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INE EAD – INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO 
 NUTRIÇÃO INFANTIL 
 
WWW.INSTITUTOINE.COM.BR – (31) 2533-0500 
 
 
NUTRIÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
NUTRIÇÃO INFANTIL 
INE EAD – INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO 
 NUTRIÇÃO INFANTIL 
 
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Sumário 
 
Introdução ...............................................................................................................................................3 
Nutrição ...................................................................................................................................................3 
O que é nutrição? ..................................................................................................................................3 
O profissional de nutrição ..................................................................................................................10 
A nutrição e a saúde infantil...............................................................................................................13 
A importância da nutrição para saúde .............................................................................................14 
O que é nutrição infantil? ...................................................................................................................18 
Educação alimentar para crianças ...................................................................................................31 
Atividades físicas para crianças ........................................................................................................56 
Alimentação do pré-escolar ...............................................................................................................62 
Alimentação do escolar ......................................................................................................................70 
Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE ...................................................................76 
Distúrbios alimentares ........................................................................................................................80 
A obesidade infantil .............................................................................................................................80 
Desnutrição infantil ..............................................................................................................................91 
Distúrbios alimentares ........................................................................................................................98 
Anorexia infantil e bulimia na infância ............................................................................................101 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INE EAD – INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO 
 NUTRIÇÃO INFANTIL 
 
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Introdução 
 
Olá, A nutrição é a ciência que investiga e controla a relação homem/alimento 
para preservar a saúde humana. O nutricionista planeja, administra e coordena 
programas de alimentação e nutrição. 
Abordaremos a nutrição, porém com uma ênfase em nutrição infantil. Teremos 
um panorama geral sobre a nutrição, sobre o profissional de nutrição, a relação 
nutrição e a saúde infantil, e também a importância da nutrição para saúde. 
Veremos questões como a alimentação na escola, os cuidados na alimentação 
do pré-escolar, a alimentação do escolar e a promoção da alimentação saudável na 
escola. Abordaremos também o Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. 
Conheceremos sua função e sua importância para a alimentação das crianças na 
escola. 
Mostraremos os tipos de distúrbios alimentares que atingem as crianças como: 
a obesidade infantil, a desnutrição infantil, os distúrbios do apetite, a anorexia e a 
bulimia na infância. 
 
Nutrição 
 
Teremos um panorama geral sobre a nutrição, o profissional de nutrição, a 
relação nutrição e a saúde infantil, e também a importância da nutrição para saúde. 
Veremos também a pirâmide nutricional, seus grupos e a quantidade de cada 
grupo que devemos ingerir por dia. 
 
O que é nutrição? 
 
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 NUTRIÇÃO INFANTIL 
 
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Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), podemos conceituar o 
termo nutrição da seguinte forma: “Nutrição é a ingestão de alimentos, tendo em conta 
as necessidades alimentares do corpo. Uma boa nutrição, uma dieta adequada e 
equilibrada, combinada com atividade física regular é a “pedra fundamental” de uma 
boa saúde. A má nutrição pode levar a redução da imunidade, aumentando da 
suscetibilidade a doenças, prejudicando o desenvolvimento físico e mental, e redução 
da produtividade.” (http://www.who.int/topics/nutrition/em/) 
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, nutrição é a ciência que 
estuda a composição dos alimentos e as necessidades nutricionais do indivíduo, em 
diferentes estados de saúde e doença. Alimentar-se é o ato voluntário de fornecer 
alimentos ao organismo. A nutrição se inicia depois que os alimentos entram no 
organismo e são transformados em nutrientes. 
A nutrição é de suma importância para a sobrevivência dos seres humanos, é 
o estudo das relações entre os alimentos ingeridos e as doenças, ou o bem-estar. 
Podendo ser feita por via oral, ou seja, pela maneira natural do processo de 
alimentação, ou por um modo especial, como a nutrição clínica. 
Assim, a nutrição clínica é responsável por contribuir com a prevenção ou 
atuação no combate às doenças que podem se instalar nos seres humanos. Com uma 
http://www.who.int/topics/nutrition/em/)
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alimentação saudável e balanceada é possível criar condições para que tais doenças 
sejam melhores combatidas. Na nutrição clínica são tratadas as diversas doenças que 
acometem o ser humano, através da alimentação. Ela atua também prevenindo o 
aparecimento de doenças, por meio de uma alimentação saudável e de forma 
terapêutica no controle de doenças crônicas. 
Existem inúmeros tipos de doenças que melhoram após o acompanhamento 
nutricional, dentre elas: 
 
▪ Obesidade; 
▪ Doença celíaca; 
▪ Desnutrição; 
▪ Diabetes mellitus; 
▪ Dislipidemias (hipercolesterolêmica e hipertrigliceridemia); 
▪ Fenilcetonúria; 
▪ Cirrose hepática; 
▪ Gota; 
▪ Insuficiência renal (aguda e crônica); 
 
 
▪ Hipertensão arterial; 
▪ Cardiopatias e constipação intestinal. 
 
A nutrição clínica divide-se em algumas áreas, tais como: nutrição materno- 
infantil, nutrição enteral, nutrição parenteral e nutrição em geriatria. Vejamos: 
 
Nutrição materno-infantil: é o processo de acompanhamento do pré-natal e 
do aleitamento materno. Onde se tem um planejamento dietético para a gestante, 
visando o processo de crescimento e desenvolvimento da criança. 
 
Nutrição enteral: é uma forma de alimentação especial, desenvolvida por meio 
de uma dieta líquida que é administrada, na maioria dos casos, por sonda, geralmente 
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inserida no estômago ou intestino, em pacientes que não conseguem se alimentar 
sozinhos, ou que necessitem de uma alimentação mais específica, como no caso de 
pacientes desnutridos. Coloca-se alimento diretamente em uma área do tubo digestivo 
(geralmente o estômago ou o jejuno), através de sondas podendo ser via oral ou nasal, 
juntamente com outro orifício gastrointestinal usado no processo digestivo. 
 
Nutrição parenteral: é utilizada para a complementação ou substituição 
completa da alimentaçãooral ou enteral, é mais utilizada em recém-nascidos 
prematuros, cujo sistema digestivo não é capaz de digerir o leite de modo suficiente à 
sua necessidade, em pacientes submetidos a cirurgias gastrintestinais de grande 
porte e em pacientes com a síndrome do intestino curto. 
 
Nutrição em geriatria: É desenvolvida para ocasionar, aos poucos, melhoras 
na saúde dos idosos. São analisadas as carências nutricionais e a partir daí se cria 
um plano nutricional. 
Existem também, outros tipos de nutrição como: a nutrição esportiva e a 
nutrição humana: 
 
Nutrição esportiva: é direcionada às pessoas que exercem qualquer tipo de 
atividade física como profissão, e é uma junção de conhecimentos de várias áreas, 
como: nutrição, fisiologia, bioquímica do esporte e atividade física. A nutrição esportiva 
tem como principais objetivos promover a saúde do atleta, melhorar o desempenho e 
otimizar a recuperação pós-exercício. 
 
Nutrição humana: estuda os nutrientes, as substâncias alimentícias e a forma 
como o corpo as assimila. Esses nutrientes são definidos em cinco categorias: 
proteínas, carboidratos ou glicídios, gorduras ou lipídios, vitaminas e sais minerais. 
 
Uma boa nutrição deriva de uma dieta equilibrada e regulada, é necessário que 
se proporcione às células do corpo não só a quantidade como também a variedade 
adequada de nutrientes importantes para o seu bom funcionamento. 
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Pirâmide alimentar 
 
A pirâmide funciona da seguinte forma: a base larga indica os alimentos mais 
importantes e que devem ser os mais consumidos. Na medida em que se afina a 
pirâmide, vão também diminuindo a necessidade de se consumir estes alimentos, até 
chegar à ponta, onde mostra os alimentos que devem ser ingeridos em poucas 
quantidades. 
Todos os alimentos da pirâmide alimentar devem ser ingeridos, porém em 
quantidades diferentes. Vários tipos de alimentos, como açúcar, gorduras e sal estão 
presentes em vários grupos da pirâmide, pois já provêm naturalmente dos alimentos. 
Veja como os alimentos são subdivididos dentro da pirâmide: 
 
 
 
Fonte: UnB - Universidade de Brasília 
 
 
 
Grupos de alimentos: 
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Grupo 1 – na base da pirâmide concentram-se os alimentos ricos em 
carboidratos. Esses alimentos oferecem a energia necessária para a manutenção de 
nossa saúde. Entre os principais alimentos dessa categoria, podemos destacar os 
pães, cereais e tubérculos, como: batata, mandioca, entre outros. Nesta base estão 
os alimentos energéticos, ricos em carboidratos, que são responsáveis pelo 
fornecimento da maior parte das energias de que precisamos. A indicação de 
consumo desses alimentos é de oito porções diárias. 
 
Grupo 2 – neste grupo encontram-se os alimentos conhecidos como 
reguladores, ou seja, procuram oferecer nutrientes que permitam o bom 
funcionamento do intestino. Pertencem a esse grupo alimentos, como: hortaliças, 
legumes e verduras. Os alimentos do segundo degrau da pirâmide são os alimentos 
reguladores, ricos em vitaminas, sais minerais, fibras e água. A indicação de consumo 
desses alimentos é de três porções diárias. 
 
Grupo 3 – O grupo 3, ao lado do grupo 2, também é caracterizados por 
alimentos reguladores. A diferença é que neste grupo destacam-se as frutas. As frutas 
e os sucos de frutas naturais, também são alimentos reguladores, ricos em vitaminas, 
sais minerais, fibras e água. A indicação de consumo desses alimentos é de três 
porções diárias. 
 
