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GASTROENTEROLOGIA 2 Estômago: · Anatomia: · Cárdia. · Fundo: · Células parietais: · Produção de ácido: · Bomba de H+ (prótons). · Corpo. · Antro: · Células G: · Gastrina: · Estimula a célula parietal. · Células D: · Somatostatina: · Diminui a produção de gastrina. · Piloro. · Fisiologia: · Produção de ácido: · Estimulada por: · Gastrina. · Nervo vago. · Histamina. · Proteção gástrica: · Barreira de mucosa gástrica: · Composição: · Muco. · HCO3-. · Renovação celular. · Fluxo sanguíneo. · Estimulada por: · Prostaglandinas. Doenças do estômago: Doença ulcerosa péptica: · Lesão na mucosa gástrica ou duodenal. · Fisiopatologia: · Desequilíbrio entre fatores de agressão e proteção. · Agressão ácido. · Proteção barreira de mucosa gástrica. · Agentes facilitadores: · Helicobacter pylori: · Mecanismos de ação: · Infecção no antro: · Células D diminuição de somatostatina. · Aumento de gastrina. · Hipercloridria. · Úlcera péptica. · Infecção disseminada: · Células parietais afetadas. · Diminuição da barreira de mucosa gástrica. · Hipocloridria. · Úlcera péptica. · AINEs: · Mecanismos de ação: · Inibição da COX: · COX 1: · Estimula prostaglandinas. · COX 2: · Inflamatória. · Comprometimento da barreira de mucosa gástrica. · Quadro clínico: · Dispepsia: · Azia. · Plenitude. · Saciedade precoce. · Dor: · Gástrica: · Com a alimentação. · Duodenal: · 2/3 horas após a alimentação. · Diagnóstico: · Jovem e sem alarme: · Presunção. · > 45 anos ou sinal de alarme: · Endoscopia digestiva alta: · Úlcera gástrica biópsia. · Tratamento: · Terapia de antissecreção ácida por 4 – 8 semanas: · Inibidores da bomba de prótons: · Omeprazol 20 mg. · Esomeprazol 40 mg. · Pantoprazol 40 mg. · Bloqueador histamínico: · Ranitidina. · Cimetidina. · Helicobacter pylori: · Tratar para evitar a recorrência da úlcera. · Sempre investigar na dispepsia. · Por endoscopia (teste invasivos): · Teste rápido da urease na biópsia. · Histologia. · Cultura. · Sem endoscopia (testes não invasivos): · Teste da ureia respiratória. · Sorologia: · Não auxilia no controle de cura. · Antígeno fecal. · Indicações para erradicar o Helicobacter pylori: · Úlcera péptica. · Linfoma MALT. · Dispepsia. · Lesões pré-neoplásicas. · Após gastrectomia. · Histórico em pacientes de primeiro grau. · Tratamento (14 dias): · Claritromicina 500 mg 2x ao dia. · Amoxicilina 1 g 2x ao dia. · Omeprazol 20 mg 2 x ao dia. · Controle de cura: · Helicobacter pylori: · 4 semanas após o término da terapia. · Não usar sorologia. · Úlcera gástrica: · Nova endoscopia digestiva alta. · Tratamento cirúrgico: · Indicações: · Intratabilidade clínica. · Complicações. · Cirurgias: · Classificação de Johnson: · Hipercloridria: · Duodenal. · Gástrica II: · Corpo gástrico. · Associada a úlcera duodenal. · Gástrica III: · Região pré-pilórica. · Hipocloridria: · Gástrica I: · Pequena curvatura baixa. · Gástrica IV: · Pequena curvatura alta. · Como diminuir a acidez cirurgicamente: · Vagotomia. · Antrectomia. · Conceitos: · Se hipercloridria: · Vagotomia antrectomia. · Se gástrica: · Retirar a úlcera (suspeita de câncer). · Alguma gastrectomia. · Técnicas cirúrgicas: · Reconstrução do trânsito: · Billroth I: · Gastroduodenostomia. · Billroth II: · Gastrojejunostomia + alça aferente (coto duodenal). · Y de Roux: · Gastrojejunostomia. · Esofagojejunostomia.Billroth I · Hipercloridria: · Vagotomia troncular + piloroplastia. · Vagotomia troncular + antrectomia: · Billroth I. · Billroth II. · Vagotomia superseletiva (gástrica proximal). · Úlcera gástrica: · Gástrica I: · Pequena curvatura baixa. · Hipocloridria. · Antrectomia + Billroth I. Billroth II · Gástrica II: · Corpo gástrico. · Hipercloridria. · Vagotomia troncular + antrectomia + Billroth II. · Gástrica