, para levar em consideração a não simultaneidade das ações variáveis, admite-se que os efeitos mais desfavoráveis do conjunto de ações acontecem quando uma das ações variáveis assume seu valor característico integral, e as outras ações assumem um valor reduzido, em valores até 50% inferiores ao característico, em função do tipo de ação. Essa regra exige que seja considerado o valor característico de cada ação variável, o que implica em combinações diferentes igual ao número de ações variáveis. Aquela que resultar em maior valor na combinação será denominada de ação principal e será utilizada na veri�cação dos estados-limites, as demais ações serão desprezadas. 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 20/42 Os valores das ações variáveis secundárias reduzidas são obtidos pela multiplicação do valor característico pelo fator de combinação , que é função do tipo de ação, do local de aplicação da ação e algumas situações do elemento estrutural. Na Tabela 1.6 da NBR 8800:2008 são mostrados os valores de (ABNT, 2008). Coe�icientes de Ponderação das Ações De acordo com Pravia, Ficanha e Fabeane (2016), as ações que integrarão a combinação devem ser majoradas por coe�cientes de ponderação com a �nalidade de levar em conta a ocorrência, a variação e as incertezas compreendidasna determinação dos valores característicos. Os fatores ponderadores são compostos por parcelas, sendo determinados por: em que considera a variabilidade das ações; considera a concomitância de atuação das ações; considera possíveis erros na determinação dos efeitos das ações, devido aos problemas construtivos ou no método de cálculo empregado, com valor igual ou superior a 1,10. Nesse sentido, é preciso observar que as incertezas se diferem em função do tipo de ação. Por exemplo, as ações permanentes possuem incertezas referentes às ações, menores do que às ações variáveis e, mesmo entre elas, as incertezas não são iguais. Assim, os diferentes coe�cientes de ponderação são determinados para diferentes tipos de ações, como podemos veri�car na Tabela 1 da NBR 8800:2008 (ABNT, 2008). Além disso, há a diferenciação nos coe�cientes de ponderação para as denominadas "combinações normais" e "combinações de construção". A primeira é utilizada para combinação de ações que podem solicitar a estrutura durante toda a vida útil da edi�cação, já a segunda é referente às ações que podem ocorrer somente na fase de construção da edi�cação. Os valores dos coe�cientes de ponderação para veri�cação dos estados- limites últimos são apresentados na Tabela 2 da NBR 8800:2008, em que é coe�ciente de ponderação para ações permanentes e se refere às ações Ψ0 Ψ0 γf =γf γf1γf2γf3 γf1 γf2 γf3 γg γq 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 21/42 variáveis. e representam o produto O coe�ciente é igual ao fator de combinação , apresentado na Tabela 1.6 (ABNT, 2008). Ainda a respeito da Tabela 1, é possível notar que as ações permanentes possuem dois coe�cientes de ponderação: o primeiro maior do 1,0, e o segundo igual a 1,0 ou zero. O valor maior do que 1,0 deve ser adotado quando a ação permanente é favorável ao aumento do valor da combinação, ou seja, a ação permanente é desfavorável a segurança. O valor entre parênteses deve ser utilizado quando a ação permanente diminui o efeito da combinação de esforços, nesse caso, a ação é dita favorável a segurança. Em um dado carregamento, o valor do coe�ciente de ponderação de cargas permanentes de origem idêntica deve ser o mesmo ao longo de toda a estrutura. O coe�ciente de ponderação das ações para os estados-limites de serviço é, normalmente, igual a 1,0. Os fatores de redução e são para valores frequentes e quase permanentes das ações variáveis, respectivamente. Combinações de Ações para Estado Último Os estados-limite último estão associados a segurança estrutural. A sua ocorrência implica em colapso total ou parcial, sendo relacionada a: perda de equilíbrio, global ou parcial, considerando a estrutura como um corpo rígido; deformação plástica excessiva ou ruptura dos materiais; transição da estrutura para sistema hipostático; instabilidade por deformação. Na veri�cação de um estado-limite último, o dimensionamento é aceitável quando atende a condição da relação: γg γq .