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Resumo forragem Forrageira – Toda a planta que se destina a alimentação animal, Gramíneas São alimento s volumosos d e baixo teor energét ico (<6 0%ND T) e alto teor em fibra e/ou água (>18 % de fibra). Secos – Fenos, palha s, sabugos, farinhas, etc. Verd es –Forragens, silagens, raízes e tubérculos, etc Gramíneas (Poáceas) Raiz – Fasciculadas e adventícias; Caule – Tipo colmo ( não se ramifica), com nós e entrenós; Rizomas – subt errâneo nas perenes; Estolões – decumbentes; Folha – Séssil, invaginante s, dísticas, com lígulas, lâminas compridas, lanceoladas; Inflorescência – Espiguetas dispostas em panículas, rácenos ou espiga · Brachiarias · Panicum maximum · Cynodon · Paspalum · Pennisetum Anuais : De verão/chuvas = Milheto De estação fria= (produzem no inverno) Aveia Perenes: De estação quente - Brachiaria De estação fria - Festuca Leguminosas ( Fabáceas) Raiz – Axial, pivotante. Caule – Herb áceo, arbustivo, arbóreo. Folhas – Compostas, alternadas, estipuladas. Inflorescência – Panícula, ráceno Fruto – Tipo legume (vagem). · Cajanus cajan · Leucaena leucocephala · Medicago sativa · Stylosanthes Anuais : De estação quente – Crotalária- mucuna - guandu • De estação fria – Cornichão Perenes : De estação quente- Estilozantes CG/calopogônio • De estação fria- Trevos- cornichão- Ervilhaca Uma Boa Forrageira Tem: 1. Alta relação folha/haste; 2. Bom crescimento o ano inteiro; 3. Perenidade ; 4. Facilidade de estabelecimento e dominância; 5. Boa produção de sementes férteis e de fácil colheita; 6. Boa palatabilidade; 7. Resistência a doenças e pragas; 8. Resistência as variações climáticas; 9. Resistência ao pisoteio; 10. Alto valor nutritivo Plantio: Por mudas em áreas pequenas e por sementes em áreas grandes. Pode -se semear : manualmente, a lanço, por máquina especializada, acoplada ao trator, ou por avião Importante : a adubação química em função da análise química do solo. Manejo Ter bom manejo e determinante conhecimento relação Solo-Pastejo –Animal Um bom sistema de pastejo deve 1. Proporcionar ao gado alimentação nutritiva e regular o ano todo ; 2. Aumentar a produção forrageira por unidade de área; 3. Reduzir a degradação ambiental; 4. Conservar a fertilidade do solo. 5. Aumentar a produtividade do rebanho Quanto ao tipo de crescimento do colmo as gramíneas podem ser: Cespitoso – crescimento vertical ( capim elefante) • Estolonífero – crescimento horizontal com posterior enraizamento pelos nós.( Tifton 85) • Rizomatoso – emitem brotações que iniciam abaixo do solo e aparecem nas proximidades da planta mãe ( Pensacola, gramão). • Brotações laterais ou perfilhos dependem da quebra da dominância apical. Quanto ao tipo de crescimento do colmo as leguminosas podem ser: • Aéreos – podem ser herbáceos ou lenhosos, cilíndricos ou angulosos, eretos ou prostrados, trepadores ou não. • Superficial ou estolões – rente ao solo. • Subterrâneo – função de acumular material de reserva. Folhas ( alta concentração de nutrientes com maior digestibilidade). Originam-se das gemas do caule. Fotossíntese, o órgão nutritivo das plantas, trocas gasosas Sementes Peletizada• A peletização é um processo de recobrimento de sementes, Fatores que afetam o crescimento Desenvolvimento e a composição química das forrageiras. · Fatores climáticos · Fatores edáficos – fertilidade do solo, propriedade físicas do solo e topografia. · Fatores genéticos – espécie forrageira, potencial , competição entre plantas · Manejo das pastagens – sistema de pastejo, taxa de lotação, estratégia de fertilização, controle de invasoras. Gêneros • Urochloa/ Brachiaria • Panicum maximum • Cynodon • Paspalum • Pennisetum Leguminosas • Arachis • Cajanus cajan • Leucaena leucocephala • Medicago sativa • Stylosanthes Brachiarias /Cultivares Nome Característica Vantagens Desvantagens Indicação B.Decumbens: Ou Brachiarinha Cespitoso, touceira decumbente Consorciação: estilosantes CG, guandu. Calopogônio Valor nutricional : 6/12% Alta produção Boa