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OAB Interrogatório e testemunha

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Direito Processual Penal 
@professorageilza 
INTERROGATÓRIO
O que é?
Momento processual adequado
Natureza jurídica 
Modalidades – judicial ou extrajudicial
• Características:
• 1. Ato personalíssimo
• 2. Ato oral
• 3. Ato não sujeito a preclusão
• 4. Ato público
• 5. Ato bifásico
Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no 
curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu 
defensor, constituído ou nomeado. 
§ 1º O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no 
estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a 
segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem 
como a presença do defensor e a publicidade do ato. 
INTERROGATÓRIO POR VIDEOCONFERÊNCIA
- É medida excepcional
- Pode ser a pedido das partes ou de ofício
- Direito de entrevista reservada
- Comunicação com mínimo de 10 dias
Finalidades:
I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de 
que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa 
fugir durante o deslocamento; 
II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja 
relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade 
ou outra circunstância pessoal; 
III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde 
que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos 
termos do art. 217 deste Código; 
IV - responder à gravíssima questão de ordem pública. 
§ 2º Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento 
das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência 
ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde 
que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:
I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso 
integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o 
deslocamento; 
II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante 
dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância 
pessoal; 
III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja 
possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste 
Código; 
IV - responder à gravíssima questão de ordem pública. 
§ 3o Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as 
partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência. 
§ 4º Antes do interrogatório por videoconferência, o preso poderá acompanhar, pelo mesmo sistema tecnológico, a 
realização de todos os atos da audiência única de instrução e julgamento de que tratam os arts. 400, 411 e 531 deste 
Código. 
§ 5º Em qualquer modalidade de interrogatório, o juiz garantirá ao réu o direito de entrevista prévia e reservada com o 
seu defensor; se realizado por videoconferência, fica também garantido o acesso a canais telefônicos reservados para 
comunicação entre o defensor que esteja no presídio e o advogado presente na sala de audiência do Fórum, e entre 
este e o preso. 
§ 6º A sala reservada no estabelecimento prisional para a realização de atos processuais por sistema de 
videoconferência será fiscalizada pelos corregedores e pelo juiz de cada causa, como também pelo Ministério Público e 
pela Ordem dos Advogados do Brasil. 
§ 7º Será requisitada a apresentação do réu preso em juízo nas hipóteses em que o interrogatório não se realizar na 
forma prevista nos §§ 1o e 2o deste artigo. 
§ 8º Aplica-se o disposto nos §§ 2o, 3o, 4o e 5o deste artigo, no que couber, à realização de outros atos processuais 
que dependam da participação de pessoa que esteja presa, como acareação, reconhecimento de pessoas e coisas, e 
inquirição de testemunha ou tomada de declarações do ofendido. 
§ 9º Na hipótese do § 8o deste artigo, fica garantido o acompanhamento do ato processual pelo acusado e seu 
defensor. 
§ 10. Do interrogatório deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem 
alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa 
De qualificação 
De mérito
Condução coercitiva?
INTERROGATÓRIO
Direito ao silêncio
“Silêncio seletivo”
Direito de mentir?
Entrevista prévia
Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do acusado e sobre os fatos. 
§ 1º Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência, meios de vida ou profissão, oportunidades 
sociais, lugar onde exerce a sua atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado alguma vez e, em 
caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou condenação, qual a pena imposta, se a 
cumpriu e outros dados familiares e sociais. 
§ 2º Na segunda parte será perguntado sobre:
I - ser verdadeira a acusação que lhe é feita; 
II - não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a que atribuí-la, se conhece a pessoa ou pessoas 
a quem deva ser imputada a prática do crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da prática da infração ou 
depois dela; 
III - onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia desta; 
IV - as provas já apuradas; 
V - se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e desde quando, e se tem o que alegar contra elas; 
VI - se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer objeto que com esta se relacione e tenha 
sido apreendido; 
VII - todos os demais fatos e pormenores que conduzam à elucidação dos antecedentes e circunstâncias da infração; 
VIII - se tem algo mais a alegar em sua defesa. 
Art. 188. Após proceder ao interrogatório, o juiz indagará das partes se 
restou algum fato para ser esclarecido, formulando as perguntas 
correspondentes se o entender pertinente e relevante. 
 Art. 189. Se o interrogando negar a acusação, no todo ou em parte, poderá 
prestar esclarecimentos e indicar provas. 
 Art. 190. Se confessar a autoria, será perguntado sobre os motivos e 
circunstâncias do fato e se outras pessoas concorreram para a infração, e 
quais sejam. 
Art. 191. Havendo mais de um acusado, serão interrogados separadamente.
Art. 196. A todo tempo o juiz poderá proceder a novo interrogatório de ofício 
ou a pedido fundamentado de qualquer das partes. 