γf1γf3 γf2 Ψ0 γf Ψ1 Ψ2 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 22/42 Onde representa os valores dos esforços solicitantes de cálculo (força axial de compressão ou tração, força cortante ou momento �etor), obtidos nas combinações das ações, que veremos a seguir. representa os valores dos esforços resistentes de cálculo correspondente. Os esforços de cálculo, solicitantes ou resistentes, podem ser substituídos por tensões, normais ou de cisalhamento, para tornar mais fácil o cálculo de um estado-limite especí�co. Com base no que foi descrito, os efeitos das ações para veri�cação dos estados-limites últimos, , deve ser obtida pela combinação de ações, denominada combinação última de ações, dada pela expressão: Onde: representa os valores característicos das ações permanentes; é o valor característico da ação variável considerada principal; valores das ações variáveis secundárias; coe�ciente de ponderação das ações permanentes; coe�ciente de ponderação da ação variável principal; coe�ciente de ponderação das ações variáveis secundárias; fator de combinação das ações. ≤ 1, 0 Sd Rd Sd Rd Sd = ( ) + + ( )Fd ∑ i=1 m γgiFGi,k γq1FQ1,k ∑ j=2 n γqjΨ0jFQj,k FGi,k FQ1,k FQi,k γgi γq1 γqi Ψ0j 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 23/42 reflita Re�ita Existe plena garantia que uma estrutura seja absolutamente segura? Para garantir a segurança das estruturas, normas e códigos de projeto especi�cam regras que determinam limites para as solicitações e esforços resistentes que ocorrem nas estruturas, através do emprego de coe�cientes de ponderação e fatores de combinação. Esse método é uma abordagem determinística, baseada em probabilística, portanto, não há como garantir que em todos os casos acontecerá o que se prevê. Apesar da aplicação de coe�cientes de ponderação da resistência e os fatores de combinação das ações de forma que a probabilidade de ocorrência de um estado-limite último seja extremamente reduzida, de acordo com Nowak e Collins (2000), esse método não considera, de forma apropriada, o grau de incerteza presentes nas variáveis, o que pode provocar efeitos indesejáveis não 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 24/42 Diferentes valores de coe�cientes de ponderação são determinados para diferentes tipos de ações, conforme a Tabela 1 da NBR 8800:2008 (ABNT, 2008). Isso ocorre devido aos diferentes graus de incerteza inerentes a cada tipo de ação. Por exemplo, as incertezas relacionadas às ações permanentes são menores que àquelas relacionadas às ações variáveis. Combinações de Ações para Estado de Serviço Os estados-limites de serviço estão relacionados com a capacidade da estrutura exercer adequadamente as funções para as quais foi projetada. Como resultado desse estado-limite, a edi�cação poderá ter sua aparência ou funcionalidade prejudicada, redução no conforto dos usuários e mal funcionamento de equipamentos, assim como provocar trincas e rachaduras em alvenarias e vários outros danos em portas, janelas, acabamentos etc. previstos inicialmente. Essas incertezas são inerentes às variáveis, visto que não existe certeza absoluta a respeito das ações e capacidade resistente dos elementos estruturais. Com o objetivo de solucionar esses problemas, a Teoria da Con�abilidade Estrutural é utilizada com a �nalidade de reduzir as incertezas da avaliação da segurança estrutural (NOGUEIRA, 2005). 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 25/42 Para que não ocorra o estado-limite de serviço em uma estrutura, certos deslocamentos da estrutura, calculados com base nas combinações de ações de serviço, não devem ultrapassar os limites máximos preestabelecidos pela NBR 8800:2008, com base em observações empíricas (ABNT, 2008). Segundo Pfeil (2009), as combinações de ações de serviço são classi�cadas de acordo com sua duração de aplicação sobre a estrutura, podendo ser quase permanentes, frequentes e raras. Assim, as combinações quase permanentes são utilizadas para as ações que podem atuar durante, aproximadamente, metade da vida útil da edi�cação e devem ser empregadas na veri�cação da aparência da estrutura. O termo "aparência" não é referente às questões de estéticas, mas é associado aos deslocamentos excessivos que não causem danos a outros componentes da construção. A expressão para determinação da combinação de serviço quase permanente é dada por: As combinações frequentes são aquelas que se repetem por volta de 105 vezesdurante a vida útil da edi�cação, ou que tem aproximadamente 5% desse período. Essas combinações são empregadas para estados-limites reversíveis, que não provocam danos permanentes à estrutura ou a outros componentes da construção, abrangendo