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Conteudista: Prof.ª. Dra. Adriana Beatriz Botto Alves Vianna | Prof. Me. Bruno
Pinheiro Ribeiro
Revisão Textual: Prof.ª Dra. Selma Aparecida Cesarin
 
Objetivos da Unidade:
Refletir sobre o desenvolvimento sócio-histórico da Educação Inclusiva;
Conhecer como a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva se organiza no âmbito brasileiro;
Tomar contato com os documentos internacionais que orientam e sistematizam
diretrizes para o aprimoramento e a ampliação da Educação Inclusiva.
 Material Teórico
 Material Complementar
 Referências
Aspectos Históricos da Inclusão Escolar:
Políticas Públicas da Educação Especial
A Educação Inclusiva e sua Trajetória
Para iniciarmos a conversa sobre Educação Inclusiva, temos de enfocar seu percurso histórico,
os aspectos sociais e as Políticas Públicas envolvidas, que vêm sendo objeto de estudo e
discussões no Brasil e no mundo. 
A dinâmica social ao longo da História consolidou estruturas que orientam pensamentos,
hábitos, comportamentos, relacionamentos etc. 
Essas formas se sedimentaram e criaram modelos quase sempre inalcançáveis. 
Nesse processo, alguns grupos sociais que não se enquadravam nos modelos foram sendo
destacados, colocados à margem. 
Com isso, formam-se barreiras, principalmente atitudinais, difíceis de serem vencidas. 
Nesse sentido, é preciso enfatizar os percalços sofridos pelas pessoas que apresentam algum
tipo de deficiência. 
No âmbito da Educação Inclusiva, esta Unidade propõe-se a discutir as Políticas Públicas
referentes a essa Modalidade de Ensino.
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 Material Teórico
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Saiba Mais 
Modalidade de Ensino 
A Educação brasileira, desde a Lei 9394/96, reorganizou todo o nosso
sistema de educação, dividindo o processo da seguinte forma:
Educação básica e seus níveis e etapas, que são a Educação infantil –
creche e pré-escola (zero a 5 anos), Ensino Fundamental I – do 1º ao 5º
ano (6 aos 10 anos), Ensino Fundamental II – do 6º ao 9º ano (11 aos
14 anos) e o Ensino Médio – 1º ao 3º ano (15 aos 17 anos).
Concomitantemente aos Níveis de Ensino, foram estabelecidas as
Modalidades de Ensino, que constituem processos que estão inseridos
nos níveis e nas etapas, mas que mostram características específicas
que devem ter um olhar diferenciado. As Modalidades seguem as regras
da Educação Básica, de forma geral, mas têm estruturas diferenciadas
que são determinadas de acordo com suas necessidades. São elas:
Educação de Jovens e Adultos, Educação Profissional e Tecnológica,
Educação Especial, Educação Indígena e de Quilombolas.
Leitura 
Aprendendo na Diversidade: Implicações Educativas
ACESSE
Aspectos Históricos
Ao longo da História da Humanidade, não há registro, até por volta de 6 mil a.C. (ROSSETTO et al.
2006), de como viviam as pessoas com alguma deficiência. 
Na Grécia antiga, as crianças e os adultos eram preparados para servir ao Exército com o objetivo
de defender o Estado. 
As crianças que nasciam com algum tipo de deficiência eram lançadas ribanceira abaixo, no
abismo localizado na cadeia de montanhas Tahgetos, próximo à Esparta. 
Isso acontecia porque o Estado entendia que essas crianças não reuniam condições para servi-
lo, vez que não eram saudáveis, fortes e belas. 
Em Atenas, a criança que nascesse com deficiência não tinha tratamento diferente dos
espartanos. 