Grupo 4 – um degrau acima, destacamos o grupo 4, responsável por congregar 
os alimentos construtores, ricos em proteínas, cálcio, ferro e zinco, além de contar 
também com açúcar e gorduras. Os alimentos construtores são caracterizados por 
contribuir com a formação e renovação dos tecidos do corpo. Entre os principais 
alimentos, podemos destacar o leite e seus derivados, como queijos e bebidas lácteas. 
A indicação de consumo desses alimentos é de três porções diárias. 
 
Grupo 5 – no mesmo degrau do grupo 4 encontramos o grupo 5, também 
responsável pela formação e renovação dos tecidos do corpo. A diferença para o 
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grupo 4 é que aqui, a alimentação é baseada na carne, seja ela vermelha, branca ou 
até mesmo o peixe. Alimentos construtores ricos em proteínas e cálcio, também 
possuem gorduras e colesterol, além de ferro e zinco. Entre esses alimentos também 
estão os ovos. A indicação de consumo desses alimentos é de duas porções diárias. 
Grupo 6 – ao lado dos grupos 4 e 5, este grupo encerra o degrau dos alimentos 
construtores. A diferença para os demais grupos desta categoria é que os alimentos 
presentes neste grupo oferecem o acúmulo de colesterol bom, conhecido como HDL. 
Oferecem também proteínas que não são encontradas nos demais grupos como a 
isoflavona, encontrada na soja e que ajuda a combater diversas doenças. Entre os 
principais alimentos deste grupo, podemos destacar o feijão, a soja, a ervilha, entre 
outros. No grupo 6 aparecem os alimentos ricos em proteínas e fibras, além do cálcio, 
do ferro, do zinco e das vitaminas. A indicação de consumo desses alimentos é de 
uma porção diária. 
 
Grupo 7 – neste último degrau, conhecido como a ponta da pirâmide e, por 
isso, recomendado em menor volume, estão os alimentos energéticos ricos em 
calorias e colesterol. Apesar de perigosos quando consumidos em excesso, eles são 
importantes, uma vez que são responsáveis pelo transporte de alguns nutrientes, 
como as vitaminas A, D, E e K. Entre os principais alimentos, podemos destacar os 
óleos de fritura, margarinas e demais alimentos ricos em gordura. A indicação de 
consumo desses alimentos é de duas porções diárias. 
 
Grupo 8 – dividindo a ponta da pirâmide com o grupo 7, encontramos o grupo 
8, rico em calorias e pobre em nutrientes. Este grupo é caracterizado pelos alimentos 
que pouco agregam para uma alimentação saudável e, por isso, devem ser 
consumidos com moderação. Entre esses alimentos, destacamos as tortas, os 
chocolates, os salgadinhos industrializados, entre outros. São alimentos energéticos 
de onde provêm muitas calorias e poucos nutrientes. Devem ser consumidos com 
moderação. A indicação de consumo desses alimentos é de duas porções diárias. 
 
Abaixo veremos uma tabela exemplificada com a relação de alimentos e 
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porções: 
 
 
 
 
O profissional de nutrição 
 
 
O nutricionista é um profissional da área da saúde, 
graduado em nutrição, que atua em toda a área de 
alimentação e nutrição. Para exercer sua profissão o 
nutricionista deve estar regularmente inscrito no Conselho 
Regional de Nutricionistas (CRN). 
Ao se formar, o nutricionista deve realizar o juramento 
de profissão onde expressa todo sua intenção de 
desempenhar seu trabalho com ética e zelo. Apenas como curiosidade, apresentamos 
este juramento que está previsto pela Resolução Conselho Federal de Medicina FN 
nº 382/2006: 
"Prometo que, ao exercer a profissão de nutricionista, o farei com dignidade e 
eficiência, valendo-me da ciência da nutrição, em benefício d saúde da pessoa, sem 
discriminação de qualquer natureza. Prometo, ainda, que serei fiel aos princípios da 
moral e da ética. Ao cumprir este juramento com dedicação, desejo ser merecedor 
Grupos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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dos louros que a profissão proporciona." 
 
A lei nº 8.234/1991 regulamentou a profissão de nutricionistas, e definiu as 
atividades da profissão: 
 
1 – Direção, coordenação e supervisão de cursos de graduação em nutrição; 
2 – Planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação de serviços 
de alimentação e nutrição; 
3 – Planejamento, coordenação, supervisão e avaliação de estudos 
dietéticos; 
4 – Ensino das matérias profissionais dos cursos de graduação em nutrição; 
5 – Ensino das disciplinas de nutrição e alimentação nos cursos de 
graduação da área de saúde, e outras afins; 
6 – Auditoria, consultoria e assessoria em nutrição e dietética; 
7 – Assistência e educação nutricional à coletividade ou a indivíduos, sadios 
ou enfermos, em instituições públicas e privadas, e em consultórios de nutrição e 
dietética; 
8 – Assistência dietoterápica hospitalar, ambulatorial, e em nível de 
consultórios de nutrição e dietética, prescrevendo, planejando, analisando, 
supervisionando e avaliando dietas para enfermos. 
 
▪ O profissional formado poderá atuar em diversas áreas, entre as quais 
estão: 
 
▪ Nutrição clínica: em equipe de saúde e equipe multiprofissional; 
▪ Nutrição em saúde pública: em programas de segurança alimentar e 
nutricional sustentável; 
▪ Higiene e inspeção de alimentos: com análises bromatológicas e 
microbiológicas em alimentos; 
▪ Indústria alimentar: com processos tecnológicos para produção, 
conservação e embalagem de novos produtos alimentares; 
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▪ Esporte: na avaliação nutricional e orientação dietoterápica para atletas e 
praticantes de atividade física. 
 
E interessante destacar também o curso de graduação em nutrição. Este é um 
curso com duração média de quatro anos e com disciplinas comuns aos da área 
médica, como fisiologia, anatomia e bioquímica. 
No entanto, o aluno também atua na prática, conhecendo noções de educação, 
higiene alimentar e avaliação nutricional. Aprende também a atuar em cozinhas com 
destaque para técnicas de preparo e conservação dos alimentos, além de investigar 
suas transformações antes de serem disponibilizados para o consumo. Importante 
destacar também que o estágio é obrigatório, assim como o trabalho de conclusão de 
curso. 
O mercado de trabalho para o profissional de nutrição é muito vasto, como 
podemos ver acima, o profissional pode trabalhar em diversas áreas. Todas estes 
campos de atuação profissional são promissores. 
Atuar no mercado de trabalho nos dias de hoje, exige uma visão geral da 
profissão, no qual a prática profissional requer contínua aquisição de conhecimento e 
desenvolvimento de habilidades estruturadas em uma relação multiprofissional, em 
que todos estão direcionados para atingir uma meta específica. 
Segundo Antônio Augusto Garcia, coordenador do CFN (Conselho Federal de 
Nutricionistas) a área de Nutrição: “abriu o seu cardápio e passou a ser importante 
não só em restaurantes, hotéis e escolas, mas também em indústrias, em hospitais, 
clínicas, academias e grandes redes de supermercados”. Afirma também que o setor 
público tem sido um dos maiores empregadores, depois que o Governo Federal 
passou a incorporar nutricionistas em seus programas sociais como, por exemplo, o 
programa de alimentação escolar, o núcleo de apoio à saúde da família e o programa 
de alimentação do trabalhador. 
O salário do profissional de nutrição varia dependendo da área de atuação, 
porém, de acordo com a Federação Nacional dos Nutricionistas, o salário inicial gira 
em média de R$ 1.503,27 e pode chegar a R$4.650,00. 
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A nutrição e a saúde infantil 
 
 
A infância é a fase inicial na qual ocorre a 
formação e o crescimento. A alimentação nesta 
etapa é essencial para um crescimento e 
desenvolvimento adequados. 
A nutrição, como já dissemos, é muito 
importante para todos os seres humanos. Por isso, 
é de suma importância que desde pequeno se tenha 
uma alimentação saudável. Sendo assim, a 
educação do paladar da criança é muito importante, 
é aconselhado que se comece oferecendo 
alimentos naturais, como frutas ou sucos, de 
preferência orgânicos. Seria interessante não adoçar 
os sucos de frutas, pois seu sabor verdadeiro é sem dúvida, m ais saudável. 
A alimentação infantil começa de fato no nascimento da criança, quando a mãe 
começa a amamentação. O aleitamento materno é a melhor e mais completa 
alimentação para o bebê nos primeiros seis meses de vida. 
Com o desenvolvimento da criança, torna-se necessário cuidar da inserção de 
frutas e legumes que nem sempre são aceitos de forma tranquila. Por isso, é 
importante que os pais façam isso de forma contínua, para que a criança entenda que 
tais alimentos são importantes para o seu dia a dia. Devem usar a criatividade para 
oferecer os alimentos de diferentes maneiras até que a criança os aceite de forma 
mais tranquila. A inserção de frutas e legumes no cardápio deve ser diversificada, 
equilibrada, incluindo preparações criativas e de boa aceitação. Se a criança rejeitar 
o alimento, a sugestão é insistir através de outra forma de preparação, como cremes, 
sopas ou suflês. 
É muito importante que, nesta fase, se respeite os horários das refeições. A 
refeição também deve ser feita em um ambiente tranquilo, ventilado e, sobretudo, 
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limpo. Esta refeição deve demorar o tempo que for necessário, pois uma refeição feita 
de forma rápida, com barulho e na frente da televisão contribui para a alimentação 
demasiada, de maneira pouco prazerosa e sem degustar devidamente os alimentos. 
A nutrição é muito importante durante toda a vida do ser humano, mas durante 
a infância é ainda mais importante, pois é nesta fase que tudo se inicia. Uma boa 
alimentação começada na infância garante uma vida saudável e prevenirá futuras 
doenças. 
Em muitos casos, por falta de tempo ou mesmo de empenho dos pais em fazer 
com que a criança se alimente adequadamente, as guloseimas passam a ganhar 
espaço ao longo do dia. Não teria problemas se tais alimentos fossem oferecidos 
como prêmio pela criança ter se alimentado corretamente, porém, observamos que a 
falta de limite para com os filhos faz com que comam tais guloseimas em momentos 
inadequados, prejudicando assim, a alimentação. Os pais devem ter em mente que 
são os responsáveis por zelar pela saúde de seus filhos, e isto inclui obrigá-los a 
manter uma alimentação saudável. 
Guloseimas, salgadinhos, bolachas e doces são ainda considerados o carro-
chefe da alimentação infantil. As quantidades exageradas de calorias somadas a 
poucos nutrientes e substâncias químicas prejudiciais geram uma combinação 
extremamente nociva. Na realidade, estes não precisam ser completamente abolidos, 
desde que sejam respeitados os limites das crianças. A criança pode, por exemplo, 
comer um chocolate como sobremesa, mas no dia seguinte deve sempre comer uma 
fruta. É fundamental conversar com a criança e chegar a um "acordo". 
 
