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Teoria do esquema (contribuição da tcc na compreensão do desenvolvimento da personalidade) - completo para prova

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Alice Santos de Lima 5º período 2022/2 Esse resumo não está isento de erros 
 
Teoria do esquema 
 
Uma teoria da personalidade consistente precisa 
responder a algumas questões importantes, existindo 
algumas áreas de estudo, dentre as quais há: 
- Estruturas/ esquemas mentais 
- Processos emocionais 
- Crescimento e desenvolvimento → diz respeito 
aos determinantes ambientais e genéticos 
(emperramento/ traços) da personalidade 
- Modelo dos Cinco Grandes Fatores → todos nós 
temos 5 grandes traços de personalidade que 
se apresentam em intensidades diferentes, o 
que impactará diretamente na construção dos 
nossos esquemas mentais 
O termo temperamento é usado para crianças, visto que 
são sujeitos de difícil compreensão das características 
instáveis 
Temperamento fácil, difícil ou neutro 
Quando nos tornamos adultos, temos mais repertório 
para conseguir identificar características mais 
consistentes 
O temperamento indica tendências inatas, uma 
programação biológica, que direcionará a nossa forma 
de pensar, sentir e se comportar 
CONSTRUCTOS BÁSICOS QUE FORMAM A TERAPIA DO 
ESQUEMA 
Nem todos os esquemas são iguais → se tornam 
diferentes em termo de potência e impacto no nosso 
desenvolvimento a partir do momento em que se 
considera o momento de vida no qual o esquema foi 
formado 
A partir da década de 1990, houve uma ampliação dos 
estudos da TCC e da TCC tradicional para o que se 
chama de terapia do esquema → 
ênfase em determinados esquemas porque percebia-se 
que esses estariam no centro do desenvolvimento de 
alguns transtornos mentais graves como, por exemplo, 
transtorno de personalidade 
Os esquemas que são formados em uma fase precoce da 
vida (infância e adolescência) são chamados de 
esquemas desadaptativos remotos/ iniciais 
disfuncionais 
Esquema mental 
Psicologia cognitiva do Piaget 
Esquemas mentias em diferentes etapas do 
desenvolvimento cognitivo na infância 
Estruturas mentais pelas quais os indivíduos 
intelectualmente se adaptam e organizam o meio 
Plano cognitivo abstrato que serve de guia para 
interpretar informações e resolver problemas 
Terapia cognitiva 
Beck 
Estruturas cognitivas que codificam, avaliam e 
interpretam, impondo um padrão de percepção de 
realidade, numa espécie de filtro cognitivo aos estímulos 
a que o organismo é submetido 
Rede estruturada e inter-relacionada de crenças que 
podem ser ativadas ou desativadas conforme a 
presença ou ausência de experiências estressantes 
São padrões cognitivos estáveis e com regras 
específicas que orientam o processamento de 
informações e comportamento, podendo ser mal 
adaptativos ou adaptativos, dependendo do contexto, 
desempenhando assim um papel central na manutenção 
das psicopatologias e outros problemas psicológicos 
Hipótese da vulnerabilidade cognitiva (esquemas 
disfuncionais) 
Sistematicamente distorcem a realidade, aplicando um 
viés negativo, contra si 
Processam seletivamente certos recortes do real, que 
combinam com seu negativismo, e descartam outros 
Uma vez cometida uma distorção, resistem à 
desconfirmação. 
Terapia do esquema 
Young 
Formulou a hipótese de que alguns desses esquemas, 
sobretudo o que se desenvolvem como resultado de 
experiências de infância nocivas podem estar no centro 
Alice Santos de Lima 5º período 2022/2 Esse resumo não está isento de erros 
 