O extermínio era tido como um procedimento comum, com a conivência e a determinação dos
filósofos da época, sendo que os próprios pais tinham a incumbência de matar o filho quando
ele nascesse com alguma “anormalidade”.
https://silo.tips/download/aprendendo-na-diversidade-implicaoes-educativas
 
Figura 1 – Cópia da estátua grega: Laocoonte e seus filhos
Fonte: Wikimedia Commons 
 
#ParaTodosVerem: Foto de estátua grega em mármore branco. Homem nu ao
centro com expressão de dor em seu rosto. Em seu lado direito um menino sem
braço e em seu lado esquerdo outro menino sem braço. Uma cobra enrolando-
se nas pernas das crianças e nas pernas do homem, que está segurando sua
cabeça.
Na Roma antiga, até meados do século V a.C., o tratamento oferecido às crianças que nasciam
com deficiência era semelhante ao da Grécia, ou seja, os pais tinham permissão para matar os
filhos com alguma deformidade. 
Após o século II a.C., com a profissionalização do exército romano, as crianças que nasciam com
alguma deficiência passaram a contar, por parte do Estado e da Sociedade, com certa tolerância. 
Assim, algumas dessas crianças chegaram a se tornar imperadores quando adultos, como
Tiberius, que era manco e gago, e Servius Galba, que tinha malformação nos pés.
No entanto, as crianças com alguma deficiência e em situação de pobreza viviam uma situação
bem diferente, pois ou eram abandonadas à própria sorte ou eram eliminadas. 
Na Idade Média, com a divisão das classes sociais, a Sociedade passou a ser composta por
sacerdotes, guerreiros e trabalhadores. 
O controle era exercido pelos dois primeiros, sustentados pelos trabalhadores. 
Deixou-se de se eliminar as Pessoas com Deficiência, porque o Cristianismo não aceitava essa
prática e essas Pessoas com Deficiência passaram a ficar segregadas em Hospitais ou asilos. 
A princípio mantidos pela Igreja, com o desenvolvimento social, esses Hospitais foram sendo
secularizados, mas como o número de Hospitais não era suficiente para atender a todos os
indivíduos com deficiência, alguns eram aceitos para serem bobos da corte ou mesmo eram
aceitos por razões supersticiosas. Outros tantos ficavam perambulando pelas ruas (ROSSETTO
et al. 2006).
Com o ritmo acentuado do desenvolvimento ocorrido através dos séculos que se seguiram, o
trabalhador foi sendo afastado da manufatura de produtos e do campo e levado a migrar para os
grandes centros urbanos: “O capitalismo está assentado sobre os pressupostos da propriedade
privada, dos meios de produção, na relação assalariada do trabalho” (ROSSETTO et al., 2006, p.
106).
Na busca incessante pela produção e pelo lucro cada vez maior, a pessoa com deficiência é vista
como incapaz, incompetente para suprir tal demanda de mão de obra e sofre as consequências
das barreiras que lhe são impostas por esse processo perverso. 
Entretanto, não é apenas no âmbito do Mercado de Trabalho que se verifica esse Sistema
pautado no preconceito, na discriminação e na formação de barreiras, principalmente, as
atitudinais. 
No âmbito escolar, esse Sistema perverso toma dimensões significativas, pois a grande maioria
de crianças e adolescentes com deficiência é excluída e negligenciada em seu processo de
escolarização.
Glossário 
Secularizado: Fazer voltar ao século, à vida leiga (o que pertencia à
religiosa); dispensar dos votos monásticos: secularizar frades ou
freiras. Sujeitar às leis civis: secularizar o casamento. Abandonar uma
ordem religiosa: secularizou-se para poder casar. 
Fonte: Dicio
http://dicio.com.br/secularizado
Desde a Declaração dos Direitos Humanos, em 1948, há uma preocupação de inclusão dos
cidadãos, pensada de maneira democrática e universalizante, em que cada indivíduo deve ser
respeitado e integrado socialmente a partir de suas características específicas. 