os danos associados ao conforto dos usuários e ao funcionamento de equipamentos, como vibrações excessivas, deslocamentos laterais excessivos que prejudicam a vedação, abertura de �ssuras e empoçamento em coberturas. Nas combinações frequentes, a ação principal é considerada com seu valor frequente , e as outras ações variáveis secundárias são consideradas com seus valores quase permanentes : = + ( )Fser ∑ i=1 m FGi,k ∑ j=1 n Ψ2jFQj,k FQ1,k Ψ1FQ1,k Ψ2FQ,k = + + ( )Fser ∑ i=1 m FGi,k Ψ1FQ1,k ∑ j=1 n Ψ2jFQj,k 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 26/42 As combinações raras são de�nidas como as ações que podem atuar apenas algumas horas durante a vida útil da estrutura. Essas combinações devem ser empregadas para veri�cação de estados-limites irreversíveis, ou seja, que provocam danos permanentes à estrutura ou a outros componentes da edi�cação e danos associados ao funcionamento da estrutura, como a formação de �ssuras e danos nos fechamentos. Nessas combinações, a ação variável principal é considerada com seu valor característico , e as demais ações variáveis são consideradas com seus valores quase permanentes : Devem ser desconsideradas ações variáveis que reduzem o efeito procurado. Assim, devem ser realizadas combinações de ações em igual quantidade de ações variáveis para as combinações frequentes e raras. praticar Vamos Praticar Os estados-limites de serviço estão relacionados com a capacidade da estrutura exercer adequadamente as funções para as quais foi projetada. Dos efeitos descritos nesta unidade, assinale a alternativa que indica qual é caracterizada como um estado-limite de serviço. a) Deslocamento horizontal excessivo no topo de edifícios altos. b) Esmagamento dos pilares do térreo. c) Desabamento de uma cobertura devido a um incêndio. FQ1,k Ψ1FQ1,k Ψ2FQ,k = + + ( )Fser ∑ i=1 m FGi,k FQ1,k ∑ j=1 n Ψ1jFQj,k 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 27/42 d) Desabamento de uma edi�cação devido a um abalo sísmico. e) Destelhamento de uma cobertura metálica devido ao vento muito forte. 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 28/42 As ações causadas pelo vento apresentam grande importância no dimensionamento de estruturas metálicas, especialmente em edifícios de elevada esbeltez. A norma NBR 6123:1988 (Forças devidas ao vento em edifícios) estabelece as disposições para determinação das forças devidas ao vento (ABNT, 1988). As diferentes temperaturas na atmosfera terrestre provocam deslocamentos de massas de ar, denominadas de vento. A região da estrutura em que o vento sopra é chamada de barlavento, e sotavento é a região oposta ao barlavento. Os sinais das ações causadas pelo vento são convencionados com valor positivo na superfície em que o vento se choca diretamente, e com valor negativo onde ocorre sucção. O choque do vento com a superfície de obstrução sempre ocorre perpendicularmente à superfície. Velocidade Característica do Vento Ações do Vento emAções do Vento em Estruturas SegundoEstruturas Segundo a NBR 6123a NBR 6123 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 29/42 A velocidade característica do vento de�nida por é a velocidade empregada em projeto, considerando os fatores topográ�cos , os fatores relativos à rugosidade da região circunstante à edi�cação e dimensões principais da edi�cação , bem como o fator respectivo à ocupação da edi�cação . A seguinte expressão de�ne a velocidade característica: em que é velocidade básica do vento, apresentado em um grá�co na forma de isopletas na NBR 6123:1988, que representam as diferentes velocidades do vento nas regiões do Brasil, em intervalos de 5 m/s (Figura 1.5) (ABNT, 1988). Os valores apresentados foram determinados experimentalmente em torres de medição de ventos a 10 metros do nível do solo em campo aberto e plano. Como regra geral, é admitido que o vento básico pode soprar de qualquer direção horizontal. De acordo com a norma, é considerado que o vento básico pode insu�ar de qualquer direção. Logo, em casos que dúvida na seleção da velocidade básica e em obras de grande importância, recomenda-se um estudo especí�co. V k ( )S1 ( )S2 ( )S3 =Vk V0S1S2S3 V0 Figura 1.5 - Isopletas da velocidade básica do vento (m/s) Fonte: ABNT (1988, p. 6). V0 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 30/42 Fator Topográ�ico ( ) O fator topográ�co considera o relevo do terreno entorno do local de construção da edi�cação, levando em consideração as acelerações do vento