de transtornos de personalidade, problemas 
caracterológicos mais leves e muitos outros transtornos 
graves e refratários 
Esquemas desadaptativos remotos ou esquemas iniciais 
disfuncionais 
- Todas as nossas memórias e experiências de 
vida são sustentados nesses esquemas iniciais 
disfuncionais 
As nossas crenças centrais/ nucleares são agrupados 
nos nossos esquemas mentais 
CARACTERÍSTICAS DOS ESQUEMAS INICIAIS 
DISFUNCIONAIS 
Formado por memórias, emoções e sensações corporais 
- Agrupam um conjunto de crenças e as memórias 
afetivas 
- Os nossos esquemas armazenam memória 
emocional, a qual impacta no desenvolvimento 
e manifestação de uma série de sintomas 
Relacionado a si próprio ou aos relacionamentos com 
outras pessoas 
Desenvolvido durante a infância ou adolescência 
Elaborado ao longo da vida do indivíduo 
Disfuncional em nível significativo 
ELEMENTOS CONSTITUINTES DOS ESQUEMAS INICIAIS 
 
Todos nós, seres humanos, temos algumas necessidades 
emocionais básicas que precisam ser atendidas para 
que consigamos desenvolver saúde mental → 
necessidades emocionais básicas/ universais 
A primeira necessidade básica é a de vínculo seguro, 
uma necessidade de aceitação e pertencimento 
Todos temos necessidade de desenvolver um senso de 
autonomia, desempenho e competência, de nos 
tornarmos independentes 
Outra necessidade é a de expressar as nossas emoções 
e de sermos validados e respeitados naquilo que 
queremos e desejamos 
Temos, ainda, a necessidade de espontaneidade e lazer 
- Toda criança precisa do lúdico e de ambiente 
propício para relaxar 
Uma outra necessidade é a de limites para nos 
organizarmos, principalmente crianças e adolescentes 
Todos nos temos as mesmas necessidades, as quais são 
“ingredientes” para nossa saúde mental 
As necessidades não se apresentam na mesma 
quantidade → o problema começa quando as nossas 
necessidades não são atendidas de forma suficiente e 
adequada e quem dirá o quanto precisamos de 
determinada necessidade é o nosso temperamento 
(inato) → o resultado desses elementos são os esquemas 
mentais 
 - As nossas experiências irão nos permitir atender ou 
não as nossas necessidades, principalmente as 
experiências com a família → não existe uma criação 
ideal, de modo que as necessidades nunca serão 
atendidas de forma plena 
 - As necessidades podem ser muito pouco supridas ou 
podem ser muito supridas, havendo um excesso dessas 
necessidades → tanto a falta quanto o excesso serão 
fatores preocupantes em termo de desenvolvimento da 
saúde mental 
NECESSIDADES EMOCIONAIS FUNDAMENTAIS 
Vínculos seguros 
Autonomia, competência e sentimento de identidade 
Liberdade de expressão, necessidades e emoções 
validadas 
Espontaneidade e lazer 
Limites realistas e autocontrole 
Alice Santos de Lima 5º período 2022/2 Esse resumo não está isento de erros 
 
Essas necessidades são universais, todas as pessoas as 
têm, embora algumas apresentem necessidades mais 
fortes do que outras 
Base para o processamento da informação 
- Algumas situações de vida funcionam como 
acontecimentos ativadores/ reativos, que irão 
disparar determinados esquemas que nada 
mais são que as nossas crenças e memórias 
afetivas e, como resultado, temos nossos 
pensamentos automáticos, comportamentos, 
respostas fisiológicas e emoções 
Os EIDs resultam das necessidades emocionais não 
satisfeitas na infância 
Essas necessidades acontecem de forma sucessiva → 
em bebês, algumas necessidades irão se destacar 
Adolescentes precisam de uma grande necessidade de 
limite 
As necessidades irão, então, apresentar-se em menor ou 
maior grau a depender da fase da vida (vínculo em 
crianças) → as necessidades são acumulativas, as quais 
acompanham o desenvolvimento cerebral 
As nossas necessidades supridas é que irão determinar 
se iremos ter esquemas funcionais ou disfuncionais → 
dentro dessas necessidades, a de vínculo e apego são as 
mais importantes 
 
