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CAMILA QUEVEDO 
DOR 
A dor é um dos sintomas mais frequentes na prática clínica e um dos problemas de tto mais 
importante. 
DEFINIÇÃO 
Associação Internacional para o estudo da dor (IASP): experiência sensorial e emocional 
desagradável associada a um dano potencial ou real aos tecidos descrita de acordo com tal 
dano. 
- Há um aspecto subjetivo. 
- Para prova a definição não é importante. 
REAÇÕES 
 Manifestações autonômicas e manifestações psicológicas  alterações fisiológicas e 
alterações orgânicas. 
COMPONENTES DA DOR 
 Componente sensorial discriminativo; 
 Componente afetivo (emocional); 
 Componente cognitivo; 
 Componente comportamental. 
COMPONENTE SENSORIAL DISCRIMINATIVO 
 Relativo aos mecanismos neurofisiológicos – tipo de estímulo, intensidade, qualidade, 
tempo e localização. 
COMPONENTE AFETIVO/EMOCIONAL 
 Exprime o caráter desagradável da dor, pode evoluir para angústia e depressão. 
COMPONENTE COGNITIVO 
 Referente às experiências vividas – processos capazes de modular a dor: fenômenos de 
atenção, distração, significado e interpretação da situação dolorosa, sugestão, 
antecipação da dor. 
COMPONENTE COMPORTAMENTAL 
 Manifestações fisiológicas: aumento da FC, da FR, sudorese e palidez; 
 Manifestações verbais: queixas, gemidos e gritos. 
 Manifestações motoras: agitação, imobilidade, proteção da área afetada. 
RELAÇÃO ENTRE A DOR E O TEMPO DE EVOLUÇÃO 
QUAL A IMPORTÂNCIA CLÍNICA ENTRE A DOR AGUDA E CRÔNICA: PROVA 
DOR AGUDA – É UM SINTOMA – TEM FUNÇÃO DE ALERTA – INDICA LESÃO 
TECIDUAL. 
DOR CRÔNICA – SÍNDROME OU DOENÇA. 
 A dor é a própria síndrome ou doença, está relacionada a: 
- Processos patológicos crônicos (+comum Ex: polineurite diabética, osteoartrose, etc); 
- Disfunção prolongada do SNP e/ou SNC; (motivo pela qual a dor se perpetua, se 
torna crônica). 
- Fatores ambientais (principalmente de trabalho); 
 CAMILA QUEVEDO 
- Fatores psicopatológicos. (o aspecto emocional é o prognóstico da evolução de uma 
doença) 
 Não tem função biológica de alerta, gera estresse físico, emocional, econômico e 
social. 
 Diagnóstico e tto mais difícil. 
- Ex.: pcte com CA, a dor pode ser da própria doença pois o câncer é uma doença 
inflamatória, pode ser devido a metástase óssea ou compressão nervosa. Sendo 
bastante difícil o diagnóstico dessa dor. 
 Um dos problemas de saúde mais onerosos para a sociedade, pois gera afastamento 
do trabalho. (70% dos afastamentos do INSS são devido a dor crônica). 
 Associada a alterações ou danos aos tecidos nervosos – neuroplasticidade – 
caracterizando se a dor neuropática. 
- A causa da dor crônica é por conta do fenômeno chamado neuroplasticidade. 
- Plástica: alterar a forma e função. 
- Ex.: existe uma fascite plantar (dor plantar) – a passagem repetida por meses ou anos 
do trajeto da dor (pés  via sensitiva  corno posterior da medula  tálamo  
córtex) acaba modificando o próprio SNP e SNC, modifica a forma e a função das vias 
nervosas: neuroplasticidade. 
Se antes a dor era ocasionada pela fascite, depois de um tempo passa a ser também 
por conta do sistema nervoso, uma dor neuropática. 
 