rebrota Tolerância: frio, à seca e ao fogo Resistência ao pisoteio ( Pastoreio) Não tolera alagamentos, Exigência solo boa/media fertilidade Sucestivel a cigarrinha Inadequada para vedação (feno-em- pé). difícil erradicação, Palatabilidade: BOVINOS pode provocar a fotossensibiblização em bovinos jovens e ovinos. Não é consumida: eqüinos. Brachiaria humidicola Ou Capim agulha ou quicuio da amazônia Estolonífera Consorciação: estilosantes CG, difícil consorciação Tolerante seca: alta Alta resistência ao pisoteio e pastorei Adaptação a solos ácidos e de baixa fertilidade, Tolerância à cigarrinha das pastagens, Palatavel para equideos. Baixo valor nutritivo e alimentício, Proteína na MS: 3 a 6% 6 a 9% Alto teor de oxalatos, Pode provocar cara-inchada em equinos, Drástica perda da qualidade de forragem No inverno, Palatável para bovinos, ovinos e equinos com necessidade de Suplementação mineral adequada. Nome Característica Vantagens Desvantagens Indicação Dictyoneura Estolonífera Consorciação: estilos antes CG, Calopogônio, Arachis Excelente cobertura de solo Pastoreio (boa resistência ao pisoteio), Resistência a cigarrinha – média/alta Apresenta folhas mais macias que a Humidicola, mais palatável e Com maior teor de proteína. Proteína na MS: 4 a 7% Formação: lento -8 a 12 meses demora a se estabelecer Excelente para o pastejo de bovinos, equinos e ovinos porém necessita de Suplementação mineral adequada. Brachiaria humidicola Tupi Cespitoso – estolonífero Consorciação: Estilos antes Campo Grande Teor de proteína da matéria seca: 8 a 11% Pastoreio direto Cigarrinhas das pastagens: resistente Baixa produção de sementes • Rápida brotação quando comparada com A humidicola comum. Bovino de corte, equinos. Brachiaria brizantha cv. Marandú Braquiarão ou Brizantão Touceira semi-ereta- Cespitosa Consorciação: todas as leguminosas Proteína na MS: 7 a 10% 9 a 12% Boa resistência ao pisoteio Rebrota rápida Resistência a cigarrinha: alta Boa resposta à adubação • Adequada para vedação Não tolera alagamentos, Exige solos de boa/media Fertilidade Adaptabilidade: boa para bovinos, Não palatável para equinos. BRACHIARIA B. CV. MG4 Touceira decumbente Consorciação: Todas as leguminosas Proteína na MS: 7 a 12% Resistência ao pisoteio Digestibilidade: boa • Palatabilidade: boa, Boa resposta à adubação • Rebrota rápida Não palatável para equinos Resistência ao encharcamento: baixa Resistência a cigarrinha – média Palatabilidade: boa para bovinos, Adequada para vedação Não palatável para equinos BRACHIARIA B.MG5(Xaraes) Touceira decumbente- Cespitosa. Consorciação: todas as leguminosas. Proteína na MS: 8 a 14% Pastoreio (boa resistência ao pisoteio), Digestibilidade: boa • Palatabilidade: boa Resistência a cigarrinha: alta Boa resposta à adubação Não palatável para Equinos. Resistência ao encharca mento: baixa • Adequada para vedação Rebrota rápida BRACHIARIA BRIZANTHA CV. PIATÃ POSSUI COLMOS FINOS 57% DE FOLHAS • 30% DA PRODUÇÃO NA SECA RESISTENTE A CIGARRINHA: alta • PB MÉDIO DE 11,3% Apropriada para solos de média fertilidade Não palatável para equinos. MAIOR GANHO DE PESO DOS ANIMAIS QUE NA BRIZANTHA (45KG) Brachiaria B. Cv. BRS Paiaguás Crescimento - semi-decunbente Sistema radicular profundo Consorciação- Estilosantes Campo Grande Digestibilidade- boa • Palatabilidade- boa • Tolerância a seca - média • Tolerância ao frio - média • Proteína- 8 a 11% Cigarrinha das pastagens- não tolerante Utilização- pastoreio direto, fenação, integração B. Ruziziensis “Brachiaria peluda” Forma de crescimento – Cespitoso/touceira Consorciação – estilosantes/ Calopogônio/ soja perene Proteína na MS – 6 a 12% Digestibilidade – boa • Palatabilidade – boa para bovinos• Boa resposta a adubação • Boa para integração lavoura pecuária. Tolerância ao encharcamento Resistência a cigarrinha – baixa (sensível) Palatabilidade – boa para bovinos Boa para integração lavoura pecuária. Utilização – pastejo/feno Não é consumida por equino Basilisk Não permite consorciação com leguminosa Combate o