A importância da nutrição para saúde 
 
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A nutrição, como já vimos, é muito 
importante. Este equilíbrio dos alimentos 
consumidos, bem como as questões relacionadas 
à saúde já eram conhecidas desde a época de 
Hipócrates, por volta de 480 a.C. 
Porém, somente no início do século XX, 
depois de diversas pesquisas na área da nutrição, 
ficou comprovada a importância de uma 
alimentação equilibradapara o crescimento e 
desenvolvimento de bebês e crianças. 
No Japão, durante a 2° Guerra Mundial, a escassez de alimentos resultou na 
redução de peso entre os japoneses jovens de todas as idades, em comparação com 
este mesmo grupo antes da guerra. Com o desenvolvimento do país após 1950, os 
jovens começaram a crescer mais do que anteriormente. 
Estudos com trabalhadores industriais americanos mostram que indivíduos 
com má alimentação, apresentavam um estado nutricional inadequado. Este quadro 
resulta em mais fadiga, menos eficiência e maior taxa de absenteísmo por doenças. 
Por todo século, muitos estudos demonstraram a importância de uma dieta 
adequada à saúde. Com o desenvolvimento científico dos últimos anos, fica claro o 
elo existente entre nutrição e saúde. 
Assim é fácil compreender que um volume insuficiente e desequilibrado de 
alimentos ricos em nutrientes, leva o indivíduo a déficits nutricionais que com o tempo 
deverão provocar uma série de dificuldades, como: o aparecimento de doenças 
oportunistas, diminuição na capacidade laboral e sérios problemas de concentração. 
Esta abundância de alimentos não implica em uma melhor saúde. Pois a 
alimentação excessiva e incorreta pode levar a obesidade, entre outros males. O 
desequilíbrio nutricional pode aumentar riscos de doenças crônicas não 
transmissíveis, como: doenças cardíacas, hipertensão arterial, diabetes mellitus, entre 
outras. 
Atualmente a comunidade científica coloca a grande relevância da nutrição na 
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qualidade de vida, outros fatores também são importantes, como: higiene, programas 
de saúde institucional, atividade física, poder aquisitivo, grau de escolaridade, 
ecologia, disponibilidade de alimentos etc. 
Nesse contexto, a situação econômica exerce influência na escolha dos 
alimentos, nos hábitos alimentares, na capacidade de fazer reservas de alimentos etc. 
A classe social pode formar hábitos alimentares, visto que os indivíduos selecionam 
os alimentos envolvidos com m aior pr estígio. Exemplos: preferir manteiga à 
margarina, ou o bife à carne moída. 
O poder aquisitivo pode ser um fator limitante na compra, entretanto, não indica 
que o indivíduo com melhores condições econômicas fará uma seleção adequada dos 
alimentos. O estilo de vida pode afetar a nutrição e entre os fatores que exercem 
influência sobre a alimentação temos: 
 
▪ Condições socioeconômicas; 
▪ Educação; 
▪ Localização geográfica (grau de urbanização); 
▪ Preferências alimentares; 
▪ Identidade étnico-cultural; 
▪ Situação no ato de alimentar-se (acompanhado ou isolado); 
▪ Relações psicológicas; 
▪ Sociabilidade. 
 
Os hábitos alimentares e os padrões alimentares das diferentes populações do 
globo refletem normalmente um processo histórico de adaptação às realidades 
geográficas, socioeconômicas e culturais de cada povo. 
Os fatores geográficos e ecológicos determinam os tipos de alimentos que 
podem ser cultivados regionalmente. A disponibilidade regional de determinados tipos 
de alimentos é um fator importante de condicionamento e de desenvolvimento dos 
hábitos alimentares. 
O desenvolvimento tecnológico e o intercâmbio entre os povos e as nações 
permitiram diminuir as diferenças outrora existentes vários países e regiões. A 
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tecnologia e a ciência dos alimentos é um fator de pressão muito forte, no sentido de 
modificar os hábitos e padrões alimentares em todo o mundo. A introdução contínua 
de novos produtos alimentícios com características de gosto, aroma, textura e 
aparência atraente ao consumidor, exercem uma influência muito decisiva no sentido 
de modificar os hábitos alimentares. 
Essa influência é marcante nas populações urbanas e de mais elevado nível 
de renda. Ao lado dos fatores tecnológicos e econômicos cresce também a 
importância do fator educacional, particularmente a educação nutricional que conduz 
a uma compreensão da importância da alimentação, do estado nutricional sobre a 
saúde, do bem-estar geral do indivíduo e da população. 
A educação alimentar melhora as condições nutricionais por: 
 
▪ Contribuir com a escolha adequada dos alimentos pelos indivíduos, tendo 
como consequência uma melhoria na saúde e no bem-estar; 
▪ Permitir aos indivíduos avaliar as informações recebidas, uma vez que há 
uma ampla relação de assuntos sobre nutrição veiculados pela mídia; 
▪ Promover melhor uso das fontes econômicas; 
▪ Reforçar o conhecimento sobre nutrição; 
▪ Evitar o desperdício; 
▪ Mostrar que a educação nutricional deve ser parte integrante do processo 
de formação do indivíduo desde o pré-escolar até os idosos. Estes ensinamentos são 
importantes para qualquer faixa etária. 
 
Abordaremos as vantagens e as desvantagens dos alimentos preferidos pelas 
crianças, erros mais comuns na alimentação infantil, mitos e verdades sobre a 
alimentação infantil. 
 
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O que é nutrição infantil? 
 
 
A nutrição infantil em nada difere da nutrição de uma 
pessoa adulta. Ambos devem compor uma alimentação rica em 
proteínas, vitaminas e minerais para proporcionar um 
crescimento saudável. Vale lembrar que tanto as crianças 
quanto os adultos precisam ter cuidados com as calorias para 
que se evite o risco de provocar a obesidade. Por isso, 
atividades físicas são tão importantes. A nutrição infantil inicia-se a partir da passagem 
de uma alimentação exclusivamente láctea a uma dieta mista. 
Seria nada mais do que a integração do leite (materno ou artificial) e de outros 
alimentos necessários ao crescimento do bebê. 
Assim, depois dos seis meses de vida onde o leite materno é suficiente para 
suprir todas as necessidades nutritivas do bebê, torna-se necessário inserir uma nova 
alimentação com frutas, legumes, verduras e a própria carne. 
O bebê nesta fase já consegue distinguir os sabores do doce, do amargo, do 
salgado e do ácido, ainda que os bebês tenham uma predileção inata pelo sabor doce, 
e isso se deve ao fato de que nos primeiros meses de vida, o recém-nascido se 
alimenta exclusivamente de um único alimento, o leite. 
No entanto, como já dissemos, o leite deixa de suprir todas as necessidades 
nutricionais de um bebê porque seu crescimento e desenvolvimento passam a exigir 
um volume maior de calorias, além das proteínas e do ferro. 
Nesta fase, os bebês já apresentam um sistema de digestão mais 
desenvolvido, o que lhes permite alimentar-se de alimentos que até então, poderiam 
tornar-se indigestos ou mesmo com risco de provocar reações alérgicas. Durante esta 
mesma fase os bebês, depois de exercitarem seus músculos da boca durante as 
mamadas, conseguem controlá-los de maneira mais adequada, podendo ingerir 
alimentos com uma consistência mais firme, como as papinhas. 
De qualquer forma, trata-se de novas experiências sensoriais para o bebê, que 
devem ser testadas aos poucos, procurando identificar quais as frutas preferidas, os 
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sabores que mais o agradam e as técnicas mais eficientes para que ele não recuse a 
alimentação. 
O melhor caminho é a criação de hábitos saudáveis nas crianças, isso fará com 
que futuramente elas não venham sofrer com distúrbios alimentares como a 
obesidade, por exemplo, e até doenças como a hipertensão e o diabetes. A fim de que 
a alimentação venha a ser o alicerce do bem-estar das crianças, é preciso conhecer 
os elementos nutritivos que cada alimento contém. 
Vale lembrarque nenhum tipo de alimento sozinho é capaz de satisfazer todas 
as necessidades de nosso organismo – incluso o leite materno – pois após alguns 
meses já não é suficiente porque o bebê necessitará de mais nutrientes. Então para 
que se possa criar uma dieta equilibrada para um bebê, é necessário que se balanceie 
as refeições com cinco tipos de elementos essenciais para que se possa manter um 
bom equilíbrio físico do organismo. Os elementos são: 
 
▪ As proteínas e os aminoácidos; 
▪ Os carboidratos; 
▪ As gorduras; 
▪ As vitaminas; 
▪ E os sais minerais. 
 