Porque que tudo que acontece dos 0 aos 3 anos é o mais 
importante, sendo que ainda não temos uma 
capacidade de entendimento nesse período? 
Quando nascemos, temos uma área cerebral chamada 
sistema límbico composto de amigdala cerebral → 
cérebro reptiliano 
A nossa espécie é uma das poucas que evoluíram a 
ponto de desenvolvermos outras camadas em torno do 
cérebro reptiliano até chegar a uma camada chamada 
de córtex pré-frontal 
Nós temos áreas diferentes para processar informações 
diferentes 
 - A amigdala cerebral é responsável porprocessar 
emoções desagradáveis como o medo e interpretar 
sinais de perigo → nascemos com essa estrutura pronta 
como mecanismo de sobrevivência da espécie 
Em bebês e crianças, a amigdala está em pleno 
funcionamento, mas ainda não possuem um córtex pré-
frontal desenvolvido, assim como outras áreas 
importantes para o armazenamento de memória (como 
o hipocampo) → o que acontece com a criança nessa 
parte da vida é processado pela amigdala, é 
armazenado em termos de memória afetiva, mas não se 
tem uma criança capaz de compreender e dar 
significados corretos e realistas a essa situação 
 - Tudo que acontece na amígdala é implícito e 
inconsciente → não temos o controle 
É justamente por uma criança não ter possibilidade de 
entendimento, raciocínio lógico e compreensão realista 
das coisas que faz com que ela receba os estímulos de 
forma prejudicial 
No TOC, um paciente é invadido por um pensamento 
intrusivo e obsessivo o que traz tantos sofrimentos que 
o paciente começa a criar rituais para neutralizar esse 
pensamento obsessivo 
A depender da intensidade dos estressores a quais 
somos expostos, a nossa amigdalada se torna 
hipersensível, o que significa que, mesmo diante de uma 
situação que não existe mais e de um estímulo que não 
é coerente, essa amigdala pode ser ativada, podendo 
ter resposta de medo → episódios de pânico 
A resposta emocional do trauma vem antes do raciocínio 
lógico 
TEORIA DO APEGO E AS BASES FAMILIARES DA TERAPIA 
DO ESQUEMA 
Teoria do Apego foi formulada em 1979 por Jonh Bowlby, 
psicanalista e psiquiatra 
Primeira teoria consistente sobre vinculação precoce 
- A necessidade primária é chamada de apego 
seguro 
- Indica que existem algumas evidências que 
afirmam que o vínculo precoce seguro será 
determinante de um desenvolvimento da 
personalidade saudável 
Afirma que os fundamentos da personalidade do adulto 
são construídos a partir das ligações precoces e 
socioafetivas da criança e que essas ligações – vínculos 
– repousam sobre necessidades fundamentais 
biológicas. A base do desenvolvimento humano, radica 
assim, na sensação de confiança 
Alice Santos de Lima 5º período 2022/2 Esse resumo não está isento de erros 
 
A teoria do apego trouxe novas perspectivas sobre a 
psicopatologia e o desenvolvimento humano 
Somos emocionalmente vulneráveis porque não existe 
uma criação perfeita, de modo que nem sempre seremos 
atendidos em nossas necessidades de maneira plena 
No desenvolvimento da sua teoria, o Bowlby pega 
estudos que já aconteciam, como o do Harlow 
Harlow (1905 – 1981) 
Harlow, psicólogo norte americano, através das suas 
experiências com macacos Rhesus, vem provar que a 
necessidade de conforto e afeto cria um vínculo mais 
forte com a figura materna do que a satisfação das 
necessidades básicas de nutrição 
Spitz – Síndrome do Hospitalismo 
É outra pesquisa que sustenta a fala do Bowlby 
Observação por longo tempo de crianças que foram 
institucionalizadas, principalmente as órfãs de guerra 
Resulta na ruptura total e duradoura da relação afetiva 
precoce, durante os primeiros 18 meses de vida 
- Quando se fala em ruptura total ou por um 
longo tempo da criança com a figura afetiva de 
apego, acontece algumas etapas importantes 
- Pode haver desenvolvimento de revoltas, 
sensação de desamparo, angústia, até que a 
criança começa a aceitar outras figuras para 
substituir a figura de apego principal → é um 
processo que traz marcas dolorosas, a ponto de 
conseguir perceber mudanças efetivas na 
arquitetura cerebral, no desenvolvimento da 
personalidade, em termos comportamentais 
Caracteriza-se por um atraso global de 
desenvolvimento (psíquico, relacional, físico e biológico) 
No primeiro mês de separação, a criança abandonada 
chora e procura proximidade e o conforto de outros 
seres humanos 
No segundo mês o choro contínuo vai dando lugar ao 
lamento. A criança perde peso e o seu desenvolvimento 
psicomotor é interrompido 
No terceiro mês de separação, a criança evita contato 
humano e a atividade motora. Passa longas horas 
deitada e sofre insônias 
 