Q1075487. Tomás e Sérgio foram denunciados como incursos nas sanções penais do crime do Art. 217-A do Código 
Penal (estupro de vulnerável), narrando a acusação que, no delito, teria ocorrido ato libidinoso diverso da conjunção 
carnal, já que os denunciados teriam passado as mãos nos seios da criança, e que teria sido praticado em concurso de 
agentes. Durante a instrução, foi acostado ao procedimento laudo elaborado por um perito psicólogo oficial, 
responsável pela avaliação da criança apontada como vítima, concluindo que o crime teria, de fato, ocorrido. As partes 
tiveram acesso posterior ao conteúdo do laudo, apesar de intimadas da realização da perícia anteriormente. O 
magistrado responsável pelo julgamento do caso, avaliando a notícia concreta de que Tomás e Sérgio, durante o 
deslocamento para a audiência de instrução e julgamento, teriam um plano de fuga, o que envolveria diversos 
comparsas armados, determinou que o interrogatório fosse realizado por videoconferência. No momento do ato, os 
denunciados foram ouvidos separadamente um do outro pelo magistrado, ambos acompanhados por defesa técnicano estabelecimento penitenciário e em sala de audiência durante todo ato processual. Insatisfeitos com a atuação dos 
patronos e acreditando na existência de ilegalidades no procedimento, Tomás e Sérgio contratam José para 
assistência técnica. Considerando apenas as informações narradas, José deverá esclarecer que
A) o interrogatório dos réus não poderia ter sido realizado separadamente, tendo em vista que o acusado tem direito a 
conhecer todas as provas que possam lhe prejudicar.
B) não poderia ter sido realizado interrogatório por videoconferência, mas tão só oitiva das testemunhas na ausência 
dos acusados, diante do direito de presença do réu e ausência de previsão legal do motivo mencionado pelo 
magistrado.
C) o laudo acostado ao procedimento foi válido em relação à sua elaboração, mas o juiz não ficará adstrito aos termos 
dele, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte
D) o laudo deverá ser desentranhado dos autos, tendo em vista que elaborado por apenas um perito oficial, sendo 
certo que a lei exige que sejam dois profissionais e que seja oportunizada às partes apresentação de quesitos 
complementares.
Q1018800
O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Cristiano, Luiz e Leonel pela prática do crime 
de associação para o tráfico. Na audiência designada para realização dos interrogatórios, 
Cristiano, preso em outra unidade da Federação, foi interrogado através de vídeoconferência. 
Luiz foi interrogado na presença física do magistrado e respondeu às perguntas realizadas. Já 
Leonel optou por permanecer em silêncio. Sobre o interrogatório, considerando as informações 
narradas, assinale a afirmativa correta.
A) O interrogatório judicial, notadamente após o advento da Lei nº 10.792/2003, deve ser 
interpretado apenas como meio de prova e não também como ato de defesa dos acusados.
B) Luiz, ainda que não impute crime a terceiro, não poderá mentir sobre os fatos a ele imputados, 
apesar de poder permanecer em silêncio.
C) A defesa técnica de Cristiano não poderá, em hipótese alguma, formular perguntas para o 
corréu Luiz.
D) O interrogatório por videoconferência de Cristiano pode ser considerado válido se 
fundamentado, pelo magistrado, no risco concreto de fuga durante o deslocamento
Q743108
De acordo com o Código de Processo Penal, quanto ao interrogatório judicial, assinale a 
afirmativa INCORRETA.
A) O silêncio do acusado não importará confissão e não poderá ser interpretado em 
prejuízo da defesa, mesmo no caso de crimes hediondos.
B) A todo tempo o juiz poderá, atendendo pedido fundamentado das partes, ou mesmo 
de ofício, proceder a novo interrogatório, mesmo quando os autos já se encontrarem 
conclusos para sentença.
C) O mudo será interrogado oralmente, devendo responder às perguntas por escrito, 
salvo quando não souber ler e escrever, situação em que intervirá no ato, como 
intérprete e sob compromisso, pessoa habilitada a entendê‐lo.
D) O juiz, por decisão fundamentada, poderá realizar o interrogatório do réu preso por 
sistema de videoconferência, desde que a medida seja necessária para reduzir os custos 
para a Administração Pública
DA PROVA TESTEMUNHAL
Quem pode ser testemunha? Art. 202
Compromisso legal – art. 204
Ordem de oitiva das testemunhas – art. 400
Como é prestado o depoimento – art. 204
Proibidos de depor: as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício 
ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte 
interessada, quiserem dar o seu testemunho.
