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Aula 11 - Propriedades Gerais dos Vírus

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Introdução a virologia
PROPRIEDADES GERAIS DOS VÍRUS
Aula 11
a) Produção de doenças.
c) Filtrabilidade.
b) Incapacidade de replicarem-se em meios 
bacteriológicos.
d) Invisibilidade ao microscópio ótico comum.
O QUE É UM VÍRUS ?
Uma partícula vírica madura, ou vírion, possui várias propriedades
distinguíveis, incluindo a ausência de estrutura celular, a posse de
DNA ou RNA, a regulação viral sobre os ácidos nuclêicos na
produção de novos vírus (replicação) e a dependência da célula
hospedeira e suas partes p/ a obtenção de energia e proteínas.
Vírus não são considerados seres vivos, mas partículas que tem
potencial de causas infecções.
CARACTERÍSTICAS DIFERENCIAIS ENTRE VÍRUS E PROCARIONTES UNICELULARES
- O genoma viral é um DNA ou RNA em fita dupla ou simples.
- Não possuem atividade metabólica própria, carecendo de sistemas 
enzimáticos p/multiplicação independente.
- Não possuem ribossomos nem RNAm, ou enzimas p/ a síntese de ácidos 
nucleicos e proteínas.
- São metabolicamente inertes e não susceptíveis a antibióticos.
- Ativam a produção de interferons.
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DOS VÍRUS
Estrutura.
Um vírus completo é constituído de um capsídeo protéico
envolvendo uma fita de ácido nuclêico. Facultativamente um 
envelope.
O ácido nucleico do vírus maduro. 
O ácido nuclêico vírico é composto por DNA ou RNA em fita 
dupla (ds) ou simples (ss) e constitui-se no material genético 
ou no seu genoma.
DNA ou RNA ( ou ambos)
O nucleocapsídeo.
- É constituído de subunidades proteicas denominadas capsômeros.
capsômero
Vírus envelopados.
Alguns vírus durante o seu ciclo 
intracelular adquirem uma capa 
externa envolvendo parte da 
membrana citoplasmática ou nuclear 
da célula infetada denominada 
envelope. Alguns envelopes são 
cobertos por projeções denominadas 
espículas, responsáveis pela fixação 
do vírus à célula hospedeira.
MORFOLOGIA.
As dimensões variam abaixo do limite de 
resolução da microscopia ótica (30 - 300 
nm).
Três padrões morfológicos são descritos.
a) Simetria cúbica (forma poliédrica) ex. 
enterovírus, adenovírus.
b) Simetria helicoidal (em forma mola) Ex. 
Rhabdovírus.
c) Simetria complexa (vírus da varíola)
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
- O capsídeo é constituído de subunidades protéicas com boa 
antigenicidade.
- O material genético, DNA ou RNA não é antigênico. 
- O envelope quando presente possui natureza lipídica e é 
susceptível a solventes.
CLASSIFICAÇÃO
A classificação dos vírus é baseada na organização do capsídeo e na 
composição química do ácido nucleico.
DNA VIRUS
RNA VIRUS
REPLICAÇÃO VIRAL EM SISTEMAS BIOLÓGICOS
a) Adsorsão e penetração. Parece estar condicionado à presença de 
receptores celulares com afinidade p/ agrupamentos ativos na superfície 
do vírus.
b) Período de eclipse. Quando não é possível detectar a presença de partículas 
infeciosas no interior da célula hospedeira, logo após a penetração.
c) Transcrição do genoma
d) Replicação do ácido nucleico viral.
e) Montagem, maturação e liberação
I – DNA DE FITA DUPLA
II – DNA DE FITA SIMPLES
III – RNA DE FITA DUPLA
IV – RNA DE FITA SIMPLES +
V – RNA DE FITA SIMPLES -
VI – RNA DE FITA SIMPLES + COM TR
VII – DNA DE FITA DUPLA COM RNA INTERMEDIÁRIO 
IX – MIXTO DNA E RNA
Classificação de Baltimore
Polimerase viral DNA de fita dupla
Classe I
DNA (+/-) DNA (+/-)
DNA (+/-)
1ª. RNAm
2ª. RNAm
DNA +
PE
DNA de fita simples
Classe II
DNA (+/-)
DNA (+/-)
DNA (+/-)
1ª. RNAm
2ª. RNAm
DNA vírus. (É intranuclear)
(Duplicação do DNA simples)
1) Transcrição. DNA > RNA (RNA polimerase viral).
