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O PRINCÍPIO DA IGUALDADE OU ISONOMIA


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O PRINCÍPIO DA 
IGUALDADE OU 
ISONOMIA 
Apesar de ser um dos mais importantes princípios, seu ideal é 
extremamente difícil de implementação, pois essa é uma busca 
constante da sociedade, ou seja, a distribuição igualitária da justiça. 
Por outro lado, tal princípio é de fácil entendimento, sendo possível 
compreendê-lo pela simples leitura do texto legal, expresso no Artigo 
150, II, da CF: 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
[...] 
II – instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem 
em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de 
ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente 
da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos. 
Repare que é possível visualizar o caráter isonômico do conteúdo 
desse artigo, ficando claro que todos os contribuintes que exerçam 
atividades ilícitas não serão poupados da atuação fiscalizatória do 
Fisco. 
O legislador atuou de forma a deixar explícito que a igualdade 
tributária se manifesta mediante critérios e que tais critérios 
demonstram que sejam dispensados tratamentos idênticos para 
contribuintes que estejam em situações equivalentes. 
Podemos mencionar que o ente político responsável pela instituição 
de tributos estabeleça critérios aptos a reconhecer traços distintivos 
entre os contribuintes, identificando e agrupando-os conforme suas 
condutas. Assim, entende-se que a previsão legal determina que todos 
sejam tratados de forma igual, desde que sejam igualitários, ou 
estejam na mesma situação, pois a igualdade só promove a devida 
Justiça quando é aplicada a situações equivalentes entre indivíduos 
equivalentes. 
No passado, essa situação tinha diferenciação, mas, com a 
Constituição Federal de 1988, alguns privilégios, como os dispensados 
a cargos de relevância da República e também das Forças Armadas, 
que não sofriam tributação pelos encargos recebidos, hoje já não mais 
possuem esse benefício. 
Exemplificando: pouco importa o cargo, a função, ou o rendimento 
recebido pelo trabalhador em virtude da igualdade, sendo contribuinte, 
todos os rendimentos serão tributados da mesma forma, 
independentemente se for funcionário público ou de empresa privada.

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