As proteínas e os aminoácidos: Os aminoácidos formam a estrutura das 
proteínas, que por sua vez são responsáveis pela construção e renovação de órgãos 
e tecidos, em suma, são essenciais para o corpo humano. Se usarmos o exemplo de 
um castelo, poderíamos chamar as proteínas de tijolos, pois ajudam na construção e 
reforma. Além disso, as proteínas são os principais componentes dos músculos, dos 
órgãos internos e da pele, servem também para a produção de enzimas e de certos 
hormônios, e nos processos de coagulação do sangue. 
Estão presentes principalmente em carnes, peixes, pães, ovos e laticínios que 
contêm a quantidade necessária de todos os tipos de aminoácidos, e por isso se diz 
que esses tipos de alimentos contêm proteínas nobres ou de alto valor nutricional. 
Alguns tipos de legumes, como: feijão, ervilhas, lentinhas, também apresentam em 
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menor volume um teor de aminoácidos. 
Os carboidratos são os responsáveis por gerar a energia que o organismo 
precisa. Os alimentos que contêm alto teor de carboidratos são principalmente: 
cereais, batata, legumes, frutas, leite, açúcar e mel. 
Além de fornecer energia para o funcionamento do organismo, os carboidratos 
são imprescindíveis também para o sistema nervoso e para produzir energia para a 
atividade física. 
As gorduras são outros tipos de fontes de energia para o organismo. É de 
suma importância, pois a gordura interage na formação das membranas celulares, do 
sistema nervoso central do cérebro e da retina mantendo a sua integridade, e também 
são responsáveis pelo transporte de algumas vitaminas. 
 
Vale lembrar que existem dois tipos de gorduras: 
 
 
Gordura saturada: A gordura saturada, responsável pelo colesterol ruim (LDL) 
é proveniente de animais e encontra-se em estado sólido em temperatura ambiente. 
Pode ser encontrada, principalmente, na capa de gordura de carnes vermelhas e na 
pele das aves. Também pode ser observada em alimentos derivados do leite, como: 
a manteiga, os iogurtes, entre outros. 
 
Gordura insaturada: Por outro lado, a gordura insaturada, responsável pelo 
colesterol bom (HDL), contribui para equilibrar as funções do corpo, uma vez que é 
responsável por reduzir o colesterol ruim, o triglicérides e equilibrar a pressão arterial. 
Pode ser encontrado em vegetais e em temperatura ambiente, encontra-se em estado 
líquido. Pode ser encontrada em alimentos, como: o azeite de oliva, amêndoa, 
castanhas, abacate, entre outros. 
Estes dois tipos de gordura em excesso podem causar no bebê aumento de 
peso e podem até mesmo ocasionar a obesidade infantil e adulta, também causando 
vários tipos de danos à saúde. 
As vitaminas têm como principal função, regular e coordenar as atividades das 
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células, operando assim nas bases dos processos fundamentais do organismo. 
Nosso organismo não consegue fabricar as vitaminas, por isso é necessário 
que elas sejam introduzidas por meio de alimentos. 
São classificas em dois grandes grupos: 
 
▪ A, D, E, K que são as vitaminas solúveis em gordura; 
▪ Complexo B, ácido fólico, C, PP que são as solúveis em água. 
 
– A vitamina A é responsável por evitar problemas nos olhos, como a 
cegueira noturna, por manter uma pele saudável evitando que fique seca e rugosa, e 
principalmente, por estimular o crescimento durante a infância. Ela pode ser 
encontrada em alimentos, como: leite, manteiga, queijos, fígado, ovos e cenouras. 
– A vitamina B1 é responsável pela proteção dos tecidos nervosos 
podendo, em caso de ausência no organismo, provocar fadiga, nervosismo e 
inapetência. Ela pode ser encontrada em alimentos, como: levedo de cerveja, 
legumes, frutas, cereais, carnes, farinha integral e batatas. 
– A vitamina B2, também é responsável pela proteção dos tecidos e ainda 
contribui para a defesa da visão. Quando ausente no organismo, pode provocar lesões 
na pele e nas mucosas, além é claro de problemas na visão como a conjuntivite. Pode 
ser encontrada em alimentos, como: o leite, os peixes, as carnes, os cereais, os ovos 
e o fígado. 
– A vitamina B5 é indispensável para a manutenção das células dos 
órgãos e tecidos. No caso de ausência no organismo, podem surgir problemas 
gastrointestinais, cansaço e dor de cabeça. Ela pode ser encontrada em alimentos, 
como: gema do ovo, fígado, verduras de folha verde, levedo de cerveja e legumes. 
– A vitamina B6 é imprescindível à vida celular, pois auxilia na proteção 
da superfície da pele e dos tecidos nervosos. A sua carência no organismo pode 
causar náusea, vômito, câimbras, anemia e distúrbios nervosos. Ela é encontrada em 
alimentos, como: cereais integrais, ovos, legumes, peixe, batatas e carnes. 
– A vitamina B12 ajuda na formação dos glóbulos vermelhos e no 
funcionamento do sistema nervoso. A sua ausência no organismo provoca anemia e 
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distúrbios. Ela é encontrada em alimentos, como: fígado, peixe, carnes, ovos, leite e 
queijos. 
– A vitamina C é importante na proteção da membrana celular e na 
absorção do ferro, na defesa imunológica e nos resfriados. A falta dessa vitamina no 
organismo pode provocar irritação, cansaço, insônia, escorbuto e maior risco de 
doenças infecciosas. Ela é encontrada principalmente em verduras de folhas verdes, 
frutas cítricas, morangos, melão, tomate, couve, espinafre etc.A vitamina D favorece 
a fixação do cálcio e do fósforo nos ossos, ajuda na formação dos dentes, dos ossos 
e no crescimento. A falta dessa vitamina pode vir a causar raquitismo e fragilidade dos 
ossos. Ela é encontrada em alimentos, como: leite, manteiga, queijos, gema do ovo e 
peixe. 
– A vitamina E é necessária na proteção das células, é antioxidante e 
conserva os tecidos do corpo. Os estudos sobre a carência desta vitamina ainda estão 
em andamento. Ela é encontrada nos óleos vegetais. 
– A vitamina PP – ou niacina – é importante para o crescimento e a 
manutenção do organismo. Sua falta no organismo pode causar depressão, fraqueza 
e falta de vontade. Ela é encontrada em alimentos, como: carne, peixe, cereais, fígado 
e legumes. 
– O ácido fólico ajuda na formação dos glóbulos vermelhos. A falta dessa 
vitamina pode causar anemia, baixo número de glóbulos vermelhos e distúrbios 
nervosos. Esta vitamina encontra-se em alimentos, como: fígado, verduras de folha 
verde, ovos e batatas. 
– Os sais minerais diferentes das vitaminas e dos carboidratos, são 
substâncias que participam diretamente na construção dos ossos e dos dentes (cálcio, 
fósforo e flúor) e da formação dos glóbulos vermelhos (ferro). Também são 
responsáveis pelo equilíbrio do sódio, do potássio e do cloro, esse equilíbrio também 
é conhecido como hidrossalino, equilibra também certos ciclos metabólicos (magnésio 
e cromo). 
 
Como são eliminados todos os dias pelo organismo, através da urina, fezes e 
suor, os sais minerais necessitam de uma reposição constante, por meio dos 
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alimentos. Os sais minerais são: cálcio, fósforo, potássio, cloro, sódio, magnésio, 
ferro, flúor, zinco e iodo. Veremos abaixo, cada um desses sais minerais: 
 
Cálcio: é o responsável pela formação dos ossos, dos dentes e da coagulação 
do sangue. A falta de cálcio no organismo pode causar raquitismo e osteoporose. O 
cálcio é encontrado em alimentos, como: leite, queijos, verduras verdes, legumes 
secos. 
Fósforo: é o responsável pela formação dos ossos e dos dentes. A falta de 
fósforo no organismo pode causar fraqueza dos ossos. O fósforo é encontrado em 
alimentos, como: leite, queijos, carnes e aves. 
 
Potássio: é importante para o equilíbrio das células e do sistema hídrico do 
organismo. Quando o organismo tem ausência de potássio pode sofrer fraqueza 
muscular. O potássio é encontrado em alimentos, como: carne, leite e várias frutas. 
 
Cloro: é importante para o equilíbrio das células e formação do suco gástrico. 
A falta de cloro pode ocasionar câimbras musculares e falta de apetite. O cloro é 
encontrado no sal de cozinha. 
 
Sódio: é importante para o equilíbrio das células e do sistema hídrico do 
organismo. Assim como o cloro, a ausência de sódio no organismo pode causar 
câimbras musculares e falta de apetite. O sódio também é encontrado no sal de 
cozinha. 
 
Magnésio: ativa as enzimas responsáveis pela síntese das proteínas. A falta 
de magnésio no organismo pode causar problemas de crescimento e distúrbios de 
comportamento. O magnésio é encontrado em verduras de folhas verdes e em 
legumes. 
 
Ferro: Compõe os glóbulos vermelhos e é responsável por muitas funções do 
organismo. Sua ausência no organismo pode causar anemia, fraqueza e menor 
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resistência às infecções. O ferro é encontrado em alimentos, como: carne, legumes, 
verduras de folhas verdes e ovos. 
 