devido às obstruções ou arranjos naturais. Nesse sentido, o item 5.2 da NBR 6123:1988 apresenta os coe�cientes determinados para o fator topográ�co (ABNT, 1988). Fator O fator considera o efeito conjulgado da rugosidade do terreno, da variação da velocidade do vento com a altura acima do terreno e das dimensões da edi�cação ou parte da edi�cação em consideração. Desse modo, as condições das vizinhas da edi�cação determinam o fator de rugosidade do terreno, a altura acima do solo e as dimensões da edi�cação in�uenciam na determinação do fator em função do grau de obstrução da própria construção. Assim, a rugosidade do terreno é classi�cada em 5 categorias, as quais são de�nidas no item 5.3.1 da NBR 6123:1988 (ABNT, 1988). Além disso, as dimensões da edi�cação são niveladas em 3 classes, as quais as particularidades são descritas no item 5.3.2 da NBR 6123:1988 (ABNT, 1988). Após de�nida a classi�cação da edi�cação, por meio da Tabela 2 da NBR 6123:1988, podemos obter o fator , no qual o valor do valor uni�ca as considerações de altura, classe e categoria da edi�cação. Fator Estatístico ( ) O fator estatístico deve ser selecionado em função da classi�cação mostrada na Tabela 3 da NBR 6123:1988, a qual considera o grau de segurança requerido e a vida útil da edi�cação. Desse modo, o fator considera a probabilidade da velocidade básica do vento ser ultrapassada durante a vida útil da edi�cação. S1 S2 S2 S2 S3 S3 V0 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 31/42 Determinada a velocidade característica do vento, é possível calcular a pressão dinâmica do vento ( ) por meio da seguinte expressão: Sendo dado em e em m/s. Forças Devida ao Vento em Edi�icações A determinação das forças estáticas provocadas pelo vento depende da diferença de pressão entre as faces opostas da edi�cação. A diferença de pressão interna e externa é calculada por meio dos coe�cientes de pressão, que são apresentados na NBR 6123:1988, obtidos por meio de estudos experimentais em túneis de vento (ABNT, 1988). Logo, a força devido ao vento é expressa por: Onde são coe�cientes de pressão externo e interno, respectivamente, de�nidos de acordo com a geometria da edi�cação, é a pressão dinâmica do vento e é área da superfície perpendicular à incidência do vento. Os sinais dos coe�cientes de pressão externos ou internos serão positivos para sobrepressões e negativos para sucções. A soma vetorial de todas as forças que atuam em uma edi�cação, ou em parte dela, é a força global ( ). A força global na direção do vento, denominada força de arrasto ( ), é determinada por: Onde: é o coe�ciente dearrasto (coe�ciente de força) e é área frontal efetiva. q q = 0, 613V 2k q N/m² Vk F = ( − ) qACpe Cpi −Cpe Cpi q A Fg Fa = qFa Ca Ae Ca Ae 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 32/42 A NBR 6123:1988 fornece os valores dos coe�cientes de pressão e forma, externos e internos, para vários tipos de edi�cação (ABNT, 1988). As zonas com elevadas suções surgem junto às arestas de telhados e paredes. Coe�cientes de pressão e forma, por sua vez, podem ser consultados nas Tabelas de 4 a 8 fornecidas pela NBR 6123:1988. Coe�icientes de Pressão e Forma Aerodinâmicos do Vento em Edi�icações Correntes Devido a sua natureza, ao incidir em uma edi�cação, o vento causa sobrepressões ou sucções. A intensidade dessas sobrepressões ou sucções são representadas por coe�cinte no formato de Tabelas na NBR 6123:1988, da mesma forma que em normas estrangeiras, e são função somente da forma e da proporção da construção e da localização das aberturas. Para exempli�car de maneira simples, na Figura 1.8, podemos veri�car que o vento colide perpendicularmente em uma placa plana, na qual o coe�ciente de Figura 1.6 - Exempli�cação das forças do vento atuante em uma superfície Fonte: Pravia, Ficanha e Fabeane (2013, p. 13). 