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AULA 19 - ESTRATÉGIA - ESCOLAS

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Henry 
Mintzberg
ESCOLAS DE 
ESTRATÉGIA
• Design
• Planejamento
• Posicionamento
• Empreendedora
• Cognitiva
• Aprendizado
• Poder
• Cultural
• Ambiental
• Configuração
PRESCRITIVAS
DESCRITIVAS
INTEGRATIVA
01. ESCOLA DO DESIGN
• Entende a formação da estratégia como um processo de
concepção.
• Sua estrutura básica foi desenvolvida nos anos 60 e seus conceitos
tornaram-se os fundamentos do estudo da administração
estratégica. Matriz SWOT é um produto desta escola, que
sistematiza as raízes da administração estratégica.
• Críticas: o modelo não oferece flexibilidade; não incorpora os
processos de aprendizado; há a separação entre formulação e
implementação, o que torna frágil o processo na sua totalidade.
02. ESCOLA DO PLANEJAMENTO
• Entende a formação da estratégia como um processo formal.
• Na década de 70, ocorreu o auge da utilização do Planejamento
Estratégico nas organizações. As organizações deveriam possuir um
departamento de planejamento estratégico responsável pelo
processo formal do planejamento, com pessoal capacitado
diretamente ligado ao executivo principal.
• Tem como contribuição a organização de um processo de
planejamento estratégico e o fornecimento de instrumentos.
02. ESCOLA DO PLANEJAMENTO
• Falácia da predeterminação: dificuldade para lidar com problemas
não previstos no planejamento.
• Falácia do desligamento: dificuldade da alta administração em
conhecer profundamente a realidade dos demais níveis da
organização (tático e operacional).
• Falácia da formalização: – no processo formal e sequencial, não há
subsídios para desenvolvimento da estratégia propriamente dita,
só um sistema que organiza o exercício da gestão.
02. ESCOLA DO PLANEJAMENTO
• Falácia do planejamento estratégico: consegue apenas coletar e
organizar as informações, mas ele não é um método para geração
de estratégias.
03. ESCOLA DO POSICIONAMENTO
• Entende a formação da estratégia como um processo analítico,
fornecendo um conjunto de estratégias-chave – posições de
mercado – a serem seguidas.
• Seu grande autor é Michael Porter, com Competitive Strategy
(Estratégia Competitiva), livro no qual propõe uma técnica para
fazer uma análise competitiva de indústrias.
• Críticas: separação entre formulação e implementação, a idéia de
que a análise produz a síntese, focaliza essencialmente o aspecto
econômico, não valoriza o processo de aprendizado.
04. ESCOLA EMPREENDEDORA
• Entende a formação da estratégia como um processo visionário.
• Enfatiza a intuição, a capacidade de julgamento, a experiência e o
perfil do líder. Seu conceito fundamental é a visão, a representação
mental da estratégia pelo líder.
• “a estratégia empreendedora é, ao mesmo tempo, deliberada e
emergente: deliberada em suas linhas amplas e seu senso de
direção, e emergente em seus detalhes para que estes possam ser
adaptados durante o curso”.
05. ESCOLA COGNITIVA
• Entende a formação da estratégia como um processo mental.
• Preocupa-se em estudar como se dá o processo de criação de
estratégias na mente dos gestores, utilizando-se dos processos
conhecidos pela psicologia cognitiva.
• Embora a fundamentação teórica desta escola seja válida e
consistente, ela aborda somente uma face da complexa tarefa de
se administrar estrategicamente.
06. ESCOLA DO APRENDIZADO
• Entende a formação da estratégia como um processo emergente.
• Propõe que os estrategistas e as organizações devem aprender ao
longo do tempo, enfrentando novas situações e encontrando
maneiras de responder estrategicamente a elas.
• A separação entre formulação e operacionalização de estratégias
não existe.
07. ESCOLA DO PODER
• Entende a formação da estratégia como um processo de
negociação.
• “A escola de poder abre o jogo e caracteriza a formação de
estratégia como um processo aberto de influência, enfatizando o
uso do poder e política para negociar estratégias favoráveis a
determinados interesses”.
• “Se a formulação de estratégia pode ser um processo de
planejamento e análise, cognição e aprendizado, também pode ser
um processo de negociação e concessões entre indivíduos, grupos
e coalizões”.
08. ESCOLA CULTURAL
• Entende a formação da estratégia como um processo coletivo.
• Percebe a cultura organizacional como fator determinante na
formulação estratégica: a cultura reflete uma forma de pensar e
agir de todo o grupo, integrando os indivíduos e grupos na
organização.
• A cultura influencia o estilo de pensar e, portanto, faz emergir um
estilo de tomada de decisão. Ao mesmo tempo, cria resistência
natural à mudança, gerando obstáculos à elaboração de
determinadas estratégias.
09. ESCOLA AMBIENTAL
• Entende a formação de estratégia como um processo reativo.
• Propõe que a formulação de estratégias deve ser realizada a partir
da compreensão do conjunto de forças externas à organização, que
compõem o ambiente. Em síntese: a organização deve responder
às forças ambientais ou será eliminada do mercado.
• Permite compreender o mercado a partir da metáfora do meio
ambiente, e as mudanças organizacionais como um mecanismo de
aprendizagem e adaptação ao meio.
10. ESCOLA DA CONFIGURAÇÃO
• Entende a formação de estratégia como um processo de
transformação.
• Define “configuração” como o conjunto estável de características
que cada organização possui em um dado período de estabilidade.
• A “transformação” é o processo pelo qual a organização muda de
configuração, para adaptar-se à mudança a fim de atingir novo
período de estabilidade - um processo de ruptura, que, contudo,
não destrói a organização, mas a impulsiona a se manter viva (ciclo
de vida das organizações).
Henry Mintzberg
Estratégias Emergentes
ESTRATÉGIA 
DELIBERADA
ESTRATÉGIA 
REALIZADA
ESTRATÉGIAS 
PRETENDIDAS
ESTRATÉGIAS 
EMERGENTES
ESTRATÉGIA NÃO 
REALIZADA

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