Flúor: favorece no desenvolvimento dos dentes e os protege contra as cáries. 
Com a falta de flúor, os dentes perdem resistência contra as cáries. O flúor é 
encontrado no peixe. 
 
Zinco: intervém em muitas funções químicas do organismo. A falta de zinco no 
organismo pode causar problemas de crescimento, falta de apetite e problemas na 
cicatrização de feridas. O zinco é encontrado na maioria dos alimentos, como: na 
banana, no brócolis, nos cereais, na carne, nos mariscos, no chocolate etc. 
 
Iodo: auxilia na constituição dos hormônios da tireoide. A falta de iodo pode 
ocasionar aumento da tireoide. O iodo é encontrado nos peixes de mar, vegetais e 
algas. 
Abaixo veremos recomendações nutricionais diárias para crianças de ambos 
os sexos, de 1 a 8 anos. 
 
Macronutrientes 1 a 3 anos 4 a 8 anos 
Proteína e 
aminoácidos(g) 
 
13g {5g – 20g} 
 
19g {10g – 30g} 
Carboidrato (g) 130g {45g – 65g} 130g {45g – 65g} 
Gorduras Totais (g) 130g {45g – 65g} {25g – 35g} 
N-6, Ácido Gordurosos 
Polinsaturados (g) 
7g {5g – 10g} 10g {5g – 10g} 
N-3, Ácido Gordurosos 
Polinsaturados (g) 
0.7g {0.6g – 1.2g} 0.9g {0.6g – 1.2g} 
Fibras Totais 19g 25g 
Vitaminas 1 a 3 anos 4 a 8 anos 
Vitamina A (µg) 300µg – (600µg) 400µg – (900µg) 
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Vitamina C (mg) 15mg – (400mg) 25mg – (650mg) 
Vitamina D (µg) 5µg – (50µg) 5µg – (50µg) 
Vitamina E (mg) 6mg – (200mg) 7mg – (300mg) 
Vitamina K (µg) 30µg 55µg 
Tiamina ou Vit. B1 (mg) 0,5mg 0,6mg 
Riboflavina ou Vit. B2 (mg) 0,5mg 0,6mg 
Niacina ou Vit. PP (mg) 6mg – (10mg) 8mg – (15mg) 
Vitamina B6 (mg) 0,5mg – (30mg) 0,6mg – (40mg) 
Folate ou Ácido Fólico (µg) 150µg – (300µg) 200µg – (400µg) 
Vitamina B12 (µg) 0,9µg 1,2µg 
Ácido Pantotênico (mg) 2mg 3mg 
Biotina ou Vit. H (µg) 8µg 12µg 
Colina (mg) 200mg – (1000mg) 250mg – (1000mg) 
Sais minerais 1 a 3 anos 4 a 8 anos 
Cálcio (mg) 500mg – (2500mg) 800 mg – (2500mg) 
Cromo (µg) 11µg 15µg 
Cobre (µg) 340µ g – (1000µg) 440µg – (3000µg) 
Flúor (mg) 0,7mg – (1,3mg) 1mg – (2,2mg) 
Iodo (µg) 90µg – (200µg) 90µg – (300µg) 
Ferro (mg) 7mg – (40mg) 10mg – (40mg) 
Magnésio (mg)* 80mg – (65mg) 130mg – (110mg) 
Manganês (mg) 1,2mg – (2mg) 1,5mg – (3mg) 
Molibdênio (µg) 17µg – (300µg) 22µg – (600µg) 
Fósforo (mg) 460mg – (3000mg) 500mg - (3000mg) 
Selênio (µ g) 20µg - (90µg) 30µg - (150µ g) 
Zinco (mg) 3mg - (7mg) 5mg - (12mg) 
 
Outros ingredientes 1 a 3 anos 4 a 8 anos 
Água (L/Dia)¹ 900ml = 4 copos de água 
(1.3 L/dia) 
1.2 l = 5 copos de água 
(1.4 L/dia) 
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Potássio (g) 3.0g 3.8g 
Sódio (g) 1.0g - (1.5g) 1.2g - (1.9g) 
Cloreto de Sódio (Sal) (g) 1.5g - (2.3g) 1.9g - (2.9g) 
Fonte: UnB - Universidade de Brasília 
 
RDA 
Recomendação Ingestão Diária. São os números em letras normais, sem 
símbolos e parênteses. 
AI 
Ingestão Adequada desse nutriente. São os números em negrito. 
EAR 
Valor Estimado para a ingestão desse nutriente. São os números seguidos 
de asterisco *. 
AMDR 
Alcance de Distribuição de Macronutrientes Aceitável. Para os 
Macronutrientes: carbohidrato, Proteína, Gordura Total, Gorduras 
Polinsaturadas. Sãos os números entre chaves {}. Veja os limites da 
AMDR, abaixo da tabela. 
 
 
Observações: 
 
▪ Os valores de RDA e AI, ambos podem ser usadas como metas de 
ingestão. 
 
▪ O valor máximo recomendado para o magnésio, se refere ao agente 
farmacológico, ou seja, o usado como medicamento ou suplemento alimentar e não 
inclui a consumação para alimentos ou água. 
 
▪ Água = O valor total para água, entre parênteses, inclui a água 
presente nos alimentos ingeridos, que pode chegar a 29% para crianças de 1 a 8 anos. 
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Veja abaixo o limite de nutrientes por dia: 
 
Fonte: http://www.weblaranja.com/nutricao/recom_nutri_infantil.htm 
 
Depois dos seis primeiros meses de vida, onde se é recomendado apenas a 
alimentação através do leite materno, os bebês já estão aptos a conhecerem uma 
nova etapa da sua alimentação, com alimentos de textura mais encorpada, como as 
papinhas de frutas. Importante ressaltar ainda que a recomendação médica determina 
que o aleitamento materno deve ser mantido até que os bebês alcancem a idade de 
aproximadamente dois anos. 
 
Como dissemos, é comum que o primeiro alimento mais sólido oferecido aos 
Proteína Baseado no mínimo necessário por g/kg/dia. Onde: g = de proteína, kg = por peso 
indivíduo, dia = por dia. O limite superior, baseado em complementar o AMDR 
para carboidrato e gordura, para os vários grupos de idade. O limite inferior do 
AMDR é fixo 
a aproximar do RDA para proteína. 
Carboidrato O limite mínimo para manter peso do corpo. 
Gordura Total O limite superior do AMDR está baseado em diminuir o risco de doença crônica 
e ingestão adequada provendo de outros nutrientes. O limite inferior está baseado 
em preocupações relacionadas ao aumento em concentrações de triacilglicerol 
de protoplasma e concentrações de colesterol HDL reduzidas, observadas com 
dietas de muito baixo teor de gordura (e assim carboidrato alto). 
n-6N-6, Ácidos 
Gordurosos 
Polinsaturados 
(Ácido Linoleico) 
O limite superior é baseado a falta de evidência de segurança ao longo prazo. 
Possível aumento dos radicais livres e placas de ateroscleróticas. 
N-3, Ácidos Gordurosos 
Polinsaturados (Ácido 
Linoleico- 
alfa) 
O limite superior é baseado em manter o equilíbrio apropriado com n-6 ácidos 
gordurosos e na falta de evidência que demonstra segurança ao longo prazo. 
Possível aumento dos radicais livres e placasde ateroscleróticas. 
http://www.weblaranja.com/nutricao/recom_nutri_infantil.htm
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bebês, seja a fruta, de preferência amassada com o garfo para que a criança possa 
sentir o alimento e ainda alguns pedacinhos, contribuindo assim, para o aprendizado 
e desenvolvimento de sua mastigação. 
Neste período ainda, após a criança se adaptar com as frutas, os pais podem 
começar a oferecer alimentos um pouco mais sólidos como papinhas salgadas com 
pedacinhos de legumes, queijos, bolachas mais molinhas e ainda alimentos pouco 
industrializados, mas que sejam consumidos pela família. Importante ressaltar 
também, que a partir de um ano de vida, a sopinha deve, gradativamente, dar lugar 
aos alimentos mais duros como o arroz e o caldinho de feijão, por exemplo. Deve-se 
ter em mente que, entre os 18 e 24 meses de vida, a criança já se alimente de comidas 
em pedaços. 
As papinhas industrializadas ainda são o foco de grande polêmica, uma vez 
que a questão permanece sempre no ar: “Estas papinhas, substituem o alimento feito 
em casa e de forma natural?”. Claro que não. Dê sempre atenção para a produção do 
alimento do bebê e evite fazer em grandes volumes para congelar. Ninguém gosta de 
comer a mesma coisa todo dia, e os bebês também não gostam. As comidas 
congeladas e as papinhas industrializadas devem ser utilizadas para uma 
eventualidade, como viagens. 
 
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As vantagens e desvantagens dos alimentos preferidos pelas crianças 
 
 
Sabe-se que muitas vezes é uma tarefa difícil fazer com os pequenos se 
alimentem corretamente, eles preferem de longe os biscoitos recheados, os 
salgadinhos, os refrigerantes, os chocolates, as balas entre outros itens que são 
extremamente calóricos, e na maioria das vezes, pobre em nutrientes, vitaminas e 
minerais; neste artigo iremos conhecer as vantagens e desvantagens dos alimentos 
preferidos pelas crianças. O fato que mais preocupa os pais é que a infância, uma 
fase de constante crescimento e desenvolvimento, logo a alimentação é fator 
decisivo na vida da criança, além disso, é justamente neste período que os hábitos 
alimentares são formados. 
Outro fator a ser observado, nesta extrema preferência por determinados 
alimentos, é que muitas vezes as crianças tendem a substituir refeições por 
esseslanches, ou então se alimentam pouco no almoço e jantar, pois já estão 
saciados; em consequência disso, os pais obrigam que a criança faça as refeições 
importantes e a criança acaba por não associar a alimentação com um momento 
prazeroso. 
 
