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UNIDADE 2 Introdução ao Suporte Básico de vida

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Introdução ao Suporte Básico de vida
Professora: Drª Lilliane M. Vieira - Fisioterapeuta
Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional,
Fisioterapia Aplicada na Saúde da Mulher
BLOCO 2.0
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AVALIAÇÃO INICIAL
 O trauma configura uma das principais causas de mortalidade, a maioria dessas mortes ocorrem no atendimento pré-hospitalar. 
Por isso é fundamental treinamento para prestar socorro de forma adequada e minimizar as possíveis complicações.
 Avaliar a cena é uma dos primeiros objetivos, para afastar possíveis causas de risco. 
A segurança do socorrista e da equipe deve ser preservada. Através da sinalização nas ruas e rodovia da cena.
 Afastar possíveis fios de alta tensão, garantindo a segurança da cena para toda a equipe.
 Deve se atentar para o uso de equipamento de proteção (Epis), quando não possível utiliza outros recursos para proteção, e somente após esta paramentado, aproximar-se para manejo do vítima.
avaliação da Vítima
 
É o protocolo de atendimento inicial, no qual
se divide em duas etapas.
Avaliação Primária da Vítima: se estabelecem o reconhecimento e a realização das técnicas e das manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) com o objetivo de principal de manter a vítima de parada cardiorrespiratória (PCR) viva até a chegada de uma unidade de transporte especializada.
Avaliação Secundária da Vítima: que tem como objetivo estabelecer e estabilizar os sinais vitais da vítima, reconhecendo também as patologias e lesões possíveis e escondidas.
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Protocolo a-b-c-d-e do trauma
 A – VIAS AÉREAS E COLUNA CERVICAL: estabilizar a cervical do paciente com suspeita de trauma com alta energia cinética (acidades automobilísticos, quedas de grandes alturas, etc.) em que há risco de lesão de coluna. devemos realizar as manobras projeção da mandíbula e elevação do mento para avaliar presença de corpo estranho.
 B – RESPIRAÇÃO: devemos realizar inspeção, palpação, ausculta e percussão.
C – CIRCULAÇÃO: devemos identificar choque e manter a circulação avaliando 4 parâmetros: pele, pulso, perfusão e hemorragias (sangramentos externos). Identificar principais locais de sangramento: tórax, pelve, abdome e ossos longos. Em caso de sangramento externo devemos imediatamente pará-lo com compressão direta.
A sistematização do atendimento é feita seguindo os passos da avaliação primária: o ABCDE. Cada letra corresponde à um sistema, em ordem do que causa morte do paciente mais rapidamente.
D – AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA: A avaliação neurológica é feita através da escala de coma de Glasgow e avaliação das pupilas.
E – EXPOSIÇÃO: Por fim, devemos expor o paciente (retirar roupas e objetos) para avaliar possíveis fraturas e palpar pulsos.
Protocolo a-b-c-d-e do trauma
Avaliação Primária da Vítima
Técnica para Execução do Exame Primário
Se o doente se encontra ou não consciente; (OBSERVAR)
Se a via aérea se encontra livre e permeável; (OBSERVAR E SENTIR)
Se o doente respira ou tem dificuldade em respirar; (OBSERVAR E SENTIR)
Avaliação Primária da Vítima 
Protocolo de suporte básico a vida
Avaliar a Responsividade:
Se não responsivo e sem movimentos respiratórios, checar pulso central; Se tiver pulso ausente, iniciar Protocolo (PCR);
Se pulso presente, abrir vias aéreas com manobras manuais (hiperextensão da cabeça e elevação do queixo); e iniciar suporte ventilatório Protocolo (Parada Respiratória).
Avaliar a Responsividade:
Se não responsivo com movimentos respiratórios;
Garantir a permeabilidade de via aérea e considerar suporte ventilatório; 
Se responsivo, prosseguir avaliação.
2. Avaliar permeabilidade de via aérea (VA):
Corrigir situações de risco com: (hiperextensão da cabeça e elevação do queixo);
Em alguns casos cânula orofaríngea, aspiração e retirada de próteses, se necessário. 
3. Avaliar ventilação: 
Padrão Ventilatório; 
Simetria Torácica; 
Frequência Respiratória. 