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 33/42 pressão é igual a +1,0 na zona central da face de barlavento e decresce em direção às bordas, enquanto na face de sotavento é constante, igual a 0,5. Dessa forma, a placa estará submetida a uma pressão total igual a =1,0- (-0,5)=1,5. Os coe�cientes apresentados nas Tabelas de 4 a 8 da norma NBR 6123:1988, de�nem os valores de pressão externa para paredes de edi�cações de planta retangular, para telhados de uma ou duas águas para edi�cações de planta retangular, coberturas curvas, telhados múltiplos simétricos e assimétricos e outros (ABNT, 1988). Para formatos de edi�cações que não constam na norma e não podem ser extrapolados por meio dos dados apresentados, devem ser realizados ensaios em túnel de vento para determinação dos coe�cientes de pressão externos. A pressão interna, por sua vez, é função das aberturas na edi�cação em relação às suas localizações e tamanhos. No anexo D da NBR 6123:1988 são apresentadas disposições para determinação dos coe�cientes de pressão interna. Em resumo, se uma edi�cação for totalmente impermeável ao ar externo, a pressão interna não variará com o tempo e com a velocidade do vento externo (ABNT, 1988). Dessa forma, a pressão interna depende do Cp Figura 1.7 - Vento incidindo perpendicularmente uma placa plana Fonte: Pravia, Ficanha e Fabeane (2013, p. 13). 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 34/42 índice de permeabilidade de uma parte da edi�cação, que é de�nida em relação às áreas das aberturas e a área total dessa parte. Nesse sentido, alguns componentes das edi�cações são considerados impermeáveis, entre eles: paredes de alvenaria, pedra, tijolos ou blocos de concreto, sem janelas, portas ou quaisquer outras aberturas; lajes e cortinas de concreto armado ou protendido. O restante dos elementos da edi�cação é considerado permeável, devido a presença de aberturas, como: frestas em portas e janelas, juntas entre painéis de vedação e entre telhas, vãos abertos de portas e janelas, ventilações em telha e telhados, chaminés etc. A NBR 6123:1988 estabelece valores de pressão interna uniforme para edi�cações com paredes internas permeáveis, dos casos apresentados pela norma, aqueles que não consideram uma abertura dominante são: 1. duas faces opostas igualmente permeáveis e as outras duas impermeáveis: a. Vento perpendicular a uma face permeável = +0,2; b. Vento perpendicular a uma face impermeável = -0,3; 2. Quatro faces igualmente permeáveis = -0,3 ou 0 (valor mais nocivo deve ser considerado). Cpi Cpi Cpi 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 35/42 A abertura dominante é uma face da edi�cação, que apresenta abertura com área igual ou superior à área de todas aberturas da superfície externa da saibamais Saiba mais De acordo com a NBR 6123, para edi�cações com dimensões ou localizações fora do comum devem ser feitos estudos especiais para determinar as forças atuantes do vento (ABNT, 1988). Os coe�cientes constantes na norma podem ser substituídos por dados resultantes de ensaios em túnel de vento, no qual são simuladas as principais características do vento natural. Para ensaios de túnel de vento são construídos modelos reduzidos da edi�cação, assim como dos elementos da vizinhança da edi�cação e rugosidade local. Desse modo, aplicando vento forçado, com a velocidade conhecida, são determinados os coe�cientes de pressão externa e interna. Para mais informações, leia o artigo disponível no link a seguir, que descreve o ensaio experimental em túnel de vento de modelos reduzidos dos estádios de futebol, recentemente construídos, Arena Dunas e Arena Grêmio. ACESSAR https://www.abcem.org.br/construmetal/2012/arquivos/Cont-tecnicas/08-Construmetal2012-acao-e-efeitos-do-vento-em-coberturas-de-estadios-de-futebol.pdf 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 36/42 edi�cação, incluindo a cobertura. Para esse caso, devem ser consultados os valores da pressão interna no item 6.2 da NBR 6123:1988. praticar Vamos Praticar A velocidade característica do vento de�nida por é utilizada para determinação da força do vento em uma edi�cação. Nesse sentido, assinale a alternativa que indica qual a velocidade característica do vento que incide sobre um prédio utilizado como hotel, localizado no centro da cidade de São Paulo, em terreno plano, com altura de 20 metros e maior dimensão frontal igual a 30 metros. a) =45 m/s. b) = 32 m/s. c) = 36 m/s. d) = 40 m/s. e) = 42 m/s. Vk Vk Vk Vk Vk Vk 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 37/42 indicações Material Complementar WEB Tipos de Per�is de Aço Ano: 2019 Comentário: A videoaula do Centro Brasileiro de Construções em Aço (CBCA) aborda os tipos de per�s de aço utilizados, normalmente, em estruturas metálicas. Além disso, são tratados os modos de fabricação de diferentes per�s, as características de cada per�l e para qual elemento estrutural cada tipo de per�l é mais apropriado. Para assistir a videoaula, acesse o vídeo a seguir. ACESSAR https://www.youtube.com/watch?v=zJnAdMXDk4k 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 38/42 LIVRO Introdução ao Estudo das Ações Dinâmicas do Vento Editora: Editora da Universidade/UFRGS Autor: Joaquim Blessmann ISBN: 978-8570258021 Comentário: Neste livro é possível obter revisão das de�nições fundamentais de vibrações mecânicas de sistemas lineares de um ou vários graus de liberdade e de sistemas aleatórios. Nele, também, são apresentados os distintos modos de vibração causados pelo vento e o processo de determinação das forças laterais �utuantes. 