As vantagens e desvantagens dos alimentos preferidos pelas crianças 
 
Os biscoitos recheados, que muitas crianças adoram, possuem elevadas 
calorias, são ricos em gorduras saturadas e sódio. O teor elevado de sódio, não só 
nos biscoitos recheados, como também em salgadinhos e em alimentos 
industrializados contribuem muito para a hipertensão arterial, problema este que é 
cada vez mais comum em crianças. Em contrapartida, visando reduzir o problema, 
pode-se observar tanto em biscoitos quanto em salgadinhos que a maioria deles 
apresentam adicionados a sua constituição vitaminas e minerais, no entanto, as 
vitaminas e minerais também podem ser encontradas em frutas e verduras de uma 
forma saudável e natural. 
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As frituras como os pastéis e as batatas fritas, que atraem muito o paladar das 
crianças, são perigosas fontes de gordura saturada e até mesmo de gordura trans. 
Quando presente no organismo, esses alimentos contribuem para que os níveis do 
bom colesterol sejam reduzidos, desta forma o colesterol ruim permanece em 
evidência no sangue contribuindo para a aterosclerose. Estudos científicos 
demonstram que o processo de formação de placas nas artérias tem início na infância, 
e é claro que a alimentação da criança é decisiva neste processo. 
Quantidades elevadas de açúcar também são um perigo quando estão 
presentes na dieta da criança. Por isso as balas, os refrigerantes e os sucos 
industrializados devem ser evitados o máximo possível; principalmente os 
refrigerantes que são extremamente calóricos, além de serem os substitutos favoritos 
dos sucos naturais; uma dieta rica em açúcar também colabora para o surgimento de 
cáries dentárias. Os sucos industrializados podem ser uma boa alternativa em casos 
raros de emergência, já que a maioria deles apresenta vitaminas e minerais 
adicionados. 
Mediante todas estas vantagens e desvantagens dos alimentos preferidos 
pelas crianças, observa-se que as desvantagens são bem maiores quando 
comparadas as vantagens destes alimentos, que em sua grande maioria, 
apresentam elevado teor calórico, de sódio, de gorduras saturadas e açúcares. No 
entanto, excluir totalmente esses alimentos da dieta dos pequenos pode trazer ainda 
mais estima por eles, é importante conscientizá-los, principalmente na medida em 
que as crianças vão crescendo, do mal que o excesso destes alimentos pode causar 
e dos benefícios dos alimentos saudáveis na vida e crescimento deles. 
 
Fonte: http://www.nutricao-infantil.com/as-vantagens-e-desvantagens-dos-
alimentos-preferidos-pelas-criancas/ 
 
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Educação alimentar para crianças 
 
Antes de qualquer coisa, é importante que 
se saiba que a educação alimentar deve partir 
dos pais e se iniciar ainda na gravidez, uma vez 
que a mãe precisa adotar uma boa alimentação 
para manter uma gravidez saudável e o pai tem 
papel fundamental nesta etapa, devendo ser 
companheiro e contribuindo de forma ativa para 
que a mulher se alimente adequadamente. 
Depois do parto, a mãe deve estar 
disposta a amamentar seu filho. Para que o leite 
“desça”, a mama deve ser estimulada pelo bebê, 
através da sucção. Infelizmente, existem casos em 
que pode ocorrer alguma dor ou rachaduras na mama, mas a mãe precisa saber que 
seu leite é essencial para o desenvolvimento de seu filho e por isso, deve superar 
todos esses entraves. Neste primeiro momento, ela não deve se preocupar em fixar 
horários para as mamadas. Se o bebê chorar e procurar o peito, ofereça-o a ele. 
Como já dissemos, a mãe deve sempre insistir no aleitamento materno natural, 
seja dela ou de um banco de leite, no entanto, há casos em que isso não é possível 
acontecer. Nestes casos são sugeridas uma alimentação artificial que deverá cumprir 
papel equivalente ao do leite natural, porém, sem a troca de anticorpos entre mãe e 
bebê. 
Deve-se utilizar uma fórmula infantil que satisfaça as necessidades do bebê em 
cada uma de suas fases. Assim, até o sexto mês de vida, o bebê deverá receber um 
tipo de produto e, a partir do sexto mês, depois de seus órgãos todos formados e em 
desenvolvimento, passa-se a receber um produto diferente. 
Vale lembrar que existem produtos específicos com fórmulas modificadas para 
crianças com intolerância à lactose, ou seja, para crianças que não podem se 
alimentar de leite sob pena de reações alérgicas. Quanto aos nutrientes presentes 
nestas fórmulas, podemos destacar: 
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▪ Gordura: neste caso, há uma mod ificação na composição das gorduras, 
com uma sensível diminuição do volume de gordura animal saturada (pode aumentar 
o colesterol ruim) e um aumento nas gorduras poli-insaturadas (aumento do colesterol 
bom), retiradas de óleosvegetais. No mesmo sentido, aumentam o volume de ácidos 
graxos essenciais (linoleico e alfa-linolênico). 
 
▪ Carboidratos: estas fórmulas não precisam contar com adição de açúcar 
ou farinha, uma vez que adotam a associação de lactose com polímeros de glicose 
(malto-dextrinas). 
 
▪ Proteínas: manipulam de forma adequada a quantidade de proteínas, 
realizando intervenções como a desnaturação proteica, ou seja, quebra da caseína 
em cadeias menores, formando proteínas solúveis e favorecendo a digestão e 
absorção. 
 
▪ Minerais: da mesma forma, os minerais são modificados de forma a 
aproximá- los do teor de minerais presentes no leite materno. A relação cálcio/fósforo 
é adequada, favorecendo a mineralização óssea. 
 
▪ Oligoelementos: são vitaminas e micronutrientes que devem atender as 
necessidades de desenvolvimento das crianças. 
 
Algumas pessoas, por desconhecimento, acreditam que leite é leite, portanto, 
oferecer leite materno ou de vaca para um bebê, vai trazer o mesmo resultado para o 
seu desenvolvimento. Isso é um grande erro, uma vez que o leite de vaca, seja ele 
como for, não possui todas as características necessárias para proporcionar o 
desenvolvimento de crianças menores de um ano. Dentre as suas inadequações, 
podemos destacar: 
 
 
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▪ Gorduras: o leite de vaca é muito pobre em ácido linoleico. Podemos 
considerar que seja dez vezes inferior ao ácido linoleico presente nas fórmulas. 
 
▪ Carboidratos: a sua quantidade é insuficiente, sendo necessário o 
acréscimo de outros açúcares, frequentemente mais danosos à saúde como a 
sacarose, com elevado poder criogênico. 
 
▪ Proteínas: o leite de vaca fornece altas taxas de proteína, o que pode 
causar dano ao sistema renal, além de comprometer a digestão do bebê. 
 
▪ Minerais e eletrólitos: fornece altas taxas de sódio, contribuindo para a 
elevação da carga renal de solutos, deletéria principalmente aos recém-nascidos de 
baixo peso. 
▪ Vitaminas: baixos níveis de vitaminas D, E e C. 
 
▪ Oligoelementos: são fornecidas quantidades insuficientes, com baixa 
biodisponibilidade de todos os oligoelementos, salientando-se o ferro e o zinco. 
 
A educação e a reeducação alimentar, e o apreender a comer devem ser 
trabalhados desde o útero da mãe, com as gestantes, através da programação 
metabólica do bebê que vai repercutir na vida adulta dele. Esta educação alimentar 
deve focar a promoção da alimentação saudável e diversificada. 
Vale salientar que toda a família deve estar engajada nesta fomentação para a 
alimentação saudável, para que possamos nos utilizar de técnicas para ajudar na 
inserção de verduras no hábito alimentar de uma criança. 
Segundo estudos experimentais, quando se há o consumo de vegetais e de 
legumes a possibilidade de aceitação é maior, ou seja, quando a família oferece o 
alimento mais vezes a probabilidade de aceitação aumenta. Este hábito alimentar é 
muito importante. 
É muito importante que se evite que a criança “belisque” a comida fora de hora, 
pois caso estas beliscadas ocorram, na hora da refeição a criança vai ter menos fome, 
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e não vai se interessar pelos legumes e verduras. Há outra coisa que devemos levar 
em conta e são três quesitos básicos: 
 
▪ Sabor; 
 
▪ Cor; 
 
▪ Forma do alimento. 
 
