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Doenças do estômago e duodeno 1 Doenças do estômago e duodeno Doença ulcerosa péptica A úlcera péptica gastroduodenal é definida como uma solução de continuidade, na mucosa do estômago ou duodeno com diâmetro maior ou igual a 0,5 cm (lesões < 0,5 cm são chamadas de erosões), que penetra profundamente na parede do tubo digestivo (ultrapassando a muscular da mucosa) A incidência da doença ulcerosa péptica DUP vem caindo, devido a queda na prevalência de colonização por H. pylori e pela alta disponibilidade de IBP A DUP é mais comum no sexo masculino Principais fatores de risco: infecção por H. pyroli, uso prolongado de AINES, tabagismo As úlceras duodenais são mais frequentes que as gástricas, acometendo mais indivíduos mais jovens As úlceras gástricas são mais frequentemente encontradas em indivíduos idosos Fundo gástrico: porção inicial Corpo: porção intermediária Antro: porção final. O piloro faz parte do antro Característica: pH extremamente ácido A mucosa do estômago é constituída de epitélio colunar, este sofre diversas invaginações que determinam a formação das fossetas gástricas, onde desembocam as glândulas gástricas Nas regiões de corpo e fundo gástrico, na superfície e entre as fossetas há células produtoras de muco e bicarbonato. Já na parte mais profunda das fossetas, há as células parietais (ou oxínticas), que secretam HCl e fator intrínseco e as células principais que produzem pepsinogênio Doenças do estômago e duodeno 2 A produção ácida do estômago acontece no fundo gástrico, pelas células parietais (apresentam bomba de H. Essas bombas de próton funcionam a base de três estímulos: 1.produção de gastrina pela célula G no antro; 2.nervo vago (acetilcolina); 3.histamina A gastrina é liberada em resposta a presença de peptídeos, pH básico e aminoácidos dietéticos e distensão gástrica Em casos de hipocloridria, há estímulo da produção de gastrina Antro: Célula G gastrina ativa a produção de ácido Célula D produz somatostatina, que inibe a produção de gastrina e inibe a secreção gástrica. A infecção por H. pilory destroi as células D, levando ao quadro de hipergastrenemia e hipercloridria As defesas da mucosa Muco: AINES e N-acetilcisteína reduzem a sua produção Bicarbonato: é um dos fatores essenciais na proteção à mucosa gástrica e duodenal Rápida renovação celular As prostaglandinas são mediadores de fundamental importância, estimulando todas as ações acima Óxido nítrico: apresenta efeito citoprotetor na mucosa gástrica Desbalanço entre agressão da mucosa e falha dos processos de cicatrização de feridas– o fator diretamente envolvido é o ÁCIDO clorídrico O fumo reduz a produção de bicarbonato na mucosa gastroduodenal H. pylori O H. pylori coloniza apenas a mucosa gástrica e tem grande afinidade pelas células produtoras de muco no antro > gastrite crônica ativa. A urease é a principal enzima presente na bactéria Doenças do estômago e duodeno 3 A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, seguindo uma via oral oral, gastro oral ou fecal oral H. pylori > destroi as células D do antro > há redução da somatostatina > há aumento da gastrina e da acidez estomacal > conteúdo chega mais ácido do duodeno > duodeno sofre com metaplasia gástrica (epitélio intestinal se transforma em epitélio gástrico), além disso, há redução da produção de bicarbonato 1ª fase: Infecção do antro → inflamação → lesão das células D → ↑gastrina → ↑acidez (hipercloridria) → ↑propensão a agressão mucosa → úlcera péptica 2ª fase: infecção disseminada → lesão da célula parietal → ↓acidez (hipocloridria) → todas as células estão lesionadas → falência da barreira mucosa (↓ proteção) → úlcera péptica (uma pequena quantidade de ácido é o suficiente para fazer lesão, pois não tem barreira) Há também uma estimulação de proliferação de linfócitos B → relação com linfoma MALT gástrico – o tratamento é feito com