nascimento de ervas daninhas Provoca foto sensibilização e Altamente Susceptível a cigarrinhas Boa produção de forragem Gênero: Panicum Nome Característica Vantagens Desvantagens Indicação Panicum maximum Jacp. cv. Capim Colonião Exigência em solo: solos férteis e arenosos Planta perene, cespitosa. Consorcio com brachiarias e algumas leguminosas. Atinge até 3mts de altura Proteína bruta de 9 a 15% Boa produção no verão .. • Boa resistência a sombreamento, rebrota bem após o fogo. Não tolera geadas e excesso de umidade Uso em pastejo e feno. Palatável para bovinos, eqüinos e ovinos. Panicum maximum cv. Mombaça Ciclo perene, cespitosa Solos de boa fertilidade Altura de até 2mts formato do caule ovalado, inflorescência em cachos compostos). Excelente palatabilidade e digestibilidade. • Proteína Bruta de 9 a 15% Resistência a cigarrinha média/alta Formação em 3 a 4 meses. Tolerância ao frio – média/baixa • Baixa resistência ao encharcamento. Uso em pastejo, feno e silagem Panicum maximum CV. Capim Tanzânia Ciclo perene, cespitosa Altura de até 2 mts formato do caule ovalado, inflorescência em cachos compostos). Proteína bruta 9 a 15% Boa produção no período das águas Resistência a cigarrinha alta Formação em 3 a 4 meses. Excelente digestibilidade e palatabilidade Não tolera geadas e excesso de umidade Solo de boa fertilidade Baixa resistência ao encharcamento Uso em pastejo ,feno e silagem bovinos, eqüinos e ovinos Panicum maximum cv. BRS Quênia HÍBRIDO Forma de crescimento: cespitoso Consorciação: Estilosantes Campo Grande Ciclo vegetativo: perene formato do caule ovalado, inflorescência em cachos compostos Teor de proteína da matéria seca: 11 a 13% Digestibilidade: excelente Palatabilidade: excelente Tolerância ao frio: média / alta Tolerância à seca: média Fertilidade do solo: alta Utilização: pastoreio direto, fenação Panicum maximum cv. BRS Tamani Consorciação: Estilosantes Campo Grande Ciclo vegetativo: perene formato do caule ovalado, inflorescência em cachos compostos Digestibilidade: excelente Palatabilidade: muito boa Cigarrinhas das pastagens: resistente Fertilidade do solo: alta Tolerância à seca: média Tolerância ao frio: média Utilização: pastoreio direto ovinos e equinos Utilização em solos bem drenados Panicum maximum cv. BRS Zuri Forma de crescimento: cespitoso Consorciação: Estilosantes Campo Grande Ciclo vegetativo: perene formato do caule ovalado, inflorescência em cachos compostos). Teor de proteína da matéria seca: 10 a 16% Digestibilidade: excelente Palatabilidade: excelente Cigarrinhas das pastagens: resistente Fertilidade do solo: alta Tolerância à seca: baixa Tolerância ao frio: média Utilização: pastoreio direto, fenação Panicum maximum cv. Massai Panicum maxumun cv Massai Forma de crescimento: cespitoso Altura: 0,6 a 0,8 m Consorciação: Estilosantes Campo Grande Ciclo vegetativo: perene formato do caule ovalado, inflorescência em cachos compostos). Teor de proteína da matéria seca: 9 a 11% Fertilidade do solo: média Digestibilidade: boa Palatabilidade: boa Cigarrinhas das pastagens: tolerante Tolerância à seca: média / alta Tolerância ao frio: média Utilização: pastoreio direto Panicum maximum cv. Aruana Forma de crescimento: cespitoso touceira Consorciação: Estilosantes Campo Grande Ciclo vegetativo: perene formato do caule ovalado, inflorescência em cachos compostos). Teor de proteína da matéria seca: 8 a 12% Digestibilidade: muito boa Cigarrinhas das pastagens: tolerante Palatabilidade: muito boa Tolerância à seca: boa Tolerância ao frio: alta Fertilidade do solo: média, alta Utilização: pastoreio direto, fenação Panicum maximum Jacq. Cultivar: Áries Forma de crescimento: Touceira cespitosa de porte baixa Altura: De 1,2m a 1,5m Ciclo vegetativo: Perene Consorciação: Todas as leguminosas Teor de proteína: 10 a 15% na MS (Matéria Seca) Digestibilidade: Alta (70% "in vitro") Palatabilidade: Excelente Tolerância à seca: Muito boa Tolerância ao frio: Boa Solos úmidos: tolera solos mal drenados Fertilidade do solo: Alta