Estes quesitos são muito importantes, pois a comida deve ser atrativa, bonita 
e saborosa, a criança deve ser atraída pela comida para que instigue-a a prová-la. 
Fazer com que a comida se torne interessante para a criança pode dar trabalho, porém 
vale a pena tentar receitas divertidas como estas abaixo: 
 
 
 
O Ministério da Saúde/OPAS e a Sociedade Brasileira de Pediatria 
estabeleceram, para crianças menores de dois anos, dez passos para a alimentação 
saudável, são elas: 
 
Passo 1 – Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás 
ou quaisquer outros alimentos; 
 
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Passo 2 – A partir dos seis meses, introduzir de forma lenta e gradual outros 
alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais; 
 
Passo 3 – Após os seis meses, dar alimentos complementares (cereais, 
tubérculos, carnes, leguminosas, frutas, legumes etc), três vezes ao dia, se a criança 
receber leite materno, e cinco vezes ao dia se estiver desmamada; 
 
Passo 4 – A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de 
horários, respeitando-se sempre a vontade da criança; 
 
Passo 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e 
oferecida com colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, 
gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família; 
 
Passo 6 – Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada 
é, também, uma alimentação colorida; 
 
Passo 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições; 
 
Passo 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos 
e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação; 
 
Passo 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu 
armazenamento e conservação adequadamente; 
 
Passo 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo 
sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação. 
Fonte: http://pediatraonline.com.br/eden_vivianecolla/Artigo/13140 
 
A conscientização de toda família é importante, sobretudo, a conscientização 
http://pediatraonline.com.br/eden_vivianecolla/Artigo/13140
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da criança. Quando a criança começa aprender a selecionar os alimentos de sua 
preferência, também levará em consideração o que os pais selecionam ao se 
alimentar. Nesse momento, começa a se estabelecer um novo padrão alimentar que 
muitas vezes não será o mais saudável.Deve-se sempre esclarecer e mostrar os 
riscos de uma alimentação errada, que pode desenvolver a obesidade, o diabetes, a 
pressão alta e outras doenças. Envolver a criança na preparação das refeições pode 
ajudar, pois assim eles podem se interessar pela comida. Atualmente adultos e 
crianças inseriram em sua rotina alimentos de fácil preparo e ingestão. 
Sendo assim, os alimentos industrializados são os primeiros a serem 
escolhidos: biscoitos, waffer, biscoitos recheados, pães refinados, doçuras, sucos de 
pacote ou tetrapak, refrigerantes etc. 
Os filhos são os reflexos de seus pais. É muito comum, por exemplo, notar 
frutas apodrecendo nas fruteiras, por preguiça dos pais em cortá-las ou descascá-las 
para serem comidas. Isso é o ápice do sedentarismo e as crianças conseguem captar 
e interpretar esta cena. Por isso, torna-se tão difícil fazer com que as crianças se 
alimentem adequadamente. Em suas cabeças, se perguntam por que devem se 
alimentar daquela forma se seus pais não o fazem? 
Assim, é imprescindível que a mudança alimentar das crianças comece com os 
pais. Não existe reeducação alimentar infantil sem a intervenção dos familiares. Há 
necessidade na hora da compra, nos supermercados, dos pais ensinarem os filhos a 
fazerem escolhas saudáveis. 
É importante que a criança entenda que as guloseimas devem ficar para os 
momentos apropriados. Mesmo depois das refeições, troque os doces por frutas. 
Depois da fruta e do suco, a criança poderá comer um doce. 
 
Para isso veremos abaixo a composição de um cardápio e sugestões para cada 
faixaetária. 
 
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FAIXA ETARIA 
Até 6 meses 
6° mês 
6° ao 7° mês 
7° ao 8°mês 
9° aos 11° mês 
12 ° mês 
 
TIPO DE ALIMENTO 
 
Leite materno Introdução de frutas 
Introdução da 1° papa salgada Introdução da 2° papa salgada 
Gradativamente passa para a comida da família Comida da família 
Fonte: Manual de Orientação da Alimentação do Lactente do Departamento de 
Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. 
 
Como já falamos anteriormente, até os seis meses de vida, o bebê não precisa 
de qualquer outro alimento que não seja o leite materno. O leite é suficiente e rico em 
vários nutrientes para suprir as necessidades de desenvolvimento da criança nesta 
fase. 
De qualquer forma, não há qualquer problema em oferecer chás e sucos, estes 
de preferência com frutas cítricas como a laranja-lima. 
Para que a criança não corra o risco de enjoar com o sabor da laranja-lima, os 
pais podem misturá-los com outros alimentos como a cenoura, tomate ou beterraba. 
Da mesma forma, para não atrapalhar as mamadas, o suco ou chá deve ser oferecido 
em momentos posteriores à mamada, ou seja, se mamou às 8hs da manhã, ofereça 
o suco as 9hs e assim por diante, e lembre-se, sempre em pequenos volumes como 
20 ou 30 ml. 
O cardápio ideal para bebes de seis meses deve ser assim: 
 
Cardápio Recomendado 
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Café da manhã: 
 
▪ Leite materno complementado ou não com um leite infantil; 
▪ Ou uma mamadeira de 180ml de leite infantil; 
▪ Ou cerca de 20 ou 30 mililitros de suco. 
 
Almoço: 
 
▪ Creme de legumes simples mais purê de fruta cozida. 
 
Tarde: 
 
▪ Leite materno complementado ou não com um leite infantil; 
 
▪ ou um mamadeira de 180 ml de leite infantil mais, opcionalmente, 
purê de fruta cozida; 
 
Jantar: 
 
▪ Papa de cereais sem glúten. 
 
Depois do sexto mês de vida, os bebês já estão aptos a receberem um novo 
grupo de alimentos. É o momento de conhecerem as papinhas salgadas compostas 
por grupos alimentares como cereal ou tubérculo, alimentos de origem animal ricos 
em proteínas, leguminosas e hortaliças. Lembre-se o que falamos anteriormente, evite 
preparar grandes volumes de alimentos para congelar. Além de perder nutrientes 
durante o processo, seu bebê não vai gostar de repetir a mesma comida durante 
vários dias. O ideal é oferecer todo dia uma comida fresquinha, caso não seja possível, 
faça um esforço para preparar o alimento a cada dois dias no máximo. A papa salgada 
teve conter como componentes da mistura: 
 
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Cereal ou tubérculo: 
 
▪ Arroz; 
▪ Milho; 
▪ Macarrão; 
▪ Batata; 
▪ Mandioca; 
▪ Inhame; 
▪ Cará. 
 
Leguminosas: 
 
▪ Feijão; 
▪ Soja; 
▪ Ervilha; 
▪ Lentilhas; 
▪ Grão de bico. 
Proteína animal: 
 
▪ Carne de boi; 
▪ Vísceras; 
▪ Frangos; 
▪ Ovos; 
▪ Peixes. 
 
Hortaliças: 
 
▪ Legumes – cenoura, beterraba, abóbora, chuchu, vagem, berinjela, 
pimentão etc. 
 
▪ Vegetais – agrião, alface, taioba, espinafre, serralha, beldroega, 
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acelga, almeirão etc. 
 
 
Cardápio Recomendado 
 
 
Café da manhã: 
 
▪ Leite materno complementado ou não com um leite infantil, ou um 
biberão de 210 ml de leite infantil. 
 
Almoço 
 
▪ Creme de legumes com carne triturada ou creme de legumes simples, 
arroz bem cozido com carne triturada (de 2 a 3 colheres de chá*), ou 130g purê de 
fruta cozida. 
 
Tarde 
 
▪ Papa de cereais com glúten. 
 
Jantar 
 
▪ 130g de vegetais (sopas, purês) ou 150 ml de leite. Pode ser, 
opcionalmente, 130g de purê de fruta cozida. 
 
Entre o sétimo e o oitavo mês se introduz, paulatinamente, temperos como 
cebola, cebolinha, salsinha e uma pitada de sal. 
 
Cardápio Recomendado 
 
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Café da manhã 
 
▪ Leite materno complementado ou não com um leite infantil; 
 
▪ Ou uma mamadeira de 210 ml de leite infantil; 
 
 
Almoço 
 
▪ Creme de legumes com carne ou peixe triturados; 
 
▪ Ou creme de legumes simples com arroz; 
 
▪ Ou massa; 
 
▪ Ou pedaços de batata bem cozidos com carne; 
 
▪ Ou peixes esmagados (3 a 4 colheres de chá*); 
 
▪ 130g purê de fruta cozida; 
 
 
Tarde 
 
▪ Papa de cereais com glúten. 
 
 
Jantar 
 
▪ Sopa de legumes mais arroz ou massa. Pode optar também , por 
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pedaços de batata bem cozidos com carne ou peixe esmagados (3 a 4 colheres de 
chá*); 
 
▪ 130g purê de fruta cozida; 
 
▪ *1 colher de chá de carne ou peixe esmagado = aproximadamente 
5g; 
 
 
Entre o nono e o décimo primeiro mês, inicia-se a inserir aos poucos a comida 
da família; 
 
Cardápio Recomendado 
 
 
Café da manhã 
 
▪ 250 ml de leite de crescimento especial para crianças, enriquecido 
em vitaminas e minerais, mais 40g pão com creme vegetal. 
 
Almoço 
 
▪ Sopa de legumes mais arroz ou massa. Podendo optar por pedaços 
de batata bem cozidos com carne ou peixe; 
 
▪ Um ovo em pedacinhos, mais (2 a 2+1/2 colheres de chá*) pedaços 
de legumes cozidos; 
 
▪ 130g fruta em pedaços ou um a sobremesa láctea; 
 
 
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Tarde 
 
▪ 250 ml de leite de crescimento especial para crianças, enriquecido 
com vitaminas e minerais, mais duas tostas para bebe; 
 
▪ Ou papa de cereais para bebe;Mais fruta em pedaços; 
 
Jantar 
 
▪ Sopa de vegetais com massinhas, ou arroz mais produto lácteo para 
bebe; 
▪ Ou arroz, ou massa, ou pedaços de batata bem cozidos com carne. 
Podendo optar por peixe ou um ovo em pedacinhos, mais (2 a 2+1/2 colheres de chá*) 
pedaços de legumes cozidos; 
▪ 130g de fruta cozida; 
 
Quando o bebê atinge um ano de vida, já está preparado para conhecer outros 
alimentos. Nesta fase é importante oferecer alimentos mais sólidos, para que vá 
desenvolvendo sua mastigação. 
 