a erradicação da bactéria Úlcera gástrica 4 tipos clínicos de úlcera gástrica de acordo com sua localização e associação ou não com úlceras duodenais (Classificação de Johnson): Tipo I ou úlcera de pequena curvatura 55 a 60% dos casos), relacionada com normo ou hipocloridria, com gastrite atrófica do corpo gástrico pelo H. pylori Tipo II ou úlcera do corpo gástrico associada à úlcera duodenal, relação direta com hipercloridria Tipo III ou úlcera pré pilórica, relação direta com hipercloridria Tipo IV ou úlcera da pequena curvatura. parte alta, próxima a JEG AINES Doenças do estômago e duodeno 4 Agem inibindo a COX > inibe a formação de prostaglandinas > reduzem praticamente todas as defesas contra secreção ácida Manifestações clínicas Úlcera duodenal: dor abdominal epigástrica, em queimação, que ocorre 2 a 3 horas após as refeições e à noite, que pode ser aliviada pelo uso de antiácidos ou pelo alimento, e que tipicamente irradia pelo dorso. Alguns paciente referem que, eventualmente, acordam à noite, por causa da dor Úlcera gástrica: sintomas costumam ser desencadeados pelo alimento, alguns pacientes perdem peso, náusea é comum Pode haver, também, dispepsia (dor ou desconforto epigástrico, azia, náuseas, sensação de plenitude pós prandial) Conceitos importantes para a prova Úlceras duodenais são as mais prevalentes A maior parte das úlceras gástricas se localizam na curvatura menor Úlcera anterior ao bulbo duodenal: maior chance de perfurar Úlcera posterior ao bulbo duodenal: maior chance de sangrar (se localiza próxima a artéria gastroduodenal) Os termos úlcera penetrante ou úlcera terebrante tem sido utilizados para descrever a úlcera que perfura e é contida ou "tamponada" por órgãos adjacentes A úlcera NÃO vira câncer, porém, uma das manifestações do câncer gástrico é uma lesão ulcerosa Diagnóstico EDA é o padrão ouro Pesquisa do H. pylori por exames não invasivos pode ser realizado (teste da urease, exame sorológico) EDA quando indicado: > 45 anos ou sinais de alarme (perda ponderal, anemia, sangramento, disfagia, vômitos recorrentes, Doenças do estômago e duodeno 5 massa abdominal palpável, gastrectomia prévia, historia familiar de câncer gástrico). SEMPRE biopsiar úlcera gástrica (excluir câncer). No duodeno NÃO é obrigatório. As biópsias devem ser feitas na borda da lesão Presunção: jovens E sem sinais de alarme → diagnóstico é clínico As úlceras gástricas devem ter controle endoscópico de cura aproximadamente 8 a 12 semanas após a primeira EDA, que coincide com o término do tratamento clínico Todo paciente que tem úlcera deve ser investigado para H. pylori, se o paciente realizou EDA, deve-se investigar através do teste rápido da urease do fragmento biopsiado ou pela histopatologia Por endoscopia (testes invasivos): teste da UREASE na biópsia *, histologia, cultura Sem endoscopia (testes não invasivos): teste da UREASE respiratória, Ag fecal, sorologia ELISA É comum que os Ac contra a bactéria fiquem positivo por meses a anos, mesmo curada a infecção → a sorologia é útil no diagnóstico, mas não é bom para comprovar a cura Classificação de sakita Doenças do estômago e duodeno 6 Tratamento clínico Medidas gerais Evitar as comidas que causem sintomas Evitar tabagismo Evitar álcool durante o tratamento Tratamento farmacológico Tratamento: terapia antissecretora ácida por 4 a 8 semanas IBP Omeprazol 20mg, esomeprazol 40mg, pantoprazol 40mg → droga de escolha Bloqueador histamínico: ranitidina e cimetidina → mais barato Antiácidos podem ser usados para alívio dos sintomas Sucralfato atua como protetor da base da úlcera Tratamento do H. pylori Indicação: Úlcera péptica Doenças do estômago e duodeno 7 Linfoma MALT Dispepsia funcional Câncer gástrico → para evitar recidiva pós gastrectomia parcial (ou história de CA gástrico em parente de primeiro grau) Usuários crônicos e AINES ou AAS Terapia 1ª linha: 14 dias!!! IBP 2x/dia Amoxicilina 1g 