VISÃO NEUROFISIOLÓGICA 
Nocicepção: termo neurofisiológico que se refere aos mecanismos que se detecta um estímulo 
lesivo. 
 Receptores 
- São terminações nervosas livres das duas vias que levam a dor. 
- São terminações nervosas livres de fibras aferentes A- Delta (mielinizada fina) e fibra 
C (amielínica) localizadas na pele, tec. Subcutâneo, periósteo, articulações, músculos, 
fáscias e vísceras. 
 Vias nervosas 
- Quais as vias que conduzem a dor (PROVA): fibra aferente A-Delta (mielinizada 
fina/pouco mielinizada) e fibra C (amielínica), localizadas na pele, tec. Subcutâneo, 
periósteo, articulações, músculos, fáscias e vísceras. 
 Centros nervosos 
 Controles 
Transmitem ou modulam as mensagens dolorosas. 
 CAMILA QUEVEDO 
SUBSTÂNCIAS ALGIOGÊNICAS 
 São substâncias químicas liberadas em elevada concentração nos tecidos por: tecidos 
lesados, mastócitos, plaquetas e moléculas livres. 
 Lesão dos tecidos (ex.: pancada ou queimadura)  liberação de substâncias 
algiogênicas (substâncias que geram a dor)  elas estimulam os receptores da dor. 
 Exemplos de substâncias algiogênicas: 
- Acetilcolina; 
- Prostaglandinas; 
- Histamina; 
- Serotonina; 
- Bradicinina; 
- Leucotrieno; 
- Substância P; 
- Tromboxana; 
- Fator de ativação plaquetário; 
- Radicais H+ e K+. 
VIAS NERVOSAS (CONDUZEM A DOR) 
 Após as substâncias algiogênicas estimularem os receptores, a dor vai ser conduzida 
por 3 vias: 
1º neurônio: neurônio aferente primário – periferia até corno posterior da medula espinhal; 
- Corpo celular no gânglio sensitivo pré-vertebral; 
- Sinapse no corno posterior da medula espinhal. 
 
2º neurônio: neurônio de segunda ordem – corno posterior da medula espinhal até o tálamo. 
Sistema de condução rápida da dor: 
- Trato neoespinotalâmico – mais importante; 
- Trato espinocervical; 
- Trato dos núcleos da coluna dorsal (grácil e cuneiforme). 
 
Sistema de condução lenta da dor: 
- Trato paleoespinotalâmico; 
- Trato espinomesencefálico 
- Trato espinoreticular; 
- Trato proprioespinal. 
3º neurônio: do tálamo ao córtex somatossensorial. 
- Apenas quando chega no córtex é que de fato sentimos a dor. 
TRANSMISSÃO DA DOR 
 Não comentou, apenas imagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 CAMILA QUEVEDO 
MECANISMO DE MODULAÇÃO DA DOR (PROVA) 
 Modulação segmentar inibitória – teoria do portão. 
 Modulação supra-segmentar 
MODULAÇÃO SEGMENTAR INIBITÓRIA 
TEORIA DO PORTÃO OU DA COMPORTA (PROVA) 
 Fibras de grosso calibre (A – beta e A – alfa) ativam células da substância gelatinosa, e 
estas bloqueiam informações do aferente primário. 
MODULAÇÃO SUPRA-SEGMENTAR: PROVA 
São 2 vias: importante pois tem-se a ação dos medicamentos. 
 Via inibitória descendente noradrenérgica 
- Originadas do núcleo parabraquial, Locus Coeruleus e Núcleos reticulares 
gigantocelular e paragigantocelular. 
 Via inibitória descendente serotoninérgica 
- Originária do núcleo magno da rafe – ativa neurônios opioides produtos de 
encefalina e dinorfina. 
CONCLUSÃO 
A dor pode ser gerada por excesso de estímulos nociceptivos ou por hipoatividade do sistema 
supressor. 
AVALIAÇÃO DA DOR 
INTRODUÇÃO 
A percepção da dor não é meramente o resultado da quantidade de tecido lesado, mas um 
mecanismo complexo determinado por vários fatores: 
 Idade; 
 Sexo; 
 Cultura; 
 Influências ambientais; 
 Aspectos psicológicos. 
EPIDEMIOLOGIA DA DOR 
 Em relação à idade: 
- Idosos: geralmente crônicas e relacionadas às doenças degenerativas: angina de 
esforço e precordiais, artrites, artralgia, osteoartrite, neuropatias, herpes zoster, dor 
oncológica. 
No idoso a dor aguda pode não estar presente em patologias, onde a dor é geralmente 
a chave do diagnóstico em indivíduos jovens. Ex.: isquemia miocárdica silenciosa. 
- Crianças: cólica do RN, otalgia, dor abdominal recorrente (10-15% em idade escolar), 
cefaléia (3% com 7 anos e 5%-10% aos 15 anos, dor do crescimento (15% idade 
escolar). 
- Adultos: sistema músculo-esquelético, arralgias, lombalgias, cefaleias, dores 
abdominais, dismenorreia. 
Obs.: a prevalência da cefaleia reduz com a idade. 
 CAMILA QUEVEDO 
 Em relação ao sexo: 
- Enxaqueca, neuralgia atípica de face, distúrbio de ATM, fibromialgia, Sd. do intestino 
irritável, AR e esclerose múltipla: mais prevalentes no sexo feminino. 
Importante – dor – neoplásica – incidência elevada – numericamente muito 
expressiva. 
- 50-70% dos doentes com câncer, sendo de 70-100% na doença avançada. 
- Intensidade moderada – 40-50% e muito intensa 25-30%. 
AVALIAÇÃO INICIAL 
 Localização – irradiação 
 Característica – tipos de dor 
 Intensidade 
 Início – duração – periodicidade: dor aguda ou crônica. 
 Fatores de melhora e de piora. 
CLASSIFICAÇÃO DA DOR 
1. Dor somática – dor músculo-esquelética 
2. Dor visceral 
3. Dorneuropática – SNP/SNC 
4. Dor mista – dor oncológica. 
ESCALAS DE AVALIAÇÃO DA DOR 
 