Mas foi durante a década de 1990 que importantes diretrizes para um compromisso global com a
consolidação e a ampliação de políticas educacionais inclusivas foram ressaltadas por meio da
assinatura de alguns documentos, tratados e protocolos internacionais. 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) é um documento histórico de muita
relevância e tem em seu corpo alguns Artigos que dialogam fundamentalmente com os
princípios para uma Educação Inclusiva. 
Os dois primeiros Artigos atestam a igualdade dos indivíduos diante dos direitos e dos princípios
de dignidade humana, rechaçando, assim, os processos discriminatórios: “Os seres humanos
nascem livres e iguais, em dignidade e direitos” (Art. 1°); “Sem distinção alguma,
nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de
religião, de opinião política ou outra, de
origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra” (Art. 2°).
No Artigo 26, aparecem os parâmetros para o acesso à Educação, quando, no item 1, afirma-se
que “Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a
correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino
técnico e profissional deve ser generalizado” (Art. 26), complementado pelo item 2, que diz que:
“Art. 26. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao
reforço dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a
compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos
raciais ou religiosos.”
A Declaração dos Direitos Humanos se estabelece como marco fundamental da História no
sentido de sua democratização e visa a assegurar às Pessoas com Deficiência os direitos à
liberdade, a uma vida digna, o acesso à educação escolar, o desenvolvimento individual e social e
a condição de participação na vida comunitária, sem nenhum tipo de discriminação.
A Declaração de Jomtiem (1990), promulgada na Tailândia, deu um importante passo para a
Educação Inclusiva, apostando na Educação Básica para todos como meta viável, a partir dos
seguintes princípios:
A Declaração de Salamanca (p. 1, 1994) foi mais um passo decisivo na ampliação das diretrizes
para a Educação Inclusiva.
Os países que assinaram o documento proclamaram que:
Artigo 1: “Satisfazer as Necessidades Básicas de Aprendizagem”; 
Artigo 2: “Expandir o Enfoque”; 
Artigo 3: “Universalizar o Acesso à Educação e Promover a Equidade”;
Artigo 4: “Concentrar a Atenção na Aprendizagem”;
Artigo 5: “Ampliar os Meios e o Raio de Ação da Educação Básica”; 
Artigo 6: “Propiciar um Ambiente Adequado à Aprendizagem”;
Artigo 7: “Fortalecer as Alianças”; 
Artigo 8: “Desenvolver uma Política Contextualizada de Apoio”; 
Artigo 9: “Mobilizar os Recursos”;
Artigo 10: “Fortalecer a Solidariedade Internacional”.
A Convenção da Guatemala (2001) foi o mais importante Encontro Internacional do qual o Brasil
fez parte, que tratou da temática do acesso e dos direitos das Pessoas com Deficiência, e
reforçou que:
Toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a
oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem;
Toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de
aprendizagem que são únicas;
Sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais
deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta
diversidade de tais características e necessidades;
Aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola
regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na
criança, capaz de satisfazer a tais necessidades;
Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios
mais eficazes de combater atitudes discriminatórias, criando-se comunidades
acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para
todos; além disso, tais escolas provêm uma educação efetiva à maioria das
crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de
todo o sistema educacional.
“[...] as pessoas portadoras de deficiência têm os mesmos direitos humanos e
liberdades fundamentais que outras pessoas e que estes direitos, inclusive o de não
No âmbito brasileiro, a Lei de Diretrizes e Bases – LDB (Lei n.9394, de 1996) garante a
proposição de currículos, métodos, recursos educativos e organizações específicas para atender
às necessidades do aluno, garantindo-lhe o acesso e a permanência numa Escola com
qualidade. 
Em 1993, foi elaborado, pelo Ministério da Educação (MEC), o Plano Decenal de Educação para
Todos, documento destinado a cumprir, no período de uma década (1993 a 2003), as resoluções
da Conferência Mundial de Educação para Todos, realizada em Jomtien, na Tailândia, em 1990,
pela Unesco, Unicef, PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e Banco
Mundial. 