2) 1° onda de RNAm => Ribossomos => Translação de proteínas 
precursoras e enzimas.
3) Síntese de DNA.
4) 2° onda de RNAm.
5) Translação de proteínas estruturais.
6) Montagem e maturação.
7) Liberação das partículas maduras.
Núcleo
RNA+
RNA+
RNA+
RNA+
RNA+
RNA+
RNA+
RNA+
RNA+
RNA+
RNA+
RNA+
RNA+ RNA+
RNA+
RNA+
RNA+
RNA+ RNA+
RNA+
RNA -
RNA 
-
RNA 
-
RNA 
-
RNA 
-
RNA 
-
RNA 
-
RNA 
-
RNA 
-
RNA 
-
RNA 
-
RNA 
- RNA 
-
RNA+ RNA+ RNA+
RNA+
RNA de fita dupla
Classe III
Polimerase viral
RNA vírus de fita dupla.
1) O RNA duplo ao sair do capsídeo fragmenta-se em 10 
pedaços menores (Reovírus).
2) Cada fragmento é transcrito em RNAm que se liga aos 
polirribossomos p/ a translação de proteínas estruturais e 
RNA-polimerase.
3) Segue a replicação do RNA parenteral ( dos novos virus).
4) Montagem e duplicação.
Núcleo
RNA+
RNAm
RNA de fita simples +
Classe IV
RNA vírus de fita simples (+).
(É intracitoplasmática)
1) RNA viral funciona como um RNAm, ligando-se a polirribossomos 
=> Translação de enzimas.
2) Produção de RNA-polimerase.
3) Formação de um replicativo intermediário (RNA dupla fita) 
complementar ao RNA original.
4) Transcrição de novo RNA positivo (progênie).
5) Translação das proteínas virais e formação dos capsídeos.
6) Maturação e liberação.
Citoplasma RNA-
RNA-
RNA-
RNA-
RNAm
RNA de fita simples –
Classe V
RNA de fita simples -
• 1) RNA negativo é transcrito em RNAm por uma polimerase viral 
• 2) RNAm sintetiza proteínas estruturais e proteínas precurssoras
no citoplasma
• 3) Fita de RNAm serve de modelo para a síntese de fitas negativas 
da progênie ( no núcleo em orthomixovirus)
• 4) Montagem, maturação.
• 5) Liberação através das membranas citoplasmáticas que formarão 
o envelope viral
RNA+
RNA+
TR
TR
RNA+
RNA de fita + com TR
Classe VI
RNA vírus com transcriptase reversa.
a) RNA viral é convertido em DNA+- por uma enzima viral chamada 
Transcriptase Reversa.
b) Pode haver incorporação deste DNA viral ao genoma celular, 
resultando num estado de latência.
c) Este material é duplicado indefinidamente cada vez que a célula 
hospedeira se dividir.
d) Quando ocorrer ativação, há transcrição do RNAm e início de 
novo ciclo replicativo.
PROPRIEDADES ADICIONAIS
a) Mutação.
b) Vírus defectivo.
c) Vírus incompleto.
d) Lisogenicidade e latência.
e) Corpúsculos de inclusão.
f) Hemoaglutinação
Infecção dual.
a) Recombinação.
b) Reativação.
c) Exaltação.
d) Interferência.
a) Mutação.
> Alteração do genoma e de proteínas estruturais
b) Vírus defectivo.
