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Meningites

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É uma inflamação nas meninges, que pode se 
espalhar por todo o sistema nervoso. A 
septicemia é uma forma grave que causa 
complicações em todo o corpo. 
Pode ter etiologia bacteriana, viral, fúngica, 
protozoária ou helmíntica. 
Bacteriana: 
• Neisseria meningitidis 
• Streptococcus pneumoniae 
• Haemophilus influenzae do tipo b 
• Mycobacterium tuberculosis (causa um 
quadro menos agudo em relação aos 
outros) 
Viral: 
• Enterovírus 
• Adenovírus 
• Herpes vírus 
• Vírus da Caxumba 
A meningite pode ser adquirida por: 
Via direta → fraturas de crânio, fístula liquórica, 
defeitos congênitos, infecção secundária à 
punção 
Contiguidade → secundária a otite, mastoidite, 
sinusite... 
Hematogênica → secundária a outro sítio 
infeccioso, atingindo o SNC pela corrente 
sanguínea; via frequente de infecção por 
meningococo e pneumococo. 
Próteses de SNC → fixadores de coluna, 
cateteres de derivação ventricular... 
Existem vários possíveis sintomas: cefaleia, 
febre, rigidez de nuca, fotofobia, vômito, náusea, 
falta de apetite etc. 
Em 66% dos casos de meningite bacteriana 
existe a tríade febre, alteração do estado 
mental e rigidez da nuca. A cefaleia também é 
muito comum. 
Em 95% dos casos de meningite bacteriana, pelo 
menos 2 desses sintomas (tríade e cefaleia) 
estão presentes. 
Recém nascidos: estreptococo do grupo b e 
Escherichia coli 
Crianças menores de 5 anos: Haemophilus 
influenzae e Streptococcus pneumoniae 
Crianças, adolescentes e adultos: Neissaria 
meningitidis e Streptococcus pneumoniae 
Neisseria meningitidis 
• Diplococo gram negativo 
• Oxidase e catalase positivo 
• Em cultura: ágar chocolate 
• Fatores de virulência: cápsula, 
colonização mediada por pilis, 
endotoxina LOS, adesinas, invasinas e 
IGA protease 
Streptococcus pneumoniae 
• Coco gram positiva 
• Catalase negativa 
• Alfa hemolítico 
• Cultura: ágar sangue 
• Fatores de virulência: parede celular, 
cápsula, protéinas que se ligam a colina 
dos ácidos teicocos da parede celular, 
adesina A, pneumolisina, hialuronidase, 
neuraminidase, IGA protease e pili. 
Haemophilus influenzae 
• Bastonetes gram negativos 
• Cultura: ágar chocolate 
• Fatores de virulência: IGA protease, 
cápsula, LPS, LOS, adesinas e pili. 
O “caminho” da bactéria é via respiratória 
superior → corrente sanguínea → sistema 
nervoso 
1. A bactéria coloniza a nasofaringe e 
começa a se proliferar nessa região. 
2. Ela penetra em lipooligossacarídeos na 
parede da nasofaringe e chega na 
mucosa → começa a disseminação 
hematogênica (bacteremia). 
3. Eles liberam produtos tóxicos, como LOS 
e LPS e em resposta os nossos 
macrófagos liberam citocinas pró-
inflamatórias (IL-1, TNF-a, IL-6, IL-8) 
4. Isso aumenta a permeabilidade vascular 
e a permissividade da BHE. 
5. As bactérias que não são destruídas por 
eles invadem a barreira 
hematoencefálica e chegam no espaço 
subaracnóideo. 
6. Isso estimula a ida de neutrófilos para 
essa área também → processo 
inflamatório 
O quadro da m. bacteriana é agudo porque as 
bactérias se proliferam muito mais rapidamente, 
por divisão binária, então quando os neutrófilos 
chegam lá, já existe uma quantidade de 
patógenos muito grande → por isso o quadro é 
agudo. 
Já as infecções por fungos e vírus são mais lentas 
porque eles precisam de células para se replicar. 
Cultura 
• É o padrão ouro 
• Pode ser feita a partir da coleta de 
sangue, liquor ou raspagem. 
• Cultivo de bactérias entre 18 a 24hrs e de 
fungos, até 7 dias. 
PCR 
• Amplificação do DNA do patógeno 
 
 
Aglutinação pelo látex 
• Teste rápido 
• O látex tem anticorpos específicos para 
os antígenos da bactéria 
Bacterioscopia direta 
• Observa a presença de microrganismos 
no liquor 
Exame quimiocitológico do liquor 
• Avalia o padrão das células presentes no 
liquor 
• Determina a etiologia da meningite 
 
 
 
 
 
O liquor normal tem: pouca resistência 
imunológica, baixa quantidade de leucócitos, 
proteínas do complemento, imunoglobulinas. 
A diminuição da glicose fala mais pra uma 
meningite bacteriana. 
O número de leucócitos aumenta em todas, mas 
o maior é em meningite bacteriana (>500/mm³) 
Cultura, PCR e aglutinação por látex → 
identificam o patógeno 
Bacterioscopia direta e exame 
quimiocitológico → dão um diagnóstico 
presunçoso, não identificam a espécie 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Etiologia Presença de Proteínas Glicose 
Bacteriana Neutrófilos Aumento Diminuição 
Viral Linfócitos Normais ou levemente 
aumentadas 
Normal 
Tuberculosa Linfócitos/monócitos Aumento Diminuição 
Fúngica Linfócitos/monócitos Aumento Normal 
Parasitária Eosinófilos Levemente aumentadas Glicose normal

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