Esse documento é considerado “um conjunto de diretrizes políticas voltado para a recuperação
da escola fundamental no país”.
Os objetivos do Plano Decenal de Educação para Todos são lembrados na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, aprovada em 1996, ao consolidar e ampliar o dever do Poder
Público com a Educação em geral e, em particular, com o Ensino Fundamental.
A própria Constituição Federal (1988), no art. 208, Inciso III, do Capítulo III, garante a Educação
como direito de todos, e a Constituição do Estado de São Paulo (1989), no art. 239, § 2º, assegura
o direito ao atendimento especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais.
Apesar da correlação existente entre a idade dos alunos e o nível e as modalidades de ensino, as
Leis e os Regulamentos Educacionais garantem o direito de todo cidadão de frequentar a Escola
Regular em qualquer idade. 
No entanto, também é uma obrigação do Estado garantir os meios para que os jovens e os
adultos que não tenham frequentado a Escola na idade adequada possam acelerar seus estudos e
ser submetido a discriminação com base na deficiência, emanam da dignidade e da
igualdade que são inerentes a todo ser humano.”
alcançar formação equivalente à Educação Básica.
Apesar de sabermos que ainda há muito a fazer quando o assunto é inclusão, dados recentes
mostram que houve um aumento significativo no número de alunos com alguma deficiência em
salas de aula da Escola regular.
Trocando Ideias... 
No último Censo Demográfico realizado no Brasil, em 2010, 45,6
milhões de pessoas declararam ter pelo menos um tipo de deficiência,
seja do tipo visual, auditiva, motora ou intelectual. Isso é o equivalente
a 23,9% da população brasileira. Vale destacar, também, que, de
acordo com o censo escolar realizado em 2015, o número de matrículas
iniciais na Educação Básica das Redes Públicas Municipal e Estadual de
Ensino de Áreas urbanas e rural era de 38.682.720, abrangendo Creche,
Pré-Escola, Ensinos Fundamental e Médio, Educação de Jovens e
Adultos e Educação Especial. Em 2015, estavam matriculadas em
Creches 1.925.644 de crianças, na Pré-Escola, 3.651.786, no Ensino
Fundamental, 22.756.164, no Médio, 6.811.005 e 2.792.758, na
Educação Presencial de jovens e adultos, o que totalizava, então,
37.937.357. Na Educação Especial, eram 745.363 matrículas.
Entre 2005 e 2015, o salto foi o equivalente a 6,5 vezes, de acordo com o Censo Escolar do Inep
(Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). 
O total de alunos havia subido de 114.834 para 750.983. Já em 2017, eram, ao todo, 930.683 alunos
com deficiência, transtornos de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação no Ensino
Regular e no EJA (Educação de Jovens e Adultos).
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva
A Legislação brasileira tem acompanhado o percurso de outros países. Tem uma das Legislações
mais abrangentes, equiparando-se a países mais desenvolvidos, buscando, dessa forma,
assegurar a promoção de oportunidades educacionais na Escola comum.
Nesse sentido, a Educação Especial, como Modalidade de Ensino que deve ser promovida
sistematicamente nos diferentes Níveis de Ensino, presta-se ao atendimento de Pessoas com
Deficiência, preferencialmente, na Rede Regular de Ensino, com o objetivo de propiciar ao aluno
o desenvolvimento de suas potencialidades, autonomia e independência, dentro dos princípios
da Educação Inclusiva e assegurados por um Projeto Político Pedagógico.
Âmbito Federal
Em 1961, a Lein. 4.024/61 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN já
afirmava o direito dos “excepcionais” (termo utilizado nas décadas de 1950, 1960 e 1970 para
designar Pessoas com Deficiência mental/intelectual) à Educação, preferencialmente, dentro do
Sistema Geral de Ensino.
A LDBEN foi alterada pela Lei n.5.692/71, que definiu tratamento
especial aos alunos com
deficiências físicas, mentais, os superdotados e aqueles que se encontravam em atraso quanto à
idade regular de matrícula.