> Vírus defeituosos que não completam o ciclo
c) Vírus incompleto.
> Superinfecção causando falta de material genético para completar os virions
d) Lisogenicidade e latência.
> Incorporação do genoma viral ao núcleo celular
Bacteriófagos
Lisogenicidade
Latência
> Lise celular
e) Corpúsculos de inclusão.
> Acúmulo de material viral dentro da célula
f) Hemoaglutinação
( - )
( + )
> Fixação de vírus na superfície de hemácias
Infecção dual.
+
> Vírus A + Vírus B ao mesmo tempo
a) Recombinação.
+
+
> Mistura de genomas
b) Reativação.
Fibromatose
(Pouco virulento)
Mixomatose
(letal)
Virus normal
Virus mixomatose
termo inativado
Virus fibromatose
Ativo
+
Mixomatose
> Reconstrução de vírus inativado
c) Exaltação.
+
> Soma dos efeitos citopáticos
d) Interferência.
A
B
Interferon
> Bloqueio da infecção secundária pela presença de interferon
a) Unidade de massa é o DALTON => peso do átomo de H.
>>>>>>> 1,64 x 10 -24 g <<<<<<<
Ex. RNA => 2 x 106 D
Reovírus => 5 x 106 D
Coronavirus => 30 x 106 D
Poxvírus => 160 x 106 D
b) Unidade de tamanho é o nanômetro 
>>>>>> 10 -9 m <<<<<<<
MÉTODOS DE ESTUDO DOS VÍRUS
REPLICAÇÃO VIRAL EM SISTEMAS BIOLÓGICOS
• Culturas de células
• Animais de labororatório
• Ovos embrionados
CULTURA DE CÉLULAS
Células animais ou humanas em meio apropriado, fixam-se em superfícies e formam monocamadas
Linhagem primária: quando tem até 30 repiques - são mais sensíveis aos vírus
Linhagem estabelecida: com mais de 30 repiques - menos sensíveis mas de fácil obtenção e preservação
ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Mesocricetus auratus Cavia porcellus
Mus musculus Primatas
OVOS EMBRIONADOS
Ovos de galinha de 7 a 14 dias de incubação
Ideais para a propagação de vírus vacinais ( Gripe )
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS INFEÇÕES VIRAISEM ANIMAIS
Normas fundamentais.
- Escolha do material ( preferencialmente nas lesões )
- Coleta ( na fase sintomática )
- Técnica de análise.
- Interpretação do resultado
Sorologia (15 a 21 dias)
- Coleta do soro na fase aguda.
- Coleta do soro 15 dias após.
Aguda
15 dias após
Soroconversão
4 X
Verificar se houve soroconversão (título 4x): 
Reação de Fixação de Complemento; Soro Neutralização; 
Inibição da Hemoaglutinação ; Imuno Fluorescência; ELISA.
Diagnóstico rápido (1 a 40h).
- Microscopia eletrônica
- Imunofluorescência
- Imunoensaio em substrato sólido.
a) Microscopia eletrônica.
Restrições:
- Alto custo do aparelho.
- 107 a 1011 partículas/g de material.
- Muitas semelhanças morfológicas.
Pode ser utilizado no diagnóstico de 
rotavirus.
b) Imunofluorescência.
Cora o antígeno localizado no núcleo e ou no citoplasma celular.
Ex: Raiva.
c) Imunoensaio.
Consiste em fixar o antígeno ou o anticorpo específico em 
microplacas de plástico para a posterior detecção do seu homólogo 
complementar.
Leitura com sistema enzimático > E.L.I.S.A., ou com isótopos 
radiativos R.I.E..
Variações: Método direto, indireto e por competição.
d) Biologia Molecular => PCR direta ( DNA vírus )
"primers" específicos para regiões do genoma viral amplificam-no e 
podem ser visualizados em Gel de Agarose.
RNA vírus:
PCR reversa

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