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Edital A ELABORAÇÃO DO EDITAL NÃO É FUNÇÃO TÍPICA DO PREGOEIRO! TCU:“O pregoeiro não pode ser responsabilizado por irregularidade em edital de licitação, já que sua elaboração não se insere no rol de competências que lhe foram legalmente atribuídas. (TCU – Acórdão 2389/2006 – Plenário) TCU: A atribuição, ao pregoeiro, da responsabilidade pela elaboração do edital cumulativamente às atribuições de sua estrita competência afronta o princípio da segregação de funções adequado à condução do pregão, inclusive o eletrônico, e não encontra respaldo nos normativos legais que regem o procedimento. (TCU – Acórdão 3381/2013 – Plenário) Por outro lado, o Pregoeiro necessita conhecê-lo e interpretá-lo para a boa condução de suas atividades. Assim, tenha em sempre mãos um arquivo do Edital, o qual deve ter sido analisado com cautela antes da Sessão! É obrigatória a divulgação do orçamento estimado como anexo do Edital de Pregão? “Sumário: (...) 1. Na licitação na modalidade pregão, o orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários não constitui um dos elementos obrigatórios do edital, devendo estar inserido obrigatoriamente no bojo do processo administrativo relativo ao certame. Ficará a critério do gestor, no caso concreto, a avaliação da oportunidade e conveniência de incluir esse orçamento no edital ou informar, no ato convocatório, a sua disponibilidade aos interessados e os meios para obtê-lo.” (TCU. Acórdão 394/09. Órgão Julgador: Plenário. Relator: Ministro José Jorge. DOU 13/03/09. Orçamento Sigiloso Decreto 10.024/2019 0 1 Art. 15. O valor estimado ou o valor máximo aceitável para a contratação, se não constar expressamente do edital, possuirá caráter sigiloso e será disponibilizado exclusiva e permanentemente aos órgãos de controle externo e interno. (...) § 2º Para fins do disposto no caput, o valor estimado ou o valor máximo aceitável para a contratação será tornado público apenas e imediatamente após o encerramento do envio de lances, sem prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e das demais informações necessárias à elaboração das propostas. § 3º Nas hipóteses em que for adotado o critério de julgamento pelo maior desconto, o valor estimado, o valor máximo aceitável ou o valor de referência para aplicação do desconto “constará obrigatoriamente do instrumento convocatório”. , Lei nº 14.133/2021 Art. 24 Desde que justificado, o orçamento estimado da contratação poderá ter caráter sigiloso, sem prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e das demais informações necessárias para a elaboração das propostas, e, nesse caso: I - o sigilo não prevalecerá para os órgãos de controle interno e externo; II - (VETADO). Parágrafo único. Na hipótese de licitação em que for adotado o critério de julgamento por maior desconto, o preço estimado ou o máximo aceitável constará do edital da licitação. É possível o sigilo do orçamento sigiloso no pregão da NLL? IN 73/2022 Art. 12. Desde que justificado, o orçamento estimado da contratação poderá ter caráter sigiloso, sem prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e das demais informações necessárias para a elaboração das propostas. § 1º Para fins do disposto no caput, o orçamento estimado para a contratação não será tornado público antes de definido o resultado do julgamento das propostas, observado o § 1º do art. 30. (Negociação facultativa) § 2º O caráter sigiloso do orçamento estimado para a contratação não prevalecerá para os órgãos de controle interno e externo. § 3º Nas hipóteses em que for adotado o critério de julgamento pelo maior desconto, o valor estimado ou o valor de referência para aplicação do desconto constará obrigatoriamente do edital de licitação. Amostra é possível? Por que sim? Porque a apresentação de amostras tem-se demonstrado uma importante ferramenta na busca da melhor aquisição. Por que não? Porque a avaliação das amostras implica num tempo maior de duração do certame, o que vai de encontro à celeridade buscada por meio do Pregão. E, ainda, se determinado objeto precisa de verificação de amostras, será que realmente sua natureza é de bem/serviço comum? Deverá estabelecer no edital critérios de análise e aceitação Amostra – Legislação Lei nº 10.520/02: Não há previsão legal Expressa. Lei nº 13.303/16: “Art. 47. A empresa pública e a sociedade de economia mista, na licitação para aquisição de bens, poderão: (...) II – exigir amostra do bem no procedimento de pré-qualificação e na fase de julgamento das propostas ou de lances, desde que justificada a necessidade de sua apresentação;” Nova Lei nº 14.133/21 “Art. 42. A prova de qualidade de produto apresentado pelos proponentes como similar ao das marcas eventualmente indicadas no edital será admitida por qualquer um dos seguintes meios: (...) § 2º A Administração poderá, nos termos do edital de licitação, oferecer protótipo do objeto pretendido e exigir, na fase de julgamento das propostas, amostras do licitante provisoriamente vencedor, para atender a diligência ou, após o julgamento, como condição para firmar contrato. § 3º No interesse da Administração, as amostras a que se refere o § 2º deste artigo poderão ser examinadas por instituição com reputação ético-profissional na especialidade do objeto, previamente indicada no edital.” Acórdão nº 4243/16 – TCE/PR - Pleno “(...) Quando não for possível aferir, por meio de documentos, a compatibilidade entre a qualidade do objeto ofertado e as condições prescritas no edital, É POSSÍVEL exigir apresentação de AMOSTRA, a qual deve ser analisada na fase de julgamento das propostas, e não para fins de habilitação.” Acórdão nº 2368/2013 – TCU - Plenário “A finalidade da amostra é permitir que a Administração, no julgamento da proposta, possa se certificar de que o bem proposto pelo licitante atende a todas as condições e especificações técnicas indicadas na sua descrição, tal como constante no edital. Com a amostra, pretende-se reduzir riscos e possibilitar a quem julga a certeza de que o objeto proposto atenderá à necessidade da Administração.” Análise e Aprovação pela Assessoria Jurídica Lei 8.666/93 Lei 14.133/21 “Art. 38 (...) Parágrafo único. As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração.” “Art. 53. Ao final da fase preparatória, o processo licitatório seguirá para o órgão de assessoramento jurídico da Administração, que realizará controle prévio de legalidade mediante análise jurídica da contratação.” Publicação do Aviso do Edital de Licitação Análise Jurídica
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