Ainda dentro de iniciativas isoladas do Estado, foi criado o Centro Nacional de Educação
Especial (1973). 
Com isso, o MEC passou a se responsabilizar pela Educação Especial em todo o território
nacional, impulsionando as ações integracionistas voltadas tanto às Pessoas com Deficiência
quanto às superdotadas.
Em 1988, foi promulgada a Constituição Federal, tendo os objetivos fundamentais definidos nos
seguintes Artigos:
O Artigo 55 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei 8.069/90, determina que “[...] os
pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de
ensino”. 
“Art. 3º. Inciso IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,
sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Art. 205. A educação como um direito de todos, garantindo o desenvolvimento da
pessoa, assim como o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.
Art. 206. Inciso I – estabelece a igualdade de condições de acesso e permanência
na escola.
Art. 208. Garante como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional
especializado, preferencialmente na rede regular de ensino.”
Assegura ao adolescente com deficiência o trabalho protegido, garantindo seu treinamento e
colocação no Mercado de Trabalho, e o incentivo à criação de oficinas abrigadas.
No Brasil, em 1994, publica-se o documento “Política Nacional de Educação Especial” que
orientará o processo de “integração instrucional” no qual as crianças com capacidade de
acompanhar e desenvolver atividades curriculares do ensino comum, no mesmo ritmo que os
alunos “normais”, deveriam ser integradas às classes comuns. 
Essa orientação pode ser apontada como um retrocesso naquele momento e contraditória com o
movimento da Educação Inclusiva, pois propõem uma integração pautada na normalização e na
homogeneização da aprendizagem, excluindo as Pessoas com Deficiência, contrário à
valorização das diferenças como potência pedagógica e humana.
Em 1996, a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n. 9.394/96, trouxe
inovações e vem estabelecendo normas e princípios norteadores da Educação nacional,
englobando diferentes modalidades da Educação: básica, ambiental, sexual, religiosa,
profissional e para o trabalho, contribuindo para a formação do cidadão, além de oferecer,
dentro do Sistema Educacional, espaços com flexibilidade para atender ao alunado, inclusive
aqueles considerados com deficiência. 
A LDBEN busca promover maior autonomia para as Escolas da Rede Pública e a gestão
democrática, com o objetivo de potencializar a construção de propostas pedagógicas que
propiciem melhor qualidade do ensino, que permita atendimento eficiente e a permanência de
todos os alunos dentro da Escola. 
A LDBEN preocupou-se, também, com a formação e a capacitação de gestores e professores,
além de enfatizar a importância da participação da família no processo educacional de seus
filhos. 
Já em 2001, é formulado O Plano Nacional de Educação – PNE Lei n° 010172/2001, que estabelece
objetivos e metas para que os Sistemas de Ensino favoreçam o atendimento às necessidades
educacionais especiais dos alunos, produzindo uma Escola Inclusiva que garanta o atendimento
à diversidade humana.
Assim:
Também em 2002, a Língua Brasileira de Sinais – Libras foi reconhecida como meio legal de
comunicação e expressão. Dessa forma, determinou-se que fossem garantidas formas de apoiar
sua difusão e seu uso, por meio da inclusão de Libras no currículo dos Cursos de Formação de
Professores e de Fonoaudiologia.
No mesmo ano, por meio da Portaria n.2678/02, o MEC aprovou as diretrizes e as normas para o
uso, o ensino, a produção e a difusão do Sistema Braille, em todas as Modalidades de Ensino.
A Legislação sobre acessibilidade foi impulsionada pelo Decreto n. 5.296/04, que regulamentou
as Leis n.. 10.048/00 e 10.098/00, respectivamente, promovendo a acessibilidade urbana para as
Pessoas com Deficiência ou mobilidade reduzida.