2x/dia Claritromicina 500mg 2x/dia Esquema 2 IBP 2x ao dia Claritromicina 500 mg 2x ao dia FlurozalidonaApós tratar H.pylori, tem que fazer controle de cura 4 semanas após o término) → pesquisar a bactéria (métodos invasivos ou não invasivos – NÃO usar sorologia) Controle de cura da úlcera gástrica: fazer uma nova EDA (se for úlcera péptica vai estar cicatrizado, câncer gástrico não) Retratamento Tratamento cirúrgico Doenças do estômago e duodeno 8 Existem duas indicações básicas para a realização de um procedimento cirúrgico nos pacientes com úlcera: Intratabilidade clínica: não cicatrização da úlcera após tratamento ou recidiva (fenômeno incomum) Presença de complicações (hemorragia, perfuração e obstrução) Procedimentos para úlcera duodenal Objetivo é inibir a secreção ácida: Vagotomia: interrupção da estimulação das células parietais pela acetilcolina Anterectomia: interrupção da estimulação das células parietais pela gastrina 3 formas de vagotomia: Troncular: os troncos vagais anterior e posterior são seccionados, desnervando não só todo o estômago, mas também diversas outras vísceras abdominais Seletiva: remove toda a inervação do estômago, mas poupa outros órgãos abdominais Superseletiva: preserva a inervação vagal do antro e do piloro, cortando somente pequenas ramificações que inervam o fundo e o corpo gástrico Tanto na vagotomia troncular quanto na seletiva, as inervações do antro e do piloto estão prejudicadas. Na prática, são utilizados 3 procedimentos cirúrgicos básicos: Vagotomia troncular e piloroplastia Vagotomia troncular e anterectomia + reconstrução do trânsito a Billroth I (gastroduodenostomia) ou Billroth II (gastrojejunostomia alça aferente) Vagotomia gástrica proximal (super seletiva) Doenças do estômago e duodeno 9 Procedimentos para úlcera gástrica Em todos os casos, deve ser retirada a porção do estômago que contém úlcera I. hipocloridria – antrectomia + reconstrução a Billroth I II. hipercloridria – vagotomia troncular + antrectomia estendida + Billroth II III. hipercloridria – vagotomia troncular + antrectomia estendida + Billroth II IV. hipocloridria – gastrectomia subtotal + reconstrução Y de Roux Complicações pós operatórias Síndrome de Dumping: perda da barreira pilórica → alimento passa direto no duodeno Precoce 15 a 20 min): distensão intestinal → dor, náusea, diarréia, taquicardia, palpitação, rubor Tardio 2 a 3hs): hiperinsulinemia (sintomas de hipoglicemia) Tratamento: dietético – fracionar as refeições, deitar logo após a alimentação Gastrite alcalina (gastropatia por refluxo biliar): mais comum no Billroth II. Dor contínua, sem melhora com os vômitos (biliares) → ≠ SZE Tratamento: reoperar em Y de Roux. Uso de colestiramina (quelante biliar) só atenua os sintomas Síndrome da alça aferente **: só ocorre me Billroth II Doenças do estômago e duodeno 10 Bile e suco pancreático liberados numa alça obstruída (dor que piora com a alimentação e distensão), mas se a angulação se desfizer, diminui a distensão e a dor melhora após o vômito Tratamento: reconstrução em Y de Roux Complicações agudas da doença ulcerosa péptica Hemorragia digestiva alta É a complicação mais comum e a causa mais frequente de HDA na população Maioria > 60a Parede posterior do bulbo duodenal Artéria gastroduodenal Hematêmese e melena Tratamento: Estabilização hemodinâmica Administração de IBP por via parenteral EDA para avaliar risco de ressangramento Classificação de Forrest: I. Sangramento ativo (risco alto): Ia. sangramento arterial (pulsátil) Ib. sangramento venoso (babação) II. Sinais de hemorragia recente: IIa. vaso visível não sangrante (risco alto de ressangramento) IIb. coágulo aderido (risco médio) IIc. hematina (pontinho preto – risco irrisório) III. Sem sinais de sangramento recente ou ativo – base clara, sem sangramento (risco irrisório) Doenças do estômago e duodeno 11 Se risco alto: terapia endoscópica combinada (injeção de