Menores de 14 anos – art. 208
Testemunhas referidas
Testemunhas do juízo
Incomunicabilidade das testemunhas
Pessoas impedidas de comparecer – art. 220
Condução coercitiva – art. 218
Possibilidade de definirem data e local – art. 221
Depoimento por escrito – art. 221, §1º
Depoimento de pessoas com necessidade especial - art. 223
Depoimento sem dano
Q1312425. Hugo foi denunciado pela prática de um crime de furto qualificado praticado 
contra Rosa. Na audiência de instrução e julgamento, Rosa confirmou a autoria delitiva, 
mas apresentou versão repleta de contradições, inovando ao afirmar que estava junto 
com Lúcia quando foi vítima do crime. O Ministério Público ouve os policiais que 
participaram apenas, posteriormente, da prisão de Hugo e não deseja ouvir novas 
testemunhas. A defesa requer a oitiva de Lúcia, mencionada por Rosa em seu 
testemunho, já que antes não tinha conhecimento sobre a mesma, mas o juiz indefere 
afirmando que o advogado já havia arrolado o número máximo de testemunhas em sua 
resposta à acusação. Diante dessa situação, o advogado de Hugo deve alegar que
A) as testemunhas referidas não devem ser computadas para fins do número máximo de 
testemunhas a serem ouvidas.
B) o Código de Processo Penal não traz número máximo de testemunhas de defesa, pois 
previsão em contrário violaria o princípio da ampla defesa.
C) as testemunhas referidas não podem prestar compromisso de dizer a verdade.
D) o testemunho de Rosa, ao inovar os fatos, deve ser considerado prova ilícita, de modo 
a ser desentranhado dos autos.
RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS
Quando fazer?
Quem pode fazer?
Requisitos 
Prova ilegítima
Art. 226. Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte 
forma:
I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser 
reconhecida;
Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela 
tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;
III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação 
ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade 
providenciará para que esta não veja aquela;
IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa 
chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.
Parágrafo único. O disposto no no III deste artigo não terá aplicação na fase da instrução criminal ou em 
plenário de julgamento.
 Art. 227. No reconhecimento de objeto, proceder-se-á com as cautelas estabelecidas no artigo anterior, 
no que for aplicável.
 Art. 228. Se várias forem as pessoas chamadas a efetuar o reconhecimento de pessoa ou de objeto, cada 
uma fará a prova em separado, evitando-se qualquer comunicação entre elas.
Q1075483. FGV - OAB - Advogado - XXIX Exame de Ordem Unificado – 2019. Glauber foi denunciado pela 
prática de um crime de roubo majorado. Durante a audiência de instrução e julgamento, que ocorreu na 
ausência do réu, em razão do temor da vítima e da impossibilidade de realização de videoconferência, o 
Ministério Público solicitou que a vítima descrevesse as características físicas do autor do fato. Após a vítima 
descrever que o autor seria branco e baixo e responder às perguntas formuladas pelas partes, ela foi 
conduzida à sala especial, para a realização de reconhecimento formal. No ato de reconhecimento, foram 
colocados, com as mesmas roupas, lado a lado, Glauber, branco e baixo, Lucas, branco e alto, e Thiago, 
negro e baixo, apesar de a carceragem do Tribunal de Justiça estar repleta de presos para a realização de 
audiências, inclusive com as características descritas pela ofendida. A vítima reconheceu Glauber como o 
autor dos fatos, sendo lavrado auto subscrito pelo juiz, pela vítima e por duas testemunhas presenciais. 
Considerando as informações narradas, o advogado de Glauber, em busca de futuro reconhecimento de 
nulidade da instrução ou absolvição de seu cliente, de acordo com o Código de Processo Penal e a 
jurisprudência dos Tribunais Superiores, deverá consignar, na assentada da audiência, seu inconformismo 
em relação ao reconhecimento realizado pela vítima,
A) em razão da oitiva da vítima na ausência do réu, já que o direito de autodefesa inclui o direito de presença 
em todos os atos do processo.B) tendo em vista que, de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, ela não poderia ter descrito 
as características do autor dos fatos antes da realização do reconhecimento.
C) em razão das características físicas apresentadas pelas demais pessoas colocadas ao lado do réu quando 
da realização do ato, tendo em vista a possibilidade de participarem outras pessoas com características 
semelhantes.
D) tendo em vista que o auto de reconhecimento deveria ter sido subscrito pelo juiz, pelo réu, por seu 
defensor e pelo Ministério Público, além de três testemunhas presenciais.
ACAREAÇÃO
Entre quem?
Quando fazer?
Art. 229. A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre 
testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, 
sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.
Parágrafo único. Os acareados serão reperguntados, para que expliquem os pontos de 
divergências, reduzindo-se a termo o ato de acareação.
 Art. 230. Se ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja 
presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no auto o que 
explicar ou observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á precatória à autoridade do lugar 
onde resida a testemunha ausente, transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha 
presente, nos pontos em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se 
complete a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida para a 
testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe demora prejudicial ao 
processo e o juiz a entenda conveniente.