O Decreto n.5.626/05, que regulamentou a Lei n.10.436/02, visando ao acesso à Escola dos
alunos surdos, dispõe que:
A Emenda Constitucional n. 59/2009 mudou a condição do Plano Nacional de
Educação (PNE), que passou de uma disposição transitória da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (Lei n. 9.394/1996) para uma exigência constitucional
com periodicidade decenal, o que significa que planos plurianuais devem tomá-lo
como referência;
O Decreto Lei n. 3956, de 2001, promulgou a Convenção Interamericana para a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de
Deficiência – Convenção da Guatemala (1999);
Há a Resolução CNE/CEB n. 2/2001;
A Resolução CNE/CP n.. 1/2002 estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica, definindo que as Instituições de
Ensino Superior devem prever, em sua organização curricular, formação docente
voltada para a atenção à diversidade e que contemple conhecimentos sobre as
especificidades dos alunos com deficiência.
Em 2005, foram implantados os Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação –
NAAH/S em todo o território nacional, para o atendimento educacional especializado, orientação
às famílias e formação continuada dos professores, com o objetivo de oferecer atendimento aos
alunos na Rede Pública de Ensino.
A Organização das Nações Unidas – ONU aprovou, em 2006, a Declaração dos Direitos das
Pessoas com Deficiência, assegurando um Sistema de Educação Inclusiva, em todos os níveis de
ensino, em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social.
O lançamento do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (2006) apresenta o objetivo
de contemplar, no currículo da Educação Básica, temáticas relativas às Pessoas com Deficiência
e desenvolver ações afirmativas que possibilitem acesso e permanência na Educação Superior.
Em 2007, foi implantado o Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, Decreto. 6.094/07:
- BRASIL, 2002, n.p.
“Sobre a inclusão da Libras como disciplina curricular, a formação e a certificação
de professor, instrutor e tradutor/intérprete de Libras, o ensino da Língua
Portuguesa como segunda língua para surdos e a organização da educação bilíngue
no ensino regula.”
“[...] que estabelece nas diretrizes do Compromisso Todos pela Educação, a
garantia do acesso e permanência no ensino regular e o atendimento às
A Resolução CNE/CEB n. 4, de 2 de outubro de 2009, regulamenta o Atendimento Educacional
Especializado na Educação Básica, Modalidade Educação Especial. Entende-se como
Atendimento Educacional Especializado o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e
pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar
à formação dos alunos no ensino regular (BRASIL, 2009).
A Resolução CNE/CEB n. 4, de 13 de julho de 2010, CNE/CEB, define Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a Educação Básica.
Em 2014, foi promulgado o Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê a universalização do
acesso à Educação Básica e ao AEE (Atendimento Educacional Especializado) para o público-alvo
da Educação Especial até 2024.
Em 2015, foi aprovada a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que traz uma série de inovações, como a
proibição da negação de matrícula, acabando com a dificuldade de ingresso na Escola e de
proibição de cobrança de taxas adicionais em casos de estudantes com deficiência,
possibilitando o aumento de matrículas na Educação Básica do Ensino Regular.
- BRASIL, 2007, n.p.
necessidades educacionais especiais dos alunos, fortalecendo seu ingresso nas
escolas da rede pública.
 O PDE tem como eixos a formação de professores para a educação especial, a
implantação de salas de recursos multifuncionais, a acessibilidade arquitetônica
dos prédios escolares, acesso
e permanência das Pessoas com Deficiência na
educação superior e monitoramento do acesso à escola dos favorecidos pelo
Benefício de Prestação Continuada – BPC.”
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ACESSE
Em 2020, o Governo Federal publicou o Decreto 10.502, de 30 de setembro, que causou grande
comoção nas comunidades que lutam pela Educação Inclusiva. 
Nesse Decreto, houve uma série de pontos que foram considerados um retrocesso em relação à
Lei de Inclusão, de 2015.