III: · Pré-pilórica. · Hipercloridria. · Vagotomia troncular + antrectomia + Billroth II. · Gástrica IV:Y de Roux · Pequena curvatura alta. · Hipocloridria. · Gastrectomia subtotal + Y de Roux (gastrojejunostomia). · Síndromes pós-gastrectomia: · Síndrome de Dumping: · Ausência do piloro: · Billroth I e II. · Precoce: · 15 – 30 minutos após a alimentação. · Distensão gastrointestinal (mecânico). · Quadro clínico: · Gastrointestinal: · Dor. · Náusea. · Diarreia. · Vasomotores: · Taquicardia. · Rubor. · Tardio: · 1 – 3 horas após a alimentação. · Insulinemia com hipoglicemia. · Quadro clínico: · Hipoglicemia. · Tratamento: · Medidas dietéticas: · Diminuição de carboidratos. · Fracionar a dieta. · Deitar-se após as refeições. · Gastrite alcalina: · Ausência do piloro: · Refluxo biliar em Billroth I e II. · Quadro clínico: · Dor contínua. · Vômitos não aliviam a dor. · Tratamento cirúrgico: · Billroth I ou II Y de Roux. · Síndrome da alça aferente: · Obstrução alça aferente: · Apenas em Billroth II. · Quadro clínico: · Dor que piora com a alimentação. · Vômitos em jato que aliviam a dor. · Tratamento cirúrgico: · Billroth II Y de Roux. Câncer gástrico: · Adenocarcinoma de estômago. · Fatores de risco: · Dieta: · Defumados. · Condimentos. · Baixo índice de frutas e vegetais. · Helicobacter pylori: · Gastrite crônica atrófica. · Anemia perniciosa: · Gastrite crônica autoimune. · Histórico familiar. · Tabagismo. · Gastrectomia parcial. · Tipo sanguíneo A. · Pólipos adenomatosos. · Classificação: · Lauren (histológica): · Subtipo intestinal: · Estruturas glandulares. · Bem diferenciado. · Melhor prognóstico. · Mais comum no Brasil. · Mais comum no sexo masculino (2:1). · Idade média de 55 – 60 anos. · Estômago distal. · Disseminação hematogênica. · Subtipo difuso: · Células em anéis de sinete. · Pouco diferenciado. · Pior prognóstico. · Acometimento igual entre os sexos.Classificação de Borrmann · Mais jovens (40 anos). · Estômago proximal. · Disseminação por contiguidade e linfática. · Relação com o tipo sanguíneo A. · Borrmann (macroscópica da endoscopia digestiva alta): · Tipo I: · Lesão polipóide. · Tipo II: · Lesão ulcerada com bordos nítidos. · Tipo III: · Lesão ulcerada com bordos não nítidos. · Tipo IV: · Lesão infiltrante. · Linite plástica. · Tipo V: · Nenhum dos demais. · Quadro clínico: · Assintomático. · Dispepsia: · Perda ponderal. · Dor epigástrica. · Náuseas. · Metástases: · Fígado. · Pulmão. · Peritônio. · Doença avançada: · Massa abdominal palpável. · Ascite. · Linfonodos à distância: · Supraclavicular esquerdo (Virchow). · Umbilical (Irmã Maria José). · Axiliar esquerdar (Irish). · Prateleira retal (Blumer). · Ovário (Krukember). · Diagnóstico: · Endoscopia digestiva alta + biópsia. · Seriografia (SEED): · Triagem. · Estadiamento (TNM): · Exames utilizados: · Tomografia de abdome, pelve e tórax: · Metástase à distância. · USG endoscópica: · Padrão-ouro para avaliação do “T”. · Avalia o “N” no pré-operatório. · Videolaparoscopia: · Avalia metástase peritoneal, lesões e ascite. · Avalia ressecabilidade. · Tratamento: · Ressecção com margem (6 – 8 cm) + linfadenectomia a D2. · Tumor distal: · Gastrectomia subtotal + Billroth II ou Y de Roux. · Tumor proximal: · Gastrectomia total + Y de Roux (esofagojejunostomia). · Câncer gástrico precoce: · Lesão que acomete mucosa e submucosa com ou sem linfonodos acometidos. · Tratamento cirúrgico: · Ressecção com margem (6 – 8 cm) + linfadenectomia a D2. · Tumor distal: · Gastrectomia subtotal + Billroth II ou Y de Roux. · Tumor proximal: · Gastrectomia total + Y de Roux (esofagojejunostomia). · Tratamento endoscópico: · Limitado a mucosa. · Não ulcerado. · Sem invasão linfovascular. · Lesão < 2 cm.
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