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 39/42 conclusão Conclusão Esta unidade levou a compreensão das características do aço como material estrutural, seu modo de fabricação e suas características físicas. Inicialmente, apresentamos uma breve história do aço, seu processo de fabricação e principais vantagens e desvantagensdo aço como material estrutural. Em seguida, abordamos os principais aços utilizados em estruturas metálicas, suas características predominantes e usos comuns. Para �nalizar o tópico, destacamos as principais propriedades do aço. No tópico seguinte, apresentadas as principais ações que as estruturas podem estar sujeitas e introduzimos os métodos de combinação de ações, que devem ser calculados para determinação da carga solicitante na estrutura. Além disso, discutimos as ações permanentes, ações variáveis e excepcionais, assim como os estados-limites último e de serviço, os quais determinam o limite de falha da estrutura (ABNT, 2008). Por �m, tratamos das forças devido ao vento em estruturas metálicas e a importância delas no dimensionamento das estruturas. Assim, apresentamos os procedimentos para obtenção das forças atuantes nas paredes e cobertura das edi�cações devido ao vento. Essas forças são função das dimensões da edi�cação, do relevo do terreno, dos obstáculos presentes na vizinhança e do tipo de utilização da edi�cação. Com este estudo, espera-se que o aluno tenha uma introdução no aço como material estrutural e uma base para seguir em adiante e aprender os demais conceitos necessários para o projeto de estruturas metálicas. 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 40/42 referências Referências Bibliográ�cas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 8800: projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro: ABNT, 2008. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6120: ações para o cálculo de estruturas de edi�cações. Rio de Janeiro: ABNT, 1980. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6123: forças devidas ao vento em edi�cações. Rio de Janeiro: ABNT, 1988. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 8681: ações e segurança nas estruturas – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. FAKURY, R. H.; SILVA, A. L. R. C.; CALDAS, R. B. Dimensionamento de elementos estruturais de aço e mistos de aço e concreto. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016. LOREDO-SOUZA, M. A.; ROCHA, M. M.; OLIVEIRA, M. G. K.; SIQUEIRA, G. M.; BÊNIA, M. C. D.; VANIN, D. D.; SOUZA, J. J. C.; MACHADO, A. C. Ação e efeitos do vento em coberturas de estádios de futebol: in�uência da forma arquitetônica, solução estrutural e localização geográ�ca. In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DA CONSTRUÇÃO METÁLICA, 2012. Anais… São Paulo: ABCEM, 2012. 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 41/42 NOGUEIRA, C. G. Um modelo de con�abilidade e otimização aplicado às estruturas de barras de concreto armado. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Estruturas)-Escola de Engenharia de São Paulo, Universidade de São Paulo, 2005. NOWAK, A. S.; COLLINS, K. R. Reliability of structures. Michigan: Macgraw Hill, 2000. PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de aço: dimensionamento prático de acordo com a NBR8800:2008. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. PINHEIRO, A. C. B. Estruturas metálicas: cálculos, detalhes, exercícios e projetos. São Paulo: Edgard Blucher, 2005. PRAVIA, Z. M. C.; FICANHA, R. A.; FABEANE, R. Projeto e cálculo de estruturas de aço edifício industrial detalhado. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. SILVA V. P.; FRUCHTENGARTEN, J. Dimensionamento de estruturas de aço: Notas de aula. São Paulo: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2012. 05/09/2023, 08:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=CLTXsH3khQHey5yrU%2fJQDg%3d%3d&l=HnSHvIeJ9oNNdtlWxMoXLg%3d%3d&cd=4U… 42/42
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