Esse Decreto foi suspenso pelo Superior Tribunal Federal, no intuito de analisar as questões
levantadas, principalmente, no que diz respeito ao acesso à Escola, conforme preconiza a
Constituição Federal. 
Em 2022, ainda não houve votação finalizada e, portanto, ainda está em vigor a Legislação de
2015.
Leitura 
Diversa Educação Inclusiva na Prática – Marcos Legais
https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/marcos-legais/
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ACESSE
Documentos Internacionais
Leitura 
Decreto nº 10.502, de 30 de setembro de 2020 
Acesse o site a seguir e leia na íntegra o Decreto 10.502.
Declaração Universal dos Direitos Humanos/dezembro de 1948: Documento básico
das Nações Unidas, enumera os direitos que todos os seres humanos têm;
Recomendação n. 99/1955: Relativa à reabilitação profissional das Pessoas com
Deficiência, princípios e métodos de orientação vocacional e treinamento
profissional como meio de aumentar as oportunidades de emprego para as Pessoas
com Deficiência (emprego protegido);
Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes (ONU): Resolução n. 3.447/1975;
Declaração de Sunderberg (1981): Conferência Mundial sobre Ações e Estratégias
para Educação, Prevenção e Integração;
Programa de Ação Mundial para as Pessoas com Deficiência (ONU): 1982;
Declaração Mundial sobre Educação para Todos: Conferência de Jomtien – 1990;
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.502-de-30-de-setembro-de-2020-280529948
Resolução n. 45 da ONU: 1990;
Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (ONU): Dia 3 de dezembro, adotado
como o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, 1992;
Declaração de Salamanca: Sobre Princípios, Política e Prática em Educação Especial,
delegados da Conferência Mundial de Educação Especial, 1994;
Normas sobre a Equiparação de Oportunidades para Pessoas com
Deficiência (ONU): Resolução n. 48/96;
Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação
Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência (ONU): Guatemala, 1999;
Carta para o Terceiro Milênio: Os direitos humanos de cada pessoa, em qualquer
Sociedade, devem ser reconhecidos e protegidos – 1999;
Declaração de Pequim sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência no Novo
Século: Pequim/2000;
Declaração de Dakar – Educação Para Todos (EPT) para cada cidadão e cada
Sociedade: Cidade de Dakar/2000;
Declaração Internacional de Montreal sobre a Inclusão: 2001;
Declaração de Verona sobre o envelhecimento das Pessoas com Deficiência, Itália:
2002;
Declaração de Madri: A não discriminação e a ação afirmativa resultam em inclusão
social – Ano Europeu das Pessoas com Deficiência/2003;
Declaração de Quito: Equador, normas e padrões existentes em relação aos direitos
das Pessoas com Deficiência/2003;
Declaração de Tenerife: Vida independente, eliminação de discriminação contra
Pessoas com Deficiência – 2003;
Nossas Políticas Públicas de Educação Especial estão entre as mais avançadas do mundo. 
No Brasil, o atendimento às Pessoas com Deficiência foi uma das ações inovadoras, ainda no
período imperial de D. Pedro II. 
Em 1854, foi criado o Instituto Imperial dos Meninos Cegos, atual Instituto Benjamin Constant –
IBC. 
Três anos depois, foi criado o Instituto dos Meninos Surdos-mudos, atual Instituto Nacional da
Educação dos Surdos – INES. 
Já no século XX, em 1926, foi fundado o Instituto Pestalozzi.
Carta Mundial do Direito à Cidade: Elaborada por um conjunto de movimentos
sociais, ONGs, associações de profissionais, fóruns e redes nacionais e
internacionais da Sociedade Civil comprometidos com as lutas sociais por cidades
mais justas, democráticas, humanas e sustentáveis;
Fórum Social das Américas: Quito – julho/2004
Fórum Mundial Urbano: Barcelona – outubro/2004;
Declaração de Montreal sobre Deficiência Intelectual: Montreal/2004;
Resolução CEI 138. R11: Organização Pan-Americana – 2006;
Declaração Decênio das Américas pelos Direitos e Dignidade das Pessoas
Portadoras de Deficiência (2006-2016): Santo Domingo/2006.