Cardápio Recomendado 
 
 
Café da manhã: 
 
▪ Uma mamadeira/caneca de 250 ml de leite de crescimento especial 
para crianças, enriquecido com vitaminas e minerais, mais 40g pão com creme 
vegetal. 
 
Almoço 
 
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▪ Sopa de legumes, mais arroz ou massa. Pode-se optar por pedaços 
de batata bem cozidos com carne ou peixe; 
▪ Peixe ou um ovo em pedacinhos, mais (2 a 3 colheres de chá*) 
pedaços de legumes cozidos; 
▪ 130g fruta em pedaços ou uma sobremesa láctea. 
 
 
Tarde 
 
▪ 250 ml de leite de crescimento especial para crianças, enriquecido 
com vitaminas e minerais, mais duas tostas para bebê; 
▪ Ou papa de cereais para bebê; 
▪ Mais fruta em pedaços. 
 
Jantar 
 
▪ Sopa de vegetais com massinhas ou arroz, mais um produto lácteo 
para bebê; 
▪ Ou arroz, ou massa, ou pedaços de batata bem cozidos com carne. 
Podendo optar peixe ou um ovo em pedacinhos, mais (2 a 3 colheres de chá*) de 
legumes cozidos; 
▪ 130g de fruta em pedaços ou cozida; 
 
Abaixo veremos, três exemplos de p apas salgadas: 
 
1ª – Papa de cará, quiabo e frango: 
 
2 colheres (sopa) de peito de frango, sem pele, picadinho; 1 colher(sobremesa) 
de óleo de soja; 
1 colher (chá) de cebola ralada; 1 cará médio (150g); 
1 colher de sopa de quiabo picadinho; 
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1 colher de sopa de feijão cozido (grão e caldo); 1 colher (café) rasa de sal; 
2 copos de água. 
 
Para o preparo da papa salgada, deve-se em uma panela aquecer o óleo e 
refogar a cebola junto com o frango. Acrescentar o cará, o quiabo, o sal e a água. 
Deixar cozinhar até que os ingredientes estejam macios e quase sem água. Adicionar 
no prato o feijão cozido e os demais alimentos. Amassar com o garfo e oferecer à 
criança. 
 
 
 
Nutrientes: 
 
Proteínas 16,9g – (18,90%) Carboidratos 48,0g – (53,40%) Lipídeos 11,0g – 
(27,70%) Cálcio 60,21mg 
Ferro 2,05mg Zinco 1,84mg Retinol 30,90mcg Tocoferol 5,85mg Tiamina 
0,24mg Riboflavina 0,16mg Niacina 3,50mg 
Ácido pantatênico 1,08mg Piridoxina 0,61mg 
Folato 47,90mcg Cianocobalamina 0,1 mcg Ácido ascórbico 23,40mg 
 
2ª – Papa de aipim, abobrinha e carne moída: 
 
3 colheres (sopa) de carne de vaca magra moída; 
1 colher (sobremesa) de óleo de soja; 
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1 colher (chá) de cebola ralada; 
2 pedaços médios de aipim (140g); 
1 abobrinha pequena; 
1 folha de couve picadinha; 
1 colher (café) rasa de sal; 
2 copos de água. 
 
Numa panela aquecer o óleo e refogar a cebola, junto com a carne moída. 
Acrescentar a mandioca pré-cozida, a abobrinha picadinha, a couve, o sal e a água. 
Deixar cozinhar até que os ingredientes estejam macios e quase sem água. Amassar 
com o garfo e oferecer à criança. 
 
 
 
Nutrientes: 
 
Proteínas 21,23g – (25,00%) Carboidratos 43,00g – (50,70%) Lipídeos 9,15g – 
(24,30%) 
Cálcio 162,62mg Ferro 3,70mg Zinco 5,06mg Retinol 160,20mcg Tocoferol 
5,52mg Tiamina 0,42mg Riboflavina 0,31mg Niacina 4,84mg 
Ácido pantotênico 0,53mg Piridoxina 0,57mg 
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Folato 54,1mcg Cianocobalamina 1,71mcg Ácido ascórbico 79,61mg 
 
3ª – Papa de jerimum, macaxira e carne 
 
2 colheres de sopa de carne de boi moída 
1 colher de sopa de feijão (grão e caldo) 
2 colheres de chá de óleo de soja 
1 colher de chá de cebola 1/2 pedaço de alho 
1 colher de chá de pimentão verde 
1 fatia grande de abóbora/moranga 
1 colher de café de sal 
1 1/2 copo de água 
 
 
 
 
Nutrientes: 
 
Proteínas 20,66g – (26,60%) Carboidratos 36,48g – (47,10%) Lipídeos 9,05g – 
(26,30%) Cálcio 126,19mg 
Ferro 3,89mg Zinco 5,07mg Tocoferol 6,93mg Retinol 109,78mcg Tiamina 
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0,32mg Riboflavina 0,32mg Niacina 4,25mg 
Ácido pantotênico 0,68mg Piridoxina 0,53mg 
Folato 41,51mcg Cianocobalamina 1,71mcg Ácido ascórbico 56,05mg 
 
No segundo ano de vida a amamentação deverá continuar avaliando o risco 
nutricional da criança pelas condições socioeconômicas e as condições psicológicas 
da dupla mãe-filho. 
Nesta fase, a criança já começa a se alimentar como os pais, por isso, é preciso 
estar atento a alguns detalhes, como o excesso de sal no preparo dos alimentos. Caso 
os pais gostem de uma refeição um pouco mais salgada, é o momento de se 
reeducarem para uma refeição mais leve. Da mesma forma, os pais devem estar 
atentos às chamadas “misturas” como carnes brancas e vermelhas, optando sempre 
por uma carne um pouco mais assada, principalmente as carnes de porco. 
Importante ainda continuar insistindo nas frutas e legumes, geralmente, as 
resistências impostas pelas crianças surgem como reflexo da resistência dos pais. 
Lembre-se que para a criança, aquilo é só um alimento como qualquer outro, e se 
observar o pai falando que não gosta, deverá agir da mesma maneira. 
Também nesta fase, a criança começa a ficar curiosa quanto a outros alimentos 
que até então eram consumidos apenas pelos adultos e crianças mais velhas, como 
os salgadinhos e os refrigerantes. Não negue, mas também não incentive o hábito. 
Explique que aquilo é para ser comido apenas em algumas ocasiões. 
Caso a criança tenha o hábito de tomar uma mamadeira de leite, de manhã 
quando acorda e a noite antes de dormir, é interessante manter este hábito, pois os 
médicos recomendam uma ingestão média de 500ml de leite, e de outros derivados 
como iogurtes e queijo, para reforçar a oferta de cálcio. Isso não significa que nesta 
idade, não participe das refeições do café da manhã com os pais. 
Neste período, as crianças passam a ter predileção por um ou outro alimento. 
Assim, faça-a participar das decisões sobre o que será feito de refeição, tornando-a 
parte integrante das decisões tomadas. E a deixe comer sozinha, isso é importante 
como treinamento para coordenação e destreza motora. Não importa a bagunça e a 
sujeira que provavelmente ficarão pela mesa e pelo chão, o mais importante é que a 
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criança consiga atingir o objetivo de levar a comida à boca. 
Nesta fase da vida, a criança tende a iniciar as recusas alimentares, ou seja, 
começa a fugir dos horários de refeição, seja porque não quer parar de brincar ou 
mesmo por questões físicas, uma vez que ao reduzir a velocidade de crescimento em 
relação ao seu primeiro ano de vida, também reduz as necessidades nutricionais e o 
apetite. Porém, é preciso estimulá-lo sempre, seja com a comida preferida ou mesmo 
com algumas brincadeiras durante a refeição. O importante é que se alimente 
corretamente. 
Lembre-se também que nesta fase, a criança deve receber, diariamente, três 
refeições principais e dois lanches, em quantidade adequada. Assim, atente-se aos 
alimentos bem cozidos, que sejam fáceis de mastigar e deglutir, em porções ajustadas 
com o grau de satisfação da criança. 
 
 
Os seis erros mais comuns na alimentação infantil 
 
1 – Tirar as crianças da cozinha. É importante que você estimule o interesse das 
crianças pela culinária, e quer melhor forma do que deixá-los te ajudar a preparar uma 
receita? É claro que você não vai cozinhar com a mesma rapidez se tiver que ficar de 
olho neles o tempo todo, tomando cuidado com facas, água fervente etc. Mas prepare- 
se para, uma vez ou outra, receber visita. Pesquisadores da Columbia University 
descobriram que crianças que cozinham seus próprios alimentos estão mais propensas 
a provar produtos saudáveis, como legumes e grãos integrais. 
 
2 – Fazer pressão para a criança comer. Se você insistir, brigar ou chantagear, 
seu filho vai ter ainda mais repulsa ao alimento estranho, pode acreditar. É normal 
criança ter medo do novo, e cabe aos pais terem compreensão. Vá acostumando a 
criança desde pequena a experimentar comidas de todas as cores e aparências. 
 
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3 – Esconder e proibir guloseimas. Pode parecer o caminho mais fácil, mas não 
é. Esconder bolos, chocolates e biscoitos no alto do armário pode ter o efeito contrário 
ao esperado, pois a proibição é capaz de aumentar o desejo da criança pela guloseima. 
Segundo Luciana Kotaka, psicóloga especializada em obesidade e transtornos 
alimentares, se um produto tem que ser evitado, o ideal é não tê-lo dentro de casa. 
Quando tiver, explique para seu filho que o exagero faz mal, e que depois da refeição 
a sobremesa estará liberada (ou no lanchinho da tarde). 
 
4 – Não estimular hábitos de vida saudáveis. “Os hábitos alimentares

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