Avaliação Primária da Vítima 
Protocolo de suporte básico a vida
4. Avaliar Estado Circulatório: 
Presença de hemorragias externas de natureza não traumática; 
Pulsos periféricos ou centrais: frequência, ritmo, amplitude, simetria, tempo de enchimento capilar; 
Pele: coloração e temperatura; 
Presença de sangramento ativo, considerar compressão direta, se possível.
5. Avaliar Estado Neurológico: 
 Avaliar o grau de orientação da vitima.
Avaliação Primária da Vítima 
Protocolo de suporte básico a vida
Avaliação Secundária do Paciente
Caso existam hemorragias, proceder ao seu controle; (PENSAR, DECIDIR E ATUAR)
Se existem sinais de pré-aviso de choque, tais como: pele pálida, respiração rápida e pulso rápido; (PENSAR, DECIDIR E ATUAR)
Em caso de acidente ou de situação desconhecida, atuar como se existisse lesão vertebro-medular. (PENSAR, DECIDIR E ATUAR)
Avaliação Secundária do Paciente
Primeira fase:
(A) recolha de informação (Procurar, identifica, saber).
(B) A abordagem do doente (Cumprimentar, posicionar e tocar)
Segunda fase:
Observação: (Avaliação dos parâmetros vitais (P.A, Freq. Cardíaca e Respiratória, Temperatura); 
Observação sistematizada exame físico (Posicionamento da vitima, forma que foi encontrado ex: falta de ar, tonturas, dor), ( se reage a estimulo, as expressões, presença de feridas ou deformidades e característica da pele).
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PROTOCOLO DA Manobra de Ressuscitação Cardiopulmonar – MRCP
Parada CARDIORESPIRATÓRIA
O coração humano é um órgão muscular oco que representa a parte central do sistema circulatório. Mede cerca de 12 cm de comprimento e 9 cm de largura. Pesa, em média, de 250 a 300 g nos adultos.
O coração humano localiza-se na parte central da caixa torácica, pouco inclinado para a esquerda. Situa-se entre os pulmões e atrás dele encontram-se o esôfago e a artéria aorta.
O coração humano divide-se internamente em quatro cavidades:
Dois átrios: Cavidades superiores por onde o sangue chega ao coração;
Dois ventrículos: Cavidades inferiores por onde o sangue sai do coração.
Diferenças entre PCR e PR
Parada cardiorrespiratória (PCR):
É uma emergência, e significa a cessação dos batimentos cardíacos e dos movimentos respiratórios. 
Parada Respiratória (PR):
A vítima interrompe os movimentos respiratórios, mas o coração pode continuar bombeando sangue durante alguns minutos e a circulação continua enviando oxigênio dos pulmões para os tecidos. 
As células do organismo começam a morrer alguns minutos depois de cessadas as funções vitais. 
As causas de parada Cardiopulmonar
Primárias: Devido a um problema do próprio coração, causando uma arritmia cardíaca, geralmente a fibrilação ventricular. 
A causa principal é a isquemia cardíaca (chegada de quantidade insuficiente de sangue oxigenado ao coração).
Secundárias: São as principais causas de PCR em crianças e vítimas de traumatismos. 
A disfunção do coração é causada por problema respiratório ou por uma causa externa:
1. Oxigenação Deficiente: obstrução de vias aéreas e doenças pulmonares;
2. Transporte Inadequado de Oxigênio: hemorragias graves, estado de choque e intoxicação pelo monóxido de carbono;
3. Ação de Fatores Externos sobre o Coração: drogas, trauma direto no coração e descargas elétricas.
LOCAL DA PULSAÇÃO EM SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Pulso Braquial
Pulso Carotídeo
As causas da Parada Respiratória
A parada respiratória é a supressão súbita dos movimentos respiratórios, podendo acompanhar-se ou não de parada cardíaca. 
O diagnósticos faz-se pela ausência de movimentos respiratórios com presença de cianose, midríase e perda de consciência.
As principais causas são:
Estado	de	inconsciência	–	obstrução	de	vias	aéreas	 por queda	da	língua	na	faringe	posterior; 
Obstrução	de	vias	aéreas 	por	corpo	estranho	(OVACE); 
Afogamento; 
Acidente	vascular	encefálico;
Inalação	de	fumaça;
Overdose de drogas;
Trauma	cranioencefálico.	
