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Como funciona a insulina no tratamento do diabetes

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SAÚDE E VIDA!
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Como funciona a insulina no tratamento do diabetes?
O diabetes é uma doença crônica que afeta a forma como o corpo usa a glicose para gerar energia. A glicose é um tipo de açúcar que é encontrada nos alimentos e bebidas. Quando comemos, o pâncreas libera insulina, um hormônio que ajuda a transportar a glicose para dentro das células do corpo.
No diabetes tipo 1, o pâncreas não produz insulina suficiente. No diabetes tipo 2, o corpo não responde à insulina da maneira adequada. Em ambos os casos, os níveis de glicose no sangue podem ficar muito altos, o que pode levar a complicações graves, como doenças cardíacas, derrames e danos nos nervos.
A insulina é um tratamento essencial para o diabetes. Ela ajuda a controlar os níveis de glicose no sangue e a prevenir complicações.
Como a insulina funciona
A insulina atua nas células do corpo, como uma chave que abre a porta para a entrada da glicose. Quando a insulina se liga a um receptor na superfície da célula, ela ativa uma série de eventos que levam à entrada da glicose para dentro da célula.
A glicose é então usada pela célula para gerar energia ou armazenada para uso posterior.
Tipos de insulina
Existem vários tipos de insulina disponíveis, cada um com seu próprio tempo de início e duração de ação. Os tipos mais comuns de insulina são:
· Insulina de ação rápida: A insulina de ação rápida começa a agir em 15 minutos e tem uma duração de ação de 3 a 4 horas. É usada para controlar os níveis de glicose após as refeições.
· Insulina de ação intermediária: A insulina de ação intermediária começa a agir em 30 minutos a 1 hora e tem uma duração de ação de 12 a 18 horas. É usada para fornecer uma base contínua de insulina durante o dia.
· Insulina de ação prolongada: A insulina de ação prolongada começa a agir em 2 a 4 horas e tem uma duração de ação de 24 a 36 horas. É usada para fornecer uma base contínua de insulina durante a noite.
Como administrar insulina
A insulina pode ser administrada por via subcutânea (injeção sob a pele), intravenosa (injeção na veia) ou inalatória.
A maneira mais comum de administrar insulina é por via subcutânea. As injeções subcutâneas podem ser feitas em qualquer parte do corpo, mas as áreas mais comuns são o abdômen, as coxas e as nádegas.
As injeções intravenosas de insulina são usadas em casos de emergência, como quando o paciente está com hiperglicemia grave.
A insulina inalatória é um novo tipo de insulina que está sendo estudada. Ela é administrada através de um inalador, como um inalador de asma.
Como monitorar a glicemia
É importante monitorar os níveis de glicemia regularmente para garantir que eles estejam dentro do intervalo ideal. Isso pode ser feito com um aparelho chamado glicosímetro.
Os pacientes com diabetes devem monitorar seus níveis de glicemia antes e depois das refeições e a qualquer momento em que se sentirem mal.
Cuidados com o uso de insulina
O uso de insulina pode causar alguns efeitos colaterais, como:
· Hipoglicemia (baixos níveis de glicose no sangue)
· Reações alérgicas
· Aumento de peso
A hipoglicemia é o efeito colateral mais comum do uso de insulina. Ela pode ocorrer se a pessoa tomar muito insulina, se comer muito pouco ou se se exercitar muito.
As reações alérgicas à insulina são raras, mas podem ser graves. Os sintomas de uma reação alérgica incluem erupção cutânea, urticária, inchaço e dificuldade para respirar.
O aumento de peso é outro efeito colateral comum do uso de insulina. Isso ocorre porque a insulina ajuda o corpo a armazenar glicose como gordura.
Para minimizar os riscos associados ao uso de insulina, é importante seguir as orientações do médico e monitorar os níveis de glicemia regularmente.
Conclusão
A insulina é um tratamento essencial para o diabetes. Ela ajuda a controlar os níveis de glicose no sangue e a prevenir complicações.
É importante entender como a insulina funciona e os riscos associados ao seu uso.
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