epinefrina + termocoagulação) Pacientes que permanecem sangrando a despeito da terapia endoscópica devem ser operados Perfuração Segunda complicação mais encontrada Parede anterior do bulbo duodenal O conteúdo gastroduodenal cai na cavidade abdominal Tratamento cirúrgico Obstrução Ou estenose pilórica do adulto Tratamento endoscópico, se refratário, cirurgia Síndrome de Zollinger-Ellison Tríade: doença ulcerosa severa (úlceras pépticas em jejuno proximal), hipersecreção ácida e tumores de células pancreáticas não beta (hipersecretam gastrina > são gastrinomas) Esses tumores podem ser encontrados em locais extra pancreáticos, como por exemplo, no duodeno (local mais comum) Em 60% dos casos, tem comportamento maligno, originando metástase O primeiro local a se metastatizar é para linfonodos locais, posteriormente, para o fígado São difíceis de localizar Manifestações clínicas Doenças do estômago e duodeno 12 A SZE se caracteriza por todos os sinais e sintomas que possam resultar de um processo de hipersecreção ácida, em especial a doença ulcerosa péptica São ulceras com rápida progressão, refratárias às medidas terapêuticas O paciente pode ter RGE 2/3 tem diarreia, associada aos efeitos da hipergastrinemia nas funções secretoras e absortivas desse órgão Má absorção de vitamina B12, não corrigível pela administração de FI 25% dos pacientes apresentam gastinoma como parte da conhecida Neoplasia Endócrina múltipla tipo 1 (outras manifestações como disturbios de paratireoide e hipófise) Diagnóstico Após a suspeita clínica, deve-se fazer dosagem sérica de gastrina, se alta, excluir causas de hipocloridria que podem deixar de fazer feedback negativo sobre a gastrina Dosar, ao mesmo tempo, o pH do estômago Tratamento Se baseia na retirada cirúrgica do tumor, e no tratamento farmacológico, que vida à inibição da secreção gástrica de ácido O principal determinante do prognóstico é a presença de metástase hepática Câncer gástrico No Brasil, é a terceira causa de câncer no sexo masculino e a quinta entre as mulheres É mais frequente do sexo masculino, com pico de incidência entre 50 a 70 anos para ambos os sexos O tipo histológico mais comum 95% dos casos) é o adenocarcinoma gástrico Doenças do estômago e duodeno 13 3% são do grupo linfoma 1% Leiomiosarcoma A classificação de Lauren para o adenocarcinoma gástrico o diferencia histologicamente em dois subtipos: intestinal e difuso Intestinal: tumor bem diferenciado, de estruturas glandulares, subtipo mais comum no Brasil, manifesta-se como lesões expansivas, polipoides e ulceradas na endoscopia, disseminação hematogênica Difuso: indiferenciado, apresenta células em anel de sinete, tumor infiltrativo, acomete mais estômago proximal (cárdia), mais comum em mulheres, idade de apresentação entre 40 a 48 anos, dissemina por contiguidade e pela via linfogênica Fatores de risco Inclui, principalmente, tipo de dieta, gastrite atrófica pelo H. pylori e anemia perniciosa (gastrite atrófica autoimune) Existe um tipo especial de metaplasia induzida por H. pylori que possui risco bastante elevado de degeneração neoplásica: a metaplasia produtora de peptídeo espasmolítico (conhecida como SPEM H. Pylori pode causar uma pangastrite atrófica crônica com múltiplas áreas de atrofia da mucosa glandular, levando à hipocloridria , essa hipocloridria favorece a proliferação dessa bactéria Gastectomia parcial: leva a gastrite alcalina História familiar Tabagismo Pólipo adenomatoso Hipocloridria → metaplasia intestinal Alcoolismo não é fator de risco para câncer de estômago O álcool não induz a formação de úlcera, mas aumenta o risco de hemorragia digestiva nesses pacientes Doenças do estômago e duodeno 14 Classificação Macroscópica Borrmann) I. polipóide II. ulcerado com bordos nítidos (impossível diferenciar só pela EDA da [ulcera gástrica benigna) III. ulcerado com bordos não nítidos (+ comum) IV. infiltrante (se infiltrar todo