Q1340548. FGV - OAB - Advogado - XXII Exame de Ordem Unificado - 2017
Durante audiência de instrução e julgamento em processo em que é imputada a 
José a prática de um crime de roubo majorado pelo concurso de agentes, Laís e 
Lívia, testemunhas de acusação, divergem em suas declarações. Laís garante que 
presenciou o crime e que dois eram os autores do delito; já Lívia também diz que 
estava presente, mas afirma que José estava sozinho quando o crime foi 
cometido. A vítima não foi localizada para prestar depoimento. Diante dessa 
situação, poderá o advogado de José requerer
A) a realização de contradita das testemunhas. 
B) a realização de acareação das testemunhas.
C) a instauração de incidente de falsidade.
D) a suspensão do processo até a localização da vítima, para superar divergência.
BUSCA E APREENSÃO
Domiciliar
Pessoal 
Art. 242. A busca poderá ser determinada de ofício ou a requerimento de 
qualquer das partes.
Requisitos do mandado de busca
 Art. 244. A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou 
quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma 
proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando 
a medida for determinada no curso de busca domiciliar.
 Art. 249. A busca em mulher será feita por outra mulher, se não importar 
retardamento ou prejuízo da diligência.
Q1046813. Adolfo e Arnaldo são irmãos e existe a informação de que estão envolvidos na prática de crimes. 
Durante investigação da suposta prática de crime de tráfico de drogas, foi deferida busca e apreensão na 
residência de Adolfo, em busca de instrumentos utilizados na prática delitiva. O oficial de justiça, com 
mandado regularmente expedido, compareceu à residência de Adolfo às 03.00h, por ter informações de que 
às 07.00h ele deixaria o local. Apesar da não autorização para ingresso na residência por parte do 
proprietário, ingressou no local para cumprimento do mandado de busca e apreensão, efetivamente 
apreendendo um caderno com anotações que indicavam a prática do crime investigado. Quando deixavam o 
local, os policiais e o oficial de justiça se depararam, na rua ao lado, com Arnaldo, sendo que imediatamente 
uma senhora o apontou como autor de um crime de roubo majorado pelo emprego de arma, que teria 
ocorrido momentos antes. Diante disso, os policiais realizaram busca pessoal em Arnaldo, localizando um 
celular, que era produto do crime de acordo com a vítima, razão pela qual efetuaram a apreensão desse bem. 
Ao tomar conhecimento dos fatos, a mãe de Adolfo e Arnaldo procurou você, como advogado(a), para a 
adoção das medidas cabíveis. Assinale a opção que apresenta, sob o ponto de vista técnico, a medida que 
você poderá adotar. 
A) Pleitear a invalidade da busca e apreensão residencial de Adolfo e a da busca e apreensão pessoal em 
Arnaldo.
B) Pleitear a invalidade da busca e apreensão residencial de Adolfo, mas não a da busca e apreensão pessoal 
de Arnaldo
C) Não poderá pleitear a invalidade das buscas e apreensões.
D) Pleitear a invalidade da busca e apreensão pessoal de Arnaldo, mas não a da busca e apreensão 
residencial de Adolfo.
Q746659
O Delegado de Polícia, desconfiado de que Fabiano é o líder de uma quadrilha que realiza assaltos à mão armada na 
região, decide, com a sua equipe, realizar uma interceptação telefônica sem autorização judicial. Durante algumas 
semanas, escutaram diversas conversas, por meio das quais descobriram o local onde a res furtiva era armazenada 
para posterior revenda.-Com essa informação, o Delegado de Polícia representou pela busca e apreensão a ser 
realizada na residência suspeita, sendo tal diligência autorizada pelo Juízo competente. Munidos do mandado de 
busca e apreensão, ingressam na residência encontrando diversos objetos fruto de roubo, como joias, celulares, 
documentos de identidade etc., tudo conforme indicou a interceptação telefônica. Assim, Fabiano foi conduzido à 
Delegacia, onde se registrou a ocorrência.-Acerca do caso narrado, assinale a opção correta.
A) A realização da busca e apreensão é admissível, tendo em vista que houve autorização prévia do juízo competente, 
existindo justa causa para ajuizamento da ação penal.
B) A realização da busca e apreensão é admissível, apesar da interceptação telefônica ter sido realizada sem 
autorização judicial, existindo justa causa para ajuizamento da ação penal.
C) A realização da busca e apreensão não é admissível porque houve representação do Delegado de Polícia, não 
existindo justa causa para o ajuizamento da ação penal.
D) A realização da busca e apreensão não é admissível, pois derivou de uma interceptação telefônica ilícita, aplicando-
se a teoria dos frutos da árvore envenenada, não existindo justa causa para o ajuizamento da ação penal.
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