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Insuficiencia renal aula casos clinicos

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Nutrição nas 
Nefropatias
Anatomia 
Unidade Funcional do rim!
Para que servem os rins?
• Filtração, secreção e reabsorção de substâncias
• Balanço hidroeletrolítico
• Equilíbrio ácido-base
• Remoção de escórias nitrogenadas (ureia, creatinina e ácido
úrico)
• Gliconeogênese
• Secreção de hormônios (renina, aldosterona, EPO, etc)
Tipos de Nefropatias
• Insuficiência Renal Aguda (IRA): Redução da TFG e da
capacidade de excretar escórias nitrogenadas por algumas
horas ou dias, com retorno da função renal normal após
tratamento da doença de base. Normalmente causada por
medicamentos, infecções bacterianas, quadros
hipovolêmicos ou litíase renal
Tipos de Nefropatias
• Insuficiência Renal Crônica (IRC ou DRC): Perda
progressiva e irreversível da função renal (redução da
TFG e excreção de escórias nitrogenadas), com
etiologia diversificada. TGF<30mL/min/SC OU <60%
ml/min/SC por 3 meses ou mais
Estágios da DRC
Cristina M, et al. Doença renal crônica em pediatria - Programa Interdisciplinar de Abordagem Pré-dialítica. 2008.
Etiologia da DRC em Pediatria
• Causas congênitas – uropatias e glomerulopatias são responsáveis por
cerca de 60% dos casos de DRC
• Variando com a faixa etária: nos RNs e lactentes maior prevalência de
malformações do trato urinário, nos adolescentes prevalecem as
glomerulopatias
• Infecções (Hepatite C, nefropatia do HIV)- principalmente em países mais
pobres
• Desordens hereditárias – principalmente em países com alto índice de
consanguinidade
Ana Paula Brecheret et al. Nutritional status of children with chronic renal failure. Rev Paul Pediatr 2009
Desafios da DRC em Pediatria
• Patologia menos frequente na infância do que na vida adulta
• Desafios na pediatria: se manifesta em um período de
crescimento (déficits pôndero-estaturais) e
desenvolvimento neurológico e psicossocial + complicações
comuns aos adultos
• A vida é modificada: restrições pela patologia, frequentes
internações para tratamento, separação da família
Cristina M, et al. Doença renal crônica em pediatria - Programa Interdisciplinar de Abordagem Pré-dialítica. 2008.
Desafios da DRC em Pediatria
• Taxa de mortalidade em crianças com tratamento dialítico é
30-150% maior do que a população pediátrica em geral
• Expectativa de vida de crianças que iniciam a diálise entre
zero-14 anos é de, apenas, 20 anos.
• Necessidade de acompanhamento por equipe
multiprofissional
Cristina M, et al. Doença renal crônica em pediatria - Programa Interdisciplinar de Abordagem Pré-dialítica. 2008.
• Alterações cardiovasculares: Aterosclerose, HAS
• Alterações hematológicas: Redução da produção da eritropoetina (EPO), redução da
meia vida das hemácias, deficiência de folato e distúrbios no metabolismo do ferro,
anemia.
• Alterações neurológicas: Toxicidade urêmica, acúmulo de alumínio e desnutrição
• Alterações endócrinas: Hiperparatireoidismo, resistência à insulina e IGF-1
• Alterações gastrointestinais: Anorexia, náuseas, vômitos, paladar metalizado, gastrite,
refluxo
• Acúmulo de toxinas
Consequências da DRC
• Desequilíbrio hidroeletrolítico
• Uremia: só se manifesta com a perda de 75% da função renal, caracterizada por um conjunto de
manifestações clínicas e bioquímicas
• Acidose metabólica: Dissolução fisico-química dos ossos, aumento da atividade do PTH e
redução da vitamina D
• Osteodistrofia renal: Alteração do metabolismo de cálcio e fósforo, hiperparatireoidismo,
acúmulo de alumínio, deformidades ósseas irreversíveis e retardo no crescimento
• Desnutrição
• Alterações dermatológicas: pele pálida (anemia + acúmulo de escórias nitrogenadas), manchas
púrpuras (problemas no sistema de coagulação), xerose e prurido (uremia)
Consequências da DRC
Tratamento da DRC
Cristina M, et al. Doença renal crônica em pediatria - Programa Interdisciplinar de Abordagem Pré-dialítica. 2008.
Tratamento Nutricional da DRC
• Em crianças com DRC, a desnutrição é muito frequente
• Elevadas taxas de baixa estatura (cerca de 50% dos pacientes)
• A gravidade do retardo no crescimento depende de:
• Idade do início da insuficiência renal (quanto mais jovem, pior)
• Clearance de creatinina
• Grau de desnutrição
Cristina M, et al. Doença renal crônica em pediatria - Programa Interdisciplinar de Abordagem Pré-dialítica. 2008.