Mãe tem efeito psicoativo 
Dados de pesquisas demonstram que a visão do rosto 
da mãe desencadeia altos níveis de opiáceos endógenos 
no cérebro infantil 
Endorfinas, bioquimicamente responsáveis pelas 
características agradáveis da interação social e 
relacionamentos afetivos, agem diretamente nos 
centros de recompensa sub-corticais do cérebro infantil 
Importância da qualidade dos cuidados maternos 
(apego – vínculo) 
O vínculo mãe-bebê é importante para modelar as bases 
da capacidade de relacionamento social e afetivo dos 
seres humanos, formatando as redes de conexões 
neuronais e modificando a neuroquímica cerebral 
Rejeição dói e aceitação provoca prazer 
Vínculos serão importantes para que possamos criar 
conexões neuronais 
COMPORTAMENTO DO APEGO 
Definição: conjunto de condutas inatas exibidas pelo 
bebê que promove a manutenção ou o estabelecimento 
de proximidade com sua principal figura provedora de 
cuidados, a mãe, na maioria das vezes 
- Comportamento instintivo 
- Desde que nascemos, iremos manifestar 
comportamentos inatos em situações 
específicas 
O repertório comportamental do comportamento de 
apego inclui chorar, estabelecer contato visual, 
agarrar-se, aconchegar-se e sorrir. Qualquer forma de 
comportamento que resulta em uma pessoa alcançar e 
manter proximidade com algum outro indivíduo, 
considerando mais apto para lidar com o mundo 
Base segura do comportamento de apego 
O termo “base segura” no contexto da Teoria do Apego 
refere-se à confiança que o indivíduo tem em uma 
figura particular, protetora e de apoio, que está 
disponível e é acessível, e a partir da qual se pode fazer 
uma exploração co-participada 
O comportamento de apego será eliciado quando o bebê 
estiver assustado, cansado, com fome ou sob estresse, 
levando-o a emitir sinais que podem desencadear a 
aproximação e a motivação do cuidador 
Alice Santos de Lima 5º período 2022/2 Esse resumo não está isento de erros 
 