Utilização: Pastejo direto, fenação e silagem Outros Panicuns Tobiatã • Colonião • Centenário • Centauro • Vencedor • Coloninho • Capim Miyagi • MG 12 Paredão Cynodons Nome Característica Vantagens Desvantagens Indicação Cynodons Propagação por mudas( colmos ou estolões Perene • 30 e 10 cm Época de plantio – primavera/verão Formação de 90 a 100 dias • Mudas após 100 dias • Irrigação PB de 8 a 16% 1ha de mudas para 20ha de plantio Alta digestibilidade e palatabilidade Exigência em fertilidade de solo sementes estéreis ou de baixa fertilidade) Pastoreio e feno bovinos/ovinos/eqüinos Cynodon dactilon Estrelas. (estolão) Cv nlemfuensis e robustus – var. Estrela Africana • Cultivares de estrela- Florico/Florona/Tifton 68/jamaicana/panamenha Estrelas sensíveis ao frio Bermudas Cynodon dactilon (L.)Pers/florakirk/ tifton 44/coast cross/ coastcross1 As bermudas são mais resistente ao frio Tifton 85 é um hibrido de bermuda x estrela. Jiggs mais folhas e colmos mais finos, Jiggs- suporta bem estiagens, boa para produção de feno. Vaquero – Cynodon dactylon cv. Vaquero cruzamentos de 3 cynodons Forma de crscimento – Rizomatoso e estolonífero Ciclo vegetativo – Perene Consorciação – Amendoim/estilosantes Nível protéico – 15 a 33% NDT – 60 a 68% Digestibilidade – alta Palatabilidade –alta Estabelecimento – rápido 10 a 21 dias Tolerância ao frio – Alta • Tolerância a seca – alta ovinos, eqüinos, bovinos, muares,caprinos Utilização – pastoreio e feno Estilosantes Campo-Grande Germinação: 4 a 10 dias • Crescimento: Ereto Consórcios: Gramíneas Cobertura do Solo: Boa • Exigência em Fertilidade: Baixa • Qualidade da Forragem: Alta Tolerância à seca: Alta Tolerância a Doenças: Tolerante à antracnose • Tolerância às Pragas: Tolerante às cigarrinhas Tolerância à Solos Encharcados: Baixa Estabelecimento da Pastagem: Demorado Fenação: Adequado Integração Lavoura-Pecuária-Floresta: Sistemas agropastoris • Categoria Animal: Bovinos Semeadura VC = %PUREZA x %GERMINAÇÃO 100 Procedimento padrão • Análise do solo • Época de plantio • Correção do solo • Incorporação da semente • Adubação de manutenção Fatores que pode afetar uma boa formação de pastagem. Preparo do solo inadequado • Falta de incorporação da semente após plantio • Fermentação de material orgânico no solo • Umidade do solo (seca) • Profundidade das sementes • Plantio desuniforme • Sementes de baixa qualidade – tempo de colheita até semear. • Quantidade de sementes= taxa de semeadura Consorciação de pastagens Vantagens (G x L) · •Cobertura total do solo ( panicum + xx) · •Melhor média anual de produção de forragem · •Diminui erosão · •Fixação de N pela leguminosa para gramínea · •Melhor desempenho animal e por área. · •Melhora os níveis nutricionais das gramíneas · (gramínea + leguminosa) Desvantagens. · 1- Manejo da pastagem · 2- Agressividade de uma forrageira sobre a Outra Degradação : É o processo de queda gradativa da produção de uma determinada forragem. Causas da degradação · Germoplasma inadequado · Má formação inicial · Manejo e práticas culturais/ANIMAL inadequados · Uso de fogo · Ausência de adubação de manutenção · Ocorrências de pragas, doenças e plantas invasoras · excesso de lotação causas · Erros de manejo- excesso de animais · Falta de manutenção das pastagens · Praticas culturais na formação inicial-calagem,adubação, curva de nível, fogo,pragas de pastagens e doenças. Cigarrinha • Danos: • As adultas sugam seiva e injetam duas substâncias que provocam a morte dos tecidos a partir das pontas. • Caiqualidade e produção da forrageira. Alternativas de controle • Gramínea forrageira resistente. • Controle- químico ( caro e problema ecológico), controle biológico, manejo das pastagens. • Diversificar pastagens e evitar sobras de pastagens Pragas ocasionais • Lagartas • Cochonilha das pastagens • Percevejo das gramíneas Pragas gerais • Percevejo castanho( vive no solo) • Cupins • Formigas cortadeiras( saúvas) • Gafanhotos • Larvas de escarabeídeos
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