Como executar desobstrução das vias aérea
Como reconhecer os sinais de uma parada cardiorrespiratória (PCR)
Atenção! a midríase bilateral é um sinal tardio, ocorre em até 45 segundos após a parada cardíaca e pode aparecerem outras situações.
Tríade
Vítima inconsciente.
Ausência de respiração. 
Ausência de pulso em grande artéria.
Objetivos das manobras de reanimação cardiopulmonar (MRCP)
Oxigenar e Circular o sangue até que seja iniciado o tratamento definitivo; 
Retardar ao máximo a lesão cerebral; 
Prolongar a duração da fibrilação ventricular, impedindo que ela se transforme em assistolia e permitir que a desfibrilação tenha sucesso; 
Reverter a parada cardíaca em alguns casos de PCR por causas respiratórias.
A RCP não é capaz de evitar lesão cerebral por períodos prolongados. Com o tempo (minutos) a circulação cerebral obtida com as compressões torácicas vai diminuindo progressivamente até se tornar ineficaz. 
Manobra de compressão torácica
Localizar com a mão a margem inferior do rebordo costal da vítima e Percorrer o rebordo costal até identificar o apêndice xifoide;
Colocar dois dedos acima do apêndice xifoide sobre o esterno. (Atualmente é preconizado encontrar um ponto entre os mamilos sobre o esterno.);
Apoiar a palma de uma das mãos (Hipotenar) sobre a metade inferior do esterno; 
Colocar a outra mão sobre a primeira, de forma que ambas fiquem paralelas. Pode entrelaçar os dedos ou mantê-los estendidos, mas não apoiá-los sobre a caixa torácica. O objetivo é impedir que a força de compressão seja efetuada sobre as costelas, podendo fraturá-las;
Alinhar os ombros sobre o esterno da vítima, mantendo os cotovelos estendidos. A força de compressão deve ser provida pelo peso do tronco do socorrista e não pela força de seus braços; 
Exercer pressão vertical, comprimindo a parte inferior do esterno com profundidade de 5 cm (adultos e 4 cm crianças). 
Atenção: As compressões devem ser regulares e ininterruptas, seguidas de relaxamento com o mesmo tempo de duração de cada compressão. O prestador de socorro não deve retira suas mãos do tórax da vítima, para que não seja perdida a posição correta das mãos.
ATENÇÃO
Frequência (Rápido e força) de compressão do tórax:
 100/120 compressões/minuto. 
5 cm para adulto, 4 cm criança.
Relação compressão/ventilação: 30/2 (exceto RN)
Durante 5 ciclo com intervalo entre os ciclos 1 minutos. 
Protocolo da Manobras de RCP
1. Avaliar a responsividade: avaliar o nível de consciência, tocando a vítima pelo ombro e chamando-a em voz alta.
2. Chamar por ajuda: na ausência de resposta da vítima, acionar imediatamente o serviço médico de emergência e solicitar desfibrilador.
3. Detectar presença de pulso (C – Circulação): palpação da artéria carótida ou femoral (5 a 10 seg.). Na ausência de pulso. Iniciar compressões torácicas
4. Abrir as vias aéreas (A –Vias aéreas): assegurar permeabilidade e desobstrução das vias aéreas. Identificar respiração anormal ou gasping. Abolido a “manobra de ver, ouvir e sentir”, ao abrir as vias aéreas assegura-se que a percepção de respiração já é detectada. 
5. Avaliar respiração (B –): Realizar ventilação de resgate: 2 insuflações, com duração de 1 segundo cada.
6. Desfibrilação ou Manobra de Compressão Torácica. 
7. Iniciar compressões torácicas: comprimir com força e rápido, na frequência de no mínimo 100/120 vezes por minuto. 
8. A profundidade das compressões deve ser de 5 cm em adultos e crianças e bebês 4 cm. 
9. A relação compressões/ventilações com um socorrista deve ser mantida na proporção de 30:2, em qualquer faixa etária (exceto recém-nascidos). 
10. Minimizar a interrupção das manobras de compressão e quando 2 ou mais profissionais de saúde estão presentes durante a RCP, os socorristas devem revezar-se nas compressões torácicas a cada 5 ciclos (2 minutos de RCP), visando manter a eficácia do procedimento.
Protocolo OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS (ovace)
MANOBRA DE HEIMLICH
Essa técnica tem como objetivo expulsar o corpo estranho por intermédio da eliminação do ar residual dos pulmões, criando uma espécie de “tosse artificial”. Verifique se é um engasgo real. Pergunte à vítima: “Você está engasgado (a)?”