Tratamento Nutricional da DRC
•Avaliação nutricional
• Antropometria
• Peso
• Estatura
• IMC
• P/I
• E/I
• IMC/I
•Composição corporal (DEXA, BIA)
•Avaliação consumo alimentar (R24h, registro alimentar)
•Exame físico (pele, cabelo, unhas, ascite, etc)
•Avaliação laboratorial (proteínas plasmáticas, eletrólitos, U, Cr, colesterol
total)
Conduta 
Nutricional
Tratamento conservador
• Objetivos: Retardar a progressão da perda da função renal, minimizar sintomas
urêmicos, adequada abordagem nutricional, tratamento de anemia, de
distúrbios metabólicos e de comorbidades (HAS, DM)
•VET Fórmula de Holliday-Segar
Peso Kcal
0-10kg 100kcal/kg/dia
10-20kg 1000+ 50kacl por cada Kg acima de 10kg
>20Kg 1500 kcal + 20 Kcalpor cada Kg acima de 
20 kg
Baixo P/I 120-150 Kcal/Kg/dia
Tratamento conservador
•CHO= 45-65% do VET
•Lipd= 30% VET; AGS <10%
•PTN= 20% VET (hipoproteica)
•Líquidos= diurese + 400 ml/dia
•Atenção com fósforo, potássio e sódio
• Cálcio + Vit D
•Monitorar: proteinúria, dislipidemia, hiperfosfatemia e acidose metabólica
Substitutos da Função Renal (TFG <15ml/min/SC)
• Tipos: hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal
•Objetivos: Retirar escórias nitrogenadas do organismo e também o excesso de
água (assume papel do rim sadio) – HD e CAPD
• HD ou CAPD podem ser realizadas em regime hospitalar (internação) ou
ambulatorial (CAPD também pode ser realizada a nível domiciliar)
Hemodiálise (HD)
•Acesso por fístula à corrente sanguínea
• Sangue passa através de capilares artificiais da máquina de diálise, sendo filtrado e
retorna para o paciente
•Dialisado rico em NaCl e dextrose
•Perda de vitaminas hidrossolúveis e minerais/sessão
Hemodiálise (HD)
Diálise Peritoneal (CAPD)
• Mesma função da HD, porém quem filtra o sangue é a membrana semipermeável
do peritônio, retirando as substancias tóxicas por osmose, é mais lento que a HD
•Dialisado rico em dextrose
• Vantagens: maior absorção de glicose, favores balanço energético e
hiperinsulinemia (anabolismo), menores chances de hipoglicemia
• Desvantagens: Glicosila proteínas, maior chance de aterosclerose,
obesidade e DM, hiperglicemia e peritonite
Diálise Peritoneal (CAPD)
HD e CAPD
Conduta Nutricional
•VET= Holliday-Segar
•CHO= 45-65% VET
•Lipd= 30% VET, AGS <7%
•PTN= 1,5-2,0g/Kg/dia
•Líquidos= 400-600 ml + diurese de 24h
HD e CAPD
Conduta Nutricional
• Se peritonite, adicionar 0,1-0,2 g/kg/dia de proteína
• Crianças em CAPD absorvem 9kcal/kg/dia do dialisado (descontar???? Apenas se
sobrepeso)
•Suplementação de vitaminas hidrossolúveis
•Atenção com sódio, potássio e fósforo
Transplante Renal (Tx renal)
• Indicado nos estágios finais da DRC
• Maior chance de desenvolver obesidade, DM, HAS e dislipidemia no pós-TX
• Objetivo do suporte nutricional é melhorar imunidade pré-Tx, aumentar síntese
tecidual pós-Tx imediato e reduzir comorbidades no pós-Tx tardio
•Conduta nutricional Pré-Tx: Conduta conservadora
•Conduta nutricional Pós-Tx imediato: ligeiramente hipercalórica e hiperproteica
(cicatrização)
•Conduta nutricional Pós-Tx tardio: Normocalórica, normoproteica, normoglicidica
(<10% CHO simples) e normoloipidica (AGS<7%, colesterol<200mg)
TNE nas Nefropatias
• 1ª escolha sempre VO
• Importante manejo para melhora do EN nos <5 anos em
estágios 4-5 DRC
• Fórmulas:
• < 12 meses: Leite materno (sempre que possível), dietas com alta densidade
calórica (1,5-2,0 kcal/ml), uso de módulos (CHO, Lipds, pnts)
• > 12 meses: Muitas fórmulas disponíveis
• > 10 anos: possível usar algumas fórmulas de adulto especiais para nefropatas
TNP nas Nefropatias
• Pode ser realizada durante as sessões de HD ou CAPD
• 600-1000 ml/sessão, commistura 3:1
• 1000-1200 Kcal e 1,2-1,4 g/kg de proteína
• Melhora albumina e peso dos pacientes
1º) M.A.F, sexo masculino,5 anos e 4 meses, portador de insuficiência renal crônica, atualmente em programa
ambulatorial de diálise peritoneal contínua (CAPD) 3x/semana, Síndrome hemolítica urêmica e HAS. Peso=18
kg, estatura= 1,0m
Hemoglobina: 9,5 (11,5-14,8)
Hematócrito: 28%(referencia: 37-44%)
Uréia: 2,8 mg/dL (referencia 0,4-0,9 mg/dl)
Creatinina: 5,0 mg/dL (referencia 0,5-0,8 mg/dl)
EAS: proteína (presente), hemoglobina (presente)
LDL: 200 mg/dl
CT: 350 mg/dl
HDL: 30 mg/dl
Qual conduta nutricional?

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