o órgão: "linite plástica") V. nenhum dos demais Doenças do estômago e duodeno 15 Câncer gástrico precoce: quando é diagnóstico quandoo tumor encontra-se restrido à mucosa e submucosa (independente a invasão linfonodal e metástase a distância) Manifestações clínicas Em estágios iniciais é assintomático, ou apresenta sintomas dispépticos inespecíficos Sintomas mais comuns são a perda ponderal, dor epigástrica, náusea, anorexia, disfagia, melena, saciedade precoce e dor semelhante à úlcera dispeptica A for costuma ser constante, sem irradiação e não aliviada com ingestão de alimentos, em alguns pacientes o alívio temporário pode ser obtido com o uso de antissecretores Vômitos recorrentes sugerem obstrução antropilórica pelo câncer É comum anemia ferropriva por perda sanguínea crônica Alterações do exame físico sugerem doença avançada: Massa abdominal palpável; Linfonodo supraclavicular esquerdo palpável (nódulo de Virchow) Linfonodo periumbilical palpável (nódulo irmã Maria José) Metástase peritoneal palpável pelo toque retal (prateleira de Brummer); Massa ovariana palpável (tumor de Krukenberg) Linfonodo axilar esquerdo palpável (nódulo de Irish) Síndrome paraneoplásicas: Síndrome nefrótica Acantose nigricans (espessamento e escurecimento de áreas flexoras) Leser-Trélat (cetarose seborreica disseminada) Tromboflebite ou trombose recorrente (síndrome de Trouseau) Doenças do estômago e duodeno 16 Diagnóstico EDA combinada com biópsia: indicada em todo paciente que apresenta dispepsia com idade > 45 anos ou "sinais de alarme" (perda ponderal, anemia, sangramento, disfagia, vômitos recorrentes, massa abdominal palpável, gastrectomia prévia, história familiar de câncer gástrico) Exame baritado ou seriografia: mostra lesão em massa com ou sem obstrução luminal ou ulceração, úlceras com pregas irregulares, úlcera com fundo irregular, irregularidade de mucosa com perda da distensibilidade, pregas alargadas, massa polipoide. Serve como triagem, por ser um exame de baixo custo Estadiamento TNM O cirurgião deve ressecar no mínimo 15 linfonodos USG endoscópica: método de maior acurácia para determinar extensão locorregional do câncer gástrico, visualiza a invasão tumoral na parede gástrica e os linfonodos regionais TC de abdome e pelve: avaliar metástase para linfonodos à distância Videolaparoscopia: buscar implantes peritoneais TNM T = para esôfago, estômago e cólon) T1 submucosa → precoce T2 muscular própria T3 subserosa (no esôfago é adventícia) T4 estruturas vizinhas N0 sem linfonodos N1 1 a 2 linfonodos N2 3 a 6 linfonodos N3 7 linfonodos M0 sem metástase Doenças do estômago e duodeno 17 M1 com metástase Tratamento A remoção cirúrgica do tumor oferece a única probabilidade de cura A cirurgia curativa deve ser tentada na ausência de metástase à distância Ampla margem de segurança 6 cm) + linfadenectomia a D2 Tumor distal: gastrectomia subtotal + Billroth II Tumor proximal: gastrectomia total + Y de Roux (esofagojejunostomia) D1 linfonodos perigástricos D2 linfonodos perigástricos + linfonodos ao redor de a.hepática, gástrica E, celíaca, esplênica Os indivíduos submetivos à ressecção curativa, se beneficiam da radioquimioterapia adjuvante Câncer precoce T1 restrito a mucosa e submucosa, independente de acometimento de linfonodo Câncer avançado T2 a T4 O tratamento é o mesmo nos 2 casos, exceto se o câncer gástrico preencher TODAS as seguintes características: limitado a mucosa, não ulcerado, 2cm, sem linfonodo e bem diferenciado → nesses casos faz-se ressecção endoscópica Terapia paliativa: quimioterapia, radioterapia, stent, dilatadores pneumáticos Linfoma gástrico O linfoma MALT está profundamente ligado com a infecção por H pylori GIST Tumor do estroma gastrointestinal Doenças do estômago e duodeno 18 60 a 70% das vezes ocorre no estômago Deriva de células neurológicas autonômicas (células de Cajal) Diagnóstico histopatológico Tratamento cirúrgico