Técnica 
Posicione-se atrás da vítima, abraçando-a em torno do abdome. 
Estando a vítima em pé, ampliar sua base de sustentação, afastando as pernas, e posicionar uma perna entre as pernas da vítima (para evitar que ela caia, caso venha perder a consciência). 
 Localizar o umbigo, e colocar a mão fechada 1 dedo acima do umbigo. 
A mão do socorrista em contato com o abdome da vítima está com o punho fechado e o polegar voltado para dentro. 
A outra mão é colocada sobre a primeira, e aplicar-se 5 compressões abdominais sucessivas, direcionadas para cima. 
Importante conferir se a vítima voltou a respirar expelindo o objeto. Se necessário, reposicionar e repetir os ciclos de 5 compressões, até que o objeto desobstrua as vias aéreas, ou a vítima perca a consciência.
Atenção: A manobra de Heinlich é perigosa e poderá provocar lesões internas graves. Caso a vitima perca a consciência iniciar compressão torácica.
MANOBRA DE Heimlich
Dica 1 – para a desobstrução de vias aéreas em bebês, mulheres grávidas e pessoas obesas, realizar compressões torácicas, e não compressões abdominais.
Dica II: Nos bebês (lactentes), intercalar 5 tapotagens com as 5 compressões torácicas, até que o objeto seja expulso ou o bebê perca a consciência.
Protocolo para mobilização de vitima de trauma
Técnica para colocar o colar cervical
O profissional (1) deverá fazer a estabilização manual e o alinhamento da coluna cervical para uma posição neutra.
O profissional (2) deverá avaliar a região cervical, identificando possíveis contraindicações para a colocação do colar cervical e retirar suavemente os adereços e vestimenta do pescoço para que estes não interfiram no procedimento.
Contraindicações:
– Objeto encravado no local de colocação do colar.
– Ferimento com sangramento intenso (fazer curativo compressivo
antes da colocação do colar).
Não sendo identificado nenhuma contraindicação, o profissional (2) deverá fazer a medição e a colocação do colar cervical adequado.
O profissional (2) deverá colocar o colar na vítima. Colocar o colar cervical iniciando pela parte do queixo, deslizando o colar sobre o tórax da vítima até que seu queixo, esteja apoiado firmemente sobre o colar (parte anterior). – Passar a parte posterior do colar por trás do pescoço da vítima, até se encontrar com a parte anterior. – Ajustar o colar e prender o velcro observando uma discreta folga entre o colar e o pescoço da vítima.
Vítima Sentada
-Colocar o colar cervical iniciando pela parte do queixo, deslizando o colar sobre o tórax da vítima até que seu queixo.
esteja apoiado firmemente sobre o colar (parte anterior).
– Passar a parte posterior do colar por trás do pescoço da vítima
até se encontrar com a parte anterior.
– Ajustar o colar e prender o velcro observando uma discreta folga
entre o colar e o pescoço da vítima.
Vítima Deitada
– Passar a parte posterior do colar por trás do pescoço da vítima.
– Colocar a parte anterior do colar cervical, encaixando no queixo
da vítima de forma que esteja apoiado firmemente.
– Ajustar o colar e prender o velcro observando uma discreta folga
entre o colar e o pescoço da vítima.
TAMANHOS:
Neo natal – Rosa
Pediátrico – Lilás
Pequeno – Azul
Médio – Laranja
Grande – Verde
Técnica para colocar o colar cervical
TAMANHOS:
Neo natal – Rosa
Pediátrico – Lilás
Pequeno – Azul
Médio – Laranja
Grande – Verde
Técnica do Rolamento da vítima
Rolamento: São manobras que servem para colocar as vítimas sobre a tábua de transporte . O princípio básico dos rolamentos é a mobilização da vítima como um todo, em monobloco. Deve-se tomar cuidado especial com o alinhamento da coluna da vítima, em todos os seus segmentos.