- Conjunto de condutas que faz com que a 
criança vai de encontro com a figura de apego 
→ sensação de segurança instaurada com a 
proximidade à figura de apego 
O comportamento de apego traz segurança e o conforto 
e possibilita o desenvolvimento a partir da principal 
figura de apego – do comportamento de exploração 
Quando uma pessoa está apegada ela tem um 
sentimento especial de segurança e conforto na 
presença do outro e pode usar o outro como uma “base 
segura” a partir da qual explora o resto do mundo 
- A base de apego segura é o que vai possibilitar 
a criança em explorar o ambiente → ocorre 
quando é instaurado um contexto de segurança 
Figuras de apego: possíveis cuidadores (pais, avôs, tios, 
educadores) → quem esteve próximo e disponível à 
criança os primeiros anos de vida 
O comportamento de apego é manifestado com o 
objetivo de restaurar a sensação de segurança daquele 
bebê e criança, mas é presente em toda a vida 
Comportamento de apego não está vinculado ao 
sistema de reforço e punição → é instintivo 
Principais características do comportamento de apego 
Especificidade: o comportamento de apego é dirigido 
para um ou alguns indivíduos específicos, geralmente 
em ordem clara de preferência 
- Podemos ter várias figuras de apego, mas temos 
uma ordem de preferência 
- A partir dos 9 meses de vida a criança tem 
muito bem definido quem é sua figura de apego 
Duração: ligação persiste por grande parte do ciclo vital 
- Não necessariamente será a mesma figura de 
quando éramos crianças 
- Na perda de uma figura de apego, 
necessariamente nos organizamos para que 
outra pessoa ocupe esse lugar 
Envolvimento emocional e afetivo: muitas das emoções 
mais intensas surgem durante a formação, manutenção, 
rompimento e renovação de relações de apego 
- As informaçõesmais intensas são processadas e 
organizadas na ligação com a figura de apego 
- Uma criança só da conta de entender o que 
está sentindo se tiver um adulto que a ajude 
nessa organização 
Ontogenia: o comportamento de apego desenvolve-se 
durante os primeiros nove meses de idade de vida dos 
bebês humanos. Quanto mais experiências de interação 
social um bebê tiver com uma pessoa, maior são as 
probabilidades de que ele se apegue a essa pessoa. Por 
essa razão torna-se a principal figura de apego bebê 
aquela pessoa que lhe dispensar a maior parte dos 
cuidados maternos. O comportamento de apego 
mantém-se ativado até o final do terceiro ano de vida; 
no desenvolvimento saudável, torna-se daí por diante, 
cada vez menos ativado 
A manifestação do comportamento de apego se torna 
totalmente diferente a partir do momento em que 
começamos a desenvolver 
Continuamos vulnerável e dependente do outro para 
nos organizarmos 
Processo de vinculação 
Fases 
Dos 0 aos 6 
meses 
Desenvolvem-se os processos de 
discriminação de figuras de 
vinculação, sendo particularmente 
sensível o período dos 4 aos 6 meses 
É importante a presença contínua 
de uma figura de vinculação 
As separações devem ser breves 
6 meses aos 3 
anos 
Entram em ação os esquemas de 
vinculação ligados ao objetivo 
principal: manter-se bastante 
próximo da figura de vinculação 
O sistema de vinculação está 
completamente estabelecido entre 
os 7 e 9 meses 
Os bebês manifestam preferências 
pelas figuras de vinculação 
Os bebês revelam medo e, por vezes, 
rejeição total por certas figuras 
Após os 3 anos 
A criança desenvolve vontade 
própria e compreende as ações do 
outro 
O desenvolvimento da linguagem e 
da sua capacidade de pensar em 
função do tempo e do espaço 
permite-lhe suportar o 
afastamento da figura de 
vinculação 
Alice Santos de Lima 5º período 2022/2 Esse resumo não está isento de erros 
 
Experimento “situação estranha” 
Mary Ainsworth (1913 – 1999) → pesquisa importante 
que evidenciou a teoria do Bowlby 
Avaliação da segurança da vinculação aplicada em 
crianças entre os 12 e os 18 meses 
A situação estranha comporta vários elementos 
geradores de insegurança na criança: 
- Um ambiente estranho, desconhecido 
- Presença de pessoas estranhas 
- Separação da mãe 
Nem todos os apegos são iguais, até porque as figuras 
de vinculação são extremamente diferentes 
Cada padrão de apego é extremamente relacionado 
com a origem 
Padrões de 
apego 
Reações da criança 
Seguro 
Demonstra desejo pelo cuidador, da 
mesma forma que busca a 
proximidade e os cuidados do adulto, 
pois se sente seguro, desde que o 
adulto não se afaste por períodos 
prolongados 
Tolera estranhos, mas só expressa 
confiança pelo seu cuidador 
Se acalma facilmente na presença 
Inseguro 
evitativo 
O afastamento é ignorado, e não se 
esforça em manter contato 
Não costuma distinguir o cuidador de 
um estranho 
Inseguro 
ambivalente 
Desestabiliza-se na ausência do 
cuidador, pois tende a interpretar a 
separação como uma ameaça 
iminente, já que o cuidador é visto 
como instável e imprevisível 
Expressa raiva e angústia diante da 
separação e não se conforta com 
facilidade 
Há ambivalência com relação ao 
cuidador: reluta em receber o 
aconchego, embora necessite dele 
Parece estar sempre insatisfeito

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