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Centro Universitário Unifipmoc/Afya – Bacharelado em Medicina 
3° Período - 2022.2 Turma 28 
Acadêmica: Magny Emanuele Lima Ramos 
 
 
 
 
 
 
 
SOI III - TICS 
SEMANA 13 – MALÁRIA RECORRENTE 
 
 
 
 
 
 
Montes Claros – MG 
Novembro/2022 
 
 
 
Um paciente pode apresentar malária recorrente? Quais são os motivos e os 
tipos? 
A recidiva da malária pode ocorrer e é conceituada como a recorrência de 
parasitemia assexuada após o tratamento da doença, ou depois de ter sido 
constatada a sua negativação, em variado período de tempo. Isso acontece por 
um dos seguintes aspectos: falha terapêutica resultante de não adesão ao 
tratamento, resistência do parasito às drogas utilizadas, má qualidade do 
medicamento instituído ou utilização de doses subterapêuticas das drogas; além 
da reativação de hipnozoítos e, por fim, da exposição à nova infecção pelo mosquito 
vetor. 
Nesse sentido, do ponto de vista conceitual, a recidiva de malária pode ser 
resultado de recrudescência ou recaída ou reinfecção. Recrudescência de malária 
ocorre quando as formas sanguíneas do parasito não são completamente 
erradicadas pelo tratamento e reexpandem o seu número após o declínio da 
concentração sérica das drogas. Isso acontece com maior frequência na malária 
por P. falciparum e P. vivax e, raramente, pelo Plasmodium malariae. 
Por outro lado, as recaídas são definidas como o reaparecimento da parasitemia 
e de manifestações clínicas do paciente por uma reinvasão das hemácias pelos 
merozoítos provenientes de hipnozoítos dormentes no fígado, podendo surgir após 
21 a 140 dias do tratamento com a cepa tropical e após 180 a 420 dias com a cepa 
temperada do parasito. Sua principal causa é a falha no tratamento. Por fim, a 
reinfecção por P. vivax é uma nova infecção adquirida por pacientes que tenham 
tratado de malária, após intervalo de tempo incompatível com a ocorrência de 
recrudescência ou recaída. Em análise genotípica, pode-se considerar como 
reinfecção o achado de parasito geneticamente diferente daquele causador da 
infecção primária. 
Assim, no Brasil, o Programa Nacional de Controle da Malária (PNCM) faz a 
investigação sistemática das recidivas por meio da monitorização da parasitemia, 
em tempos variados, após a finalização do tratamento medicamentoso. O PNCM 
estabelece como recrudescência provável recaída e reinfecção de P. vivax o 
 
ressurgimento da parasitemia nos intervalos de 1 a 4 semanas, 29-60 dias e acima 
de 60 dias, respectivamente, após o início do tratamento da infecção primária. 
 
 
 
Referencial teórico: 
SIMÕES, L. R. et al. Factors associated with recurrent Plasmodium vivax malaria in 
Porto Velho, Rondônia State, Brazil, 2009. Cadernos de Saúde Pública, v. 30, n. 
7, p. 1403–1417, jul. 2014. 
PORTH, Carol Mattson. Porth Fisiopatolgia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2016.

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