Rolamento 90º: Quando os rolamentos são realizados por três pessoas, por exemplo, uma delas fica responsável pelo controle cervical, a outra vai mover o ombro e o quadril (tronco), e a terceira fica responsável pelo quadril e pelas pernas da vítima, todas agindo em conjunto e mantendo o alinhamento. O rolamento a 90 graus permite que uma vítima em decúbito dorsal seja rolada para que seposicione a tábua de transporte sob a mesma; 
Rolamento 180º: permite que a vítima em decúbito ventral seja primeiramente rolada a 90º e depois seja colocada sobre a tábua de transporte.
Técnica do Levantamento da vítima
Fig. 1 e 2 A – À voz do socorrista que se encontra à cabeça todos os socorristas se posicionam para que fiquem com o mesmo joelho levantado e as mãos entrecruzadas e distribuídas pelo corpo do doente; B – À voz do socorrista que se encontra à cabeça todos colocam as mãos nos locais previamente definidos.
Fig. 3 e 42 A – À voz do socorrista que se encontra à cabeça todos elevam o doente apoiando o seu antebraço no joelho previamente levantado; B – Pormenor do apoio sobre o joelho.
Fig. 7 e 8 A – Proceda à imobilização do doente; B – Doente preparado para se proceder à sua evacuação.
Fig. 5 e 63 A – Aplicar o plano duro com ajuda de um sexto elemento, que poderá ser civil; B – À voz do socorrista que se encontra à cabeça baixar o doente sobre o plano duro.
Técnicas de Remoção do Capacete para vítima do trauma por moto
Fig. 1 e 2 A – Um socorrista fixa o capacete; B – O segundo socorrista abre a viseira, verifica a existência de ferimentos e retira óculos ou outros objetos caso existam.
Fig. 3 e 4 A – Mantendo o capacete fixo proceder ao corte da percinta de fixação; B – Após o corte da precinta efetuar a fixação da cabeça por apoio lateral.
Fig. 5 e 6 A – Mantendo a cabeça fixa, o socorrista que se encontrava a fixar o capacete retira este com recurso a movimentos contínuos. Avisa que o capacete vai sair quando este se encontrar junto aos pavilhões auriculares; B – Após ter efetuado a extração do capacete, substitui a fixação da cabeça e procede ao alinhamento desta, findo o qual deve ser aplicado um colar cervical.
Transporte da Vitima
Todas as técnicas de remoção e transporte de vítimas estão baseadas na estabilização de toda a coluna vertebral da vítima durante todo o procedimento. 
Tem que ser verificado também a situação de saúde da vítima. Cada maneira é compatível com o tipo de situação em que o acidentado se encontra e as circunstâncias gerais do acidente. É recomendado o transporte de vitimas em caso:
Vítima inconsciente.
Estado de choque instalado.
Grande queimado.
Hemorragia abundante. 
Choque.
Envenenado, mesmo consciente. 
Picada por animal peçonhento. 
Vítima Politraumatizado;
Vítima em novo perigo de vida.
Tipos de transporte de vítima
Transporte em cadeira Usa-se este tipo de transporte em casos de envenenamento ou picada por animal peçonhento, estando o acidentado consciente, ou em casos de fratura, exceto da coluna vertebral.
O transporte nas costas é usado para remoção de pessoas envenenadas ou com entorses e luxações dos membros inferiores, previamente imobilizados.
Transporte de Retirada para vitimas politraumatizadas.
Transporte na cadeira uma pessoa segura a parte da frente da cadeira, onde os pés se juntam ao assento. O outro segura lateralmente os espaldares da cadeira pelo meio. A cadeira fica inclinada para trás, pois a pessoa da frente coloca a borda do assento mais alto que a de trás.
Tipos de transporte de vítima
Transporte em 4 pessoas semelhante ao de três pessoas. A quarta pessoa imobiliza a cabeça da vítima impedindo qualquer tipo de deslocamento.
Tipos de transporte de vítima
Faça a cadeirinha conforme abaixo. Passe os braços da vítima ao redor do seu pescoço e levante a vítima
Fique do lado lesado ou mais fraco da vítima. Passe o braço da vítima em volta de seu pescoço e segura pela mão ou pulso. Passe seu outro braço ao redor da cintura da vítima. Pegue no cinto ou cós da roupa para segurá-la.
A MACA É O MELHOR MEIO DE TRANSPORTE Pode-se fazer uma boa maca adotando-se duas camisas ou um paletó em duas varas ou bastões resistentes ou enrolando um cobertor, dobrado em três, em volta de tubos de ferro ou bastões. Ou ainda, usando uma tábua larga.

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