Resolução da Convenção Internacional de Deficiência – ONU/2006: Direitos das
Pessoas com Deficiência, abrangendo a Área Civil e Política, Inclusão Social, Saúde e
Educação, Emprego e Proteção Social.
Em 1945, Helena Antipo� criou a Sociedade Pestalozzi, oferecendo o primeiro atendimento
educacional especializado aos superdotados. 
A primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais foi fundada em 1945, para o
atendimento às Pessoas com Deficiência Mental.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo
a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e superdotação/altas habilidades nas escolas regulares da rede de ensino,
garantindo-lhes a promoção de respostas adequadas às suas necessidades educacionais
especiais (MEC, 2010, p. 19).
Assim, a Educação Inclusiva é, portanto, reflexo da nossa capacidade de entender e reconhecer o
outro e, assim, ter o privilégio de estar, conviver e compartilhar a vida com outras pessoas
diferentes de nós, atendendo, de forma acolhedora, a todas as pessoas, com ou sem deficiência:
aquelas portadoras de transtornos mentais ou de superdotação/altas habilidades, as que fazem
parte das minorias, crianças e adolescentes discriminados por quaisquer outros motivos (MEC,
2010, p.19).
Em Síntese 
Temos de enfatizar que a inclusão escolar não é responsabilidade do
professor única e exclusivamente, mas de toda a Escola. Assim, a
Escola, como um todo, tem de se mobilizar para acolher o aluno. É,
portanto, um processo abrangente, vez que considerar a deficiência de
uma criança ou de um jovem como mais uma das muitas
características diferentes que os alunos podem ter pressupõe que todas
as crianças tenham as mesmas oportunidades de acesso, de
permanência e de aproveitamento na Escola, independentemente de
qualquer característica peculiar que possa apresentar. É esse o
fundamento básico da Escola Inclusiva, ou seja, garantir a igualdade
de oportunidades, o respeito à diversidade multicultural do nosso
país. 
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
  Vídeos  
Repórter Brasil Debate Inclusão Escolar de Pessoas com
Deficiência
2 / 3
 Material Complementar
Repórter Brasil debate inclusão escolar de pessoas com de�ciênci…
https://www.youtube.com/watch?v=Lq_jzlDRayQ
Linha do Tempo: Educação Inclusiva
  Leitura  
Os desafios da Educação inclusiva: foco nas redes de apoio
Clique no botão ao lado para conferir o conteúdo.
ACESSE
Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), Avaliação da
Educação Básica e Desempenho Docente 
Linha do Tempo: Educação Inclusiva
https://novaescola.org.br/conteudo/554/os-desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
https://www.youtube.com/watch?v=a4Ntfg98xlY
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ACESSE
O Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE e a Visão
Sistêmica de Educação 
Clique no botão ao lado para conferir o conteúdo.
ACESSE
https://revistas.ufpr.br/jpe/article/view/21832/14287
https://seer.ufrgs.br/rbpae/article/view/19798/11536
ALIAS, G. Desenvolvimento da aprendizagem na Educação Especial: princípios, fundamentos e
procedimentos na educação inclusiva. São Paulo: Cengage, 2016.
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Metas Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em regime de colaboração
com
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educação nacional. Brasília: Presidência da República, 1996. Disponível em:
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Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas
Portadoras de Deficiência. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/d3956.htm>. Acesso em: 01/04/2022.
________. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais -
Libras e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm>. Acesso em: 01/04/2022.
3 / 3
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option=com_content&view=article&id=13684%3Aresolucoes-
ceb#:~:text=Resolu%C3%A7%C3%A3o%20CNE%2FCEB%20n%C2%BA%204%2C%20de%202
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julho de 2010. Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.
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