ESCALA ANALGÉSICA – OMS (PROTOCOLO DE DOR) 
 
 1-3: dor fraca/leve 
 4-7: dor moderada/média 
 8-10: dor forte/intensa 
- OSCE e teórica (interessa os em negrito, os 
exemplos variam de acordo com o país). 
Adjuvantes para PROVA: + comuns usados 
pelo clínico geral: 
1º Miorrelaxantes: ciclobenzaprina (outro: 
miosan, mas mto sono). 
2º Antidepressivos: tricíclicos (amitriptilina 
– padrão ouro) ex. não tricíclico- Duloxetina. 
3º Anticonvulsivantes: Pregabalina, 
Gabapentina, topiramato e Carbamazepina. 
4º Ansiolíticos (benzodiazepínicos: 
clonazepam - Rivotril, Alprazolan – frontal). 
5º Corticoides: prednisona e prednisolona 
(decadrom – doenças autoimunes, 
reumatológicas). Usados nas urgências 
(dexametasona é um potente anti-
inflamatório esteroidal). 
 
 CAMILA QUEVEDO 
TRATAMENTO DA DOR 
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO 
ajuda a diminuir a dose dos medicamentos, consequentemente diminui os efeitos colaterais. 
 Procedimentos neurocirúrgicos; 
 Radioterapia; 
 Estimulação elétrica transcutânea (TENS); 
 Acupuntura; 
 Fisioterapia; 
 Psicoterapia. 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
 Analgésicos comuns; 
 AINES; 
 Opioides; 
 Anestésicos locais; 
 Antidepressivos; 
 Anticonvulsivantes; 
 Antagonistas NMDA; 
 Alfa-2-agonistas. 
Prova: tto não farmacológico + farmacológico. 
OPIOIDES 
 São fármacos que atuam nos receptores opioides. 
 São analgésicos centrais. 
 Tipos 
- Agonista – interação do fármaco com o receptor produz o efeito. 
- Agonista parcial. 
- Antagonista – quando não desencadeia nenhum efeito, mas impede o acesso a 
qualquer outro fármaco agonista. 
- Agonista/antagonista – tem ação agonista em receptores K (kappa) e antagonista em 
receptores mi (ou mu). 
 
 CAMILA QUEVEDO 
CLASSIFICAÇÃO DOS OPIÓIDES 
 
 
	definição
	reações
	componentes da dor
	componente sensorial discriminativo
	componente afetivo/emocional
	componente cognitivo
	componente comportamental
	relação entre a dor e o tempo de evolução
	Qual a importância clínica entre a dor aguda e crônica: PROVA
	(Dor aguda – é um sintoma – tem função de alerta – indica lesão tecidual.
	(Dor crônica – síndrome ou doença.
	visão neurofisiológica
	substâncias algiogênicas
	vias nervosas (conduzem a dor)
	transmissão da dor
	mecanismo de modulação da dor (prova)
	modulação segmentar inibitória
	modulação supra-segmentar: prova
	conclusão
	introdução
	epidemiologia da dor
	avaliação inicial
	classificação da dor
	escalas de avaliação da dor
	escala analgésica – oms (protocolo de dor)
	tratamento da dor
	tratamento não farmacológico
	tratamento farmacológico
	Opioides
	classificação dos opióides

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